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Marta Ramos

Aqui podemos ser tantas coisas – na Quinta da Quintã

No início de Fevereiro, a Quinta da Quintã acolheu o já habitual wedding weekend: dois dias de portas abertas para uma demonstração ao vivo do espaço mas também do trabalho do leque de fornecedores exclusivos da quinta. A anfitrião, Joana Coelho, aproveitou a oportunidade para dar asas à sua criatividade e ao seu bom gosto numa pequena sessão de inspiração, fotografada por João Almeida:
«A Quinta da Quintã é uma quinta que está na minha família há muitos anos. A quinta original foi totalmente restaurada e ampliada para acolher a realização de eventos, projeto encabeçado pela minha mãe durante os primeiros anos. A dada altura eu e o João, que vimos ambos de áreas criativas, fomos desafiados pelos meus pais a integrar a equipa, a trazermos eventualmente uma abordagem refrescante a um projeto grande, num mercado imenso e cada vez mais exigente. Na altura tínhamos um atelier de design e outros projetos paralelos, também relacionados com as nossas áreas de estudo – eu tenho formação em design nas Belas Artes e o João em marketing e publicidade.»

Aqui podemos ser tantas coisas, podemos desenhar, esculpir, ilustrar, criar, conhecer pessoas, inspirar, concretizar visões e sonhos, sempre no plano do Amor. E assim foi: viemos já há 11 anos e foi-nos impossível não ficar.

 

Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida Quinta da Quintã - Fotografia de João Almeida

 

Créditos:

 

espaço, styling e flores: Quinta da Quintã
fotografia: João Almeida Fotografia
vestido: Gio Rodrigues
maquilhagem e cabelo: Estefânia Genovese
modelo: Ana Jorge

 

Para saberem mais sobre este belo espaço, o que por lá se faz e como se faz, ACOMPANHEM OS NOSSOS POSTS acerca do trabalho sempre impecável da Quinta da Quintã.Save

Marta Ramos

Wise words: e se o tempo mudar de repente?

Ainda agora recebemos a Primavera de braços abertos – e que bonitas dias ela nos trouxe – e já temos neve no cimo das nossas serras mais altas. O que levanta uma questão preocupante em relação ao vosso casamento: e se o tempo mudar de repente?
Para ficarem descansados, falámos com Joana Coelho, da Quinta da Quintã, que tem conselhos muito valiosos para vos dar – até porque a Quinta da Quintã tem um “plano de chuva” para que nenhuma surpresa climatérica possa estragar o brilho do vosso dia!

Hoje em dia, e cada vez mais, é complicado prever em antecipação o tempo que se vai fazer sentir na data escolhida com tanta antecedência para um evento. Mesmo os meses que costumavam ser garantia de dias de sol e noites agradáveis, já não são de fiar. – Joana Coelho

«O meu primeiro conselho para os noivos é que, na procura do local para a recepção, ponderem esta questão e escolham com alguma cautela um espaço que ofereça alternativas convenientes para um serviço ‘dentro de portas’, caso seja necessário. Espaços cobertos distintos para os vários momentos da festa, em que os convidados se sintam confortáveis, possam circular e mudar de cenário ao longo do dia (ou da noite, se for o caso), com boas condições térmicas e em que o espírito da festa que idealizaram seja penalizado o mínimo possível caso não possam depender do exterior.»

Assegurado este ponto, e se a previsão meteorológica não for favorável, Joana Coelho recomenda que se desenhe um plano B nas reuniões de planeamento do evento – «o que chamamos na Quinta da Quintã de “plano de chuva”» – para todos os momentos originalmente idealizados no exterior. O facto de se definir este plano com antecedência, e de se comunicar o mesmo aos intervenientes no evento, vai reduzir a tensão no dia e vai permitir que tudo se desenrole com a fluidez desejada. No caso de haver alguns serviços extra contratados exclusivamente para o exterior (como é o caso de fogo de artifício, sparklers, etc.), também é conveniente confirmar com antecedência quais as condições que os respectivos fornecedores oferecem para se alterarem ou até cancelarem os planos feitos. Assim, garante-se que não haverá dissabores no dia em que tudo se quer perfeito

«No caso de haver crianças na vossa lista de convidados, estas não deverão ser esquecidas no planeamento do dia. Pode ser desafiante organizar jogos, brincadeiras e dinâmicas que não necessitem de tanto espaço quanto o que as crianças, quando estão todas juntas, exigem. A melhor forma será contratar animadores infantis que ajudem nesta tarefa e que os orientem ao longo do dia, e pensar num recanto giro para os acomodar. Para os mais pequeninos recomendo um berçário onde os pais possam refugiar-se de vez em quando ao longo da festa e que permita aos mais novos dormir uma sesta longe da confusão.»

