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Susana Pinto

I Go Travel sugere: uma lua-de-mel pelas cidades mágicas da Europa

Nos intervalos desta chuva que vai persistindo, fazendo justiça ao velho ditado “Abril, águas mil”, a I Go Travel continua a fazer-nos sonhar com os dias bonitos que virão, apresentando-nos belos destinos de lua-de-mel, escapadinhas de fim-de-semana e viagens mais longas.

 

Hoje temos os olhos postos em cidades improváveis na Europa, destinos laterais, bem escondidos, que escapam à azáfama das grandes cidades mas surpreendem pela sua autenticidade e charme, como todos os segredos bem guardados.

 

Podemos começar pelos castelos medievais em Iseo, na Itália, Bled, na Eslovénia ou no Vale do Loire, em França, que nos transportam para uma época misteriosa e repleta de lendas, como um conto local da Eslovénia, que afirma que quem tocar o sino da igreja da maravilhosa ilha do lago Bled, terá todos os seus sonhos realizados.

Continuando pelo centro da Europa, vamos até Hallstät, na Áustria, Património Mundial da Humanidade: esta pequena cidade convida a passeios pedestres, com tempo para contemplar as suas igrejas do século XII ou para jantar restaurante acolhedor.

 

E se falamos em restaurantes, um jantar à luz das velas é um programa que não pode faltar entre casais apaixonados, certo? Geiranger, na Noruega, tem excelentes restaurantes. Um plano B com todo o charme inclui visitas a uma das muitas lojas de charcutaria fina e chocolates para uma ceia romântica e intimista no quarto do hotel. Pela fresca, apanhem um barco e façam um passeio pelos fiordes e deslumbrem-se com esta paisagem de costa com as suas cascatas e escarpas.

 

Gostam desta ideia de passeio de barco? Então vamos passar ao lado das clássicas Veneza e Amsterdão, com os seus maravilhosos canais, e navegar por outras alternativas igualmente interessantes e por explorar, com pontes de madeira centenárias que compõem cenários perfeitos para as vossas melhores fotografias ou até, quem sabe, para um pedido de casamento em viagem bem romântico.

Annecy (que tem um fantástico festival de cinema de animação, o mais relevante na Europa, caso este assunto vos seja caro), em França, e Giethoorn, na Holanda, são duas belas opções a considerar.

 

Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel Viagem de lua-de-mel a Annecy, em França, com a I Go Travel

Outra opção belíssima, para os casais que adorem mergulhar na natureza, podem ser as paisagens naturais, montanhas cobertas de neve e lagos de águas profundas. Benasque, em Espanha, é um local propício a caminhadas com vista para a cordilheira dos Pirenéus e em Soglio, na Suíça, respira-se a serenidade que nos chega com o ar da montanha, todos cenários perfeitos para um passeio de mãos dadas cheio de romance.

 

Para quem prefere a vida urbana e riqueza e diversidade cultural, Lucerna, na Suíça, é uma óptima opção, tal como Estrasburgo, Património Mundial da Humanidade, com o seu charme e ambiente encantador, com muitos espaços verdes que nos convidam a piquenicar. Se formos até à Alemanha, e para os aficcionados de literatura, destacamos Heidelberg, fonte de inspiração para Goethe e Mark Twain, considerada por muitos como a cidade mais encantadora deste país.

 

As cidades mais pequenas são, naturalmente, mais hospitaleiras. A proximidade com as comunidades locais permite uma experiência diferente e mais rica do ponto de vista social, e o tudo tem mais vagar. Viajar é também isso, deixarmo-nos envolver pelo quotidiano local, frequentarmos espaços menos turísticos e observarmos e experimentarmos costumes e rotinas próprios de cada comunidade.

Cesky Krumlov, na República Checa, é uma cidade que se presta exactamente a isto. As suas casas pitorescas e fachadas renascentistas fazem desta cidade medieval um local místico, onde é possível deixarmo-nos levar pela tranquilidade dos habitantes locais e ficarmos a saborear a atmosfera, fazendo de conta que estamos em casa.

 

Nestas cidades mais pequenas e menos apressadas, passeios de bicicleta ou a pé pelos parques e bosques, um piquenique, um passeio de barco ao entardecer, um jantar romântico num restaurante acolhedor com vista ou desfrutar de um copo enquanto o sol se põe, são, quanto a nós, programas bastante apetecíveis quando se procura um destino para namorar com vagar.

Há muito desfrutar em cidades assim. E, sobretudo, há calma para o fazer. Para a I Go Travel estes são destinos perfeitos para namorar e, até, para uma lua-de-mel bem relaxada e doce.

