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Marta Ramos

Uma história de amor na Bourgogne, por Pixel

O trabalho dos Pixel é a expressão documental da imensa paixão que o Zé, a Luísa e o João têm pelo cinema em particular, e pelas artes em geral. Acreditam que as histórias não se repetem e que nenhum detalhe é pequeno demais para ser documentado, pelo contrário, inúmeras vezes são estes que tornam as histórias únicas e irrepetíveis. Com base nesta crença, tentam conferir aos seus trabalhos uma linguagem despretensiosa, emocionalmente e visualmente carregadas e com uma profunda atenção ao pormenor.

Hoje viajamos com os Pixel até França, mais concretamente à região francesa que representa o verdadeiro prazer das coisas boas da vida: a Borgogne, terra de belas paisagens, terra generosa, vinhos sublimes e um requinte inato que faz com que as coisas mais simples adquiram estatuto de preciosidade. A Tessa e o Fred são Filipinos e vivem em Londres. Apaixonados pela Bourgogne, decidiram que seria ali o seu casamento.

O casamento foi pequeno, simples e intimista, mas os noivos pediram-nos que transformássemos o registo clássico do casamento num statement.

Os noivos pediram e os Pixel, evidentemente, cumpriram.

 


Não deixem de espreitar os outros trabalhos dos Pixel que já aqui publicámos. Para falarem com eles, encontrarão todos os contactos na respectiva ficha de fornecedor seleccionado.

Marta Ramos

Arte Magna, um fornecedor seleccionado Simplesmente Branco

A primeira morada da Arte Magna foi no rés-do-chão de casa dos avós de Teresa Guerreiro, fundada em 1976 pelo seu pai, Jorge Guerreiro, que fotografou várias gerações até Abril de 2011, ano que passou o testemunho à filha. Com algum medo, mas com um enorme orgulho, Teresa foi moldando a empresa ao seu estilo. E em 2013 entra em cena Dado Calabresi, com quem agora Teresa partilha a vida e a empresa que é o seu tesouro de família. Juntos (e felizes), Teresa e Dado querem estar ao vosso lado a fotografar (e a viver!) estes momentos especiais com as vossas famílias.

A fotografia é a nossa vida e não há sensação melhor do que criar memórias. Sabermos que o que criarmos se tornará numa herança de família enche os nossos corações e temos a certeza de que a vida não nos poderia ter dado profissão melhor.

A Teresa e o Dado orgulham-se muito de acompanhar quem os escolhe para fotografar o seu casamento e seguir as suas famílias ao longo dos anos. Criar laços com quem deposita tanta confiança no seu trabalho é algo único. Contem-lhes a vossa história – ah, e eles adoram viajar, por isso não hesitem em desafiá-los para vos fotografarem nos confins do mundo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para mais detalhes, consultem a ficha de fornecedor seleccionado da Arte Magna, onde encontrarão mais informação e todos os contactos. Falem com eles e marquem uma visita, serão muito bem recebidos e poderão apreciar ao vivo algumas das suas belíssimas criações.
E vão acompanhando as nossas publicações sobre o seu trabalho – só coisas bonitas!

Susana Pinto

Simplesmente Branco & White Wedding Weekend

No próximo sábado, 10 de Novembro, às 16.30h, a convite da White Wedding Weekend, vou estar à conversa convosco, juntamente com a Maria João Soares, da Design Events, e a Susana Abreu, da Inspirarte.

Dito o desejado “sim!”, quando o turbilhão de emoções assenta, marcamos uma data e contamos os meses que faltam. E agora, por onde começar?
É exactamente sobre isto que vamos conversar.

 

Com a ajuda da Maria João Soares, wedding planner, e da Susana Abreu, decoradora, vamos dar-vos algumas ferramentas, esclarecer mitos, sugerir boas práticas e algumas ideias para que a vossa viagem até ao grande dia seja descomplicada, informada e muito feliz.