Outro ponto que Joana Coelho considera muito importante, senão o mais importante, é a atitude dos próprios noivos, os anfitriões da festa: «É essencial que se mentalizem de que o tempo é um factor que ninguém pode controlar e que não permitam que isso vos arruíne o dia. Antes pelo contrário, devem abusar da criatividade e boa disposição e tentar usá-lo como um ponto charneira para redefinir a festa e torná-la – porque não? – num casamento “de inverno” maravilhoso (os eventos de inverno são especialmente charmosos, acreditem!). Estou certa de que uma atitude positiva dos anfitriões perante a obrigatória mudança de planos vai ajudar e muito a que a festa seja um sucesso e a que os próprios convidados não sintam que se penalizou de alguma forma o plano original. Isto vai valer a recordação de uma festa fantástica, com uma excelente energia e algumas histórias divertidas de como o improviso tornou este e aquele momento ainda mais especial.»

 

Casamento intimista na Quinta da Quintã, com fotografia de Menino conhece Menina.

Este improviso refere-se a alguns detalhes ou apontamentos que se podem acrescentar à última hora e que podem contribuir bastante para um evento inesquecível, como por exemplo:
– contratar hospedeiros para receberem e acompanharem os convidados com guarda-chuvas até ao interior. Este detalhe vai conferir um toque extra de requinte à festa e os convidados vão sentir-se especialmente mimados;
– oferecer guarda-chuvas giros aos convidados e fazer com eles uma fotografia fantástica de grupo à chuva, ou mesmo desafiá-los para um ou outro momento no exterior;
– disponibilizar mantinhas que ajudam a contornar o frio num momento especial que se queira no exterior (Joana Coelho assegura, por experiência própria, que os convidados gostam mais das mantinhas do que dos chinelos de praia para o baile!);
– prever alguns aquecedores de exterior junto a conjuntos de sofás ajuda a criar recantos confortáveis de esplanada e a alargar o leque de espaços possíveis nos dias em que não chove mas está frio;
– por último, não há nada como exagerar na quantidade de velas dos centros de mesa para enaltecer o charme de um jantar brindado com a chuva que cai lá fora.

 

Obrigada, Joana! Sentem-se mais bem preparados agora? Claro que sim! Lembrem-se disto: se correr alguma coisa mal no vosso dia – ou se acontecer alguma coisa fora dos planos, como chuva, por exemplo – não é isso que vai definir as memórias que ficarão. O que as definirá será a forma como vocês lidarão com isso! Um pouco de preparação e muita boa disposição farão milagres.

As fotos que ilustram este artigo foram tiradas pela dupla Menino conhece Menina – na Quinta da Quintã. Sobram dúvidas? Falem connosco, têm a caixa dos comentários inteiramente à vossa disposição. E não deixem de acompanhar todos os artigos de wise words que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Marta Ramos

Wedding Weekend Quinta da Quintã 2019, já este fim-de-semana

Na Quinta da Quintã, o arranque de um novo ano combina sempre com um wedding weekend: dois dias de portas abertas para uma demonstração ao vivo do espaço mas também do trabalho do leque de fornecedores exclusivos da quinta. É já este fim-de-semana que decorre o Wedding Weekend Quinta da Quintã 2019, sendo o sábado dedicado apenas aos clientes (mediante convite) e o domingo aberto a todos os interessados, entre as 15h00 e as 19h00. Um programa altamente recomendável, já que se trata de uma quinta belíssima, que tem vindo a ser remodelada, e onde vos esperam anfitriões muito simpáticos.

Serão bem-vindos todos os noivos que procurem um espaço para o seu dia, todos os amigos que queiram rever esta equipa e todos os curiosos que queiram espreitar as novidades que a Quintã sugere para o ano de 2019.

 

Wedding Weekend Quinta da Quintã 2019

 

Com localização privilegiada entre o Porto e Santa Maria da Feira, a Quinta da Quintã oferece à realização de eventos um espaço elegante e versátil, aliado à prestação de um leque de serviços seleccionados. A equipa promove um acompanhamento positivo, pontuando com ideias frescas e originais o planeamento de cada evento. Para saberem mais sobre este belo espaço, o que por lá se faz e como se faz, façam-lhes uma visita este fim-de-semana – e, claro, ACOMPANHEM OS NOSSOS POSTS acerca do trabalho da Quinta da Quintã. Save

Marta Ramos

Wise words: casar sem desperdiçar, com a ajuda da ReFood

Este ano os casamentos eco-friendly entraram decididamente para o top das tendências. Nós já o tínhamos verificado por experiência, e temos vindo a publicar alguns artigos para vos ajudar a tornar o vosso dia feliz sustentável sem que deixe de ser uma grande festa: no ano passado trouxemos-vos cinco ideias fáceis de colocar em prática e ainda a visão de um dos nossos fornecedores seleccionados, Silva Carvalho Catering, sobre como gerir a cozinha e o serviço em festas de modo a evitar o desperdício. Já em 2019, compusemos um artigo de fundo dedicado a perceber como é que, na prática, estes princípio se aplicam às várias áreas envolvidas na organização do casamento.

