Created with Sketch.
Marta Ramos

Lapela Fotografia, um fornecedor Simplesmente Branco

Lapela Fotografia tem dois pontos de vista, resultantes da amizade de dois companheiros de trabalho e andanças: André e Miguel. No início, nunca pensaram em fotografar casamentos, receosos de que a responsabilidade do momento se sobrepusesse ao prazer de fotografar livremente mas, ao serem desafiados por amigos, renderam-se à evidência e nunca mais pararam. Hoje permanecem com a mesma vontade de captar as emoções e momentos de intimidade: querem que o vosso coração pare por um breve instante quando olham para uma imagem registada por eles, que mostra a beleza que reside nas relações humanas.

A Lapela é uma forma de voyeurismo consentido do que vos vai lá dentro. Do que vos une. Do que vos move. É a decantação das emoções que vos consomem, traduzidas em fotografia.

Escolheram trabalhar nesta área porque adoram fotografar pessoas em contextos felizes. Porque o casamento é um dia cheio de emoções e momentos muito interessantes de se fotografar, que lhes possibilitam registar imagens únicas, em lugares únicos e irrepetíveis. Porque cada casamento é sempre um novo desafio, que requer muita criatividade e concentração, trabalhoso, mas super recompensador no final, quer para os fotógrafos, quer para os clientes… Numa palavra, apaixonante!
Orgulham-se muito de serem genuínos no que fazem, de serem fieis a si mesmos, uma dupla de fotógrafos que adoram o que fazem e que gostam de conhecer novas pessoas, envolvendo-nos no seu ambiente e conseguindo retirar o melhor deles. Consideram-se pessoas simples, e orgulham-se de tratar os seus clientes como amigos no final.
Vão procurar inspiração às próprias pessoas, no que elas nos mostram em cada momento. Também à natureza, às relações humanas, ao mundo gráfico que os envolve. Acompanham o trabalho de grandes fotógrafos nacionais e internacionais e mantêm-se a par das tendências, mas procurando um caminho pessoal a partir daí.
Olhando para o futuro, vêem-se a fotografar noutro tipo de cenários fora do Sul do país, a fotografar apenas casais que lhes dêem total liberdade para criar.

Há dias, a Susana sentou-se com o André e o Miguel para uma agradável conversa – leiam a entrevista para ficar a saber ainda mais sobre esta dupla algarvia de fotógrafos que quer que o vosso coração pare por um breve instante quando olham para uma imagem registada por eles, uma imagem da beleza que reside nas relações humanas.

 

 

Lapela Photography - fotografia de casamento

 

Lapela Photography - fotografia de casamento

 

Lapela Photography - fotografia de casamento

 

ACOMPANHEM OS POSTS que vamos publicando acerca do trabalho da Lapela Fotografia e contactem-nos para falar sobre o vosso dia, aquilo que imaginam, e qual o mood em que gostariam de ver o vosso casamento registado. Encontrarão todos os contactos e informações relevantes na ficha de fornecedor seleccionado.

 

Lapela Fotografia: SB aprova!

Susana Pinto

À conversa com: Sílvia Pontes – encadernação personalizada

Hoje conversamos com a doce Sílvia Pontes, que cria, manualmente, os bonitos livros de honra e álbuns fotográficos que vos chegarão às mãos nos próximos meses.

Eu e a Sílvia conhecemo-nos há uns 10 anos (pelo menos!), através de uma cliente comum. Eu fiz-lhe os convites, a Sílvia, o livro de honra. Na altura, para que o trabalho ficasse perfeito e a pedido da nossa noiva, pusemo-nos em contacto. Eu enviei-lhe a ilustração do convite e mais algumas indicações sobre a fonte e as cores usadas, e a Sílvia criou de raiz um livro de honra lindo, incorporando esses elementos no seu trabalho. A cliente ficou deliciada.