Se, por timidez, vos faltarem as perguntas, estarei lá eu para as fazer.

Wedding planning e decoração são a mesma coisa ou dois assuntos e actividades totalmente distintas?

Porque é importante marcar uma primeira reunião para falar de orçamentos? Há valor acrescido numa conversa presencial, em vez de um e-mail impessoal? É tempo ganho ou tempo perdido?
Como se constrói um orçamento?

Como se gerem as tensões e as cedências? E a assertividade, quando toda a gente tem uma opinião?

Estas e outras questões – as vossas! – serão respondidas por nós: estão todos convidados para esta bela conversa.

 

DJ Nuno Rodrigues - DJ para acsamento e animação para casamento

 

E já que nos vêm visitar, aproveitem também para conversar e ficar a conhecer melhor o DJ Nuno Rodrigues, fornecedor seleccionado Simplesmente Branco, que também lá vai estar, pronto para vos receber e mostrar a sua arte.

White Wedding Weekend, na Alfândega do Porto, sábado, 10 de Novembro, às 16.30h.

Vemo-nos lá?

 

Marta Ramos

Ruben + Justine, um destination wedding Studio Victorias

Studio Victorias é uma agência de wedding planning dedicada a organizar casamentos na Europa – sejam eles de noivos locais ou destination weddings. Sediada em Lisboa, reúne uma equipa de profissionais qualificados e prima por um modelo de trabalho já por diversas vezes premiado. Fundada em 2012, tem já uma reputação sólida graças ao feedback extremamente positivo de todos os noivos que já viram o seu casamento de sonho tornado realidade por eles.

Hoje mostramos-vos um desses casos, um dia feliz cuidado ao mais pequeno pormenor pela equipa de wedding planners do Studio Victorias. Ruben, português, e Justine, americana, são ambos cientistas e vivem nos Estados Unidos – mas na hora de escolher o cenário do seu casamento, os seus corações preferiram Portugal. Aqui juntaram familiares e amigos dos dois países e celebraram a sua união na Quinta dos Machados com muito sol, muita alegria e muito bom gosto. Os tons azuis sobressaem nas flores e na decoração, rubricas a cargo da Decorelle, criando imagens que nos remetem para os tradicionais painéis de azulejos portugueses. A cultura, as tradições, o clima do nosso país, todos esses factores influenciaram a decisão do casal de casar em Portugal: e, claro, outro factor de peso foi a gastronomia!

Venham daí ver as fotos, assinadas por Zhenya Swan.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado do Studio Victorias para ficarem a saber mais sobre a agência – e falem com a Viktoriia, ela terá todo o prazer em conhecer a vossa história e em acrescentar-lhe um capítulo bonito e emotivo.

Susana Pinto

Casamento Histórias com Alma em Ponte de Lima: Ariana + Bruno

É sempre um prazer dar um pulinho à Casa Grande do Fontão, em Ponte de Lima, onde a Histórias com Alma desenvolve o seu belo trabalho. O casamento de hoje não é excepção, como podem ver pelas bonitas fotografias do Luís Mateus e Marta Barata, a dupla Lounge Fotografia.

Este foi o dia “mais-que-perfeito” da Ariana + Bruno, e, deste lado, só podemos concordar! Simplificar foi a palavra de ordem, sem nunca perder a delicadeza, o romance e uma elegância intemporal que atravessa tudo. Juntaram as suas pessoas do coração, entre amigos e família, e seguiram o nosso lema: menos, é mais.

Que dia bonito este e que festa bestial!

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Tal e qual como foi, simples, mas repleto de detalhes e significados. Queríamos um dia mágico, genuíno, rodeados das pessoas de quem mais gostamos.

 

 

 

 

 

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Tal e qual como foi, simples, mas repleto de detalhes e significados. Queríamos um dia mágico, genuíno, rodeados das pessoas de quem mais gostamos.

