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Susana Pinto

Dicas para casar: vestidos de noiva plus size, como escolher?

Nas dicas para casar desta semana, falamos sobre vestidos de noiva plus size.

 

Seguimos o blogue The Paper and Ink, da Joana Cardoso, que é, entre outros talentos, fotógrafa de casamentos. No seu blogue, a Joana fala de vários assuntos, moda entre eles, com especial foco no estilo com formas generosas.

Por estas razões, achámos que era a pessoa ideal para nos acompanhar e guiar neste tema de vestidos de noiva plus size, e convidámo-la a juntar-se a nós.

 

«Penso que cada vez mais o mercado da moda responde às exigências da mulher real, ou seja, aquela que tanto veste um 34 como 54.

Claro que os modelos base são sempre pensados numa silhueta mais estreita, mais conforme os parâmetros dos desfiles de moda, mas quase todas as lojas e grande parte das marcas e estilistas acabam por, na área de vestidos de noiva, ter à disposição uma maior variedade de tamanhos. Há modelos que assentam melhor numa mulher mais magra, enquanto outros são escolhas mais seguras para mulheres com mais curvas – mas a verdade é que já encontramos uma boa variedade de vestidos de noiva plus size.»

 

Desafiámos a Joana a imaginar que estava de data de casamento marcada. Por onde começaria as suas pesquisas de vestidos de noiva?

«Acho que sou aquele tipo de mulher que já tem uma ideia bastante fixa do que quer usar e procurar, mas mesmo assim acredito que muitas vezes somos surpreendidas por aquele vestido ou corte que nunca nos passaria pela cabeça. Sem dúvida que o meu primeiro instinto seria procurar inspirações em sites do género do Pinterest ou até mesmo no Instagram. Faria pesquisa online nas lojas multimarca mais conhecidas e também por pequenas boutiques e designers independentes, algo que começa a ser bastante comum nos dias que correm. Acho que tudo depende do nosso gosto e orçamento, mas acredito que a pesquisa deve ser extensa para  termos a certeza do que estamos a comprar e de realmente escolhermos algo que nos faz feliz.

No Porto, onde resido, não perderia as lojas físicas da Rosa Clará, Pronovias, Jesus Peiró, Gio Rodrigues ou da Penhalta Novias.
É sempre mais difícil comprar um vestido de noiva online, mas ainda assim pesquisar também lá fora é uma óptima ideia para encontrar marcas e designers que trabalham com tamanhos grandes, sendo que há a possibilidade de algumas lojas em Portugal receberem vestidos de noiva plus size de marcas internacionais, como a Kenneth Winston ou a Laure de Sagazan

 

Retrato de noiva com vestido plus size Noiva com vestido plus size e as suas madrinhas com vestidos em tons pastel. A noiva sorridente, durante a cerimónia. Pormenor da manga em renda num vestido de noiva plus size.

Para a Joana, a regra número um será fugir aos cortes mais comuns: estilo princesa com grandes saias volumosas, vestidos com decotes cai-cai ou alças muito finas.

Muitas vezes os modelos mais justos e até estruturados acabam por cair muito melhor num corpo mais volumoso, fazendo sobressair um maravilhoso perfil de ampulheta. Cada pessoa tem as suas características e mesmo que duas mulheres vistam o mesmo tamanho, isso não significa que tenham a mesma forma: não há uma fórmula exacta para vestir todas as noivas plus size.

 

«Não tenham medo de experimentar um corte sereia, um corte fit and flare ou algo que nunca vos passaria pela cabeça. Pensem no tom do vestido, no tecido em si – eu adoro rendas e sedas ou cetins mais estruturados – e combinem todos os pormenores de modo a ter um vestido coeso, no qual se sintam bem e bonitas. Por vezes os vendedores têm a melhor intenção possível, mas acreditem que a decisão final deve ser sempre vossa e se se sentirem bem, é o que importa. De que vos vale todos dizerem que estão lindas, se não gostam do vestido, ou se o desconforto é permanente? O dia é vosso, é longo e quer-se muito feliz – nunca percam o foco!»

 

Quanto a acessórios, a preferência da Jona recai sobre os toucados, embora reconheça que os véus têm um efeito fotogénico muito especial. Uma bonita pulseira, um anel de família ou uns brincos simples são as suas apostas em termos de jóias, sobretudo em vestidos muito elaborados ou com decotes altos.

Quanto aos sapatos, elegância, claro, mas sobretudo conforto. Se não resistem a uns saltos altíssimos para arrasar, considerem um segundo par menos desafiante para as horas mais agitadas da festa. Ficar sentada porque os pés já não aguentam é que não vale!

 

Retrato dos noivos. Retrato dos noivos com os padrinhos e madrinhas. Retrato dos noivos. Noiva com vestido de noiva plus size e mangas de renda.

No mais bonito dos dias, a noiva é o centro das atenções: também sobre isto, a Joana tem bons conselhos para dar, agora como profissional.

 

«O modo como nos vemos é sempre diferente daquele que é retratado, temos tendência a ver coisas a mais ou a menos, a fazer poses que resultam bem ao espelho, mas que são impossíveis de replicar fotograficamente. Também o ângulo da fotografia nunca será o mesmo de quem se olha a si mesma num espelho. Enquanto que eu olho de cima para baixo num espelho, com a altura dos meus olhos a cerca de 1,60m do chão, já a partir de uma lente o ângulo é posicionado mais abaixo ou mais acima, e a própria abertura angular da lente faz com que pequenas deformações existam, o que leva a que acabemos por parecer ou mais gordinhas ou mais magras.»