Criámos uma ligação imediata: partilhamos uma ética de trabalho e forma de estar, temos cabeças parecidas e um imenso respeito pelo trabalho de cada uma. Ver o caminho feito e os passos certeiros, tanto em termos de gestão de negócio como no design de novos produtos e linhas, tem sido muito entusiasmante, e é um prazer imenso receber a Sílvia no nosso showcase anual: é garantido que trará peças novas incrivelmente bonitas e que fez o seu trabalho de casa de forma muito profissional, com muitos visitantes à espera para conversar, marcar reuniões e ver de perto o seu trabalho único.

O tempo é sempre pouco para pormos a conversa em dia – e nem de propósito, enquanto estão a ler esta entrevista eu estou de visita a Guimarães para beber um café com a Sílvia!

 

Experimentaste várias áreas antes de chegar ao que fazes hoje. De onde vem esta tua paixão pela manufactura e detalhe?

Experienciei muitas coisas, mas nenhuma em contacto directo com esta área. Surgiu do somatório de percurso, venho de uma linhagem de artesãos, do saber fazer e isso dá-nos vantagem.
Passei grande parte da infância com a minha avó, uma excelente costureira. Aprendi a paciência e a perícia. Marcar os tecidos, cortar pelas linhas de contorno, depois cosê-los à mão, leva tempo… Eu ficava com as “xitinhas”, as sobras da obra dos clientes que aproveitava para fazer os vestidos das minhas bonecas.

A primeira aventura séria aconteceu por volta dos 11 anos, quando entrei para o Conservatório de Piano. Trabalhei a sensibilidade, delicadeza e dureza dos dedos e mãos, como assim o próprio piano o exige.

Como gostava muito de desenho livre e era criativa, aos 17, os meus pais incentivaram a inscrever-me na Escola Profissional Academia de Moda – Artes e Técnicas, do Porto. Muita da bagagem que uso hoje é resultado dessa experiência. Ainda não existiam computadores nas escolas, todas as ilustrações, planificações, portefólios eram feitos manualmente, muitas vezes com recortes, colagens e letras de decalque. Não tinha acesso a grandes formatos de materiais para fazer as capas de dossiers, portanto o desafio colocava-me à prova.

Mais tarde fiz formação em desenho técnico e tive oportunidade de viver o dia-a-dia em gabinetes de arquitectura. Desenvolvi o rigor, a perfeição.
Depois de saltear várias experiências, senti que seria mais feliz se fosse dona do meu próprio tempo, juntei todos os ingredientes que tinha até então e segui em frente, sem medo. Tudo que sei e disponibilizo hoje como serviço, aprendi-o com o apoio de livros e muitas horas com as mãos na massa. O álbum de casamento dos meus pais serviu de cobaia e foi desfeito para analisar o processo. Há uns tempos, comprometi-me e ofereci-lhes um novo e a dívida foi saldada!

 

O teu trabalho é, essencialmente manual. Como é que esse compasso lento convive com a velocidade e imediatismo do mundo digital? Um serve o outro ou chocam de frente?

Assim como o próprio trabalho, educar o público nesse sentido levou tempo. Remei contra a maré muitas vezes e ainda não é tudo um mar de rosas, mas felizmente existem seres humanos que se identificam com esta forma de estar e de fazer. São clientes com gostos específicos que valorizam a qualidade, a essência e a forma tradicional como ainda se fazem estas coisas nos dias de hoje. Cada pormenor tem um traço pessoal e isso torna as peças únicas e especiais para quem idealizou cada detalhe por medida. O processo é lento e aprimorado e, para essas pessoas, são objectos como pedras preciosas. Para mim, é um prazer servir esses desejos.
Hoje, em geral sinto que existe  respeito e um grande carinho para comigo. É um público simpático, compreensível e aguarda pacientemente. É bom sentir que temos esta liberdade para dar mais e melhor.

Cada pormenor tem um traço pessoal e isso torna as peças únicas e especiais para quem idealizou cada detalhe por medida. O processo é lento e aprimorado e, para essas pessoas, são objectos como pedras preciosas. Para mim, é um prazer servir esses desejos.

As tendências – como a cor Pantone do ano, por exemplo – têm influência no teu trabalho ou a sua existência é intemporal e exclusiva da tua cabeça?

