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Marta Ramos

Entre o pinhal e o mar, por Nuno Guerra Fotografia

No concelho da Marinha Grande há um recanto meio escondido, para lá do majestoso Pinhal do Rei, que tanto sofreu nos incêndios do ano passado, mas que regressará em toda a sua glória. É preciso percorrer uma estrada sinuosa e misteriosa, que não nos deixa antever o que nos espera lá à frente, dar curvas e contracurvas por entre a moldura de pinheiros, até chegarmos à placa que anuncia São Pedro de Moel. Logo ali se abre o cenário para dar lugar às bonitas casas de varandas em madeira e ao azul profundo do mar em linha de fundo.

Hoje combatemos o cinzento do céu com as cores de São Pedro de Moel, numa tarde quente de Julho passado. Verde-pinheiro e azul-oceano, sobretudo. Só é pena não vos podermos transmitir os aromas correspondentes. Quem nos leva a passear é o fotógrafo Nuno Guerra:

«Reuni com o Jorge e a Ana num simpático café em Leiria. Conversámos sobre coisas de que todos gostamos – fotografia e viagens – e sobre o que seria, para eles, mais importante no dia do casamento. Escolheram São Pedro de Moel como cenário para as fotos da sessão de namoro. A Ana é de lá e ambos gostam desta simpática terra costeira.
Do pinhal saíram os primeiros cliques; depois, junto ao mar, o icónico farol e o passadiço oferecerem-nos presentearam-nos bonitas vistas. Uma tarde algo ventosa, quente (não estivéssemos em julho) e bem passada. Bem dispostos e de sorrisos abertos, a lente da minha câmara registou-os sempre em cumplicidade e amor, no lugar onde se sentem em casa e onde, algum tempo depois, casaram.»

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Que vontade de passear à beira-mar! Obrigada, Nuno Guerra Fotografia, por este passeio.

Não deixem de seguir o Nuno nos muitos outros passeios que ele já nos proporcionou. E falem com ele. Contem-lhe a vossa história, discutam com ele os vossos gostos, falem-lhe do que é mais importante para vocês e dos lugares onde se sentem em casa. Ele é um excelente ouvinte e tradutor das vossas emoções em imagens doces.

Marta Ramos

Wise words: os procedimentos legais do casamento

Depois de um fim-de-semana de eleições, nada como lembrar que também o casamento obedece a algumas regras e procedimentos para fique tudo dentro da legalidade. No nosso país, os dois tipos de união mais frequentes são o casamento civil e o casamento católico – mas desde 2007 que está prevista na lei a modalidade de casamento civil sob a forma religiosa, que reconhece, no âmbito da lei de liberdade religiosa, as uniões celebradas em (para já) sete grupos religiosos radicados em Portugal: Comunidade Judaica de Lisboa, Comunidade Islâmica de Lisboa, Aliança Evangélica Portuguesa, Comunidade Bahá”í, União Adventista, Centro Cristão Vida Abundante e Assembleia de Deus de Viseu.

Vamos, então, debruçar-nos sobre estes três processos e os passos a dar em cada um deles nas nas wise words de hoje.

Comecemos pelos timings, para que possam já tomar nota na agenda: com três meses de antecedência, no mínimo, e seis, no máximo, devem começar a tratar da papelada. E o que é que isto quer dizer, exactamente?

Se a vossa escolha recai sobre o casamento civil, tudo o que há a tratar é entre vocês os dois e o Registo Civil. O primeiro passo será deslocarem-se ambos a uma Conservatória (qualquer) e declararem a vossa intenção de casar em determinada data. Há alternativas: podem fazer-se representar por alguém com uma Procuração para o efeito, ou ainda recorrer ao serviço online (basta terem convosco os Cartões de cidadão e o respectivo leitor). No caso de um dos noivos ser de nacionalidade estrangeira, deverá ter consigo também um certificado de capacidade matrimonial passado pelas autoridades competentes do seu país há menos de seis meses. Caso residam em Portugal, poderão obtê-lo contactando a Embaixada ou o Consulado do país de origem.