Hoje o foco incide no fim da festa: o que fazer se, apesar de todos os cuidados, sobrar comida? Perguntámos à ReFood Coimbra, um dos núcleos desta organização que se dedica a fazer chegar os excedentes alimentares de várias proveniências onde fazem falta. Já conhecem o trabalho da ReFood?

A ReFood é um movimento comunitário independente, 100% voluntário, conduzido por cidadãos e integrado numa IPSS, cujo fim consiste na recuperação de comida em boas condições para alimentar pessoas necessitadas. Totalmente voltada para a comunidade, opera a partir da própria comunidade, sem salários, com custos baixos e alta produtividade, não detendo bens ou investimentos que não sirvam a sua missão.

«O núcleo da ReFood de Coimbra tem poucos anos de existência (pouco mais de três anos), no entanto, já conta com pelo menos uma recolha num casamento, que decorreu com sucesso», contou-nos a equipa de coordenação. «Três voluntárias foram fazer esta recolha no dia seguinte a um casamento, na sequência de um pedido por chamada telefónica, à Quinta da Sobreira Quinhentista (em Ançã), onde foram recolhidos 50 pães pequenos, 2 caixas grandes com sopa, 25 caixas de alumínio de comida e 1 tabuleiro grande de alface preparada para temperar. O contacto foi feito pela noiva, que previamente comprou as embalagens para acondicionamento da comida e solicitou à Quinta que nos recebesse, na manhã seguinte, para efectuarmos a recolha dos excedentes. Desta forma, o nosso trabalho foi a recolha, transporte e contagem dos excedentes, já a parte do material (caixas) e do embalamento foi feita pela noiva e pela equipa de catering da Quinta.»

Em 2019 têm, para já, uma recolha agendada para um casamento a decorrer em julho numa quinta nos arredores de Coimbra: «Este agendamento foi feito através de uma chamada telefónica para perceber como funcionamos e posteriormente oficializado com um pedido por email.»

A antecedência é um factor decisivo aqui. Deverão contactar o núcleo da ReFood mais próximo do local do vosso casamento o quanto antes, para recolherem todas as informações necessárias e, em conjunto, elaborarem o melhor plano para o dia. Só dessa forma será possível garantir que tudo estará a postos e que haverá mão-de-obra disponível. Mas como saber se haverá, de facto, alimentos excedentários? Não se preocupem com isso: se não sobrar nada, estão de parabéns, fizeram um excelente trabalho, cumprimentem a vossa equipa de catering pelo feito e comuniquem isso mesmo à ReFood.

 

 

Quinta da Quintã - espaço para casamentos

 

Quinta da Quintã - espaço para casamentos

 

No caso do núcleo de Coimbra, com quem falámos, o ideal será contactarem-nos preferencialmente através do mail coimbra.refood@gmail.com, expondo a situação e indicando o dia e o local do evento. Serão contactados de volta e a estratégia será, a partir daí, delineada. Há um aspecto muito importante neste processo, que é o acondicionamento dos alimentos para transporte: «O ideal será que a empresa de catering consiga acondicionar os excedentes em embalagens, para que nós possamos chegar e, sem incomodar muito a logística do evento, possamos proceder à recolha, quer no próprio dia ou no dia seguinte (atendendo à hora), e posteriormente procedermos ao transporte e entrega junto de um beneficiário.»

E de que embalagens estamos a falar? «Se a empresa de catering tiver disponibilidade para aceitar as nossas caixas, e o puder fazer face às regras da ASAE, podemos eventualmente agendar a entrega dos nossos recipientes com antecedência – ou combinar com os noivos um dia e uma hora para que venha alguém às nossas instalações recolhê-las, uma situação que é sempre preferível para nós.» O recurso às embalagens fornecidas pela ReFood não é, no entanto, obrigatório. Se conseguirem organizar o acondicionamento dos alimentos em condições impecáveis em embalagens da empresa de catering ou outras, está o assunto tratado. Depois é só uma questão de combinarem com a ReFood a recolha posterior desses recipientes, caso isso seja necessário.