 

 

 

 

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Estivemos sempre bastante tranquilos. Tivemos 4 meses e meio, desde o “sim” até ao dia do casamento, mas mesmo com pouco tempo conseguimos organizar tudo exatamente como queríamos e sem stress.

 

 

 

 

 

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Desde o primeiro minuto… sabíamos muito bem o que queríamos.

Quando reunimos com a Ana e com Francisco da Historias com Alma tivemos a certeza de que podíamos ficar descansados porque eles iam tornar o “nosso dia de sonho”, realidade! E assim foi. O mesmo se passou com o vestido de noiva, fato de noivo, maquilhagem, cabelo, com o Dj, a fotografia…

Foi amor à primeira vista com todos os nossos fornecedores.

 

 

 

 

 

 

 

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Sim, não acrescentávamos uma vírgula. Escolhemos os fornecedores certos e essa foi, sem dúvida, a melhor ajuda.

 

 

 

 

 

 

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

O fundamental era estarmos rodeados dos nossos amigos e familiares e que o dia reflectisse aquilo que somos. Para nós não era importante seguirmos demasiadas regras e protocolos, queríamos que toda a gente estivesse bem e se divertisse connosco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi a escolha do espaço, a Casa Grande do Fontão foi cenário perfeito para partilharmos a nossa história.

O mais difícil… talvez o fim da festa… no dia seguinte já estávamos com vontade de nos casarmos outra vez!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

A leitura dos nossos votos e as palavras carinhosas da Dra. Sónia (a conservadora civil da Conservatória de Ponte de Lima).

 

E o pico de diversão?

A abertura da pista… e o lançamento do ramo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um pormenor especial…

As lembranças para os convidados feitas por uma amiga nossa, que é ceramista. Fez uns passarinhos que ficaram muito queridos. E.… ver os nossos filhos super felizes e emociados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Nada! Foi tudo Mais-Que-Perfeito!

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Descompliquem… Menos é mais!

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

espaço, decoração, bouquet de noiva, convites e materiais gráficos: Histórias com Alma;

catering e bolo dos noivos: Banquetes A.Duarte, para Histórias com Alma;

fato do noivo e acessórios: fato e gravata Sarto Teles, sapatos Undandy;

vestido de noiva e sapatos: vestido Rute Moreda/Manuela Noivas, sapatos Uterque;

maquilhagem: Marlene Vinha;

cabelos: Bruno Bessa Cruz, Pêlos Cabelos;

ofertas aos convidados: Clara de Sousa Vicente, ceramista;

fotografia: Lounge Fotografia;

luzes, som e Dj: Dj Joseph Garage.

 

Marta Ramos

Damos as boas-vindas: The Breeders!

As boas-vindas de hoje são dadas ao Vítor Barros e à sua The Breeders!

Vítor Barros trabalha como fotógrafo e videógrafo desde 2008, tendo desde então acumulado diferentes experiências e construído, com essas aprendizagens e com a sua própria intuição e percepção estética, uma abordagem pessoal aos casamentos. 2018 foi o ano de dar um grande passo e criar a sua marca, The Breeders, para poder pôr em prática a sua visão daquilo que devem ser as memórias em filme de um dia tão especial como o do vosso casamento: «Para mim, o mais importante é conseguir transmitir a felicidade que os noivos vivem, sendo o mais discreto possível. Sempre fiel à minha estética, mas adaptando-me a cada casal.»

Gostamos de captar momentos. Esses momentos que ficam guardados para sempre. Fazer parte de um momento tão especial é muito importante e gratificante para nós.

A equipa orgulha-se de fazer rir e chorar de felicidade com os seus trabalhos. Inspirando-se no trabalho de outros videógrafos, em cada casal e nas suas experiências diárias, querem continuar a contar histórias, as vossas histórias, sempre com o objectivo de se tornarem cada vez melhores.

 

A partir de agora, acompanhem também os nossos posts acerca do trabalho dos The Breeders.