Às vezes influencia, mas damos a volta da melhor forma que nos é possível. Como se utilizam bastante fitas de cetim, tentamos encontrar a tonalidade mais aproximada para que se inclua um pormenor e é o suficiente. Às vezes imprimimos as guardas dos livros e dos álbuns, e aí utilizamos o pantone desejado. Noutras situações, as cores dos tecidos são intemporais e então é fácil ultrapassar as tendências.

 

Silvia Pontes - encadernação personalizada, livros de honra e álbuns fotográficos

 

Silvia Pontes - encadernação personalizada, livros de honra e álbuns fotográficos

 

Silvia Pontes - encadernação personalizada, livros de honra e álbuns fotográficos

 

Silvia Pontes - encadernação personalizada, livros de honra e álbuns fotográficos

 

Conta-me como é o teu dia de trabalho…

Os bastidores são um autêntico jogo de cintura. Atender os pedidos que vão chegando e conciliar atendimento ao cliente,  criação, produção, timings de entrega, etc., exige uma logística complexa, mas não transparece para fora quanto realmente o é. Dedicação extrema e disciplina a todos os níveis para ter sucesso é o ponto chave, e isso é contínuo. Existem dias previsíveis e outros que nos pregam algumas surpresas e podem ser boas ou menos boas, mas fazem sempre parte do ofício e da evolução. Diariamente tenta-se ao máximo seguir todos os requisitos e garantir que cada encomenda vai ter o tempo dedicado que merece.

 

De tudo o que fazes, de que é que gostas mais? E o que é mais desafiante e difícil?

Adoro quando tenho tempo extra (o que não tem sido fácil!) para pôr ideias em prática e fazer experiências com novos materiais. Adoro um bom desafio e quando há oportunidade de sair do padrão. Claro que nem todos os dias é possível ter bons desafios, porque sigo formatos de modo a simplificar ambas as partes (a maior fatia de encomendas surge à distância) e ter um bom fluxo de funcionamento, mas quando há essa possibilidade, abraço-a com grande prazer. Dá-nos orientação e combustível para continuar.

O mais difícil é conciliar tudo que já aprendemos, com toda a evolução e mudança constante a nível global. Acompanhar a informação, digerir e tentar melhorar a cada dia, se queremos manter-nos dentro da carruagem. Estar em equilíbrio com todas as adversidades que se cruzam connosco e ter a capacidade de nos ajustarmos constantemente.

 

Onde vais buscar inspiração?

A Internet é um universo ilimitado onde nos podemos mover livremente entre ideias, mas acima disso, sigo sempre a minha essência e tento ser fiel ao traço pessoal. Às vezes sai de forma espontânea. À parte da área profissional, sempre que possível, gosto de procurar e de me pôr a par de outras áreas para alargar horizontes e trazer outros ingredientes. Relaxar na natureza é também um fluir de ideias luminosas.

 

Silvia Pontes - encadernação personalizada, livros de honra e álbuns fotográficos

 

Silvia Pontes - encadernação personalizada, livros de honra e álbuns fotográficos

 

Silvia Pontes - encadernação personalizada, livros de honra e álbuns fotográficos

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refrescas a mente e o olhar?

Quando acontece, a melhor forma de refrescar é fazer a mala, fechar a porta por uns dias e dar uma volta por lugares desconhecidos. Quanto mais longe melhor!
Em casos extremos, só me curo em contacto profundo com a natureza. Adoro pequenos refúgios onde me permito desligar de todo o ruído mental. É o melhor revigorante e energizante. Quando regresso, venho com ideias a fervilhar e volto a arregaçar mangas e a bulir.

 

Estás instalada num hub criativo e o teu atelier é um espaço maravilhoso, à tua imagem. Essa mudança teve impacto no teu quotidiano de trabalho, nos teus produtos e serviços?

É um espaço magnífico! A luz natural e a paz que se sente é incrível e são factores cruciais para o workflow de qualquer criativo. Há liberdade de movimentos e espaço para crescer. Deu-me impulso, mais visibilidade e transmite uma imagem profissional e mais credibilidade.

 

Os teus álbuns guardam de modo físico as memorias do mais bonito dos dias, atravessarão gerações. Pensas nisso alguma vez?

Muitas vezes.