 

Nós não podíamos estar mais de acordo e ainda acrescentamos este ponto de vista: estas bonitas cidades não parecem perfeitas para uma viagem de outono? Fechem os olhos e pensem nisso!

 

Imagens bonitas de Annecy, captadas por Em Scott, via Entouriste.

Susana Pinto

À conversa com: João Terra – fotografia de casamento

Hoje a conversa é com João Terra, que faz fotografia de casamento.

Falamos sobre a magia de fotografar casamentos, o que os torna tão relevantes e singulares como tema e o impacto que este registo tem sobre os noivos, família e amigos.

Costumo dizer que “o meu dever foi cumprido” quando os noivos se vêem e revêem na fotografia que produzo. Quando os noivos estão a ver uma imagem e se recordam, automaticamente, da emoção que foi aquele momento, do que efectivamente aconteceu ali, e do porquê de estarem assim naquela fotografia, é algo mágico, não acham? Eu acho que é.

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Posso dizer que já dei algumas voltas em relação ao que queria fazer como profissional. No secundário preparei-me para a área da engenharia informática. Quando chegou a altura da universidade, vi que não queria seguir aquilo e decidi embarcar no mundo da contabilidade e das finanças. Só depois, no final da faculdade, veio a fotografia. Em suma, acabo por ser mais um que está neste mundo com um background completamente diferente da área audiovisual.

O bichinho da fotografia esteve sempre presente, mas posso dizer que se intensificou quando, ainda no mundo universitário, conheci um grupo de fotógrafos amadores em Aveiro, a cidade onde estava a estudar. Agora até é interessante ver o crescimento profissional de algumas dessas pessoas, assim como a amizade que se cultivou desde então. Daí a começar a fotografar casamentos foi um pulinho, como se costuma dizer. Passados dois anos estava a fotografar como segundo fotógrafo e, pouco depois, iniciei-me a solo.

 

Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia

Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?

Após um ano e meio a fazer trabalhos como segundo fotógrafo, comecei em 2015 a fotografar casamentos, em nome próprio. A fotografia de casamento tem algo de mágico e é extremamente gratificante, penso que muito se deve às sensações e às histórias por detrás de cada dia. O dia em si costuma ser uma loucura de emoções e sentimentos e eu adoro estar lá e presenciar isso. Depois o impacto que cada fotografia tem nos casais, nos familiares e amigos, é outra coisa fantástica. Tento sempre que a minha fotografia demonstre, de forma genuína e fiel, o dia como ele foi e as pessoas como elas são. Costumo dizer que “o meu dever foi cumprido” quando os noivos se vêem e revêem na fotografia que produzo. Quando os noivos estão a ver uma fotografia e se recordam, automaticamente, da emoção que foi aquele momento, do que efectivamente aconteceu ali, e do porquê de estarem assim naquela fotografia, é algo mágico, não acham? Eu acho que é.

Faço fotografia, essencialmente de casamento, porque é algo que realmente me apraz fazer. Já Confúcio dizia, Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?

Estaria a mentir se dissesse que não acompanho trabalhos de outros profissionais. Acompanho alguns que são uma verdadeira fonte de inspiração para mim. Muitos deles nacionais. Há quem esteja a fazer um trabalho simplesmente fantástico.

Um bom filme e uma boa série também são boas fontes de inspiração. Para além disto, o simples dia-a-dia, as situações do quotidiano, as pessoas e locais que vamos conhecendo também trazem o seu contributo. Explorar e conhecer ajudam-me sempre a melhorar o meu trabalho.

 

Como construiu a sua assinatura, como a define?

Penso que isso será sempre algo que irei construíndo ao longo do tempo. Gosto da ideia de abordar o dia como uma reportagem jornalística. Como disse há pouco, tento sempre que a minha fotografia demonstre, de forma genuína e fiel, o dia como ele aconteceu e as pessoas como elas são. Procuro que as fotografias se tornem intemporais e que o casal, mesmo que as veja passado um ano, vinte ou quarenta, seja sempre “transportado” para aquele dia e viva aquelas emoções.

 

Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?

Fazendo o que gosto não tenho propriamente motivos para fazer um reset. Mas posso dizer que, quando o preciso fazer, para mim é muito simples. A minha família. Não há nada que me faça melhor do que estar simplesmente a desfrutar da companhia da minha família. Se for possível, a explorar locais novos ou simplesmente a passear.

 

Do Norte para o mundo, ou Portugal de lés-a-lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

É diferente, mas igualmente gratificante. Podemos presenciar uma cultura, uma religião, um local e pessoas diferentes, mas no final, o dia é definido pelo mesmo, a união de duas pessoas que têm um sentimento muito forte entre elas. E isso é o mote para tudo o resto.