O que é que já têm que ter decidido antes: a data, o local e o regime de casamento (a comunhão geral é o mais comum, mas existem outros, que requerem a assinatura de uma convenção antenupcial na Conservatória do registo civil ou a celebração de uma escritura pública em Cartório notarial).

 

One Love Photography - fotografia de casamento

 

 

O casamento civil poderá ser celebrado nas Conservatórias do registo civil ou em qualquer outro local à vossa escolha, desde que seja um espaço acessível ao público. O dia e a hora também não constituem problema, terão apenas que ser previamente combinados, para que se encaixem na agenda da Conservatória.
Há já alguns espaços municipais disponibilizados para esse efeito – para já, são conhecidos os de Lisboa, que podem consultar aqui, e os de Albufeira, listados aqui. Neste caso, é mais um interveniente a ter em conta na hora de gerir agendas. Se não vão casar em nenhum destes dois concelhos e de repente vos ocorreu um espaço municipal absolutamente fabuloso para darem o nó, contactem a vossa Câmara municipal – quem sabe não abrem um precedente!

Ora bem, uma vez cumpridos estes passos, e assumindo que está tudo ok e que não existe qualquer impedimento legal ao vosso casamento, a Conservatória emite o despacho de autorização e têm, a partir dessa data, seis meses para casar. Se houver algum atraso, o despacho perde validade e terão que começar tudo do início.

No dia do casamento, caso se trate de um elopement, podem estar apenas os dois – já não é obrigatório apresentar testemunhas. Mas podem apresentá-las na mesma, entre duas a quatro pessoas – serão os vossos “padrinhos” e as vossas “madrinhas” e assinarão convosco. Lembrem-se de referir isto atempadamente na Conservatória.
Seja a dois ou a duzentos, o que é certo é que terão que estar num espaço acessível, de portas abertas, para que qualquer pessoa possa assistir ao casamento. Após as assinaturas feitas, muitos parabéns: são oficialmente marido e mulher.

 

 

 

Vejamos agora os procedimentos em caso de optarem pelo casamento católico ou civil sob a forma religiosa. Também têm que organizar o processo preliminar de casamento em qualquer Conservatória, mas o meu conselho é que comecem por falar com o vosso pároco ou com o ministro do culto da vossa igreja ou comunidade religiosa. Isto porque, em muitos casos, são as igrejas ou as comunidades religiosas que intercedem junto das Conservatórias, mediante um requerimento próprio, para dar início ao processo. Se for este o caso, a Conservatória remete posteriormente à igreja ou comunidade religiosa o despacho de autorização. Paralelamente, claro, desenrolar-se-ão os procedimentos característicos de cada fé, sobre os quais deverão igualmente informar-se com tempo.

Se forem vocês a iniciar o processo na Conservatória, vale tudo o que já disse lá atrás, até à emissão do tal despacho, que deverão entregar na vossa igreja ou comunidade religiosa. Não deixem de perguntar ao vosso pároco ou ministro qual a antecedência com que terão que apresentar este documento relativamente à data do casamento, é importante.

A vossa união civil só será efectivada no dia do casamento religioso propriamente dito, mediante umas assinaturas no final da cerimónia. Esse documento será posteriormente remetido pela igreja ou comunidade religiosa à Conservatória competente (esclareçam bem este aspecto, não vá dar-se o caso de terem que ser vocês a fazer esta operação) e está assim concluído o processo legal.

Faltará apenas, para ficarem 100% legais, actualizar os respectivos Cartões de cidadão. Se muda apenas o estado civil, podem respirar de alívio: a actualização é automática e não têm que fazer mais nada. Mas se muda algum nome ou a morada, isso já requer que sejam vocês a informar os serviços. Agora aqui peço a vossa total atenção: o prazo legal para actualizar o Cartão de cidadão por mudança de morada é de apenas 15 dias – e o incumprimento dá direito a multa. Mas nem tudo são más notícias: podem actualizar a morada online.