 

Um bom fotógrafo, quer seja no casamento ou numa sessão, guia-vos para, ou encontra, o ângulo certo, especialmente se já vos conhecer e tiver trabalhado convosco – uma enorme vantagem. Daqui resultam belas fotos que vos mostrarão o quão bonitas realmente são, algo que nem sempre conseguimos apreciar em nós mesmas.

 

Dicas finais da Joana:

«Se não gostam de ver os braços nus, optem por um vestido com manga. Se não querem realçar a barriguinha, usem uma cinta modeladora ou um vestido em que o corte não evidencie a zona abdominal. A verdade é que, como mulher e fotógrafa, ouço clientes dizerem que não gostam disto ou daquilo nas suas silhuetas e, no dia do casamento, o que vestem evidencia todas essas partes que menos apreciam. Pedem-nos “milagres”, pedem-nos Photoshop para ver uns braços mais magros, uma barriga mais definida. Não faz sentido nem deve ser uma angústia presente. Como fotógrafa e como mulher plus size, conheço os pequenos grandes truques que a roupa nos permite fazer. Basta ser estratégico e escolher bem.»

 

A confiança é, também, um ponto importante. Se uma mulher se sente bonita, sem medos, sem preocupações estéticas face ao seu corpo e ao que veste, isso transparece. A confiança é uma base importante da beleza.

«Para as pessoas mais tímidas, acreditem que nós – fotógrafos – temos a nossa maneira de vos deixar mais à vontade. Eu, pessoalmente, adoro conhecer os meus clientes antes, talvez até fotografar com eles antes do casamento para entender toda a nossa dinâmica. Não tenham medo de dizer aquilo de que gostam, não gostam, o que querem e o que não querem. Da minha parte, eu vou tentar fazer-vos rir, pedir para olharem um para o outro e dizerem o motivo que vos levou a amar, que vos levou àquele dia, e é a partir desses momentos que os olhos brilham, os abraços surgem, os beijos acontecem e eu consigo captar a essência do vosso amor, de modo muito natural, puro e sem grandes poses. O amor torna tudo mais bonito, incluindo as pessoas.»

 

Está tudo dito, verdade? Cabeça disponível para seguir os conselhos dos profissionais, estratégia na escolha do que favorece e do que não queremos que sobressaia, confiança e auto-estima em alta e trabalhar com óptimos profissionais. No fundo, são também conselhos para todos os dias, e um sorriso, daqueles que vem de dentro e nos ilumina, é o melhor acessório que podemos usar!

 

Imagens via Love my dress. Passem por lá para este casamento bonito!

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

Para o nosso trio de bolo dos noivos, bouquet de noiva e sapatos de noiva de hoje, escolhemos tons clarinhos, o que é sempre uma aposta ganha!

 

Começamos por um par de sapatos de noiva brancos, com salto kitten – parceiros perfeitos para dançar até de manhã!

O branco no calçado chegou em força na estação passada e já não se fica pelas sandálias de verão: parece que demos um passo no tempo até aos anos 60 (quem segue o The Crown, vê a rainha de Inglaterra com uns sapatinhos brancos frequentemente!) e aqui estão, com design actual, mas presentes em todas as colecções que por aí andam!

Se sapatos de noiva brancos é o que têm em mente, nada melhor qe abraçar a tendência e escolher um par bem bonito e versátil!

 

Dos sapatos de noiva, saltamos para o bolo dos noivos: adoro este tom de blush, há coisa mais bonita? E o padrão floral, também vagamente anos 60, tudo na mesma tonalidade, acrescentando graça através da textura? Não precisa mesmo de mais nada para ter uma presença imponente e gloriosa – estou fã e é uma bonita alternativa à decoração com flores naturais!

 

Fechamos com o mais singelo dos bouquets de noiva: um molho de bunny tails (ou rabos de lebre, que é menos fofo, de seu nome latino, Lagurus Ovatus), desidratados, tingidos no mais suave tom de blush, rematados com uma fita de seda, no mesmo tom. A simplicidade absoluta!

Digam-me lá se não é das coisas mais bonitas que já viram? E um total smart saver, já que o seu custo é relativamente baixo e podem preservá-lo durante uns bons anos.

 

Bolo dos Noivos decorado com flores Sapatos de noiva brancos com salto baixo Bouquet de noiva com flores desidratadas

Estas cores… deixam-me a suspirar!

 

De cima para baixo, bolo dos noivos com dois andares e decorado com padrão floral, de Faye Cahill; sapatos de noiva brancos em pele com salto kitten, na Zara, por 45,95 euros; bouquet de noiva com rabos de lebre desidratados e tingidos em rosa blush, de A Floral.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!

Susana Pinto

Guia para casar: Queres Casar comigo? em modo Black Friday

Há cinco anos, num ameno fim de tarde de Novembro, eu e a Maria João Soares, da Design Events Weddings, publicámos o nosso guia para quem vai casar Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz.