«Nós de momento vamos entregar os alimentos a instituições que são nossas beneficiárias, e são elas que servem as refeições aos seus utentes. No entanto, vamos neste mês de Fevereiro iniciar a remodelação de um espaço que será aquilo a que designamos Centro de Operações, onde acondicionaremos e dividiremos a comida que nos chega, para depois entregar directamente às pessoas/famílias. Estimamos que o volume de alimentos recolhidos e entregues suba muito após a abertura do Centro de Operações, pelo que que todos os apoios serão bem-vindos!»

Missão cumprida! Incluam mais este passo no esquema da organização do vosso casamento e garantam que tudo aquilo que escolheram com carinho e com cuidado para receber os vossos convidados no vosso grande dia terá um final feliz!

 

As fotos que ilustram este artigo são do nosso fornecedor seleccionado Quinta da Quintã.
Sobram dúvidas? Falem connosco, têm a caixa dos comentários inteiramente à vossa disposição. E não deixem de acompanhar todos os artigos de wise words que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Susana Pinto

Calendário Simplesmente Branco: olá 2019!

Desde o primeiro ano de existência do Simplesmente Branco, que desenhamos um caléndário de parede, tamanho A3, para planearmos o ano que temos pela frente.

É feito a pensar nas nossas meninas noivas, para irem contando o tempo que falta para o mais bonito dos dias, e todos os anos é desenhado por um fornecedor Simplesmente Branco.

Desta vez, o talento é da Joana Coelho, a cabeça criativa que está à frente da Quinta da Quintã – e que bonito que está!

 

Querem um em vossa casa? Pois basta que deixem um comentário aqui neste artigo, para vos contactarmos de volta. Ou então, passem pelo Wedding Weekend da Quinta da Quintã, no próximo domingo 10 de Fevereiro!

Os nossos seguem por correio, devidamente embalado, totalmente grátis. Na Quinta da Quintã, é só trazer em mão.

É um mimo nosso, para todos vocês.

Feliz 2019!

 

Calendário para noivas Simplesmente Branco

 

calendário para noivas Simplesmente Branco

Susana Pinto

À conversa com: Quinta da Quintã – espaço para casamentos

Hoje conversamos com a Joana Coelho, da Quinta da Quintã – espaço para casamentos.

E que bela conversa esta, como vão descobrir.

Conheci a Joana quando visitei uma das edições do seu Wedding Weekend, há uns anos largos. Fiquei impressionada com tudo o que vi – o investimento real, palpável, da apresentação da Quinta da Quintã aos seus potenciais clientes (flores frescas e bonitas, estacionário variado e completo, cocktail gostoso e acabado de confeccionar, bolos dos noivos para ver e para provar), o gosto nos detalhes, a qualidade e atenção do e no serviço.

Mantive o contacto e o namoro, e fiquei muito feliz quando decidiram juntar-se ao Simplesmente Branco. Porque prestam um serviço de excelência e têm um trabalho óptimo, e porque olhamos para muitas coisas (as fundamentais), da mesma forma.

No último ano temos conversado bastante sobre isto de trabalhar no mercado de casamentos, sobretudo nos dias de hoje, e vamos partilhando as nossas reflexões. Ler, com detalhe, sobre o caminho que percorreram, as escolhas que fazem e o que os move e entusiasma, é abrir a porta de uma casa de sonhos, a Quinta da Quintã, e uma bela lição de profissionalismo.

 

Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes.

 

Vem de uma área criativa e está à frente deste projecto ambicioso e de imensa qualidade que é a Quinta da Quintã. O que a trouxe até aqui?

A Quinta da Quintã é uma quinta que está na minha família há muitos anos. A quinta original foi totalmente restaurada e ampliada para acolher a realização de eventos, projeto encabeçado pela minha mãe durante os primeiros anos. A dada altura eu e o João, que vimos ambos de áreas criativas, fomos desafiados pelos meus pais a integrar a equipa, a trazermos eventualmente uma abordagem refrescante a um projeto grande, num mercado imenso e cada vez mais exigente. Na altura tínhamos um atelier de design e outros projetos paralelos, também relacionados com as nossas áreas de estudo – eu tenho formação em design nas Belas Artes e o João em marketing e publicidade – e admito que foi uma decisão difícil, a de darmos este mergulho numa área que nos era um pouco estranha, o mercado dos eventos, e mais propriamente dos casamentos (na verdade, apesar de estarmos juntos há muitos anos, nem sequer éramos casados na altura). Mas o convite soou-nos a desafio, a mergulharmos juntos numa aventura nova – quase sempre trabalhámos juntos, curiosamente -, numa plataforma onde poderíamos aprender coisas, aplicar conhecimentos, dar asas à criatividade e trabalhar com amor, o Amor. Aqui podemos ser tantas coisas, podemos desenhar, esculpir, ilustrar, criar, conhecer pessoas, inspirar, concretizar visões e sonhos, sempre no plano do Amor. E assim foi: viemos já há 11 anos e foi-nos impossível não ficar.

