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Marta Ramos

As flores do Verão, por KCKliKO

Têm nome de papoila (do francês, coquelicot), o que sugere de imediato um misto de delicadeza e força, de natureza selvagem com sofisticação. É uma boa forma de descrever o trabalho da Albane e do Luís, o casal KCKliKO. Inspirados pelas estações do ano, concebem ramos de flores espontâneos e bravios, com ênfase em espécies singulares, valorizando os recursos naturais e locais. Respeitam sempre a sazonalidade das plantas. Gostam de misturar flores grandes com outras mais pequenas, flores de cultivo e silvestres, tanto abertas como em botão e por vezes carregadas das suas sementes, permitindo ao ramo continuar a evoluir. As sementes e algumas das plantas que usam podem ser semeadas ou plantadas mais tarde.
Em dia de Santo António, quando já sentimos o Verão ali mesmo ao virar da esquina, fomos saber junto da Albane quais são as flores que exibem o seu melhor na altura mais quente do ano:
«Sob o sol do Verão, no meio do zumbido dos insectos, ouve-se estalar o fruto do rícino, planta mágica, que liberta uma semente marmoreada. A scabiosa e o gerânio de jardim, quase pretos, casam-se lindamente com as hortênsias lilases ou azuis. A sinuosa madressilva parece dançar. Os românticos lisianthus com filas de pétalas infinitas e a sua paleta de cores muito variada juntam-se à neblina branca da flor de ammi majus e à amarela do funcho… As formas redondas da folha acinzentada do eucalipto, da folha verde tenro da olaia, da moeda-do-papa fresca ou do dente-de-leão ainda por soprar unem-se com harmonia ao rícino de folhas dentadas vermelhas ou verdes.»

 

Ramo de verão, por KCKLIKO

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado da KCKliKO para ficarem a conhecer melhor a Albane, o Luís e o seu trabalho. E falem com eles, aconselhem-se acerca das melhores flores para usar na época do vosso casamento.
Acompanhem também os artigos que vamos publicando acerca do trabalho magnífico da KCKliKO.

Susana Pinto

À conversa com: Plano A – organização e decoração de casamentos nos Açores

Hoje voamos até aos Açores, para conversar com a dupla Cátia Leandro e João Gomes, da Plano A – organização e decoração de casamentos nos Açores.

Conheci o João e a Cátia no Wedding Lab Rio-Lisboa no Estoril, em 2017. Conversámos um pouco, falámos sobre muitas coisas e posso dizer que a empatia foi mútua e imediata. Fui acompanhando o seu percurso com atenção e vê-los crescer de forma consistente e audaz, no meio do Atlântico, onde os recursos materiais e humanos são mais desafiantes, tem sido um prazer. Há um golpe de asa que os leva sempre mais longe e há também uma postura focada, sensata e profissional. Juntas, esta é a melhor combinação para o sucesso, porque não espera validação de fora, é intrínseca: fazemos assim, porque essa é a nossa forma de estar.

Destination weddings não é uma prática nossa, regressamos a casa para casar, não vamos para de onde não somos.

Mas há uma magia muito própria nesta viagem de amigos e família para celebrar o mais bonito dos dias, temos falado muito nisso ultimamente. Casar nos Açores pode ser o meio-termo perfeito para uma experiência memorável e a Plano A o vosso parceiro mais que perfeito.

A melhor parte é ver tudo pronto, o brilho nos olhos dos noivos e o sorriso estampado no seu rosto. Perceber que fomos, realmente, o melhor investimento daquele casal. O maior desafio é também esse – superar as expectativas.

