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Marta Ramos

Amor no convento: uma e-session Por Magia

A Andreia e o Bruno Ribeiro, aka Por Magia, confessam-se eternos apaixonados – pela natureza, pela vida, pelos momentos vividos especialmente a dois, pelo amor. Daí se sentirem tão felizes por terem a oportunidade de juntar palavras e sorrisos e trabalhá-los cuidadosamente através de texturas, cores, tecidos e, sobretudo, através das flores. Desenham todos os detalhes do vosso dia do início ao fim, desde o bouquet à decoração. E hoje trazem-nos umas bonitas imagens (também da sua autoria) que nos contam a história de uma e-session de fim de tarde muito romântica, em Leça da Palmeira:

 

Bianca e Carlos, um casal que nos inspira desde o primeiro minuto que os conhecemos pela ternura e cumplicidade. pelos gestos e pelo sorriso verdadeiramente genuíno tanto de um como do outro. Absolutamente impossível ficarmos indiferentes à química desta tarde de Verão, desta sessão pré-casamento em que tivemos oportunidade de preparar todo o styling e design floral, bem como de fotografar confidências e gestos de amor entre eles dias antes do SIM…

O cenário das fotografias é a Quinta da Conceição, hoje um parque público, mas que começou por ser um convento franciscano, erguido no séc. XV. Claro que entretanto foi alvo de várias actualizações, nomeadamente intervenções dos arquitectos Fernando Távora e Siza Vieira – mas ainda é possível encontrar lá o antigo claustro do convento, alguns chafarizes, um portal de estilo manuelino (que pertenceu à igreja do convento) e a capela de São Francisco, o que confere ao bonito espaço uma aura particularmente mágica.

Foi aqui que a Bianca e o Carlos quiseram registar o seu brilho em vésperas do casamento, e o resultado é um pequeno álbum de memórias doces, coloridas e muitos elegantes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vejam mais imagens bonitas com assinatura Por Magia na ficha de fornecedor seleccionado – onde poderão ler mais sobre a Andreia e o Bruno e a sua paixão pelas flores, por ouvir histórias e por conhecer novas pessoas.
E acompanhem todos os posts que vamos publicando sobre os seus trabalhos.

Marta Ramos

Damos as boas-vindas: Jardin d’Époque

As boas-vindas de hoje são dadas à Ema Mota Ramos e ao seu Jardin d’ Époque.

 

O Jardin d’ Époque é o jardim sazonal onde Ema trabalha diariamente para levar a toda a gente momentos e recordações floridas – desde o mimo pontual que alegra o dia e a casa, aos projectos mais ambiciosos que decoram os dias e as cerimónias especiais, como o vosso casamento.

«As flores fazem parte do meu imaginário desde sempre… Quando caminhava pelo campo com a minha mãe, colhíamos pequenas flores amarelas que depois, com agulha e linha, transformávamos em coroas, colares e pulseiras. Foi também com ela que aprendi a construir flores de papel, dálias e ervilhas de cheiro, com as quais eram forradas as estruturas que decoravam as festas populares e religiosas da aldeia. Mas foi quando me mudei para França que redescobri a sua importância. A aculturação perante a prática semanal de compra de flores, como o que acontece com as frutas e os vegetais, foi imediata. E perante a imagem constante de bouquets, descomprometidamente envolvidos em papel kraft que depois são moldados por quem os leva para casa, quis aprender mais sobre elas… Sobre o seu ciclo de vida, a sua sazonalidade e as formas como podem ser manipuladas e moldadas para nos abraçarem a alma e o coração! Com o meu regresso a Portugal, achei que estava na hora de deitar as mãos à obra e construir um projecto profissional que me enchesse as medidas. Que aliasse a minha formação académica nas áreas da arquitectura e do design aos sonhos e aos sorrisos que o florescer de uma flor provoca. O Jardin d’ Époque é esse mimo, que começa agora a ser plantado, a criar raízes e a florescer devagarinho… pensado de forma sustentada mas também muito ambiciosa.»