Passado este tempo continuamos a olhar para ele com uma certa dose de espanto (conseguimos mesmo fazer isto!) e um imenso carinho, porque permanece um objecto muito bonito e especial.

Quando o escrevemos, pegámos em toda a experiência acumulada no nosso percurso como profissionais do mercado de casamentos – no que ouvíamos todos os dias, através das palavras das nossas noivas e também dos profissionais que acompanhamos atentamente. Pegámos nas dores, nas dúvidas, nos nervos, nas hesitações, e demos respostas concretas, práticas, ponderadas, com sensibilidade, amor e algum humor, partilhando conhecimento de forma a convergirmos ambas as partes para o caminho mais luminoso até ao mais bonito dos dias.

Afinal, se trabalhamos com estes elementos e pessoas todos os dias, se temos tantas histórias para contar e outros tantos conselhos sábios para dar, é nossa obrigação pôr todo esse conhecimento ao dispor de quem lhe sente falta.

 

Este livro é uma fonte de orgulho para nós: é um objecto lindo, afirmamos sem hesitar, com belíssimas fotografias, uma paginação para lá de bonita, romântica e muito apetecível. Mas é, sobretudo, uma ferramenta fundamental para quem trabalha nesta área e para quem vai casar.

A informação que contém é intemporal, porque casar é, também, intemporal. As grandes questões são e serão sempre as mesmas – por onde começar, como se faz um orçamento, como se escolhe um profissional, como se gerem as tensões e pressões, como se estabelece uma boa relação e empatia com um fornecedor, a que sinais devemos estar sempre atentos, etc., etc..

 

Nós, as autoras, garantimos logo na página 3, um final feliz. Quando chegarem à página 181, fica claríssima a nossa certeza: estão equipados com todas as ferramentas, ideias e bons conselhos necessários para que o vosso, seja sem qualquer dúvida, o mais bonito dos dias!

 

Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

Além de muito bonito, o livro é um autêntico guia prático para quem está a preparar ‘o grande dia’, sem tretas nem perdas de tempo. Tem toda a informação sistematizada, os passos a seguir e, claro, com um bom gosto e simplicidade que é coisa rara neste mercado cheio de artifícios. O meu tem sido emprestado às minhas irmãs e a todas as minhas amigas prestes a casar. – Mariana Barbosa

Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

O livro é muito bonito, com um design cuidado, fotografias criteriosamente escolhidas e uma construção inteligente feita por quem sabe, e muito. A Susana e a Maria João abordam este tema dos casamentos com uma frescura muito própria, e apontam uma luz clara e – ao ler percebemos – muito lógica, ao caminho por vezes tortuoso de quem vai dar o grande passo. E este guia não é só interessante para quem vai casar. Serve a quem gosta de saber mais sobre organização, planificação, a quem aprecia projetos de amor e a quem não resiste a folhear uma peça bonita que se quer ter. Recomenda-se vivamente! – Joana Coelho, Quinta da Quintã

Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz Guia para noivas Queres casar comigo? - guia prático para um dia muito feliz

Porque acreditamos mesmo no valor intrínseco deste livro como ferramenta valiosa, decidimos, meio a sério meio a brincar, aderir à maluqueira da Black Friday e oferecer aos nossos noivos e a todos os profissionais um desconto bestial.

 

Os livros encomendados entre hoje, sexta-feira, e a meia noite de domingo, têm o preço único de 8 euros, com portes incluídos.

Entrem em contacto connosco, façam a vossa encomenda e na volta do correio receberão um belo exemplar.

Boas compras!

 

Susana Pinto

Um casamento na Quinta do Castilho, por Little Joy

Há espaços para casamento que estão na mira do fotógrafo, porque cenograficamente são muito apetecíveis.

 

A Quinta do Castilho, perto de Santarém, com o seu pátio interior, capela privada, paredes cobertas de hera e espaços acolhedores, estava na lista de favoritos a visitar da Little Joy, o nome da marca da fotógrafa Diana Nobre.

 

A cerimónia e a festa estavam apontadas para o exterior, havia uma forte probabilidade de ser necessário um plano B que mudasse tudo a correr para dentro de portas, mas, na hora H, como diz a sabedoria popular, Santa Clara esteve de olho e não caiu nem uma gota!

 

Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy Fotografia de casamento low cost, na Quinta do Castilho, em Santarém, com fotografia de Little Joy

Percebemos totalmente a vontade  que a Little Joy tinha de fotografar neste espaço tão bonito.

 

Se ainda não os conhecem, saibam que este é um projecto criado, orientado e acarinhado pela fotógrafa Diana Nobre, que nos acompanha há bastante tempo com a sua visão muito interessante e muito poética da fotografia. Ao longo de mais de cinco anos, a Diana Nobre moldou a equipa à sua visão e ensinou-lhes tudo o que, na sua opinião, a fotografia deve expressar: todas as emoções, os sentimentos, os estados de espírito.

 

Agora, e empenhada em fazer chegar a sua visão a cada vez mais casais, criou a marca Little Joy para dar asas à equipa que tão bem formou. Na Little Joy, a Diana não fotografa, mas edita as fotografias no final. Podem contar com a mesma produção, a mesma visão, e, sobretudo, a mesma faísca e alegria contagiante.

O objectivo é poder oferecer fotografia com a qualidade e a alma Diana Nobre a valores um pouco mais acessíveis. Não são óptimos argumentos?