Há alegria e amor nessas memórias. Tudo passa pelas minhas mãos e é algo que se sente ser especial para aquelas pessoas, mesmo à distância. É o meu contributo para tornar o momento ainda mais feliz e isso dá um grande alento.

Como guardas as tuas fotografias? Confirma-se o ditado, “em casa de ferreiro, espeto de pau”?

Bela pergunta! Acho que conseguem adivinhar a resposta. Não sou diferente do que diz o ditado, e a agravá-lo, aqui em casa há um fotógrafo! Mas estou a tentar fazer progressos. No mês passado assinalei um momento pessoal especial e tenho o projeto em agenda, por isso este não escapa. Vai ficar giro e digno de exibi-lo aqui numa prateleira!

 

Silvia Pontes - encadernação personalizada, livros de honra e álbuns fotográficos

 

O trabalho impecável da Sílvia Pontes – encadernação personalizada pode ser visto com detalhe na galeria da sua ficha de fornecedor. Para além das imagens bonitas, podem contactá-la directamente, através do nosso formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão resposta atenciosa da Sílvia Pontes.

Save

Save

Save

Susana Pinto

Summer fun, ou a manicure para as férias!

Segue o verão a todo o vapor, as férias estão mesmo quase a chegar e isso é sinónimo de liberdade absoluta: de espírito, de obrigações e até de códigos de indumentária.

No que toca a verniz das unhas e manicures, eu fujo dos extremos de cores esquisitas (verdes, amarelos, azuis) e das cores sem cor (nude, francesa, branco leitoso), e gosto mesmo é de todos os tons de vermelho, rosas, ocres, escuros e claros. Também tenho um fraquinho generoso por glitter e metálicos, é um facto, e por isso, estas são as minhas sugestões de manicure de verão ou de lua-de-mel: divertidas, bem cuidadas e sem qualquer seriedade, apenas design e uma certa sintonia com a silly season!

Ah, e combinam tão bem com cocktails gelados cheios de lima e hortelã! Espreitem aqui a nossa colecção e confirmem, são pares perfeitos!

 

Manicure de verão, colorida

 

Manicure de verão, colorida

 

Manicure de verão, colorida

 

Manicure de verão, colorida

 

Manicure de verão, colorida

 

Manicure de verão, colorida

 

Manicure de verão, colorida

 

Manicure de verão, colorida

 

Girls just wanna have fun! De cima para baixo, versão moderna e colorida de manicure francesa, via Unistella; versão arte moderna, via Pinterest; versão pincelada a pastel, via Olive and June; versão meia lua e glitter, via Unistella; versão a cheio e glitter, via Pinterest; versão pintas coloridas, via Ink 361 (a minha favorita!); versão nude e ananás, super divertida, via Pinterest e versão Pollock, via Hillery Sproatt.

Inspiradas, meninas?

 

Save

Marta Ramos

Frágil, por Maria Imaginária

Quando nós travámos conhecimento com o trabalho da Maria Imaginária, o Pedro Verde e o Nuno Matos ainda estavam 100% focados no vídeo. Já depois de terem subido a bordo do Simplesmente Branco, recebemos essa boa notícia de que tinham abraçado também a fotografia. Sempre soubemos que esta dupla tinha um olhar especial, uma capacidade notável de catalogar beleza nas cenas mais improváveis, e ficámos, claro, muito satisfeitas por saber que os nossos leitores passariam a poder contar com eles para registar os seus momentos felizes também em fotos.

Desde então, temos alternado publicações de vídeos e fotografias com a sua assinatura – e é sempre um gosto trazê-los até vocês.

Hoje, o convite é para um passeio no cais palafítico do porto da Carrasqueira, em Alcácer do Sal. Sabemos que o casamento foi depois uns quilómetros mais a norte, mas foi esta obra-prima da arquitectura popular que os franceses Romina e Thomas elegeram para uma e-session tranquila e extremamente cinematográfica.
Se não conhecem o sítio, fiquem a saber que é uma das atracções da zona que mais visitantes recebe. Construído nos anos 1950/60, este cais em estacas de madeira de aspecto irregular e aparentemente instável (mas só aparentemente) é único na Europa e continua a cumprir a sua missão de facilitar o acesso dos pescadores aos seus barcos, quando a maré está baixa.