 

 

 

 

A imagem de marca da Quinta da Quintã é, na minha opinião, um estilo moderno, elegante, muito romântico e versátil. Concorda com esta definição?

É muito interessante ouvir esta definição, vinda de alguém que respeitamos muito. A questão da definição de um estilo e de uma visão que oriente o nosso percurso é uma discussão muito interessante e que sempre me preocupou, quer no meu trabalho enquanto designer, quer no meu trabalho de organização e styling de eventos. Eu e o João conversamos bastante sobre esta dualidade que sentimos na decisão de manter um estilo definido ou de ir ao encontro das pretensões do cliente neste trabalho que, além de ter uma forte componente criativa, serve o propósito de uma outra pessoa que não o próprio criativo. É um facto que trabalhamos e criamos para alguém. Mas também é facto que em primeira instância trabalhamos para nós, construímos o nosso percurso, e temos de ser fiéis ao nosso estilo, à nossa verdade. Só assim conseguimos distinguir-nos como “marca”, afirmamos a nossa identidade num mercado tão saturado e nos oferecemos como uma alternativa para quem procura algo especial. Dito isto, creio que os conceitos de elegância, romantismo e versatilidade definem muito bem o que procuramos oferecer em todos os eventos que criamos. São conceitos base, e de natureza abrangentes, sobre os quais assentamos e concretizamos a visão de quem nos procura, obtendo neste diálogo resultados muitas vezes surpreendentes.

 

Esta assinatura faz parte do ADN do espaço, ou é algo que escolheram como tendência e tema para este ano? Porquê?

Creio que já faz parte da natureza do espaço, que se impõe muitas vezes como a base de construção do próprio evento, mas sem esquecer que o espaço também tem, ele próprio, vindo a evoluir, resultado da nossa leitura das tendências e da nossa própria evolução. Conhecemos instrinsecamente o que temos e sabemos o que não temos ou o que não queremos ter – não temos um celeiro em Inglaterra, nem uma esplanada na praia, pelo que não temos o objetivo irreal de oferecer todas as propostas, mesmo que estas surjam como tendências. Queremos que o nosso espaço surja como uma bela tela sobre a qual o cliente consiga projetar a sua visão e que, a par do espaço, o cliente encontre em nós os parceiros ideais e a inspiração para levá-la ainda mais além.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

As tendências são, sem dúvida, um assunto de trabalho. Cada vez mais, e ainda bem, eu diria. A área dos casamentos tem vindo a evoluir vertiginosamente ao longo dos últimos anos e muito por responsabilidade da democratização e crescente acesso à informação e às ditas tendências. Hoje estamos a um “clique” do que se faz hoje do outro lado do mundo. Estamos dentro das salas mais requintadas, assistimos aos eventos mais intimistas, aos mais glamorosos, e aos mais radicais. Isto ensina-nos coisas, faz-nos pensar nelas, abrir o nosso leque de possibilidades e, em última instância, refinar a nossa própria visão. Isto dá-nos muito mais trabalho, mas um trabalho mais interessante, mais desafiante. Abre-nos mesmo a possibilidade de sermos, nós próprios, definidores das tendências. Nós e o que projetamos do nosso trabalho, fruto da relação e do diálogo com os noivos. Naqueles momentos mágicos em que se alinham perfeitamente os gostos e as vontades, a nossa verdade, a visão e a capacidade de execução, alguma liberdade e em que todos os elementos se conjugam num resultado capaz até de nos surpreender, a nós, os intervenientes desta criação, surge algo incrível e digno de ser considerado como definidor de tendência, e está ao nosso alcance ocupar esse espaço.

 

 

 

 

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu espaço e trabalho sejam mostrados e vividos, ou é o prazer discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Tenho alguma dificuldade em dar uma resposta simples a esta pergunta. Se por um lado, a Quinta da Quintã sempre se posicionou no mercado como um espaço em que o convite feito aos noivos é o de personalizarem – definirem como querem que seja a relação e o percurso connosco, escolherem as equipas com que querem trabalhar, terem um voto sobre a maioria dos aspectos do nosso trabalho, desenharem connosco o seu dia à sua imagem – e que surge ele próprio como o resultado de um diálogo constante entre mim e o João, e entre nós e os outros, tenho uma tendência perfeccionista e de controlo e sinto, admito, dificuldade em assumir as cedências a que esta flexibilidade que oferecemos nos obriga por vezes. É certo que nem sempre nos identificamos com esta ou aquela escolha dos noivos, mas acredito que nos cabe a nós dirigir esta relação de forma a encontrar o equilíbrio entre os dois universos, sempre que eles se desencontram. É aqui que reside o maior desafio do nosso trabalho e é neste equilíbrio que nos conseguimos afirmar como uma alternativa distintiva, na qual a relação com o cliente é primordial.