 

Consultem o portefólio da Little Joy e se sentirem cativados, entrem em contacto, através do formulário. Aproveitem para espreitar o mais bonito dos dias da Cristiana + Nuno, há aqui uns sorrisos tão bonitos…!

Susana Pinto

À conversa com: Quinta da Quintã – espaço para casamentos

Hoje conversamos com a Joana Coelho, da Quinta da Quintã – espaço para casamentos.

E que bela conversa esta, como vão descobrir.

 

Conheci a Joana quando visitei uma das edições do seu Wedding Weekend, há uns anos largos. Fiquei impressionada com tudo o que vi – o investimento real, palpável, da apresentação da Quinta da Quintã aos seus potenciais clientes (flores frescas e bonitas, estacionário variado e completo, cocktail gostoso e acabado de confeccionar, bolos dos noivos para ver e para provar), o gosto nos detalhes, a qualidade e atenção do e no serviço.

 

Mantive o contacto e o namoro, e fiquei muito feliz quando decidiram juntar-se ao Simplesmente Branco e a nossa relação já vai longa. Porque prestam um serviço de excelência e têm um trabalho óptimo, e porque olhamos para muitas coisas (as fundamentais), da mesma forma.

No último ano temos conversado bastante sobre isto de trabalhar no mercado de casamentos, sobretudo nos dias de hoje, e vamos partilhando as nossas reflexões. Ler, com detalhe, sobre o caminho que percorreram, as escolhas que fazem e o que os move e entusiasma, é abrir a porta de uma casa de sonhos, a Quinta da Quintã, e uma bela lição de profissionalismo.

 

Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes.

 

Vem de uma área criativa e está à frente deste projecto ambicioso e de imensa qualidade que é a Quinta da Quintã. O que a trouxe até aqui?

A Quinta da Quintã é uma quinta que está na minha família há muitos anos. A quinta original foi totalmente restaurada e ampliada para acolher a realização de eventos, projecto encabeçado pela minha mãe durante os primeiros anos. A dada altura eu e o João, que vimos ambos de áreas criativas, fomos desafiados pelos meus pais a integrar a equipa, a trazermos eventualmente uma abordagem refrescante a um projecto grande, num mercado imenso e cada vez mais exigente. Na altura tínhamos um atelier de design e outros projectos paralelos, também relacionados com as nossas áreas de estudo – eu tenho formação em design nas Belas Artes e o João em marketing e publicidade – e admito que foi uma decisão difícil, a de darmos este mergulho numa área que nos era um pouco estranha, o mercado dos eventos, e mais propriamente dos casamentos (na verdade, apesar de estarmos juntos há muitos anos, nem sequer éramos casados na altura). Mas o convite soou-nos a desafio, a mergulharmos juntos numa aventura nova – quase sempre trabalhámos juntos, curiosamente -, numa plataforma onde poderíamos aprender coisas, aplicar conhecimentos, dar asas à criatividade e trabalhar com amor, o Amor. Aqui podemos ser tantas coisas, podemos desenhar, esculpir, ilustrar, criar, conhecer pessoas, inspirar, concretizar visões e sonhos, sempre no plano do Amor. E assim foi: viemos já há uma boa dúzia de anos e foi-nos impossível não ficar.

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

A imagem de marca da Quinta da Quintã é, na minha opinião, um estilo moderno, elegante, muito romântico e versátil. Concorda com esta definição?

É muito interessante ouvir esta definição, vinda de alguém que respeitamos muito. A questão da definição de um estilo e de uma visão que oriente o nosso percurso é uma discussão muito interessante e que sempre me preocupou, quer no meu trabalho enquanto designer, quer no meu trabalho de organização e styling de eventos. Eu e o João conversamos bastante sobre esta dualidade que sentimos na decisão de manter um estilo definido ou de ir ao encontro das pretensões do cliente neste trabalho que, além de ter uma forte componente criativa, serve o propósito de uma outra pessoa que não o próprio criativo. É um facto que trabalhamos e criamos para alguém. Mas também é facto que em primeira instância trabalhamos para nós, construímos o nosso percurso, e temos de ser fiéis ao nosso estilo, à nossa verdade. Só assim conseguimos distinguir-nos como “marca”, afirmarmos a nossa identidade num mercado tão saturado e nos oferecermos como uma alternativa para quem procura algo especial. Dito isto, creio que os conceitos de elegância, romantismo e versatilidade definem muito bem o que procuramos oferecer em todos os eventos que criamos. São conceitos base, e de natureza abrangente, sobre os quais assentamos e concretizamos a visão de quem nos procura, obtendo neste diálogo resultados muitas vezes surpreendentes.

 

Esta assinatura faz parte do ADN do espaço, ou é algo que escolheram como tendência e tema para este ano? Porquê?