Um belo cenário, não acham?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E agora, um desafio para os olhares mais atentos: o que é que a primeira e a última imagem têm de diferente em relação às restantes?

Vejam e revejam as fotos e os vídeos que já aqui publicámos da Maria Imaginária – e falem com eles.

Marta Ramos

Raízes, por Pixel

Há qualquer coisa nos casamentos celebrados no meio de árvores que me toca. Normalmente, as cerimónias ao ar livre são de carácter civil, mas este cenário, o verde das copas compactas das árvores, os troncos como pilares, o chão de terra e vegetação caída, acrescenta-lhes qualquer coisa de cerimonial, como se se tratasse de um ritual pagão muito antigo. Acaba por ser, na verdade: desde sempre que o ser humano encontrou na natureza ligações que lhe deram bases para construir tradições com as quais acrescentar significado, solenidade, aos momentos mais importantes da vida, às grandes transições.

Acrescentar raízes, no fundo. Como se, enquanto o casal escuta as palavras que oficializam a sua união, outras palavras fossem murmuradas debaixo da terra, e as suas raízes despontassem ali mesmo, entrelaçadas.

Os Pixel trazem-vos hoje um vídeo magnífico, breathtaking, com fragmentos do casamento da Rubina e do Filipe no mês passado. Sabemos que este casal de muito bom gosto escolheu outro fornecedor seleccionado para fotografar o grande dia, a dupla Menino conhece Menina. Talvez ainda venhamos a ter oportunidade de vos mostrar as fotografias; eu sei que gostaria de ver mais daquelas flores silvestres, do vestido em duas peças da Rubina, das danças que têm todo o ar de terem durado até altas horas. Festejar com alegria, com prazer.

Mas, para já, são imagens em movimento que quero que apreciem. Deixem-se levar pelo ambiente onírico criado pelos Pixel – é fundamental que ouçam a música, é como que mais uma personagem desta bonita história. Ponham os headphones e desliguem-se do mundo por alguns minutos para apreciarem esta bonita peça, um hino às uniões, às celebrações. Às raízes.

 

 

E não deixem de espreitar os outros trabalhos dos Pixel que já aqui publicámos. Para falarem com eles, encontrarão todos os contactos da ficha de fornecedor seleccionado.

 

Créditos:

 

wedding planner: Crachá Wedding Agency

fotografia: Menino conhece Menina

vídeo: Pixel

dj: Musicbox Porto

espaço: Quinta da Torre – Lanhelas

 

Marta Ramos

Wise words: Como escolher o vestido de noiva?

Este é um dos assuntos que mais espaço mental vos ocupa desde o dia do pedido – ou, muito possivelmente, desde antes disso. O vestido perfeito – eis aquilo com que todas as mulheres sonham para o dia do seu casamento. Mas como encontrá-lo? Hoje as nossas wise words são dedicadas a essa tarefa, e contamos com a assessoria de uma especialista na matéria, a Sara Silva, da Vestidus, fotografada em acção pela Raquel da Atmosfia nas imagens que ilustram este artigo.

Ora bem, mesmo que já tenham uma ideia do estilo de vestido que gostariam de usar, mesmo que até já tenham acompanhado uma amiga ou uma irmã ao longo do processo de escolha, das provas, etc, esta é a vossa hora da verdade. E, como em todas as rubricas contidas nos preparativos para o grande dia, o primeiro passo é tudo menos romântico – mas é incontornável: o orçamento. O custo do vestido de noiva não deve ultrapassar 10% do vosso orçamento total e deve ser definido desde o primeiro momento em que começaram a fazer contas. Sejam fiéis a esse valor e resistam à tentação de transgredir – por exemplo, procurando apenas vestidos dentro dos valores previstos.

Já têm o quanto; agora vamos ao quando: 9 meses de antecedência para vestidos de catálogo e de 6 a 8 quando se tratar de um vestido feito de raiz. O processo incluirá sempre várias provas (duas ou três, pelo menos), com a última nas semanas que antecedem o grande dia.