Uma vez na posse do Cartão de cidadão actualizado, caso tenham feito alterações ao nome terão que actualizar também a Carta de condução (e o Documento único automóvel – este, seja por alteração do nome ou da morada). Já o recenseamento eleitoral é actualizado automaticamente a partir da alteração do Cartão de cidadão – mas caso mudem de freguesia, antes das próximas eleições não se esqueçam de consultar o vosso novo número de eleitor e o respectivo local de voto.

Ah, as alegrias das burocracias! Para desenjoar, passeiem pelos nossos outros artigos de wise words com temas mais empolgantes, como a escolha do vestido de noiva ou a lua-de-mel. Enjoy!

 

Fotos: Nuno Guerra Fotografia

Mónica Aragão

O meu sorriso é tão feliz contigo, por One Love Photography

Passear pelas sempre luminosas ruas de Lisboa de mãos dadas com o amor da nossa vida é motivo para sorrir… e sorrir muito. Isabel + Diogo trocaram as terras beirãs pela capital e não haveria melhor cenário para um e-session simultaneamente íntimo e cosmopolita. Um e-session captado pelas lentes da dupla One Love Photography, que os seguiu bem de perto enquanto percorriam os já conhecidos, mas sempre convidativos recantos e escadinhas da Mouraria. E quanto aos sorrisos? Esses foram sempre cúmplices, cada vez mais difíceis de resistir, cada vez mais fáceis de registar…

 

casal a subir as escadinhas da Mouraria

 

fotografia a preto e branco de noivos em e-session em Lisboa

 

casal a beijar-se em e-session em Lisboa

 

casal abraçado junto a parede com azulejos azuis em Lisboa

 

casal a passear de mão dada junto a parede com graffiti em Lisboa

 

casal abraçado em e-session em Lisboa

 

casal abraçado com noiva a olhar para cima

 

casal abraçado com noivo a rir

 

e-session em Lisboa com noivos junto a parede com azulejos

 

e-session em Lisboa com noivos cúmplices junto a parede com azulejos

 

e-session em Lisboa com noivos a descer escadinhas da Mouraria

 

e-session em Lisboa com noivos no miradouro da Mouraria

 

fotografia a preto e branco de noivos em e-session em Lisboa

 

noivos sentados na calçada portuguesa em e-session em Lisboa

 

fotografia a preto e branco de noivos sentados na calçada portuguesa

 

noivos a beijarem-se na calçada portuguesa em e-session em Lisboa

 

e-session em Lisboa com noivos no miradouro

 

casal abraçacado no miradouro com Lisboa de fundo

 

noiva a sorrir no miradouro com Lisboa de fundo

 

casal abraçado junto a paredes com graffiti em Lisboa

 

fotografia a preto e branco de casal a caminhar por rua lisboeta

Os sorrisos também valem mais do que mil palavras!

 

Espreitem o maravilhoso e sempre sorridente trabalho da One Love Photography aqui ou entrem directamente em contacto com o Nuno ou o Nelson através da sua ficha de fornecedor.

 

Mónica Aragão

Tudo por amor, por One Love Photography

Uma engagement session não é a praia de todos os noivos: uns adoram a ideia, outros nem tanto mas, com um espectacular cenário de fundo, a pessoa que mais amamos no mundo ao nosso lado de mão dada e com as pessoas certas por de trás da câmara, a timidez e a falta de vontade inicial depressa desvanece… e o resultado? O resultado é um maravilhoso “ainda bem que fizemos”! Foi assim com a Isabel + João que escolheram a Ericeira – um lugar que levam no coração – como paisagem mais do que perfeita para a sua e-session e a dupla One Love Photography para fazer acontecer!

 

casal a caminhar junto ao forte de ericeira

 

casal a beijar-se junto ao mar com céu nublado

 

casal sorridente e de mão dada

 

casal a beijar-se

 

casal a olhar um para o outro a sorrir

 

casal a beijar-se à beira-mar

 

mulher de olhos fechado com cabeça encostada ao peito de homem

 

casal abraçado e feliz

 

mulher a sorrir com homem desfocado ao fundo

 

casal sentado em bancos separados a sorrir um para o outro

 

casal sentado num banco à porta da capela de São Sebastião

 

e-session com casal à porta da capela de São Sebastião e pão de forma ao fundo

Para quem faz tudo por amor e para quem fotografa com amor…

 

One Love Photography é fornecedor seleccionado Simplesmente Branco. Podem encontrar mais informação e contactos detalhados na sua ficha de fornecedor, arquivada em Fotografia.