 

 

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado The Breeders para verem mais vídeos e saberem um pouco mais sobre este nosso novo fornecedor sleccionado. E falem com o Vítor, ele está à espera de vos conhecer e de contar a vossa história.

 

Vítor, bem-vindo ao Simplesmente Branco!

Susana Pinto

À conversa com: Quinta da Quintã – espaço para casamentos

Hoje conversamos com a Joana Coelho, da Quinta da Quintã – espaço para casamentos.

E que bela conversa esta, como vão descobrir.

Conheci a Joana quando visitei uma das edições do seu Wedding Weekend, há uns anos largos. Fiquei impressionada com tudo o que vi – o investimento real, palpável, da apresentação da Quinta da Quintã aos seus potenciais clientes (flores frescas e bonitas, estacionário variado e completo, cocktail gostoso e acabado de confeccionar, bolos dos noivos para ver e para provar), o gosto nos detalhes, a qualidade e atenção do e no serviço.

Mantive o contacto e o namoro, e fiquei muito feliz quando decidiram juntar-se ao Simplesmente Branco. Porque prestam um serviço de excelência e têm um trabalho óptimo, e porque olhamos para muitas coisas (as fundamentais), da mesma forma.

No último ano temos conversado bastante sobre isto de trabalhar no mercado de casamentos, sobretudo nos dias de hoje, e vamos partilhando as nossas reflexões. Ler, com detalhe, sobre o caminho que percorreram, as escolhas que fazem e o que os move e entusiasma, é abrir a porta de uma casa de sonhos, a Quinta da Quintã, e uma bela lição de profissionalismo.

 

Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes.

 

Vem de uma área criativa e está à frente deste projecto ambicioso e de imensa qualidade que é a Quinta da Quintã. O que a trouxe até aqui?

A Quinta da Quintã é uma quinta que está na minha família há muitos anos. A quinta original foi totalmente restaurada e ampliada para acolher a realização de eventos, projeto encabeçado pela minha mãe durante os primeiros anos. A dada altura eu e o João, que vimos ambos de áreas criativas, fomos desafiados pelos meus pais a integrar a equipa, a trazermos eventualmente uma abordagem refrescante a um projeto grande, num mercado imenso e cada vez mais exigente. Na altura tínhamos um atelier de design e outros projetos paralelos, também relacionados com as nossas áreas de estudo – eu tenho formação em design nas Belas Artes e o João em marketing e publicidade – e admito que foi uma decisão difícil, a de darmos este mergulho numa área que nos era um pouco estranha, o mercado dos eventos, e mais propriamente dos casamentos (na verdade, apesar de estarmos juntos há muitos anos, nem sequer éramos casados na altura). Mas o convite soou-nos a desafio, a mergulharmos juntos numa aventura nova – quase sempre trabalhámos juntos, curiosamente -, numa plataforma onde poderíamos aprender coisas, aplicar conhecimentos, dar asas à criatividade e trabalhar com amor, o Amor. Aqui podemos ser tantas coisas, podemos desenhar, esculpir, ilustrar, criar, conhecer pessoas, inspirar, concretizar visões e sonhos, sempre no plano do Amor. E assim foi: viemos já há 11 anos e foi-nos impossível não ficar.

 

 

 

 

A imagem de marca da Quinta da Quintã é, na minha opinião, um estilo moderno, elegante, muito romântico e versátil. Concorda com esta definição?