Acredito que são os pormenores que contam as estórias mais bonitas e que produzem memórias inesquecíveis… E por isso, orgulho-me muito de que o Jardin d’ Époque seja um projecto em que o mote são os pormenores, a proximidade e cumplicidade que pensá-los permite na relação com os meus clientes.

 

Jardin d`Époque, um fornecedor Simplesmente Branco

 

Jardin d`Époque, um fornecedor Simplesmente Branco

 

Jardin d`Époque, um fornecedor Simplesmente Branco

 

Jardin d`Époque, um fornecedor Simplesmente Branco

 

Para mais detalhes, consultem a ficha de fornecedor seleccionado do Jardin d’Époque, onde encontrarão mais informação e uma bonita selecção de imagens. E vão acompanhando as nossas publicações sobre o seu trabalho.

 

Ema, bem-vinda ao Simplesmente Branco!

Susana Pinto

À conversa com: Hugo Coelho Fotografia

“Põe quanto és No mínimo que fazes.”

Esta frase faz parte do épico poema de Ricardo Reis. É um belo farol ou lema, ao retomarmos a nossa série de conversas longas com os fornecedores seleccionados Simplesmente Branco. Posso dizer que é uma das minhas rúbricas favoritas, porque é sempre fascinante conhecer o percurso de cada pessoa, as suas escolhas, a visão que tem sobre o seu trabalho e sobre o mundo, e como mostra tudo isso, naquilo que é a sua assinatura.

Hoje conversamos com o Hugo Coelho, fotógrafo de casamentos, que assina como Hugo Coelho Fotografia.

Começo por dizer que gosto muitíssimo do trabalho do Hugo, da forma como conta a história de cada casal, como constrói a narrativa do dia e nos passeia por ele, como se lá tivéssemos estado. Quando vejo as imagens que escolhe captar, para as preparar para a edição de um artigo, a selecção é sempre uma tarefa difícil, que exige tempo e desapego, mas faço-o com um imenso entusiasmo e expectativa, porque o ponto de vista do Hugo Coelho é fortíssimo e todos os elementos são essenciais e têm o seu lugar, não há uma hierarquia, nem uma formatação prévia, mas sim uma magnífica soma das partes. Não há festas feias nem festas bonitas. Há pessoas, uma história, intuição, trabalho e talento.

Tem sido um imenso prazer ver o Hugo Coelho a traçar o seu rumo, em nome próprio. Aguardo os resultados desta época com imensa expectativa – serão as mais bonitas histórias de amor, tenho a certeza!

Vamos a isto?

 

Sessão de namoro em Itália, fotografada por Hugo Coelho Fotografia

 

Fotografia de casamento por Hugo Coelho Fotografia

 

Sessão de namoro, por Hugo Coelho Fotografia

 

Conta-nos um pouco da tua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

Estudei fotografia durante 3 anos na ETIC, quando terminei o curso fui estagiar para a Global Imagens, do grupo Diário de Notícias. Na altura não era bem a minha paixão, mas acabei por me deixar levar pelo fotojornalismo e acabou por ser uma boa base para o que faço hoje: documentar histórias bonitas.

 

Há quanto tempo fotografas? E porquê casamentos?

Sempre fotografei e gostei de fotografia de reportagem, trabalhei como fotojornalista e talvez daí tenha vindo a paixão pelos casamentos. Lembro-me que no jornal era raro o serviço que fazia, em que as pessoas quisessem ser fotografadas. Num casamento é diferente, todos estão lá para um propósito e os convidados gostam ser fotografados. Com esta premissa, é mais fácil trabalhar.

Este é o meu quarto ano a fotografar casamentos a tempo inteiro!

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vais buscar inspiração?