Não posso, porém, deixar de admitir que uma das nossas vontades neste momento é dirigir o projeto Quinta da Quintã para uma posição em que alcancemos o melhor dos dois mundos: chegar cada vez mais aos clientes com que mais nos identificamos, aqueles que partilham a nossa visão, o gosto e o estilo que temos traçados para o futuro da Quinta da Quintã e com eles viver esta experiência de discutir, crescer e aprender ainda mais sobre o que queremos para este projeto. Fazer cada vez menos cedências, estreitar cada vez mais as escolhas, obter resultados cada vez mais diferenciadores e uma identidade cada vez mais coesa.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Sempre fui uma pessoa muito distraída dos detalhes do que me rodeia mas ao longo do tempo fui-me forçando a prestar-lhes mais atenção. Pode parecer uma afirmação idílica ou cliché mas a natureza é uma grande fonte de inspiração, se soubermos como olhar. Os quadros naturais oferecem-nos imagens incríveis, ao nível da combinação de cores e da composição, por exemplo. Muito do que se faz e do que está na moda não são mais do que reinterpretações interessantes do que nos rodeia, aplicadas a diferentes contextos e em diferentes locais. Além disso devoro imagens, novas propostas, o que se faz bem, lá fora e cá dentro, – o Simplesmente Branco é um excelente exemplo disso – quer no âmbito dos casamentos, quer noutras áreas artísticas. Inspiro-me no trabalho dos meus amigos, no design, na moda, na arquitetura, na modelação de espaços. Inspiro-me nos clássicos, que correm sempre bem e que perduram no tempo. Inpiro-me nas minhas conversas com o João. E por último, e não menos importante, inspiro-me nos meus noivos, no que me trazem de novo, nas suas ideias mais pessoais. Gosto de percorrer lojas, de procurar novidades e de encontrar soluções para materializar essas ideias.

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Não é fácil desligar-me do trabalho, já que quase tudo à minha volta parece estar ligado a este mundo dos casamentos. Trabalho com o meu marido, o João, com a Tânia – minha cunhada e melhor amiga -, com a minha irmã Diana. A minha outra irmã, Ana, e o meu cunhado Zé, têm um projeto de vídeo também ligado à mesma área. O espaço tem ligações inegáveis à família. A própria equipa QQ já vem, quase na íntegra, dos primeiros tempos do projeto, pelo que é quase uma segunda família. Mantenho relações de amizade com muitos dos meus clientes. Mas é muito importante para mim conseguir por vezes desligar esta ficha. Viver a minha filha. Viver o meu marido. Viver os meus amigos. Conviver, sair, conhecer sítios novos, ter experiências diferentes, envolver-me em projetos noutras áreas, com outras pessoas, continuar o trabalho como designer gráfica, desenhar. No fundo parar, fazer coisas que nada (e tudo) tenham a ver com este universo, ajuda-me a voltar mais leve, com uma ideia mais clara do que pretendo fazer aqui, e a regressar sempre a esse caminho das intenções, do qual às vezes nos desviamos por força da intensidade do trabalho. Mesmo no que respeita à Quinta enquanto espaço físico, optamos por parar todos os anos durante uns meses de forma conseguirmos um distanciamento que nos permita lançar um olhar crítico e limpo sobre o espaço e a imagem. Paramos, pensamos e agimos em conformidade com o que pretendemos obter no espaço, isto sob a forma de pequenas (ou grandes) remodelações e alterações. Este sistema permite-nos assegurar uma evolução constante e refrescar a nossa própria experiência, que é por vezes demasiado intensa.

 

 

 

 

Como é o seu processo de trabalho, como cria uma ligação aos seus clientes?

Quem conhece a forma de trabalharmos, sabe que uma das componentes mais importantes e substanciais da nossa afirmação como equipa, é a relação que desenvolvemos com os noivos. Isto vale desde a primeira abordagem, feita pelo João, que recebe tão bem todos os clientes e potenciais clientes, e que acaba por ser o nosso rosto, a primeira impressão que a Quinta da Quintã deixa em quem nos procura; passa pelo acompanhamento dos noivos, organização e styling do evento, a meu cargo e da Tânia Almeida, pelos elementos que integram as nossas equipas de apoio comercial, manutenção, decoração e cozinha – tão importante -, e culmina na relação que os nossos colaboradores de sala estabelecem com noivos e convidados no dia do evento. Somos um espaço absolutamente aberto a todas as pessoas e procuramos desenvolver uma relação próxima com quem nos procura para realizar um dia tão importante na sua vida, e que acaba por acontecer de forma muito natural. Compreendo quem opte por manter a ligação com o cliente numa esfera mais profissional, mas nós não somos assim. Nós queremos sentir-nos próximos. Esta é uma área de atividade muito intensa e exigente, quer física, quer emocionalmente, em que o nível de drama é sempre muito elevado. Em boa verdade, estamos sempre a trabalhar para o dia mais importante da vida de alguém e essa carga é incontornável. Um relacionamento de proximidade atenua esta dimensão, anula eventuais barreiras e traz uma excelente energia ao trabalho. Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes. No final de contas, podemos orgulhar-nos de dizer que já fizemos muitos e bons amigos junto dos nossos noivos, e creio que esta afirmação será mútua.