Contem-nos como começou esta aventura de organização e decoração de casamentos:

A ideia foi minha. Durante a faculdade, eu e umas amigas, colegas de curso, falámos em criar uma empresa de eventos (no 2º ano do curso, penso eu… e até tínhamos nome), mas não passou mesmo disso, de uma ideia…

Já depois de ter regressado à Terceira, um dia veio-me à memória esse projecto antigo de criar uma empresa de eventos e lembrei-me do quanto gostei de ir a um casamento ou dois, enquanto estudei no Estoril. E pensei, “é isto!”.
Contei ao João, que achou muita piada à ideia, estávamos em 2011… O tempo foi passando até que em 2012 o assunto voltou à baila: vamos avançar? E avançámos! Começámos a pensar num nome, numa imagem, a estruturar o site, a criar um email próprio e a definir as nossas ideias para nos podermos orientar. Ainda em 2012, fizémos umas festinhas pequenas para a família, para começarmos a ver algum trabalho. Em Fevereiro de 2013, oferecemo-nos para fazer a decoração das três salas do nosso restaurante preferido na Ilha Terceira. Foi aceite e, a partir daí, nunca mais parámos.

O João foi arrastado para a ideia, para o projeto, mas hoje é o João quem me arrasta diariamente com a sua força de vontade excecional e com a sua visão e foco!
A ideia sempre foi chegar aos casamentos e, cada vez mais, é nisso que trabalhamos, até porque o que estes exigem de nós retira-nos cada vez mais espaço e tempo para trabalharmos em diferentes tipos de eventos.

 

Organizar um casamento é coordenar tarefas e um orçamento, mas também gerir emoções e expectativas. Um destes lados pesa mais ou no meio está a virtude?

Gerir as expectativas é uma das nossas maiores responsabilidades, quem percorre o processo de organizar casamentos com a frequência com que fazemos vive um pouco de tudo, mas a experiência permite-nos fazer uma leitura do tipo de cliente que temos sentados à nossa frente e afirmar com segurança os caminhos a tomar e aqueles a evitar, para estamos a trabalhar em terra firme, o que é reconfortante. O nosso objectivo é descomplicar e ver o orçamento aplicado em coisas que façam sentido e acrescentem valor, criando assim festas que sejam aquilo que os noivos e convidados são, enquanto pessoas.

 

Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores

Têm uma perspectiva perfeccionista sobre o resultado ou é o prazer de acompanhar o processo que é o factor dominante?

Para mim o acompanhamento de todo o processo é o que me dá mais prazer. Procurar e escolher materiais, contratar fornecedores, fazer encomendas, controlar check-lists, acompanhar equipas, falar com os noivos de uma forma regular, perceber os seus anseios e acalmá-los, ajudá-los a encontrar respostas a questões que vão surgindo pelo caminho. Acredito que este processo é parte fundamental do sucesso do resultado final. Não deixo de ser perfeccionista por isso, muito pelo contrário, é através deste processo que reúno informações e ferramentas que permitem tornar o resultado final (ainda mais) perfeito.

O João, com o tempo, aprendeu a nunca dar nada por garantido, tem uma perspectiva maioritariamente perfeccionista, e só disfruta verdadeiramente da experiência quando tudo termina; até lá há sempre alguma coisa que o preocupa.
Durante os dias que antecedem o casamento, há uma estrutura proposta que parece ser de execução impossível; durante a festa há uma sessão fotográfica que infelizmente se arrasta no tempo, um bar que afinal não serve para o número de convidados; no dia seguinte com o cansaço alguma coisa corre mal e aí os acidentes podem acontecer. É um estado ao qual não consegue fugir (nem quer), até porque os dias que nos correram menos bem nunca se deveram a erros evidentes nem estruturais, aconteceram porque pormenores acabaram por influenciar o decorrer de um dia para o qual tanto trabalhámos.

 

Têm uma assinatura visível no vosso trabalho, um estilo próprio e favorito, ou o é a voz do cliente que define a totalidade do resultado?

Aqueles que nos procuram, conhecem bem o nosso trabalho, reconhecem facilmente o nosso estilo e é isso que os conquista e faz vir ao nosso encontro. Embora em cada festa apliquemos os gostos e os desejos dos casais, existe sempre um layer próprio do qual não abdicamos; é algo que vem de dentro de nós desde o primeiro dia e que nos tem feito seguir um caminho evolutivo, mas sempre fiel aos nossos princípios.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait-divers?