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação com os seus clientes?

Penso que, hoje em dia, o primeiro contacto será transversal a qualquer profissional, e seja via email. Após o primeiro contacto, gosto de poder reunir presencialmente para permitir que nos conheçamos melhor e, a partir daí, ir construindo uma relação de confiança. Acho, por isso, importante irmos sempre mantendo o contacto. Não digo que seja esta a forma correta para todos, mas é a mais correta, para mim.

 

Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia Uma sessão em Londres, com fotografia de João Terra Fotografia

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?

Sou adepto de casamentos pequenos. No entanto, mais que uma questão do número de convidados, o que mais gosto de fotografar são dias emotivos e divertidos.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

Poder ter o voto de confiança dos noivos na minha capacidade de passar para a fotografia um dos melhores dias da vida deles e, com isso, conhecer novos locais e pessoas. Encaro isso como um privilégio muito grande.

Há várias coisas desafiantes neste mundo da fotografia de casamento. Posso enumerar duas, a criatividade com o puxar os meus limites e tentar sempre melhorar e  o acompanhar os avanços tecnológicos que estão sempre a aparecer relacionados com as ferramentas de trabalho.

 

Escolha uma imagem favorita do seu portefólio e conte-nos porquê.

Escolhi uma das fotografias que mostra muito a emoção e a força dos sentimentos que adoro captar. Sempre que olho para esta fotografia sinto bem o que foi aquele momento. O pai da noiva tentou sempre guardar a emoção que estava a sentir, mas quando chegou a altura de passar a mão da filha ao noivo, agarrou-se a ela com uma força e deixou que todo aquele sentimento viesse ao de cima. Foi ali um minuto ou dois em que parece que só existiam eles os dois,  o amor de pai e filha que sentem um pelo outro. Deu mesmo para me arrepiar um bocadinho.

 

Contactem o João Terra através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Wedwings: novo serviço de apoio aos noivos no cenário Covid-19

A Wedwings, empresa de wedding planning da Rita Soares-Alves, tem estado a observar este cenário que atravessamos e a pensar nas soluções possíveis que podem ser implementadas de forma a facilitar toda a incerteza em que de repente mergulhámos.

 

No seguimento dos últimos acontecimentos e no sentido de ajudar noivos e parceiros com os processos de adiamento das datas dos casamentos agendas para os próximos meses, a Wedwings decidiu disponibilizar um novo serviço, focado na gestão do adiamento do casamento devido ao COVID-19.

 

Organizar um casamento é uma tarefa complexa, mas na qual está incluído um final muito feliz. Gerir um adiamento, principalmente num contexto tão conturbado e que envolve tantas partes vem acrescido de uma boa camada de nervos, incerteza e, sem dúvida, acreditamos que alguma tristeza também.

Acreditamos que este serviço irá ajudar os casais a encontrarem as soluções mais adequadas para cada caso, apoiando também todos os fornecedores que estão envolvidos e são a outra metade desta equação.

 

Wedding Planner em Lisboa: Wedwings, by Rita Soares Alves Wedding Planner em Lisboa: Wedwings, by Rita Soares Alves Wedding Planner em Lisboa: Wedwings, by Rita Soares Alves

Conta-nos a Rita Soares-Alves:

“Por estes dias tão conturbados que o mundo vive, gerir todas as restrições que nos são impostas, a adaptação a uma nova realidade e a distância dos que nos são mais queridos, família e amigos, passaram a estar na linha da frente das nossas prioridades.

De repente, sem aviso prévio, temos de adiar planos, ideias, sonhos. E festas de casamento. O projecto a que tantos se dedicaram, muito provavelmente, no último ano, vai ter de ser adiado. E para quando? Como?

 

Foi para responder a estas questões que a Wedwings lançou este seu novo serviço.

Se precisam de ajuda, não hesitem em contactar a Rita Soares-Alves, ela irá contar-vos em detalhe tudo o que isto inclui e encontrar as respostas certas para o vosso caso, sempre com carinho e rigor.

 

Susana Pinto

Animação para casamento: nova galeria Sóanimarte

Hoje convido-vos a espreitar a nova galeria da Sóanimarte, do Tiago Simões.

Fundada em 2009, a Sóanimarte é uma empresa de animação de eventos focada essencialmente nas actividades performativas e circenses. Com um leque variadíssimo de personagens e serviços, e uma equipa proveniente de diferentes áreas de formação, destaca-se no meio pela sua irreverência, originalidade e personalidade. Oferecem soluções muito originais e com graça, como o serviço de DogSitter, o Wedding Spa e o Postman of Love…

 

Esta equipa animada é movida pela paixão e pela busca incessante de grandes ideias, dedicando-se à criação de festas memoráveis, à altura da celebração do vosso amor.