 

Marta Ramos

One Love Photography, no You + Us = Fun!

Já acompanhávamos o Nuno e o Nelson antes de serem One Love Photography, e tem sido um prazer assistir da primeira fila ao crescimento destes profissionais tão apaixonados pelo que fazem.

 

Gostamos muito de ver como fotografam sorrisos genuínos, como captam os tons dourados da paisagem ribatejana, como traduzem a maresia em imagens, como incluem todas as cores que comportam as emoções em imagens a preto e branco. One Love Photography é sinónimo de cumplicidade e discrição no registo das emoções. Trata-se, tão somente, de ver através dos vossos olhos.

 

 

 

 

No próximo domingo, o Nuno e o Nelson juntam-se a nós em Lisboa nesta belíssima festa que é o showcase You + Us = Fun! Venham conhecê-los, conversar com eles, olhá-los nos olhos e ver ao vivo, em papel, os retalhos de felicidade que têm coleccionado ao longo de vários anos. A vossa felicidade merece.

 

Susana Pinto

Margarida + Pedro, sorrisos genuínos

Fechamos mais uma semana e mais um capítulo (logo vos conto o que andei a fazer estes tempos, que me fizeram estar mais ausente).

Fiquem com a bonita festa da Margarida + Pedro, fotografada pela dupla One Love Photography: atentem nos sapatos muito fofos, no bouquet lindinho e nos sorrisos permanentes: tudo bonito!

 

 

 

 

 

Como foi o vosso pedido de casamento?

O pedido transpareceu muito daquilo que somos. Foi num sítio que nos é muito especial e ao qual voltamos com regularidade, pautado por vários apontamentos e pormenores para tornar uma data já de si marcante, em algo muito próprio e inesquecível.

 

 

 

 

 

Como se organizaram? Por onde começaram, com que antecedência?

O nosso primeiro passo, quanto à organização, passou por abordar os nossos amigos que tinham casado recentemente para nos ajudarem com o “arranque” de todo o processo. Isto logo após o pedido, cerca de 9 meses antes da data (que na altura ainda não estava definida).

Na sequência disso, começámos por abordar alguns fornecedores que tinham estado nas cerimónias desses amigos e cujo trabalho tinha sido recomendado. Nesta fase inicial começámos, também, a pesquisar por quintas, sabendo que tinham de ser na zona de Lisboa e adequadas ao orçamento que definimos.

 

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseram criar? Como o fizeram?

Desde cedo, um dos objetivos foi criar um dia muito personalizado onde nos identificássemos em todos os apontamentos e todos os pormenores, tanto da cerimónia como da festa.

Mais do que pretender corresponder ao conceito de beleza normal deste tipo de cerimónia, procurámos ter vários elementos, desde decorativos a simbólicos simples e que retratassem aquilo que somos, criando um ambiente familiar.

Podemos deixar como exemplos: a escolha dos temas das mesas, que foram palavras e sentimentos que nos definem e que definem também a relação que temos com as nossas famílias e amigos.

 

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Somos ambos muito perfeccionistas e dedicamos muita atenção ao detalhe e gostamos de nos envolver e pensar nos pormenores. Desenvolvemos todos os materiais gráficos, os elementos decorativos, as musicas dos vários momentos e mais umas surpresas.

 

 

 

 

 

 

 

Tiveram ajuda?

Sim, muita. Para além da ajuda dos familiares e padrinhos que foram incansáveis, também contámos com a ajuda da Outlux, empresa especializada na organização de casamentos low-cost, à qual recorremos 3 meses antes do casamento para nos ajudarem a estruturar o dia, para facilitar os contactos com os vários fornecedores que já tínhamos contratado, para nos ajudarem com a decoração final do espaço e para nos descansarem, por transmitirem muita confiança, delicadeza e criatividade, mas sobretudo por percebermos que iriam fazer tudo para tornar o nosso dia muito personalizado e de encontro ao que começámos a planear.

