À conversa com: Rita Santana Photography – fotografia de casamento
Hoje sentamo-nos à conversa com a simpática Rita Santana, fotógrafa de casamentos.
Conhecer o trabalho criativo de alguém, para onde olha, o que vê, é sempre muito interessante. Quando conhecemos também o autor, a pessoa, e fazemos essa ligação, acontece uma certa sedução e ficamos ainda mais encantados. É precisamente esse o caso com a Rita Santana Photography: hoje juntamos aqui as duas metades e o resultado é perfeito.
Tenho a certeza de que vão gostar muito de a conhecer!
A melhor parte de ser fotógrafo de casamento é contribuir para o legado, de testemunhar dias felizes e de sermos recompensados com a amizade e carinho das pessoas que nos escolhem. O mais desafiante e difícil é conseguir conciliar com o nosso próprio legado, os nossos dias felizes e as nossas amizades.
Conte-nos um pouco da sua viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.
Formei-me em Cardiopneumologia, o que se afasta muito e nada da fotografia de casamentos, porque a bem dizer, acho que sempre fui muito orientada para as matérias do coração.
Há quanto tempo fotografa? E porquê casamentos?
Estou a fotografar casamentos desde 2014. Comecei como talvez muitos de nós começámos: a fotografar amigos, ocasiões de família, até que nos convidam para fotografar um baptizado e depois um casamento. Na altura integrava uma equipa, mas foi após a entrega do primeiro casamento que soube que fazer parte de um dos dias mais felizes da vida das pessoas e que seria muito feliz a contribuir para as memórias e os legados das famílias.
Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vai buscar inspiração?
Por mais cliché e banal que possa parecer, procuro em filmes, músicas e outros fotógrafos. Quando descubro algo de que gosto acabo por quase estudar essa abordagem e procuro incorporar essas inspirações no meu trabalho.
Como construiu a sua assinatura, como se define?
Gosto de pensar que sou espontânea e romântica e tento reflectir essa espontaneidade e romance nas minhas imagens. Tem sido um processo em constante evolução e felizmente consigo encontrar casais que se identificam com a minha linguagem: descontraída e honesta.
Acha que o ponto de vista feminino, os detalhes que escolhe fotografar e como o faz, a narrativa que constrói, é diferente das escolhas que vê no trabalho de um profissional masculino?
Vou ser completamente sincera e dizer que quando comecei achava que a diferença era bem maior do que sinto que seja hoje. Quando comecei a fotografar focava-me muito nos coisas pequenas e na proximidade; hoje em dia procuro também dar um passo atrás e afastar-me para ver a “the bigger picture” por forma a contar a história da melhor maneira possível. Também disso se fazem os detalhes.
Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?
Revejo filmes que adoro, desfruto da companhia do meu namorado Miguel, vou nadar, passear com a Miura, a minha cadela, canto num coro – na Sociedade “Loureiros”, em Palmela – e vou ao Teatro O Bando, ver espetáculos, estar com amigos e participar das formações de teatro.
O mundo em Lisboa ou Portugal de lés-a-lés: fotografar estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?
É diferente na medida que cada casamento me enriquece culturalmente à sua maneira. Seja na maneira de ser das pessoas, nas tradições que me são novas, na comida que oferecem no dia do casamento, no desafio de falar outra língua.
Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação aos clientes?
O processo passa por ser eu mesma. Sinto que tem início na forma como me apresento no meu site, nas redes sociais, nos portais e nas relações com outros fornecedores. Procuro que os noivos me conheçam numa reunião, para conversarmos sobre tudo e mais alguma coisa, para que me vejam, me oiçam a voz e me sintam o entusiasmo. Depois, uma sessão que antecede o casamento – ou a minha desculpa para passar mais um pouco de tempo com os noivos, num ambiente descontraído, onde podemos ser nós próprios, e, no final de contas, sacar algumas fotografias.
Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gosta de fotografar?
Mais uma vez, e de forma cliché, gosto de todos os casamentos. Os grandes porque são um loucura, super desafiantes, os pequenos porque são íntimos e acabo por sentir que conheço toda a gente; os nacionais porque me sinto em casa, os estrangeiros porque me sinto fora de casa; as cerimónias emotivas porque acabo a chorar com eles e as festas de arromba porque – come on – quem não gosta de um bom festão?
Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?
A melhor parte de ser fotógrafo de casamento é contribuir para o legado, de testemunhar dias felizes e de sermos recompensados com a amizade e carinho das pessoas que nos escolhem. O mais desafiante e difícil é conseguir conciliar com o nosso próprio legado, os nossos dias felizes e as nossas amizades.
Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê.
Hoje, esta é a minha imagem favorita porque me traz memórias felizes de um dia maravilhoso e de que no final de tudo me senti muito orgulhosa de mim mesma e do meu trabalho.
Convido-vos a espreitar a delicada sessão de boudoir, fotografada pela Rita Santana, que publicámos por aqui há umas semanas, que bonitas que são as imagens da Sandra, momentos antes de se casar.
Contactem a Rita Santana através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem a Rita directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.
Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!