 

Qual é a melhor parte de decorar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

Para mim é o processo de pegar num fio que nos é dado pelos clientes e desenrolá-lo com mestria até onde conseguirmos, com vista a um resultado surpreendente. É juntarmos um conjunto de ideias e elementos e construirmos algo coeso, bonito, uma imagem, um ambiente, a base para uma festa de sonho. É a reação dos noivos quando chegam e vêem o nosso trabalho. É o telefonema que recebemos no dia seguinte. É a nostalgia boa que fica. E é percebermos que o nosso trabalho toca a vida de muitas pessoas de uma forma boa, bela. Que ajudamos a criar dias únicos, irrepetíveis, marcados por muita cumplicidade e amor. O mais difícil é contornar as limitações que o mundo real impõe, conseguir o equilíbrio entre o que é instagrammable e o casamento real, com um serviço real e muito sério, com convidados reais e um mundo de detalhes e esforços que têm de fluir e funcionar.

 

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

Acho que é impossível destacar um só casamento. Ao longo destes anos houve muitos e maravilhosos eventos que me marcaram pelas mais variadas razões. Ou pelos noivos que conhecemos por aqui – temo-nos cruzado com pessoas verdadeiramente surpreendentes ao longo do nosso percurso na QQ – ou pelos que já conhecíamos – tivemos o privilégio de participar no casamento de grandes amigos e de alguns familiares queridos – ou por ter sido um evento difícil, com um nível de exigência mais desgastante, e que correu tão bem, ou por ter sido um projeto desafiante, em que conseguimos fazer algo realmente diferente, genuíno, marcante na nossa história.

 

 

 

 

Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê:

A ter de escolher uma imagem, escolho esta fotografia do João Almeida, porque é bonita e homenageia de forma singela alguém muito especial, de quem nos lembramos sempre. Este foi um dia feliz.

 

Quinta da Quintã - espaço para casamentos

 

Os contactos detalhados da Quinta da Quintã estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Carvalho de Almeida directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Casamento na Quinta da Quintã: Maria + Rui

Apesar dos excelentes conselhos que a Joana Coelho, da Quinta da Quintã deixou aqui na segunda-feira, sobre a importância de ter um plano B para as mudanças atmosféricas (e estes dois últimos dias demonstraram em grande a imprevisibilidade do tempo), isso não foi necessário para o casamento da Maria + Rui, que sonharam com uma sunset party a rigor neste espaço – e foi isso mesmo que aconteceu no mais bonito dos dias. Um sucesso completo, junto da família e dos amigos, pois claro!

Vamos a isto?

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Como connosco as coisas parecem acontecer de forma um pouco diferente, ambos decidimos dizer o “sim” ao mesmo tempo. Já estava bem definido, para os dois, dizermos o “sim”, e ambos sabíamos que teria de ser um dia memorável, lindo, único e maravilhoso. O nosso desejo era que se tornasse uma data inesquecível para nós e para os nossos familiares e amigos, e, acima de tudo, que a felicidade e os sorrisos fossem os reis da festa.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Foi um caminho atribulado e, claro, com alguns nervos, mas sempre muito controlados. Como sabíamos o que queriamos desde o início, tornaram-se mais fáceis as decisões. Mas a recta final foi um pouco mais atribulada.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Desde o dia em que visitámos a Quinta da Quintã! Imaginámos logo a nossa entrada no espaço e um corte de bolo triunfal, tal como tínhamos sonhado. Um momento à altura dos nossos desejos!

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

O resultado final foi exactamente o que tínhamos imaginado. Foi fantástico, e, sem dúvida, memorável! Nos dias seguintes recebemos imensas mensagens e telefonemas de familiares e amigos a descreverem a felicidade que tinham sentido e como tinha sido um dia maravilhoso. As fotografias mostram imensos sorrisos, portanto só podemos concluir que foi tudo fiel ao que imaginámos.