É muito interessante ouvir esta definição, vinda de alguém que respeitamos muito. A questão da definição de um estilo e de uma visão que oriente o nosso percurso é uma discussão muito interessante e que sempre me preocupou, quer no meu trabalho enquanto designer, quer no meu trabalho de organização e styling de eventos. Eu e o João conversamos bastante sobre esta dualidade que sentimos na decisão de manter um estilo definido ou de ir ao encontro das pretensões do cliente neste trabalho que, além de ter uma forte componente criativa, serve o propósito de uma outra pessoa que não o próprio criativo. É um facto que trabalhamos e criamos para alguém. Mas também é facto que em primeira instância trabalhamos para nós, construímos o nosso percurso, e temos de ser fiéis ao nosso estilo, à nossa verdade. Só assim conseguimos distinguir-nos como “marca”, afirmamos a nossa identidade num mercado tão saturado e nos oferecemos como uma alternativa para quem procura algo especial. Dito isto, creio que os conceitos de elegância, romantismo e versatilidade definem muito bem o que procuramos oferecer em todos os eventos que criamos. São conceitos base, e de natureza abrangentes, sobre os quais assentamos e concretizamos a visão de quem nos procura, obtendo neste diálogo resultados muitas vezes surpreendentes.

 

Esta assinatura faz parte do ADN do espaço, ou é algo que escolheram como tendência e tema para este ano? Porquê?

Creio que já faz parte da natureza do espaço, que se impõe muitas vezes como a base de construção do próprio evento, mas sem esquecer que o espaço também tem, ele próprio, vindo a evoluir, resultado da nossa leitura das tendências e da nossa própria evolução. Conhecemos instrinsecamente o que temos e sabemos o que não temos ou o que não queremos ter – não temos um celeiro em Inglaterra, nem uma esplanada na praia, pelo que não temos o objetivo irreal de oferecer todas as propostas, mesmo que estas surjam como tendências. Queremos que o nosso espaço surja como uma bela tela sobre a qual o cliente consiga projetar a sua visão e que, a par do espaço, o cliente encontre em nós os parceiros ideais e a inspiração para levá-la ainda mais além.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

As tendências são, sem dúvida, um assunto de trabalho. Cada vez mais, e ainda bem, eu diria. A área dos casamentos tem vindo a evoluir vertiginosamente ao longo dos últimos anos e muito por responsabilidade da democratização e crescente acesso à informação e às ditas tendências. Hoje estamos a um “clique” do que se faz hoje do outro lado do mundo. Estamos dentro das salas mais requintadas, assistimos aos eventos mais intimistas, aos mais glamorosos, e aos mais radicais. Isto ensina-nos coisas, faz-nos pensar nelas, abrir o nosso leque de possibilidades e, em última instância, refinar a nossa própria visão. Isto dá-nos muito mais trabalho, mas um trabalho mais interessante, mais desafiante. Abre-nos mesmo a possibilidade de sermos, nós próprios, definidores das tendências. Nós e o que projetamos do nosso trabalho, fruto da relação e do diálogo com os noivos. Naqueles momentos mágicos em que se alinham perfeitamente os gostos e as vontades, a nossa verdade, a visão e a capacidade de execução, alguma liberdade e em que todos os elementos se conjugam num resultado capaz até de nos surpreender, a nós, os intervenientes desta criação, surge algo incrível e digno de ser considerado como definidor de tendência, e está ao nosso alcance ocupar esse espaço.

 

 

 

 

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu espaço e trabalho sejam mostrados e vividos, ou é o prazer discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Tenho alguma dificuldade em dar uma resposta simples a esta pergunta. Se por um lado, a Quinta da Quintã sempre se posicionou no mercado como um espaço em que o convite feito aos noivos é o de personalizarem – definirem como querem que seja a relação e o percurso connosco, escolherem as equipas com que querem trabalhar, terem um voto sobre a maioria dos aspectos do nosso trabalho, desenharem connosco o seu dia à sua imagem – e que surge ele próprio como o resultado de um diálogo constante entre mim e o João, e entre nós e os outros, tenho uma tendência perfeccionista e de controlo e sinto, admito, dificuldade em assumir as cedências a que esta flexibilidade que oferecemos nos obriga por vezes. É certo que nem sempre nos identificamos com esta ou aquela escolha dos noivos, mas acredito que nos cabe a nós dirigir esta relação de forma a encontrar o equilíbrio entre os dois universos, sempre que eles se desencontram. É aqui que reside o maior desafio do nosso trabalho e é neste equilíbrio que nos conseguimos afirmar como uma alternativa distintiva, na qual a relação com o cliente é primordial.