Creio que já faz parte da natureza do espaço, que se impõe muitas vezes como a base de construção do próprio evento, mas sem esquecer que o espaço também tem, ele próprio, vindo a evoluir, resultado da nossa leitura das tendências e da nossa própria evolução. Conhecemos instrinsecamente o que temos e sabemos o que não temos ou o que não queremos ter – não temos um celeiro em Inglaterra, nem uma esplanada na praia, pelo que não temos o objectivo irreal de oferecer todas as propostas, mesmo que estas surjam como tendências. Queremos que o nosso espaço surja como uma bela tela sobre a qual o cliente consiga projectar a sua visão e que, a par do espaço, o cliente encontre em nós os parceiros ideais e a inspiração para levá-lo ainda mais além.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

As tendências são, sem dúvida, um assunto de trabalho. Cada vez mais, e ainda bem, eu diria. A área dos casamentos tem vindo a evoluir vertiginosamente ao longo dos últimos anos e muito por responsabilidade da democratização e crescente acesso à informação e às ditas tendências. Hoje estamos a um “clique” do que se faz hoje do outro lado do mundo. Estamos dentro das salas mais requintadas, assistimos aos eventos mais intimistas, aos mais glamourosos, e aos mais radicais. Isto ensina-nos coisas, faz-nos pensar nelas, abrir o nosso leque de possibilidades e, em última instância, refinar a nossa própria visão. Dá-nos muito mais trabalho, mas é um trabalho mais interessante, mais desafiante. Abre-nos mesmo a possibilidade de sermos, nós próprios, definidores das tendências. Nós e o que projectamos do nosso trabalho, fruto da relação e do diálogo com os noivos. Naqueles momentos mágicos em que se alinham perfeitamente os gostos e as vontades, a nossa verdade, a visão e a capacidade de execução, alguma liberdade e em que todos os elementos se conjugam num resultado capaz até de nos surpreender, a nós, os intervenientes desta criação, surge algo incrível e digno de ser considerado como definidor de tendência, e está ao nosso alcance ocupar esse espaço.

 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu espaço e trabalho sejam mostrados e vividos, ou é o prazer discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Tenho alguma dificuldade em dar uma resposta simples a esta pergunta. Se por um lado, a Quinta da Quintã sempre se posicionou no mercado como um espaço em que o convite feito aos noivos é o de personalizarem – definirem como querem que seja a relação e o percurso connosco, escolherem as equipas com que querem trabalhar, terem um voto sobre a maioria dos aspectos do nosso trabalho, desenharem connosco o seu dia à sua imagem – e que surge ele próprio como o resultado de um diálogo constante entre mim e o João, e entre nós e os outros, tenho uma tendência perfeccionista e de controlo e sinto, admito, dificuldade em assumir as cedências a que esta flexibilidade que oferecemos nos obriga por vezes. É certo que nem sempre nos identificamos com esta ou aquela escolha dos noivos, mas acredito que nos cabe a nós dirigir esta relação de forma a encontrar o equilíbrio entre os dois universos, sempre que eles se desencontram. É aqui que reside o maior desafio do nosso trabalho e é neste equilíbrio que nos conseguimos afirmar como uma alternativa distintiva, na qual a relação com o cliente é primordial.

Não posso, porém, deixar de admitir que uma das nossas vontades neste momento é dirigir o projecto Quinta da Quintã para uma posição em que alcancemos o melhor dos dois mundos: chegar cada vez mais aos clientes com que mais nos identificamos, aqueles que partilham a nossa visão, o gosto e o estilo que temos traçados para o futuro da Quinta da Quintã e com eles viver esta experiência de discutir, crescer e aprender ainda mais sobre o que queremos para este projecto. Fazer cada vez menos cedências, estreitar cada vez mais as escolhas, obter resultados cada vez mais diferenciadores e uma identidade cada vez mais coesa.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Sempre fui uma pessoa muito distraída dos detalhes do que me rodeia mas ao longo do tempo fui-me forçando a prestar-lhes mais atenção. Pode parecer uma afirmação idílica ou cliché, mas a natureza é uma grande fonte de inspiração, se soubermos como olhar. Os quadros naturais oferecem-nos imagens incríveis, ao nível da combinação de cores e da composição, por exemplo. Muito do que se faz e do que está na moda não são mais do que reinterpretações interessantes do que nos rodeia, aplicadas a diferentes contextos e em diferentes locais. Além disso devoro imagens, novas propostas, o que se faz bem, lá fora e cá dentro, – o Simplesmente Branco é um excelente exemplo disso – quer no âmbito dos casamentos, quer noutras áreas artísticas. Inspiro-me no trabalho dos meus amigos, no design, na moda, na arquitectura, na modelação de espaços. Inspiro-me nos clássicos, que correm sempre bem e que perduram no tempo. Inspiro-me nas minhas conversas com o João. E por último, e não menos importante, inspiro-me nos meus noivos, no que me trazem de novo, nas suas ideias mais pessoais. Gosto de percorrer lojas, de procurar novidades e de encontrar soluções para materializar essas ideias.