As tendências fazem-nos evoluir, mas não são a nossa maior preocupação. Para além disso, muitas delas não nos cativam nem cativam os nossos clientes; o importante é criar sempre algo que seja confortável para todos. Para nós é preferível, inclusive, melhorar alguma coisa que já tenha sido feita no passado do que forçar algo que não encaixe, de todo, num determinado trabalho, só porque é tendência. Perceber o contexto e a envolvente em que as coisas vão ser feitas é fundamental; nós estamos nos Açores, toda a natureza que nos envolve tem uma alma e tons próprios. A introdução de tendências tem de ser feita com sensibilidade e critério, para que se enquadre de forma perfeita no nosso ambiente, que é muito próprio.

 

Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores

Como é o vosso processo de trabalho, como criam uma ligação aos vossos clientes?

Há sempre um contacto inicial, que muitas vezes acontece de forma não presencial, em que pedimos aos noivos algumas imagens e traços gerais daquilo que gostavam que fosse a sua festa de casamento; isso ajuda-nos, tanto a nos situarmos em relação à ideia dos noivos, ainda que vaga, como a ter uma estimativa dos valores com os quais vamos trabalhar.
Depois disso, passamos a um contacto mais directo e pessoal, através de reuniões; estas tendem a ser longas pois é importante falar de tudo, até porque não falamos apenas trabalho; é importante percebermos o máximo que nos for possível sobre a história deles. Preferimos até que estas reuniões tenham lugar no seu espaço/casa, pois, por vezes, elementos menos óbvios presentes no seu lar são fundamentais para elevar todo o conceito da festa.
Acontece depois o trabalho de pesquisa, com base naquilo que nos pedem, que é feito por nós os dois em separado; depois disso juntamos as nossas ideias, discutimos, deixamos de parte aquilo que achamos que não interessa ou não se enquadra e trabalhamos o que realmente interessa e faz sentido.
Com base nisso, desenvolvemos uma paleta de cores, um moodboard e, com isso, surge, então, o conceito da festa. Este conceito é trabalhado sob a forma de proposta criativa que funciona como um guião (tanto para os noivos como para nós) e que é usado para orçamentar e gerir todo o projecto.

 

Onde buscam inspiração para cada nova temporada de trabalho?

O processo de inspiração é contínuo. A inspiração tanto pode surgir de uma pesquisa, como pode ser algo que surge fora do contexto de trabalho. Ou seja, tudo pode servir de inspiração: o que nos rodeia, as pessoas, a vida: a nossa, a da nossa família, a dos nossos casais. As relações, sejam elas pessoais ou profissionais, trazem-nos experiências e vivências únicas e isso, claro, também é inspiração.  À terra, seja a uma escala mais global ou a uma escala mais local, às nossas raízes, cultura e tradições. E claro, à Internet, à música, à imagem.

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refrescam a mente e o olhar?

Na Francisca, a nossa filha. É ela que nos inspira e nos dá forças para, todos os dias, continuarmos esta jornada de vida que escolhemos construir.

 

Qual é a melhor parte de organizar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é ver tudo pronto, o brilho nos olhos dos noivos e o sorriso estampado no seu rosto. Perceber que fomos, realmente, o melhor investimento daquele casal. O maior desafio é também esse – superar as expectativas.

 

Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores Plano A - organização e decoração de casamentos nos Açores

Qual foi o casamento que mais gostaram de criar? Porquê?

O meu casamento preferido foi o da Vanessa e do Luís, no dia 8 de setembro de 2018. Do ponto de vista estético e conceptual, não foi o “mais perfeito”. E foram feitos alguns compromissos, em plena consciência, nossa e dos noivos, por questões de orçamento, pois tinham quase 300 convidados (confirmados). Mas este casamento teve algo mágico que não sei se alguma vez voltaremos a viver: a dimensão humana. A dimensão humana dos noivos – dos contactos que troquei com eles ao longo dos vários meses que antecedem o casamento, e a dimensão humana da festa (nunca me tinha acontecido estar num casamento com quase 300 pessoas e sentir que todos – mas mesmo todos – estavam ali de corpo e alma, a viver aquele dia ao máximo, a partilhá-lo do fundo do coração com a Vanessa e com o Luís. Este dia, e a caminhada com os noivos até este dia, é daquelas experiências inexplicáveis; só lá estando, mesmo. Eu estive e saí muito mais rica!