Não posso, porém, deixar de admitir que uma das nossas vontades neste momento é dirigir o projeto Quinta da Quintã para uma posição em que alcancemos o melhor dos dois mundos: chegar cada vez mais aos clientes com que mais nos identificamos, aqueles que partilham a nossa visão, o gosto e o estilo que temos traçados para o futuro da Quinta da Quintã e com eles viver esta experiência de discutir, crescer e aprender ainda mais sobre o que queremos para este projeto. Fazer cada vez menos cedências, estreitar cada vez mais as escolhas, obter resultados cada vez mais diferenciadores e uma identidade cada vez mais coesa.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Sempre fui uma pessoa muito distraída dos detalhes do que me rodeia mas ao longo do tempo fui-me forçando a prestar-lhes mais atenção. Pode parecer uma afirmação idílica ou cliché mas a natureza é uma grande fonte de inspiração, se soubermos como olhar. Os quadros naturais oferecem-nos imagens incríveis, ao nível da combinação de cores e da composição, por exemplo. Muito do que se faz e do que está na moda não são mais do que reinterpretações interessantes do que nos rodeia, aplicadas a diferentes contextos e em diferentes locais. Além disso devoro imagens, novas propostas, o que se faz bem, lá fora e cá dentro, – o Simplesmente Branco é um excelente exemplo disso – quer no âmbito dos casamentos, quer noutras áreas artísticas. Inspiro-me no trabalho dos meus amigos, no design, na moda, na arquitetura, na modelação de espaços. Inspiro-me nos clássicos, que correm sempre bem e que perduram no tempo. Inpiro-me nas minhas conversas com o João. E por último, e não menos importante, inspiro-me nos meus noivos, no que me trazem de novo, nas suas ideias mais pessoais. Gosto de percorrer lojas, de procurar novidades e de encontrar soluções para materializar essas ideias.

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Não é fácil desligar-me do trabalho, já que quase tudo à minha volta parece estar ligado a este mundo dos casamentos. Trabalho com o meu marido, o João, com a Tânia – minha cunhada e melhor amiga -, com a minha irmã Diana. A minha outra irmã, Ana, e o meu cunhado Zé, têm um projeto de vídeo também ligado à mesma área. O espaço tem ligações inegáveis à família. A própria equipa QQ já vem, quase na íntegra, dos primeiros tempos do projeto, pelo que é quase uma segunda família. Mantenho relações de amizade com muitos dos meus clientes. Mas é muito importante para mim conseguir por vezes desligar esta ficha. Viver a minha filha. Viver o meu marido. Viver os meus amigos. Conviver, sair, conhecer sítios novos, ter experiências diferentes, envolver-me em projetos noutras áreas, com outras pessoas, continuar o trabalho como designer gráfica, desenhar. No fundo parar, fazer coisas que nada (e tudo) tenham a ver com este universo, ajuda-me a voltar mais leve, com uma ideia mais clara do que pretendo fazer aqui, e a regressar sempre a esse caminho das intenções, do qual às vezes nos desviamos por força da intensidade do trabalho. Mesmo no que respeita à Quinta enquanto espaço físico, optamos por parar todos os anos durante uns meses de forma conseguirmos um distanciamento que nos permita lançar um olhar crítico e limpo sobre o espaço e a imagem. Paramos, pensamos e agimos em conformidade com o que pretendemos obter no espaço, isto sob a forma de pequenas (ou grandes) remodelações e alterações. Este sistema permite-nos assegurar uma evolução constante e refrescar a nossa própria experiência, que é por vezes demasiado intensa.

 

 

 

 

Como é o seu processo de trabalho, como cria uma ligação aos seus clientes?