 

Animação para casamentos no Porto, com a Só Animarte Animação para casamentos no Porto, com a Só Animarte

Animação para casamentos no Porto, com a Só Animarte

O Tiago Simões e a sua equipa escolheram ser profissionais de casamento porque, na sua perspectiva, a celebração do amor deve ser uma festa memorável e a animação tem um papel preponderante na concretização dessas memórias. Esta equipa têm um enorme orgulho nos seus 10 anos de vida e em, ao longo desta década, ter trabalhado sempre com um objectivo claro de corresponder à expectativa dos seus clientes, com nota positiva.

 

Se estão a navegar pelos preparativos do vosso casamento e se a visão que têm para o mais bonito dos dias, partilhado com as vossas pessoas do coração, é vibrante, divertida e cheia de energia, considerem contratar um serviço de animação.

 

Contactem a Só Animarte, através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a nova galeria e entrem em contacto com o Tiago Simões, directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem e, na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Susana Pinto

Adiar o casamento – dicas do João makes Photos

Hoje voltamos a falar sobre este processo de adiar o casamento, que arquivamos junto com as nossas dicas para casar.

Apesar de parecer que estamos a andar para trás neste processo de planeamento, mas na realidade apenas alargámos o prazo deste caminho e incluímos algumas decisões novas que precisam de ser navegadas e tomadas.

O João Pedro Correia, que assina como João makes Photos e é um fotógrafo de casamento de mão cheia, decidiu, e muito bem, fazer a sua reflexão sobre este cenário que atravessamos, do ponto de vista da relação entre fornecedor e noivos.

 

Revemo-nos na íntegra neste texto que é claro, transparente e aponta caminhos para navegarmos isto juntos, numa fase de confusão e dúvida.

Partilho integralmente convosco, porque é nos bons conselhos e palavras sábias que nos devemos apoiar!

 

Esta é a minha reflexão enquanto fotógrafo para todos os casais que estão a pensar adiar o casamento devido à epidemia de Covid-19. Se puder contribuir para vos tranquilizar, e lembrar algumas opções que estão à vossa disposição, faço-o agora. Todos os meus clientes até final de Junho já tomaram as suas decisões, e em todos os casos encontrámos uma solução, inclusive por caminhos diferentes do que previa o contrato.

Comuniquem desde já com os vossos fornecedores, mesmo que ainda não tenham decidido o que fazer. E façam-no em simultâneo com todos os profissionais, sejam fotógrafos, espaços, ou audiovisuais, pois será muito importante agir de forma coordenada para evitar, por exemplo, contratar nova data com a quinta e descobrir depois que, entretanto, o fotógrafo ficou reservado.

 

Se ponderam passar o vosso casamento para 2021, sejam rápidos e sejam compreensivos: as datas mais procuradas, como os sábados de Maio e de Setembro, são rapidamente reservadas e podem até já estar ocupadas. Mas estou certo de que em coordenação com o vosso fotógrafo vão encontrar um desfecho que agrade a todos.

Equacionem realizar o casamento num dia útil. Bem sei que não haverá muitos feriados até ao final deste ano, mas pensem que com as transformações que o coronavírus está a impor-nos talvez não seja descabido fazer diferente, e confiar que os vossos amigos vão conseguir justificar no trabalho a ressaca do dia seguinte.

Se a data que escolheram, aquela de que vão ter de abdicar, tem simbolismo além do calendário (afinal, foi por vos dizer tanto que a marcaram), considerem um Elopment: uma cerimónia simbólica a dois, eventualmente com um amigo ou um celebrante, e o vosso fotógrafo, algures no meio do campo, numa montanha ou numa praia deserta — por enquanto as limitações ao abrigo do estado de emergência em Portugal ainda o permitem. E a festa, com a família e os amigos, far-se-á quando pudermos todos abraçar-nos de novo.

 

Só existe uma coisa mais stressante do que organizar um casamento: é adiá-lo. Sobretudo se a decisão nos é imposta por um surto epidémico de uma doença nova, e sob um estado de emergência nunca antes decretado no nosso país. Lembrem-se: estamos nisto juntos. Estamos todos um pouco assustados, vamos todos sofrer o impacto económico da recessão e da crise que vão seguir-se, e estamos todos preocupados com a saúde dos nossos. Vamos ultrapassar esta epidemia juntos, mesmo que, por agora, tenhamos de estar separados.