Contámos com alguma ajuda, claro – não é fácil pensar em tantos pormenores – e foi fantástico sentir que as pessoas estavam a ajudar com o coração. Foi muito bom! Desde as Twinly, à equipa de planeamento da Quinta da Quintã, ao nosso amigo e decorador da igreja, até à nossa família, toda a ajuda foi preciosa para termos um dia lindo.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Fundamental mesmo, era termos connosco a nossa família e os nossos amigos e, tal como já dissémos, que a “felicidade e os sorrisos fossem os reis da festa”, que fosse um dia que deixasse saudades de tão bom que foi.

Nós não demos muita importância a pequenos pormenores que não iriam acrescentar valor à festa, como as lembranças de casamento, os cones de papel para colocar o arroz à saída da igreja e as tradicionais fotografias com todos os convidados (que demoram horas e que consideramos que nos iriam tirar tempo de partilha com todos). Na realidade, temos fotografias de todos os convidados, mas numa versão mais descontraída.

 

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil para nós foi, sem dúvida, a escolha da quinta e dos restantes fornecedores e, por incrível que pareça, o fato do noivo e o vestido da noiva.

O mais difícil, e não, não é piada, foi a roupa dos meninos das alianças. Tínhamos seis meninos, não foi fácil toda a logística necessária.

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Sem dúvida que é um dia cheio de emoções, mas a entrada na Igreja foi um verdadeiro turbilhão de emoções.

 

 

 

 

 

E o pico de diversão?

Não podemos considerar que tenhamos tido apenas um pico de diversão.

Nós planeámos uma “sunset party” com um bartender fantástico, que foi a maior diversão. Era suposto que este momento durasse uma hora mas tivémos de o prolongar porque ninguém saía da pista. Estava um dia de sol maravilhoso, portanto música e cocktails tornaram-se o complemento perfeito.

Mas claro que o ponto mais alto foi o corte do bolo: foi uma explosão de cinco minutos de fogo de artifício, sincronizado com a música que escolhemos. Foi fantástico, estava tudo em êxtase.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Um pormenor especial…

A decoração, linda, “simplesmente branca”, desde a igreja até à quinta, e o facto de nesta decoração termos integrado “peças de família” tornou tudo ainda mais nosso e com mais sentido, ajudando a reforçar o tema que escolhemos para a nossa festa: o “tradicional português”. Incluímos as toalhas de renda da mãe, o meu Santo padroeiro a encabeçar uma deliciosa mesa de doces conventuais, as peças gráficas inspiradas nos lenços de Viana e uma sobremesa servida à mesa com um toque tradicional.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Não mudávamos nada de nada, porque até a nossa dança – que nao foi ensaiada – saiu perfeita.

A única coisa que talvez planeássemos de forma diferente foi o momento das fotografias com a família, que decidimos tirar na igreja. Provavelmente manteríamos o local, mas teríamos partilhado a informação de outra forma.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Antes de mais, e em especial para as noivas, os sapatos são a base de tudo…!

Agora um conselho dos dois para dois: aproveitem ao máximo o vosso dia, não percam tempo com pormenores que não vão acrescentar valor. Riam muito, chorem (q.b. para não estragar a maquilhagem!), dancem até que os vossos pés não aguentem mais. Aproveitam todos os pedacinhos porque é um dia único, que nunca mais se repetirá nas vossas vidas. Nesse dia tudo vai ser perfeito, até os pequenos defeitos acabam por fazer parte.

Em suma, sejam muito felizes, e que este dia seje apenas o primeiro dia feliz de um enorme calendário!

 

Casamento na Quinta da Quintã com decoração em branco.

 

 

 

 

 

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: Ana Hoo Ilustrações (convite, missais, cartões com o planeamento da festa, ilustração dos noivos para cartaz de boas-vindas, decoração das lembranças para as senhoras);

caixa para cartas, livro de honra e lembranças para as crianças: Homebaking – Design de Bolos e Organização de eventos;

espaço, catering, decoração, bolo dos noivos e cake topper: Quinta da Quintã;

fato do noivo e acessórios: Grande Uniforme do Exércíto do A. Da Costa, Lda; botões de punho de família; relógio Hugo Boss;

vestido de noiva e sapatos: vestido da Pronovias, veú, casaco de renda feito à medida e sapatos Chana Noivos;

maquilhagem: Daniela Rosmaninho Makeup;

cabelos: Vânia Caravela Hairstylist;

bouquet de noiva: Isabel Florista;

decoração da igreja: amigo Tó com a ajuda da nossa querida família;

ofertas aos convidados: charutos para os senhores, chinelos para as senhoras, moinhos de vento e puzzles para as crianças;

fotografia e vídeo: Twinly;

luzes, som e Dj: Feedback Produções; durante o jantar, Trio Town & Country.