Quanto, quando… e como? Responde a Sara«Pesquisar imagens, inspiração. É importante que pesquisem de forma a se identificarem com um determinado estilo ou corte. Numa primeira fase, não importa saber se esse é o estilo que mais a valoriza. Esse momento fica guardado para quando visitarem uma loja e tiverem oportunidade de experimentar os vestidos. Identifiquem o estilo que mais gostam e quais as lojas que têm esse tipo de modelo que vai ao encontro do vosso gosto, localização e orçamento. Depois é o momento de agendar visitas.»

 

 

 

 

Tenham presente que as colecções chegam às lojas no fim do verão, sendo essa a melhor altura do ano para lançar a ‘operação vestido’. Bem, então e que tipo de informações devem fornecer quando marcarem um atendimento numa loja da especialidade? Na Vestidus, eis o que vos pedirão:
1. Que tenham confirmada a data do casamento.
Pode parecer óbvio, mas é o factor que pode determinar se um modelo está disponível ou não para entrega a tempo do grande dia.
2. Qual o orçamento máximo que definiram para o vestido de noiva.
3. Quais os modelos de que mais gostaram no site ou nas redes sociais da loja.
«O site e as páginas de Facebook ou Instagram são hoje o cartão de visita de um empresa e torna-se ainda mais importante no caso de uma loja de noivas. Pedimos sempre que nos enviem as imagens dos modelos que mais gostaram do nosso site e tentamos mantê-lo atualizado. Fazer essa pesquisa, mesmo no caso das lojas em que não lhe pedem essa informação, ajuda-a a ter uma ideia do tipo de modelo que vai encontrar e dessa forma seleccionar os modelos e as lojas com que mais se identifica», explica a Sara.

Quando chegar o dia da primeira ida à loja, levem mente aberta e disponível para experimentar as sugestões que vos apresentarem.

Temos muitas noivas que nos agradecem por sugerirmos vestidos que à partida não fariam parte da sua escolha, mas que acabam por ser os eleitos. – Sara Silva

Levem companhia, se quiserem partilhar a emoção e se precisarem de segundas opiniões: a mãe, a irmã, a melhor amiga ou quem mais sentido fizer para vocês. «Na Vestidus, não recomendamos mais do que 3 pessoas por prova. Partilhamos a opinião de várias lojas de vestidos de noiva internacionais, como a Kleinfeld Bridal do programa ‘Say yes to the dress’: “Bringing more than 3 others can take the focus off of you.”»

Levem também uns sapatos com a altura de salto que pretendem usar no dia do casamento, e lingerie confortável, de preferência cor de pele, sem alças e sem costuras. Nas últimas provas já deverão usar os acessórios definitivos, mas sobre isso receberão o devido aconselhamento na loja.

 

 

 

 

O que é que devem ter em conta, sempre? Aquilo que mais vos favorece, claro, e um bom especialista poderá aconselhar-vos mesmo antes de experimentarem seja o que for; o vosso conforto (afinal, vai ser um dia longo e muito activo); e aquilo que não vos transforme em algo que não são. Procurem ver no espelho, como canta tão bem a Fiona Apple, a better version of me.

Se não acertarem à primeira, nada de nervos, e essa ideia feita de que quando vestirem o vestido certo, saberão, é um mito: o vestido certo é tão só e apenas uma segunda pele. E isto significa que flui convosco e que vos deixa um sorriso e brilho no canto dos olhos. Se acontece à primeira, se precisa de 7 provas ou vários dias para decidir, não conta na equação e é apenas a vossa personalidade (e instinto!), a funcionar.

Ao reservarem o vestido, é-vos solicitado um depósito. A loja fará a encomenda ao fabricante e dir-vos-á a data estimada de chegada. Podem ser rápido ou demorar alguns meses, por isso não desesperem. Assim que o vestido chegar, serão contactadas para agendarem a prova, os ajustes e a entrega.

Chegaram aqui e esta conversa toda só vos cria anticorpos? Tules, rendas e vestidos de princesa não vos dizem nada…? Repetimos, nada de nervos! Este é um dia especial, e o que se quer, são as melhores versões de cada um dos envolvidos. – Queres casar comigo?