Quando comecei a fotografar, via muitos blogs, participava em grupos de fotografia e consumia muita fotografia de casamento, mas acabei por me distanciar um pouco e ganhar espaço para não pensar em trabalho ou pontos de comparação (que nos fazem sempre duvidar do nosso trabalho). Penso que isso é o mais importante para mim. Gosto muito de pintura, de ver exposições e cinema (em casa e sem pipocas a estalar nos ouvidos), gosto de andar de mota e encontrar sítios perdidos para fotografar e, claro, a família e os amigos, são a melhor inspiração.

 

Não procuro uma fotografia “sem palavras”, procuro uma história contada em imagens.

 

O teu trabalho tem sempre uma narrativa e um ponto de vista que eu acho muito especial. Como construíste essa tua assinatura?

Acho que não inventei nada, apenas descobri uma fórmula que resulta para mim e que me faz sentir mais realizado e que tem sentido para mim enquanto fotógrafo. Tento dar a perspectiva de um convidado muito próximo do casal, que está em todos os momentos importantes do dia. Não procuro uma fotografia “sem palavras”, procuro uma história contada em imagens que seja coerente e agradável de ver.

 

Quando precisas de fazer reset, para onde olhas, o que fazes?

Boa pergunta, o novo pequenino cá de casa faz as delícias para uma boa pausa no trabalho. Observar uma criança a explorar e sentir coisas pela primeira vez é um bom passa-tempo!

 

De Lisboa para o mundo, ou o mundo em Lisboa: fotografar fora do país é diferente de fotografar cá dentro?

Existem tradições diferentes e isso é um dos pontos fascinantes neste assunto, mas acima de tudo penso que sejam os locais, adoro viajar e conhecer novos sítios! Por vezes estar sempre a ver a mesma coisa por mais bela que seja atrapalha a (minha) criatividade!

 

Fotografia de casamento por Hugo Coelho Fotografia

 

Fotografia de casamento por Hugo Coelho Fotografia

 

Fotografia de casamento por Hugo Coelho Fotografia

 

Qual é o teu processo de trabalho, como acontece a ligação com os teus clientes?

Tento ser o mais sincero naquilo que faço e como consequência,  o tipo de clientes que vêm ter comigo são os que se revêem nas minhas fotografias. Acho que essa é a melhor maneira de criar uma primeira ligação.

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostas de fotografar?

Prefiro os casamentos mais pequenos, são mais intimistas. Tenho vindo, cada vez mais, a fotografar sozinho e acaba por ser mais difícil fotografar eventos grandes. Cerimónias emotivas são genuínas, a minha fotografia vai muito em busca disso e duma boa festa, claro!

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte, sem dúvida, é conhecer outras pessoas e estar em sítios novos. O mais difícil é perder alguns momentos com aqueles de quem gostamos. Cada vez mais tento fazer um bom equilíbrio entre estes dois planos, pessoal e profissional.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê:

Gosto desta imagem por ser uma das últimas que fiz, pelo casal e aventura que foi fotografar esta sessão no Canadá. Não é perfeita, não tem uma luz bonita mas traduz um pouco o meu estado de espírito: continuar a correr pelos meus objectivos.

 

Fotografia de casamento por Hugo Coelho Fotografia

 

Os contactos detalhados do Hugo Coelho Fotografia estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, com o seu trabalho mais recente e contactem directamente o Hugo Coelho através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

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Marta Ramos

Flower crush, por Bouquet de Liz

Maria do Rosário escolheu trabalhar com flores porque cresceu a ver a sua mãe decorar casamentos. Herdou não só o amor pela arte floral mas também o conhecimento. Hoje, juntamente com o marido, lidera uma equipa que presta uma ampla variedade de serviços, que inclui concepção gráfica, iluminação e concepção integral de eventos, e a sua realização decorre das emoções que o seu trabalho proporciona.

Orgulho-me de criar laços com os noivos e com as suas famílias. De proporcionar um trabalho de excelência que corresponda à expectativa de cada momento. De encarar cada casamento como único e irrepetível.