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Não é fácil desligar-me do trabalho, já que quase tudo à minha volta parece estar ligado a este mundo dos casamentos. Trabalho com o meu marido, o João, com a Tânia – minha cunhada e melhor amiga -, com a minha irmã Diana. A minha outra irmã, Ana, e o meu cunhado Zé, têm um projeto de vídeo também ligado à mesma área. O espaço tem ligações inegáveis à família. A própria equipa QQ já vem, quase na íntegra, dos primeiros tempos do projecto, pelo que é quase uma segunda família. Mantenho relações de amizade com muitos dos meus clientes. Mas é muito importante para mim conseguir por vezes desligar esta ficha. Viver a minha filha. Viver o meu marido. Viver os meus amigos. Conviver, sair, conhecer sítios novos, ter experiências diferentes, envolver-me em projectos noutras áreas, com outras pessoas, continuar o trabalho como designer gráfica, desenhar. No fundo parar, fazer coisas que nada (e tudo) tenham a ver com este universo, ajuda-me a voltar mais leve, com uma ideia mais clara do que pretendo fazer aqui, e a regressar sempre a esse caminho das intenções, do qual às vezes nos desviamos por força da intensidade do trabalho. Mesmo no que respeita à Quinta enquanto espaço físico, optamos por parar todos os anos durante uns meses de forma conseguirmos um distanciamento que nos permita lançar um olhar crítico e limpo sobre o espaço e a imagem. Paramos, pensamos e agimos em conformidade com o que pretendemos obter no espaço, isto sob a forma de pequenas (ou grandes) remodelações e alterações. Este sistema permite-nos assegurar uma evolução constante e refrescar a nossa própria experiência, que é por vezes demasiado intensa.

 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography 

Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Como é o seu processo de trabalho, como cria uma ligação aos seus clientes?

Quem conhece a forma de trabalharmos, sabe que uma das componentes mais importantes e substanciais da nossa afirmação como equipa, é a relação que desenvolvemos com os noivos. Isto vale desde a primeira abordagem, feita pelo João, que recebe tão bem todos os clientes e potenciais clientes, e que acaba por ser o nosso rosto, a primeira impressão que a Quinta da Quintã deixa em quem nos procura; passa pelo acompanhamento dos noivos, organização e styling do evento, a meu cargo e da Tânia Almeida, pelos elementos que integram as nossas equipas de apoio comercial, manutenção, decoração e cozinha – tão importante -, e culmina na relação que os nossos colaboradores de sala estabelecem com noivos e convidados no dia do evento. Somos um espaço absolutamente aberto a todas as pessoas e procuramos desenvolver uma relação próxima com quem nos procura para realizar um dia tão importante na sua vida, e que acaba por acontecer de forma muito natural. Compreendo quem opte por manter a ligação com o cliente numa esfera mais profissional, mas nós não somos assim. Nós queremos sentir-nos próximos. Esta é uma área de actividade muito intensa e exigente, quer física, quer emocionalmente, em que o nível de drama é sempre muito elevado. Em boa verdade, estamos sempre a trabalhar para o dia mais importante da vida de alguém e essa carga é incontornável. Um relacionamento de proximidade atenua esta dimensão, anula eventuais barreiras e traz uma excelente energia ao trabalho. Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes. No final de contas, podemos orgulhar-nos de dizer que já fizemos muitos e bons amigos junto dos nossos noivos, e creio que esta afirmação será mútua.

 

Qual é a melhor parte de decorar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

Para mim é o processo de pegar num fio que nos é dado pelos clientes e desenrolá-lo com mestria até onde conseguirmos, com vista a um resultado surpreendente. É juntarmos um conjunto de ideias e elementos e construirmos algo coeso, bonito, uma imagem, um ambiente, a base para uma festa de sonho. É a reacção dos noivos quando chegam e vêem o nosso trabalho. É o telefonema que recebemos no dia seguinte. É a nostalgia boa que fica. E é percebermos que o nosso trabalho toca a vida de muitas pessoas de uma forma boa, bela. Que ajudamos a criar dias únicos, irrepetíveis, marcados por muita cumplicidade e amor. O mais difícil é contornar as limitações que o mundo real impõe, conseguir o equilíbrio entre o que é instagrammable e o casamento real, com um serviço real e muito sério, com convidados reais e um mundo de detalhes e esforços que têm de fluir e funcionar.

 

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

Acho que é impossível destacar um só casamento. Ao longo destes anos houve muitos e maravilhosos eventos que me marcaram pelas mais variadas razões. Ou pelos noivos que conhecemos por aqui – temo-nos cruzado com pessoas verdadeiramente surpreendentes ao longo do nosso percurso na QQ – ou pelos que já conhecíamos – tivemos o privilégio de participar no casamento de grandes amigos e de alguns familiares queridos – ou por ter sido um evento difícil, com um nível de exigência mais desgastante, e que correu tão bem, ou por ter sido um projecto desafiante, em que conseguimos fazer algo realmente diferente, genuíno, marcante na nossa história.

  Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography Casamento na Quinta da Quintã, com fotografia de Pedro Lopes Photography

Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê:

A ter de escolher uma imagem, escolho esta fotografia do João Almeida, porque é bonita e homenageia de forma singela alguém muito especial, de quem nos lembramos sempre. Este foi um dia feliz.

 

Quinta da Quintã - espaço para casamentos

Os contactos detalhados da Quinta da Quintã estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Carvalho de Almeida directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Espreitem também o  mais bonito dos dias da Bruna + Diogo, que publicámos recentemente: que festaça nos belos jardins!

 

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Susana Pinto

Hugo Coelho Fotografia tem site novo!

O Hugo Coelho, fotógrafo de casamento, tem um site novo e é um prazer para os olhos!

 

O site de um fornecedor de serviços de casamento é a sua casa: aqui há espaço para uma apresentação mais detalhada com um belo retracto, para mostrar o portefólio em detalhe e de forma longa e consistente, contando algumas histórias e para consultar os seus contactos de forma transparente e bem visível – sempre tão importante!

