Boas festas!
Fechamos a porta devagarinho e recolhemos a casa, enquanto damos as boas-vindas ao inverno, a quarta estação que se segue neste ano que tanto exigiu de nós.
Este Natal seremos menos, haverá menos bulício, menos animação à mesa. Mas na distância também há formas de sermos calorosos e manifestarmos o carinho que temos pelo outro, também há formas de sermos generosos e também há muitas formas de sermos felizes, ainda que a dimensão seja outra.
Deixámos por aqui várias sugestões de Natal, mas acredito que a melhor de todas é a mais simples: uma mensagem doce e de alento, seja num postal que segue por correio, num whatsapp ou num ecrã de Zoom.
Manifestem-se, digam coisas bonitas uns aos outros, não deixem para depois. Distribuam esses abraços virtuais com entusiasmo e sem filtro porque todos nos sentimos como esponjas ressequidas prontas a absorver as gotas de chuva!
Mais do que o valor material de um presente, que é sempre apreciado, este é o ano dos gestos e da atenção, do cuidado, do “como estás?”, do “gosto de ti“, do “tenho saudades tuas“, do “pensei em ti“.
Ponham o David Fonseca a cantar as suas canções de Natal (que tem um disco inteiro, toda uma graça), terminem as vossos afazeres e recolham a casa para celebrar as festas em formato intimista, com todos os cuidados e alegria. É o meu plano, do lado de cá.
Boas festas!