Para o João, foi o da Magda e José, a 1 de setembro de 2018. Foi um processo que começou de forma difícil, surgiram vários desencontros entre ambas as partes, fomos apanhados numa fase complicada da nossa vida pessoal e profissional, que nos ia atirando para um verdadeiro pesadelo. Apesar de tudo isso, o resultado deste casamento foi aquele que eu considero o casamento mais bonito que alguma vez criámos; o cuidado com que as coisas foram feitas, e a graça de uma série de coisas simples e bem conjugadas, ofereceu-nos um dia pelo qual esperávamos há muito. Penso que foi uma festa que mudou para sempre a vida da nossa empresa.

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê:

 

Orgabização e decoração de casamentos nos Açores: Plano A Eventos

Esta perspectiva da decoração da mesa utilizada no editorial ‘Love Tale in Azores’, é uma imagem bonita cuja história significa muito para nós, mostra bem a evolução e o nível com que trabalhamos actualmente e projecta-nos para um futuro com uma qualidade cada vez maior no nosso trabalho.

O que nos move é o amor!

 

Contactem a Plano A, através da sua ficha de fornecedor. Espreitem as galerias e entrem em contactocom a Cátia Leandro e o João Gomes, directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem e, na volta do correio, terão uma resposta simpática.

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Marta Ramos

No vale das laranjas, por Diana Nobre

Hoje a fotógrafa Diana Nobre convida-nos a um passeio até ao Minho para assistirmos, através das suas imagens, ao casamento da Ivone e do Luís, que teve lugar no passado Outono, no Solar da Levada, em Amares. Se não conhecem esta zona, num bonito vale formado pelos rios Cávado e Homem, aconselho-vos vivamente que programem um passeio até lá, mais ainda nesta altura do ano, em que a paisagem está exuberante. Para além do verde, cor que sabemos tinge todo o Minho, há outra cor generosamente distribuída pela paisagem de Amares, sobretudo entre Maio e Agosto, e que corresponde a um sabor divinal. Será que nunca ouviram falar nas laranjas de Amares? São verdadeiras obras de arte, sumarentas, deliciosas! É um dos produtos principais da região, a par, claro está, do Vinho Verde. Devo dizer-vos que, há muitos anos, bebi em Amares uma sangria de vinho verde e laranjas que nunca consegui igualar.

Bem, não sei se houve desta sangria específica no casamento da Ivone e do Luís, até porque casaram em Outubro e essa época já não corresponde ao auge das laranjas locais, mas terá certamente havido Vinho Verde. Conta-nos a Diana que, apesar de ter chovido bastante nesse dia, foi uma festa muito alegre e muito envolvente, com todos os familiares e amigos do casal a partilhar da sua felicidade. E o casal não se deixou intimidar pelas condições atmosféricas, levando a fotógrafa a segui-los num pequeno passeio a dois até à belíssima ponte granítica do Porto, sobre o Rio Cávado, construída no séc. XIV e classificada como Monumento Nacional.

Vamos espreitar? E brindar com eles, claro!

 

Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana NobreCasamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana NobreCasamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana NobreCasamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre Casamento no outono, fotografado por Diana Nobre

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado de Diana Nobre para ficarem a conhecer melhor o seu trabalho. E falem com ela,  contem-lhe as vossas ideias e aquilo que gostavam de ver imortalizado em imagens. Se há coisa de que a Diana gosta é de um bom desafio.

Marta Ramos

Wise words: já organizaram o que vão dizer ao discursar nos casamento?