 

Ficarmos encantados com uma imagem solitária no Instagram é, nos dias de hoje, algo bastante provável. E quando a conta pertence a um fotógrafo, ainda mais.

Mas, tal como um disco, um livro ou até uma pessoa, não julguem tudo o resto, que é tão importante (consistência, qualidade de serviço, empatia e disponibilidade, capacidade de registar um dia e contar uma história e até o preço) por essa impressão singular.

 

A nossa recomendação é para que façam sempre uma visita ao site, mais ou menos demorada, corram as reportagens publicações e galerias, avaliem a sua consistência e revejam-se nas imagens. Verifiquem se há uma cara e uma apresentação, e se há contactos visíveis. A ausência destes itens não é bom sinal.

 

Se gostam do que vêem, se tudo tem bom ar e é aquilo que procuram, passem à etapa seguinte. Entrem em contacto e digam isso mesmo: gostámos do seu trabalho, casamos no dia X no sítio Z e queremos saber o seu orçamento e disponibilidade.

 

Fotógrafo de casamento em Lisboa - Hugo Coelho Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa - Hugo Coelho Fotografia Fotógrafo de casamento em Lisboa - Hugo Coelho Fotografia

 

Esta nova casa do Hugo Coelho Fotografia está fantástica: luminosa, com conteúdos bonitos seleccionados a dedo, e informação clara e concisa.

 

“A fotografia de casamento tem sido cada vez mais a minha dedicação e paixão. Se tiver que definir o meu estilo fotográfico chamar-lhe-ia ‘uma reportagem natural’, é isso que pretendo fazer: captar a espontaneidade, os sorrisos, as emoções e conjugar tudo com a iluminação e o meu sentido estético. Sobretudo, adoro o que faço. Fotografar!”

 

Espreitem o mais bonito dos dias da Maria + David, fotografado pelo Hugo Coelho. Passem também pelo seu portefólio e entrem em contacto. E claro, para encher os olhos de imagens bonitas e inspiradoras, façam o favor de visitar, demoradamente, a sua nova casa – vão gostar muito!

Susana Pinto

Dicas para casar: como comprar o vestido de noiva?

As nossas dicas para casar de hoje são dedicadas, em exclusivo, às meninas: falamos do vestido de noiva!

Este é um dos assuntos que mais espaço mental ocupa desde o dia do sim – ou, se calhar, desde antes disso, arriscamos.

O vestido perfeito é, para muitas noivas, um sonho de menina. Mas como encontrá-lo? As nossas dicas para casar focam-se nesta deliciosa e vagamente enervante tarefa, e contamos com a ajuda de uma especialista na matéria, a Sara Silva, da Vestidus, a nossa conselheira favorita nestes assuntos de vestir.

 

Ora bem, mesmo que já tenham uma ideia do estilo de vestido que gostariam de usar, mesmo que até já tenham acompanhado uma amiga ou uma irmã ao longo do processo de escolha, das provas, etc., esta é a vossa hora da verdade. E, como em todas as rubricas contidas nos preparativos para o grande dia, o primeiro passo é tudo menos romântico – mas é incontornável: o orçamento. O custo do vestido de noiva não deve ultrapassar 10% do vosso orçamento total e deve estar definido desde o primeiro momento em que começaram a fazer as vossas contas.

Sejam fiéis a esse valor e resistam à tentação de transgredir: fechem os olhos aos vestidos que não se encaixam no vosso Excel. É pouco romântico, isto, é um facto, mas acreditem – queremos o vosso melhor e este é um valioso conselho.

 

Já têm o quanto; passamos ao quando: nove meses de antecedência para vestidos de catálogo e seis a oito quando se trata de um vestido feito de raiz. O processo incluirá sempre várias provas (duas ou três, pelo menos), com a última nas semanas que antecedem o mais bonito dos dias.

Quanto, quando… e como?

A Sara Silva responde: «Pesquisar imagens, inspiração. É importante que pesquisem de forma a se identificarem com um determinado estilo ou corte. Numa primeira fase, não importa saber se esse é o estilo que mais vos valoriza. Esse momento fica guardado para quando visitarem uma loja e tiverem oportunidade de experimentar os vestidos. Identifiquem o estilo que mais gostam e quais as lojas que têm esse tipo de modelo que vai ao encontro do vosso gosto, localização e orçamento. Depois é o momento de agendar visitas.»

 

Como comprar o vestido de noiva? A Sara Silva, da Vestidus, explica-nos tudo.

Como comprar o vestido de noiva? A Sara Silva, da Vestidus, explica-nos tudo.

Como comprar o vestido de noiva? A Sara Silva, da Vestidus, explica-nos tudo.

Tenham presente que as colecções chegam às lojas no fim do verão, sendo essa a melhor altura do ano para lançar a ‘operação vestido’.

Uma loja da especialidade irá fazer-vos um conjunto de perguntas ao agendar a vossa visita – considerem isto o trabalho de casa do profissional, para que a vossa experiência seja o mais certeira e eficaz, sem perder uma certa aura de sonho.

 

Na Vestidus, estas são três perguntas permanentes:

 

A data do casamento está confirmada?