Para a Bouquet de Liz, uma festa memorável é a soma de todos os detalhes depositados em cada pormenor, feitos com todo o seu saber: não têm preferências de estilo nem impõem um gosto pessoal. Mais do que um trabalho apenas, é uma paixão. E o que concretizam resulta do diálogo com cada um dos seus clientes.

No caso do casamento que vos mostramos hoje, os noivos tinham uma ideia muito clara das cores a usar. Transmitiram-na à Bouquet de Liz e a equipa imaginou uma predominância de flores campestres, com recurso abundante a verdura; visualizou árvores dentro da igreja e peças decorativas a compor o seating plan; e rejubilou com a sugestão do casal de criarem um photobooth inteiramente composto por flores! Todas as sugestões foram bem acolhidas pelos clientes e assim se puseram mãos à obra, criando-se um ambiente flower crush romântico e com um ar espontâneo, autêntico, fresco e vivo. Confiram as fotos de João Nogueira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vejam mais trabalhos com este toque apaixonado e elegante da Bouquet de Liz nos artigos que já lhes dedicámos; e consultem a ficha de fornecedor para verem imagens bonitas e recolherem todas as coordenadas de que necessitam para entrar em contacto com a Maria do Rosário e lhe pedir que traduza o vosso sonho em flores. Ela domina o idioma, é garantido!

Marta Ramos

Vestidos de noiva St. Patrick na Vestidus: colecção White One

Setembro é o mês de começar a pensar no vestido de noiva. As colecções para o próximo ano começam agora a chegar às lojas: a Vestidus, por exemplo, já recebeu quase todos os modelos da Pronovias Fashion Group. E é sobre este assunto que vos queremos falar. É que o famoso grupo tem este ano uma novidade: a grande aposta recai sobre a marca St. Patrick, que é dividida em várias colecções. A Sara, da Vestidus, escolheu as três colecções de topo para o seu atelier: St. Patrick Studio, La Sposa e White One. E vai apresentar-nos cada uma detalhadamente, para que vocês possam começar a tomar notas.

Nunca é demais recordar os sábios conselhos que a Sara vos deixou no nosso artigo de wise words dedicado à escolha do vestido de noiva, para vos ajudar a perceber por onde começar: «Pesquisar imagens, inspiração. É importante que pesquisem de forma a se identificarem com um determinado estilo ou corte. Numa primeira fase, não importa saber se esse é o estilo que mais a valoriza. Esse momento fica guardado para quando visitarem uma loja e tiverem oportunidade de experimentar os vestidos. Identifiquem o estilo que mais gostam e quais as lojas que têm esse tipo de modelo que vai ao encontro do vosso gosto, localização e orçamento. Depois é o momento de agendar visitas.»

Ora bem, então se a palavra de ordem é pesquisar, comecemos pela linha White One da St. Patrick: «Uma colecção de modelos carregados de frescura e naturalidade, perfeitos para fazer brilhar todas as noivas. Em termos de novidades para 2018, destaco as alças descaídas e as sais com racha. Mantêm-se as costas decotadas e as rendas, os decotes ilusão, o crepe, o chifon, o mikado e os bolsos.» A Sara acrescenta ainda que o valor destes vestidos de noiva se situa entre os 1.040€ e 1.470€. Vamos espreitar?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se viram aqui alguma coisa que vos acelerou o coração, marquem já um atendimento personalizado na Vestidus – aproveitem para espreitar as nossas dicas sobre como preparar as provas para que corra tudo sobre rodas. Se não acertarem à primeira, nada de nervos! Essa ideia feita de que quando vestirem o vestido certo, saberão, é um mito: o vestido certo é tão só e apenas uma segunda pele. E isto significa que flui convosco e que vos deixa um sorriso e brilho no canto dos olhos. Se acontece à primeira, se precisa de 7 provas ou vários dias para decidir, não conta na equação e é apenas a vossa personalidade (e instinto!), a funcionar.