 

 

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para vocês?

Criar um dia que fosse muito especial, inesquecível e que fosse o nosso dia (31 de Julho, o melhor dia para casar!). Decidir tudo um com o outro, tendo em conta as opiniões das pessoas à nossa volta, mas decidir por nós.

 

E secundário?

Todas as chatices, burocracias e stresses com assuntos “superficiais”. Delegámos alguns assuntos e preocupámo-nos em preparar o primeiro dia do resto das nossas vidas.

 

 

 

 

Onde gastaram mais dinheiro?

Nos serviços do espaço onde se realizou o copo de água.

 

Onde gastaram menos?

Nas lembranças para os convidados.

 

O que foi mais fácil?

Escolher o local onde se realizou a cerimónia religiosa

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Por incrível que pareça, foi toda a parte gráfica. Quisemos ser nós a criar o ambiente e tema de toda a festa, tarefa que se tornou mais complicada do que estimámos devido à nossa exigência e, por vezes, algumas indecisões.

 

O que vos deu mais prazer criar?

Na sequência da resposta anterior, creio que foi todo o ambiente de decoração que criámos. Deu trabalho, mas no final, houve um sentimento de realização muito grande. Para além disso, também a preparação da cerimónia religiosa teve um sentido muito especial.

 

 

 

 

 

 

O casamento que planearam, é a vossa cara, ou foram fazendo cedências pelo caminho?

É, sem dúvida, a nossa cara. Claro que à medida que o processo foi avançando tivemos de fazer algumas cedências, mas no final sentimos e disseram-nos que transpareceu que todo o dia foi muito personalizado.

 

 

 

 

Um pormenor especial?

Não conseguimos escolher apenas um, porque todos os pormenores foram muito especiais, mas referimos dois: um deles foi o privilégio de ter a mãe do Pedro e o seu padrinho de baptismo a tocar no momento de ação de graças da Eucaristia; outro foi a bandeja que as nossas sobrinhas levaram ao altar com as nossas alianças, que tinha sido a mesma bandeja do casamento dos avós maternos e dos meus pais.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Agora que o dia já passou é fácil pensar que mudava “isto ou aquilo”, mas a verdade é que na altura da organização foram as escolhas que nos fizeram sentido. Não mudávamos nada do dia, os momentos que vivemos, que proporcionámos e que nos foram proporcionados. Talvez mudássemos um ou outro pormenor, mas nada que alterasse o dia que foi.

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Gostaríamos de partilhar umas palavras que um dos padrinhos partilhou connosco uns dias antes e que acabaram por ser muito tranquilizadoras: “há sempre uma coisa que não vai correr como idealizaram, é normal. Importante é que quando chegar o dia se abstraiam de todas as contrariedades que possam surgir e consigam disfrutar o dia único que prepararam durante meses. No dia, o que está, está; o que não está, paciência”.

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: criados por nós com a ajuda da irmã e madrinha, e impressos pela I Do Events

local, catering e bolo maravilhoso: Quinta do Frade

decoração e design floral: (igreja) Jardim de Telheiras, (festa) Quinta do Frade e Outlux

bouquet: Horto do Campo Grande

fato do noivo e acessórios: fato Hugo Boss; gravata e botões de punho Mr. Blue; relógio Tissot

vestido de noiva e sapatos: vestido Nova Noiva; sapatos Atelier Fátima Alves; brincos uma herança de família

alianças: oferta dos padrinhos

maquilhagem e cabelos: Anna Tarosyan (através da Outlux)

ofertas aos convidados: criadas por nós

fotografia: One Love Photography

luzes, som e Dj: Francisca Figueira

wedding planners: Outlux

 

 

Susana Pinto

Catarina + Isaías, “o amor é paciente, o amor é bondoso”

Fechamos a semana em modo doce e em tons dourados: com o casamento da Catarina + Isaías, com fotografia dos simpáticos One Love Photography, em plena lezíria ribatejana.