Pode parecer óbvio, mas é o factor que pode determinar se um modelo está disponível ou não para entrega a tempo do grande dia.

 

Qual o orçamento máximo que definiram para o vestido de noiva?

Novamente, um bom profissional irá fazer uma selecção de vestidos que respeita escrupulosamente este número.

 

Quais os modelos de que mais gostaram no site ou nas redes sociais da loja?

«O site e as páginas de Facebook ou Instagram são hoje o cartão de visita de uma empresa e torna-se ainda mais importante no caso de uma loja de noivas. Pedimos sempre que nos enviem as imagens dos modelos que mais gostaram do nosso site e tentamos mantê-lo atualizado. Fazer essa pesquisa, mesmo no caso das lojas em que não lhe pedem essa informação, ajuda-a a ter uma ideia do tipo de modelo que vai encontrar e dessa forma seleccionar os modelos e as lojas com que mais se identifica», explica nos a Sara.

 

Na vossa primeira marcação, levem a mente aberta e disponível para experimentar as sugestões que vos apresentarem. Confiem na vossa consultora: a experiência de quem já viu muitas provas de vestidos, geriu expectativas e nervos, e tornou sonhos realidade, é valiosa e vossa aliada.

Temos muitas noivas que nos agradecem por sugerirmos vestidos que à partida não fariam parte da sua escolha, mas que acabam por ser os eleitos. – Sara Silva

Levem companhia, se quiserem partilhar a emoção e se precisarem de segundas opiniões: a mãe, a irmã, a melhor amiga ou quem mais sentido fizer para vocês. «Na Vestidus, não recomendamos mais do que 3 pessoas por prova. Partilhamos a opinião de várias lojas de vestidos de noiva internacionais, como a Kleinfeld Bridal do programa ‘Say yes to the dress’: “Bringing more than 3 others can take the focus off of you.”»

Para a prova ser mais real, levem uns sapatos com um salto semelhante ao que pretendem usar no dia do casamento, e lingerie confortável, de preferência cor de pele, sem alças e sem costuras. Nas últimas provas já deverão usar os acessórios definitivos, mas sobre isso receberão o devido aconselhamento na loja.

 

Como comprar o vestido de noiva? A Sara Silva, da Vestidus, explica-nos tudo.

Como comprar o vestido de noiva? A Sara Silva, da Vestidus, explica-nos tudo.

Como comprar o vestido de noiva? A Sara Silva, da Vestidus, explica-nos tudo.

O que é que devem ter em conta, sempre?

O que mais vos favorece, claro, o vosso conforto (afinal, vai ser um dia longo e muito activo), e aquilo que não vos transforme em algo que não são.

 

Se não acertarem à primeira, nada de nervos, e essa ideia feita de que quando vestirem o vestido certo, saberão, é um mito: o vestido certo é tão só e apenas uma segunda pele. E isto significa que flui convosco e que vos deixa um sorriso e brilho no canto dos olhos. Se acontece à primeira, se precisa de 7 provas ou vários dias para decidir, não conta na equação e é apenas a vossa personalidade (e instinto!), a funcionar. Confiem!

 

Eleito o vestido, passamos à logística: é feita a reserva do modelo e com ela, o pagamento de um depósito ou sinal que confirma a encomenda. A loja comunica com o fabricante e indica-vos uma data de chegada à loja. Pode ser rápido ou demorar alguns meses, pode variar entre marcas ou modelos, todo este processo é normal. Assim que o vestido chega, a loja entra em contacto e são agendadas as provas, os ajustes e a entrega.

 

Chegaram aqui e esta conversa toda só vos cria anticorpos? Tules, rendas e vestidos de princesa não vos dizem nada…? Repetimos, nada de nervos! Este é um dia especial, e o que se quer, são as melhores versões de cada um dos envolvidos, certo?

Se as lojas de vestidos de noiva não são a vossa cara, então têm aqui uma oportunidade de ouro para mergulhar nas colecções de pronto-a-vestir que sempre desejaram conhecer melhor. Passeiem pela Avenida da Liberdade, naveguem pelo Net-a-Porter (eu casava-me num vestido de cocktail Valentino, sem hesitar!), escolham algumas marcas mais sofisticadas e materiais de qualidade superior, façam o vosso trabalho de campo e depois é só ir experimentar. Basta caprichar nos acessórios, poucos e bons, para que a magia aconteça!

 

Bem, e os acessórios são, claro, todo um assunto que abordaremos numa próxima oportunidade. Deixamos apenas uma nota: menos é mais! Se vão usar uma peça de cortar a respiração, deixem-na cumprir a sua função e brilhar, de forma singular e única, seja um par de brincos, uma tiara, um colar, uma pulseira, um travessão, os sapatos, o próprio vestido. Essa será a peça dominante, as outras apenas acompanham e dão suporte.

 

Há dias, fizémos uma pequena selecção de acessórios vistosos e muito elegantes, ao sabor das tendências da estação. E se falamos de sapatos, bom, por aqui temos uma colecção gloriosa de sapatinhos de noiva que escolhemos sempre aos domingos: inspiração para todos os gostos e todos os bolsos!

 

Não deixem de espreitar os outros bons conselhos da Sara Silva para uma experiência de compra de vestido de noiva bestial. E por aqui, acompanhem as tendências.

 

Boa semana!

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