O mais importante é que relaxem e que se divirtam o mais possível no processo! Aproveitem e conheçam também as principais tendências para os vestidos de noiva de 2018 identificadas pela Sara na Barcelona Bridal Fashion Week. Pesquisar, pesquisar!

Susana Pinto

Vestidos de noiva Otaduy chegam a Lisboa

Na próxima semana, a marca espanhola de vestidos de noiva irreverentes, Otaduy, chega finalmente a Lisboa, para uma curta estadia de dois dias em modo showroom.

A novíssima colecção para 2018 tem o delicado nome de Galactic Love, e apresenta-se desta forma:

“Galactic Love is the new collection from Carolina Otaduy, full of magic, shine and, like always, loads of personality. The wedding dresses are named after planets and constellations, creating a melting pot of messages and symbols associated with positive energy and good vibrations that gives this cosmic collection a very special aura.

Without a doubt, the newest concept from this wedding gown brand is to transport Otaduy brides to an unknown universe where love knows no limits and where they can feel free, empowered and very feminine.”

Achamos que são óptimas premissas e uma bela inspiração!

A Otaduy estará a apresentar a colecção Galactic Love em Lisboa na próxima semana, na Casa C’Alma, na Praça das Flores, 48, 1º, com marcação através do email lisboa@otaduy.co.

Nos preparativos deste evento, a equipa deu um pulinho a Lisboa e acabou apaixonada pela cidade – pois claro! – e conta tudo no blog da marca. Passem por lá para saber o que os maravilhou no passeio.

 

 

Vestido de noiva boho Otaduy 2018

 

Vestido de noiva boho Otaduy 2018

 

Vestido de noiva boho Otaduy 2018

Vestido de noiva boho Otaduy 2018

 

Vestido de noiva boho Otaduy 2018

 

Vestido de noiva boho Otaduy 2018

 

Estes bonitos vestidos estão à vossa espera, não percam a oportunidade de os ver de perto, experimentar e conversar com a equipa que os desenhou – um luxo.

Não se esqueçam de marcar!

 

Marta Ramos

Wise words: Protocolo I – o dia do casamento

A palavra protocolo vem sempre carregada de peso e formalidade, mas apenas significa um conjunto de regras que regulam uma situação formal e pouco habitual. Podem ser mais rígidas e complexas, ou ligeiras e mais leves; no fundo, a forma como encararem todo processo é que definirá a fluidez dos procedimentos.

No caso do dia do casamento, quase podemos trocar o termo por simples boa educação e maneiras: saber a quem dar o braço, sentar quem e onde, quem vai com quem, são questões que chamamos de protocolares, mas facilmente resolvíveis com uma boa dose de bom senso.

As nossas wise words de hoje são dedicadas a ajudar-vos a navegar pelo grande dia com cortesia.

No fundo, a regra é apenas esta: atravessarem o dia vestindo a pele de genuínos anfitriões: atentos, com boas maneiras, acessíveis e gentis. Juntem uma generosa pitada de bom senso, fará de vocês o par mais bonito e simpático do mundo! – Queres casar comigo?

Imaginemos, então, que estamos todos à porta da igreja.

Postas as regras em prática, o noivo entra com a mãe; na sua ausência, pode fazer-se acompanhar da madrinha de baptismo, da irmã, ou de uma amiga de família muito especial.

A noiva entra pelo braço do pai e só depois do noivo, da família e dos convidados. Um atraso de 10 a 20 minutos é aceitável, mais do que isso já é pouco simpático e pode ser considerado má educação.

As famílias de ambos ocupam os primeiros bancos dos dois lados, atrás sentam-se os convidados.

Finda a cerimónia, os noivos e padrinhos tratam das assinaturas, os convidados saem e aguardam-nos para a chuva de pétalas e arroz (atirados para cima, não aos noivos!).