Acompanhem este casal no seu caminho tranquilo e firme, até ao grande dia: “O amor é paciente, o amor é bondoso…”

 

 

 

 

 

 

Como foi o vosso pedido de casamento?

Não houve um pedido de casamento especial. Para nós, casar era um acontecimento que iria surgir de forma natural, uma vez que era algo que ambos ambicionávamos…

Depois de alguns anos juntos e de já termos conversado várias vezes sobre o assunto, um dia sentamo-nos e enumerámos os motivos pelos quais deveríamos casar… Daí resultaram frases como: “porque juntos já ultrapassámos muitos obstáculos e dificuldades…”, “porque nos aceitamos e respeitamos como somos, com os nossos defeitos e as nossas qualidades…”, “porque somos confidentes e temos plena confiança um no outro…”, “porque a partilha de opiniões é fundamental para as nossas decisões…”, “porque quando nos afastamos sentimos falta um do outro e quando estamos juntos aumenta o nosso equilíbrio e bem-estar…”, “porque juntos nos sentimos felizes…”, “porque juntos somos e seremos mais fortes…”.

Algum tempo depois… Num jantar muito “nosso” surgiu o anel de noivado criado em grande parte pelo noivo… Mas a decisão já estava tomada!

A partir daqui, decidimos avançar para o planeamento do nosso grande dia.

 

 

 

 

 

Como se organizaram? Por onde começaram, com que antecedência?

Primeiro decidimos a data: o mês de Junho foi sempre o preferido e o dia 6 a nossa primeira opção (o que felizmente veio a acontecer!).

Depois, definimos algumas prioridades e elaborámos um orçamento para termos noção dos valores que iriam estar envolvidos na organização e concretização do dia. Para isso foram muito importantes as pesquisas que efectuámos em vários sites direccionados para estes fins, onde se inclui o Simplesmente Branco.

Começámos a formalizar contactos cerca de seis meses antes. O primeiro deles e ainda sem o conhecimento dos nossos familiares foi com a dupla OneLove Photography. Conhecíamos a qualidade do trabalho do Nuno e do Nelson de outros eventos familiares anteriores e, desde então, tínhamos decidido que a reportagem fotográfica do nosso casamento tinha que ficar ao seu cargo.

Paralelamente, começámos a projetar a parte gráfica do casamento. Era importante, desde logo, escolher cores e definir um “tema” que fosse a linha orientadora do casamento.

 

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseram criar? Como o fizeram?

Queríamos criar um ambiente familiar, acolhedor e ao mesmo tempo descontraído. Procurámos escolher um espaço onde todos se sentissem confortáveis e em que não houvesse grande dispersão dos convidados. Era importante que o dia 6 de Junho fosse um dia de convívio e partilha, onde a alegria e a felicidade fossem os sentimentos dominantes entre nós e todos aqueles que aceitaram estar presentes.

A Quinta das Vendas reunia tudo isso: um espaço rústico, de grande simplicidade e requinte, isolado no meio de campos de milho. Foi aquele sítio que visitámos e, sem sombra de dúvida, decidimos: “Tem que ser aqui!”.

 

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Porque era para nós um desafio! Não tínhamos experiência na organização de eventos mas queríamos dar um cunho especial e pessoal ao nosso casamento. Queríamos criar algo nosso, que fosse a nossa imagem de marca e que as pessoas associassem ao nosso casamento.

O ponto de partida foram as frases e motivos pelos quais decidimos casar. Associámos então à nossa causa o talento e a paciência da irmã do noivo, Maria Lúcia, e conseguimos, em conjunto, conceber uma árvore cujo tronco e ramos eram as frases.

Foi essa árvore que colocámos no convite, missais, marcadores de mesa, ementas e outros pormenores que incluímos no nosso casamento.

Foi trabalhoso e dedicámos muito do nosso tempo, durante aqueles meses, a organizar o dia e a pensar nos detalhes… Mas sem dúvida valeu a pena!