A tradição dos discursos de casamento é muito mais acentuada nos países anglo-saxónicos do que entre nós, mas como é precisamente desses países que vem muita da inspiração que todos nós consultamos na hora de organizar o casamento, também este hábito tem vindo a tornar-se cada vez mais comum por cá. Eu sou particularmente apreciadora de discursos e de votos de casamento: acrescentar palavras bem medidas e anda mais bem sentidas num dia de tantas emoções parece-me uma combinação extremamente feliz.
Assim sendo, recomendo que considerem introduzir discursos de casamento no vosso grande dia – é sobre eles que falam as nossas wise words de hoje.
Reconhecendo que existe uma tradição e um figurino no que respeita aos discursos, irei abordá-los, mas, como em tantos outros aspectos da organização do vosso casamento, a palavra de ordem é «vosso». Adaptem, moldem, ajustem à vossa vontade e à vossa realidade. O que importa verdadeiramente é que possam todos ouvir as palavras de algumas das pessoas mais importantes para o casal, momentos que ficarão registadas para sempre em fotografias e vídeo. Garantidamente alguns dos minutos mais preciosos que ficarão para sempre nas vossas memórias, assim como nas de todos os presentes.
Convencionalmente, os principais oradores são o padrinho do noivo e a madrinha da noiva, os pais dos noivos e, claro, o próprio casal. Agora, estamos a falar do padrão. Os discursos decorrem pelo final da refeição, momento propenso a brindes, e quem abre o palco, digamos assim, é o anfitrião. Lá está, tradicionalmente este papel cabe aos pais da noiva, mas se são vocês os responsáveis máximos pela festa, então deverão ser vocês os primeiros a falar. A ideia é celebrar a união das duas famílias, agradecer a presença dos convidados e dizer algumas palavras simpáticas sobre os recém-casados. Passa a palavra para o padrinho do noivo, seguido da madrinha da noiva e, a finalizar, fala o noivo (ou ambos). Padrinhos e madrinhas contam, normalmente, histórias divertidas sobre o casal, rematando com algum sentimentalismo. E a vocês cabe-vos fechar o microfone com agradecimentos generalizados, algumas respostas aos desafios deixados nos discursos anteriores, e palavras doces para a vossa cara-metade. Podem finalizar com o convite para o corte do bolo, por exemplo.
Este é o croquis de base. A partir daqui, risquem e reescrevam o que for necessário para terem um plano que seja a vossa cara. Se precisarem de ajuda, qualquer wedding planner experiente saberá como vos organizar este momento tão sensível e tão bonito.

 

discursos de casamento discursos de casamentodiscursos de casamento

Algumas regras para que tudo corra sobre rodas:
. Convidem as pessoas que gostariam que discursassem no vosso casamento com muita antecedência, isso dar-lhes-á tempo de sobra para se prepararem, para vencerem alguma resistência inicial, para comporem o seu texto e para praticarem, caso sintam necessidade.
. A quem tiver muita dificuldade em falar em público, sugiram a leitura de um texto pré-escrito (pode até ser uma peça literária); ou, no limite, façam-lhe a gentileza de dispensar os seus serviços e peçam-lhe que recomende outro orador para falar no seu lugar.
. Organizem bem a sequência dos discursos e informem cada interveniente acerca dessa mesma sequência: quando falarão, quem falará antes e depois, durante quanto tempo deverão discursar.
. Informem previamente os vossos fotógrafos e videógrafos do quando e do quem, para que estejam a postos.
. Estabeleçam um limite: não é à toa que uma canção ronda os três minutos de duração. Entre três e cinco minutos deverá ser o tempo ocupado por cada discurso ou brinde. Não tenham receio de deixar isso bem claro, para que não haja grandes desequilíbrios entre os diversos intervenientes e também para que toda a gente consiga manter a atenção do público do início ao fim.
. Façam a ponte entre os vários intervenientes, de modo a que possam trocar impressões entre si: por exemplo, para acertarem o tom de cada discurso, para confirmar se não irão repetir histórias, para esclarecer o que é que pode e deve ser mencionado e o que é que deve ficar de fora.
. Nomeiem alguém da vossa inteira confiança para articular tudo isto no dia: um padrinho ou uma madrinha, a pessoa que vos pareça mais indicada para ir regendo a orquestra e para garantir que tudo acontece nos timmings previstos.
. Last but not least… tenham lencinhos à disposição, porque há sempre quem não aguente as lágrimas nestes momentos.