 

Look Imaginary - fotografia de casamento

 

No cocktail de recepção, os pais recebem os convidados, e os noivos, os últimos a chegar, devem tentar cumprimentar e agradecer a vinda dos familiares e convidados. Todas estas pessoas vão querer dar-vos um abraço e partilhar o amor, é o momento certo para vibrar e retribuir toda esta energia e felicidade palpáveis!

Terminado o cocktail, segue-se a refeição sentada: entram primeiro os pais, que dão indicação aos convidados, e em último os noivos, em entrada festiva e com banda sonora a preceito (ou de modo mais singelo e natural, o que for a vossa cara e feitio será a decisão certa!).

Na mesa, os padrinhos sentam-se lado a lado dos noivos, seguidos dos pais.

Já na sala, distribuam os convidados, mantendo a regra menino+menina: junto da mesa principal deverão ficar as mesas dos familiares, com os membros das famílias bem distribuídos. Não criar separações, os meus e os teus, é de bom tom e ajuda a estreitar laços, terão pela frente muitos Natais, aniversários e almoços de domingo; quando todos se conhecem melhor, o ambiente é muito mais simpático e descontraído!

Podem equilibrar as mesas em termos de idades, é perfeitamente aceitável e até mais confortável para todos, para que as conversas entrem rapidamente em sintonia de assuntos e tom.

Se há pais separados e situações delicadas, tudo se resolve com diplomacia e doçura: na mesa dos noivos ficam os ditos e os padrinhos, e prepara-se uma mesa de pais, com sinalética especial, onde se sentam também os familiares mais queridos e os convidados de honra: se o pai da noiva está sem acompanhante, sentem-no junte aos pais do noivo, todos pertinho de vocês.

Não isolem os solteiros, distribuam-nos pelas mesas e misturem-nos com os casais: ao contrário do que imaginam, todos se sentem menos constrangidos!

 

Look Imaginary - fotografia de casamento

 

Se há muitas crianças que já comem sozinhas, preparem uma mesa especial para elas e não dispensem ajuda profissional para as acompanhar – toda as partes agradecem, miudagem incluída.

Os menos jovens também merecem e precisam de atenção especial: mesas de fácil acesso, longe do barulho, em boa companhia e se possível, também com um mimo especial.

Terminamos o protocolo com o plano com a distribuição, literal, dos lugares. Se possível, marquem cada lugar de modo individual, com o nome do conviva (e podem manter o seating plan na mesma, agiliza o processo). Um cartãozinho com o nome de cada um é muito simpático e ultrapassa qualquer constrangimento que surja (“mas como é que esta miúda gira se chama…?”, “este casal simpático, quem serão?”), é um modo muito mais elegante de criar boas relações à mesa.

Acima dos 200 convidados, ponderem um livrinho de distribuição de lugares: é o mesmo que o tradicional quadro com a lista de mesas e respectivos ocupantes, mas em forma de livrinho pequeno, colocado em local bem visível, com uma legenda explicativa. Um exemplar para cada dois convidados será mais do que suficiente e torna viável e agiliza a circulação e distribuição de tanta gente, de forma autónoma.

Não se pode exigir ao convidado que não dispa o casaco à mesa para comer (protocolo dixit!), mas podemos proporcionar-lhe a oportunidade de conhecer alguém interessante!

 

Look Imaginary - fotografia de casamento

 

Terminado o jantar, cortado o bolo e com a festa a rolar em modo rijo e farto, algumas pessoas começarão a partir. Fiquem atentos às despedidas e deleguem nos vossos pais a cortesia de acompanhá-las até à saída.

 

E pronto. Fechado que está o protocolo do dia, só vos resta gozar a festa até ao último instante e depois partir para a lua-de-mel dos vossos sonhos (de preferência depois de um dia de descanso!) Atenção que ainda vos falta completar o círculo com os agradecimentos – mas chegaremos a esse assunto em breve. Para já, have fun!

 

Fotos: Lookimaginary – Authentic Wedding Stories