 

É isto. Calma, bom senso, muita comunicação e olho no caminho comum, de mãos dadas.

Os dias de sol voltarão e estaremos cá para todos os abraços apertados.

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

Para o nosso trio de bolo dos noivos, bouquet de noiva e sapatos de noiva de hoje regressamos aos tons cremosos e clássicos, mas com um twist!

 

Começando pelos sapatos de noiva, encontrei este modelo bem giro e com um ar muito sensato, no que toca à expectativa de conforto.

Têm um preço muito simpático, um kitten heal de sete centímetros, o que é um bom compromisso entre elegância e algo fazível, e esta combinação de cores e modelo retro, dá-lhes toda uma graça… e, se pensarmos nisso, são compatíveis com dias mais frios e ainda ficam bem com um par de meias de vidro transparentes, com umas belas ligas, como estas da Calzedonia, e talvez costura atrás, for added sexyness!

 

Saltamos destes sapatinhos para o bolo dos noivos: um trio de camadas muito gulosas e ricas, que exploram os três graus de chocolate: branco, de leite e preto. A cobertura é uma ganache de baunilha e chocolate, com efeito sobreado, o que lhe dá outra fineza. Só de imaginar os sabores, hum hum hum…!

Este é um daqueles bolos dos noivos que até poderia ser totalmente branco cremoso por fora, que não desconfiaríamos da surpresa gulosa em que se transforma, quando cortado à fatia. Eu gosto bastante destes efeitos teatrais, que elevam algo aparentemente normal e singelo, a todo um outro nível.

E se os olhos também comem, aqui está uma deliciosa forma de os alimentar!

 

Fecho este trio aconchegante com um belo bouquet de noiva, feito de rosas brancas e perfumadas, orquídeas cor de pêssego muito suaves e folhagem cor de chocolate – tudo nestes tons de sabores abaunilhados, que nos dão vontade de brindar com um belo whisky num copo baixo e pesado de cristal

Quem diria que de repente o outono até apetece?

 

Bolo dos noivos de chocolate Sapatos de noiva elegantes, em branco e creme, sem calcanhar e salto baixo Bouquet de noiva com rosas brancas

Trio de chocolates, baunilha e whisky – bridamos aos noivos num dia de outono?

 

De cima para baixo, bolo dos noivos com três camadas de chocolate e cobertura de baunilha, via Yoga of Cooking; sapatos de noiva elegantes com salto kitten e sem calcanhar, Zara, por 25.95 euros; bouquet de noiva com rosas e orquídeas, de Running Wild Florals.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!

Susana Pinto

A primavera dentro de portas: Jenn + James

Hoje trago-vos o casamento primaveril de Jenn + James, em Melbourne.

Este é, definitivamente, o meu género de mais bonito dos dias!

 

Uma cerimónia informal mas especial, com uma decoração floral que nos enche os olhos, que cores e que flores, seguida pelo core do dia: uma refeição maravilhosa, suculenta, generosa, intencional, partilhada com todas as suas pessoas do coração.

 

O dia começou com uma cerimónia do chá, honrando as origens da noiva, seguiu para a cerimónia civil, com a sala cheia a aguardar a entrada dos noivos, juntos, e daqui, para o jantar num belíssimo restaurante italiano, onde os aguardava uma refeição memorável e fechou com uma after party de arromba.

 

Há por aqui muitas coisas bonitas: um fantástico e muito certo vestido de noiva (que é na realidade um conjunto de três peças, um top de seda, uma saia com cauda e uma blusa de organza) para um casamento na cidade, que sendo singelo, guarda uma surpresa (ora reparem nas costas… ufa!), uma paleta de cores deliciosa transposta para o altar civil, bouquet de noiva e o bolo dos noivos, cada um mais bonito que o anterior.

 

O pedido foi feito numa viagem à Toscana, daí a inspiração italiana para o fantástico jantar, e a organização aconteceu num intervalo temporal de quatro meses. Esta visão frugal nos artifícios, concentrando o dia na cerimónia e jantar, escolhendo de forma muito focada os elementos que fazem a diferença é muito certeira. As flores são incríveis, e ocupam o seu espaço: mudam o cenário e dão-lhe contexto e aconchego, e ligam, de forma transversal, os vários elementos e partes do dia.

E o jantar, porque somos tão felizes à mesa, partilhado e em modo self-service, reflecte mesmo isso, o prazer da partilha – do tempo, da atenção, da comida, da mesa, da conversa.

 

Eu gosto muito de casamentos assim.

 

Estas flores… ai!

 

Fotografia de Kyra Boyer , via Nouba.

Bom fim-de-semana!