Quem conhece a forma de trabalharmos, sabe que uma das componentes mais importantes e substanciais da nossa afirmação como equipa, é a relação que desenvolvemos com os noivos. Isto vale desde a primeira abordagem, feita pelo João, que recebe tão bem todos os clientes e potenciais clientes, e que acaba por ser o nosso rosto, a primeira impressão que a Quinta da Quintã deixa em quem nos procura; passa pelo acompanhamento dos noivos, organização e styling do evento, a meu cargo e da Tânia Almeida, pelos elementos que integram as nossas equipas de apoio comercial, manutenção, decoração e cozinha – tão importante -, e culmina na relação que os nossos colaboradores de sala estabelecem com noivos e convidados no dia do evento. Somos um espaço absolutamente aberto a todas as pessoas e procuramos desenvolver uma relação próxima com quem nos procura para realizar um dia tão importante na sua vida, e que acaba por acontecer de forma muito natural. Compreendo quem opte por manter a ligação com o cliente numa esfera mais profissional, mas nós não somos assim. Nós queremos sentir-nos próximos. Esta é uma área de atividade muito intensa e exigente, quer física, quer emocionalmente, em que o nível de drama é sempre muito elevado. Em boa verdade, estamos sempre a trabalhar para o dia mais importante da vida de alguém e essa carga é incontornável. Um relacionamento de proximidade atenua esta dimensão, anula eventuais barreiras e traz uma excelente energia ao trabalho. Sabermos ler bem o nosso cliente, estabelecermos com ele esta relação de grande empatia e confiança, e, até, sabermos antecipar as limitações com que nos vamos deparar no futuro para conseguirmos concretizar esta ou aquela visão que ele nos traga, são valências essenciais no nosso trabalho. Conseguirmos manter-nos à tona, com a frescura e o tempo que a relação com cada cliente exige, em tempos em que os eventos se sucedem rapidamente, são desafios diários que procuramos vencer com uma organização e uma cadência de comunicação eficientes. No final de contas, podemos orgulhar-nos de dizer que já fizemos muitos e bons amigos junto dos nossos noivos, e creio que esta afirmação será mútua.

 

Qual é a melhor parte de decorar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

Para mim é o processo de pegar num fio que nos é dado pelos clientes e desenrolá-lo com mestria até onde conseguirmos, com vista a um resultado surpreendente. É juntarmos um conjunto de ideias e elementos e construirmos algo coeso, bonito, uma imagem, um ambiente, a base para uma festa de sonho. É a reação dos noivos quando chegam e vêem o nosso trabalho. É o telefonema que recebemos no dia seguinte. É a nostalgia boa que fica. E é percebermos que o nosso trabalho toca a vida de muitas pessoas de uma forma boa, bela. Que ajudamos a criar dias únicos, irrepetíveis, marcados por muita cumplicidade e amor. O mais difícil é contornar as limitações que o mundo real impõe, conseguir o equilíbrio entre o que é instagrammable e o casamento real, com um serviço real e muito sério, com convidados reais e um mundo de detalhes e esforços que têm de fluir e funcionar.

 

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

Acho que é impossível destacar um só casamento. Ao longo destes anos houve muitos e maravilhosos eventos que me marcaram pelas mais variadas razões. Ou pelos noivos que conhecemos por aqui – temo-nos cruzado com pessoas verdadeiramente surpreendentes ao longo do nosso percurso na QQ – ou pelos que já conhecíamos – tivemos o privilégio de participar no casamento de grandes amigos e de alguns familiares queridos – ou por ter sido um evento difícil, com um nível de exigência mais desgastante, e que correu tão bem, ou por ter sido um projeto desafiante, em que conseguimos fazer algo realmente diferente, genuíno, marcante na nossa história.

 

 

 

 

Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê:

A ter de escolher uma imagem, escolho esta fotografia do João Almeida, porque é bonita e homenageia de forma singela alguém muito especial, de quem nos lembramos sempre. Este foi um dia feliz.

 

Quinta da Quintã - espaço para casamentos

 

Os contactos detalhados da Quinta da Quintã estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Carvalho de Almeida directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!