Se as lojas de vestidos de noiva não são a vossa cara, então têm aqui uma oportunidade de ouro para mergulhar nas colecções de pronto-a-vestir que sempre desejaram conhecer melhor. Escolham algumas marcas mais sofisticadas e materiais de qualidade superior, façam o vosso trabalho de campo e depois é só ir experimentar. Basta caprichar nos acessórios, poucos e bons, para que a magia aconteça!

 

Bem, e os acessórios são, claro, todo um assunto que abordaremos numa próxima oportunidade. Deixamos apenas uma nota: menos é mais! Se vão usar uma peça de cortar a respiração, deixem-na cumprir a sua função e brilhar, de forma singular e única, seja um par de brincos, uma tiara, um colar, uma pulseira, um travessão, os sapatos, o próprio vestido. Essa será a peça dominante, as outras apenas acompanham e dão suporte. Save

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos do noivo e um belo bouquet: um trio perfeito!

Sapatos do noivo? Imagino que o entusiasmo sobre este assunto, do lado deles, seja relativamente curto. A busca de sapatos formais e sérios, com esta descrição, tem pouquíssima graça, sobretudo para quem, no seu quotidiano, se fica pelas sapatilhas (e umas botas de inverno), e já está!

Pois por estes dias encontrámos estes gloriosos sapatos clássicos – um bom par de sapatos castanhos é um básico essencial, tal como uma camisa branca e um fato escuro de corte impecável. O que gosto mesmo neles, é o twist moderno num modelo tão clássico, que lhes dá uma graça adicional e os torna completamente actuais e interessantes. Uma vez adquirido um par de sapatos assim (não esquecer de adicionar um cinto castanho igualmente clássico e intemporal), os nossos rapazes ficarão totalmente libertos de pensar no assunto nos próximos 5 anos, pelo menos… Não é mal pensado, pois não?

Continuemos a navegar pelas escolhas que compõem o nosso trio bonito de sapatos do noivo, bolo dos noivos e bouquet de noiva.

Este domingo escolhi um glorioso bolo de cenoura, que se intitula mais precisamente carrot cake deluxe!

É engraçado que esta combinação clássica de sabores – cenoura, frutos secos e cream cheese, tão comum no universo anglosaxónico, não faça parte da nossa lista de opções… É verdadeiramente deliciosa – devidamente testada e aprovada cá em casa, a partir da receita maravilhosa da Teresa Rebelo, do bonito Lume Brando -, suculenta e sofisticada no sabor, que inclui ainda algumas especiarias. Garantidamente, é um bolo de festa! Esta versão da Linda Lomelino, com a cobertura de lascas de coco gigantes dá-lhe um ar ainda mais glorioso e muito elegante, totalmente à altura de uma ocasião tão importante como o vosso casamento.

Será uma excelente forma de deslumbrarem, de forma inesperada, os vossos convidados, e no que toca a sabores, perfeito para Setembro e Outubro – aconselhem-se com o vosso serviço de catering ou com o vosso fornecedor de bolo dos noivos.

Fechamos o trio desta semana com este bouquet de noiva tão lindo que mais apetece colocá-lo numa jarra em casa…Ranúnculos, heleborus e ramagens a despontar com florinhas delicadas é uma combinação tão infalível e crescida e sofisticada, que nem vou dizer mais nada sobre este assunto. Perfection, e pronto!

 

Bolo dos noivos com cenoura, frutos secos, cream cheese e cobertura de coco lascado

 

Bolo dos noivos com cenoura, frutos secos, cream cheese e cobertura de coco lascado

 

Sapatos de noivo clássicos, em pele castanha

 

Bouquet de noiva orgânico com ranúnculos brancos e heleborus

 

De cima para baixo, bolo dos noivos em versão carrot cake deluxe (bolo de cenoura, com frutos secos, recheio e cobertura de cream cheese e lascas de coco), via Call me cupcake; sapatos do noivo clássicos em pele castanha, via Massimo Dutti; bouquet de noiva quase selvagem, feito por Honey of a Thousand Flowers.

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!