Podíamos contratar outras pessoas para por em prática as nossas ideias, podíamos delegar noutras pessoas a tomada das decisões necessárias. Poder, podíamos… Mas, efetivamente, não era a mesma coisa!

Afinal de contas, era o nosso dia e só esperamos casar uma vez na vida!

 

 

 

 

 

Tiveram ajuda?

Sim… Dos nossos familiares e amigos mais próximos que nos ajudaram em tantas coisas. É injusto personalizar alguém, mas destacar a Maria Lúcia, irmã do noivo, que fez um excelente trabalho ao nível do design.

A engenheira Raquel responsável pela quinta das Vendas que nos apoiou e aconselhou relativamente ao espaço e decoração, a sra. Andreia e o sr. João Paulo, da Encontrus (Catering) que, com muita paciência, nos ajudaram a definir as ementas e também a decoração.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para vocês?

Estarmos bem, felizes. E que as pessoas se sentissem bem ali, que estivessem de corpo e alma connosco.

 

E secundário?

Pensamos que atribuímos a cada momento a importância que achámos adequada e, por isso, não houve nada que fosse secundário… Apenas importâncias diferentes.

 

 

 

 

 

Onde gastaram mais dinheiro?

No catering, um aspecto bastante relevante. Era, para nós, importante que as pessoas ficassem satisfeitas com a comida e com o serviço… Afinal, tal como incluímos na ementa “Barriga vazia não traz alegria…”!

 

Onde gastaram menos?

No porta-alianças, criação do noivo: um pedaço de madeira com dois arames forrados com cordel e flores a decora. Simples, mas muito giro!

 

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

A escolha dos fotógrafos. Era uma decisão tomada ainda antes do casamento ter data.

 

O que foi mais difícil?

Decidir se devíamos incluir vídeo ou não no casamento. Foi dos últimos serviços que contratámos.

 

 

 

 

 

O que vos deu mais prazer criar?

Muitas coisas. Mas destaco o convite e a personalização da cerimónia religiosa.

 

O casamento que planearam, é a vossa cara, ou foram fazendo cedências pelo caminho?

É, sem dúvida, a nossa cara. Estava muito de nós naquele dia. Muita coisa, com muito significado. Há momentos irrepetíveis e inesquecíveis que irão para sempre ficar connosco.

É inevitável haver algumas cedências pelo caminho, mas acima de tudo procurámos consensos e ver as alternativas numa perspectiva positiva.

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?

A árvore que criámos para os convidados deixarem mensagens.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Provavelmente não… Existem sempre alguns pormenores que não acontecem da forma como foram idealizados, muitos deles apenas os noivos sabem.

Mas, genericamente, foi para nós um dia único e fantástico que vamos sempre recordar!

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Percebemos, agora, que o habitual é tratar de tudo com maior antecedência. Mas achamos que as coisas surgiram com naturalidade e tivemos tempo suficiente e necessário para organizar o nosso dia. Se contactámos alguém que não pode estar presente ou não foi possível termos alguma coisa, foi porque não tinha que ser. Existem sempre alternativas para tudo.

Muitas pessoas gostam de opinar, muitas vezes até no sentido positivo e para ajudar… Valorizem o que é realmente importante para vocês, mas sejam vocês próprios. Projectem e personalizem o vosso casamento, acima de tudo é o vosso dia.

E vai ser sempre memorável!

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Maria Lúcia Lopes Pedro (designer), Simples Gestos.

local, catering e bolo maravilhoso: Quinta das Vendas, Encontrus- Sabores Felizes

decoração, design floral e bouquet: Florista O Canteiro – Abrantes

fato do noivo e acessórios: fato Massimo Dutti, sapatos e gravata Hugo Boss, relógio Tissot.

vestido de noiva e sapatos: A Bela Noiva

alianças: Ourivesaria Dara Jewels

maquilhagem e cabelos: Tânia Carvalho; Bela Cabeleireira

ofertas aos convidados: compotas e bolos caseiros confeccionados pela mãe do noivo

fotografia: One Love Photography

vídeo: LWV LiveWeddingVideo

luzes, som e Dj: Dj Carlos Rodrigues