As fotos que ilustram este artigo são do nosso fornecedor seleccionado Hugo Coelho Fotografia.
Sobram dúvidas? Falem connosco, têm a caixa dos comentários inteiramente à vossa disposição. E não deixem de acompanhar todos os artigos de wise words que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

Hoje, o nosso trio de bolo dos noivos, sapatos de noiva e bouquet de noiva volta a ter o branco como cor principal. na companhia de uma mão cheia de tons pastel e tão primaveris.

Começamos com um bolo dos noivos épico: três andares de gulodice cobertos de flores, feitas em volume e pintadas a aguarela. É a primavera num prato – pela decoração floral e pelas cores, e é inevitável um imenso sorriso quando o vemos chegar, certo?

Passamos aos sapatos de noiva: tiras finas são tendência da estação e estas sandálias brancas, com salto médio, parece ter muita graça e elegância. Ficam mesmo bem com um vestido meio boémio e fluído, e, claro, pedem um verniz festivo a condizer!

Fechamos com um bouquet de noiva espectacular, feito essencialmente de rosas de jardim em tom muito suave, uns pés de ervilhas de cheiro e umas ramagens de jasmim. Aboslutamente glorioso, perfumado e totalmente intemporal, o que é uma excelente combinação de valores.

 

Bolo dos noivos decorado com flores em tons pastel Sandálias de noiva brancas com tirinhas Bouquet de noiva em tons pastel

Branco de base, combinado com tons pastel que acrecentam graça e personalidade, é sempre uma combinação ganhadora e super feliz. Clássico sem grande risco, mas fresquinho e leve. Não é perfeito?

 

De cima para baixo, bolo dos noivos com três andares, com cobertura em fondant e decorado com flores de açúcar e flores pintadas em tons pastel, de Blue Box Bakery; sandálias de noiva brancas, de tirinhas e salto médio, na H&M, por 34,99 euros; bouquet de noiva clássico e orgânico, com rosas de jardim, ervilhas de cheiro e ramos de jasmim, por Kelly Kaufman Design.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!

Marta Ramos

Amor é diversão, por Paulo Castro Photography

A Ana e o Miguel casaram em Penafiel, em Setembro de 2018, e mal começaram a organizar o casamento partilharam a mesma visão para o grande dia: que seria único, muito divertido, e que estariam rodeados de pessoas especiais. Claro que, como em todos os processos desta envergadura, passaram por alguns contratempos, mas nada que não tenham conseguido resolver juntos. Agora que olham para as memórias do seu dia feliz, reconhecem que o resultado não foi exactamente aquele que tinham imaginado, mas isso não quer dizer que tenha sido pior, antes pelo contrário: as expectativas foram superadas, com a ajuda dos profissionais que escolheram, mas também de familiares e amigos, e é com emoção que guardam todas essas memórias. De tal forma que não mudariam nada, se pudessem voltar atrás no tempo. Para o casal, os picos sentimentais do casamento foram a entrada na igreja e o vídeo com que os seus convidados os surpreenderam. E o pico de diversão foi o convívio com todos os que escolheram para partilhar consigo esse momento tão marcante.

O mais importante para nós era que aproveitássemos o nosso dia e que toda a gente estivesse na mesma sintonia de diversão.

Paulo Castro Photography foi a escolha da Ana e do Miguel para guardar estas memórias felizes em imagens.

 

Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography

Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography

Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography Casamento fotografado por Paulo Castro Photography

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Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado Paulo Castro Photography para ficarem a conhecer melhor o seu trabalho. E falem com o Paulo, ele está à vossa espera para contar a vossa história real através de imagens naturais e carregadinhas de emoções.