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Marta Ramos

Frágil, por Maria Imaginária

Quando nós travámos conhecimento com o trabalho da Maria Imaginária, o Pedro Verde e o Nuno Matos ainda estavam 100% focados no vídeo. Já depois de terem subido a bordo do Simplesmente Branco, recebemos essa boa notícia de que tinham abraçado também a fotografia. Sempre soubemos que esta dupla tinha um olhar especial, uma capacidade notável de catalogar beleza nas cenas mais improváveis, e ficámos, claro, muito satisfeitas por saber que os nossos leitores passariam a poder contar com eles para registar os seus momentos felizes também em fotos.

Desde então, temos alternado publicações de vídeos e fotografias com a sua assinatura – e é sempre um gosto trazê-los até vocês.

Hoje, o convite é para um passeio no cais palafítico do porto da Carrasqueira, em Alcácer do Sal. Sabemos que o casamento foi depois uns quilómetros mais a norte, mas foi esta obra-prima da arquitectura popular que os franceses Romina e Thomas elegeram para uma e-session tranquila e extremamente cinematográfica.
Se não conhecem o sítio, fiquem a saber que é uma das atracções da zona que mais visitantes recebe. Construído nos anos 1950/60, este cais em estacas de madeira de aspecto irregular e aparentemente instável (mas só aparentemente) é único na Europa e continua a cumprir a sua missão de facilitar o acesso dos pescadores aos seus barcos, quando a maré está baixa.

Um belo cenário, não acham?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E agora, um desafio para os olhares mais atentos: o que é que a primeira e a última imagem têm de diferente em relação às restantes?

Vejam e revejam as fotos e os vídeos que já aqui publicámos da Maria Imaginária – e falem com eles.

Marta Ramos

Raízes, por Pixel

Há qualquer coisa nos casamentos celebrados no meio de árvores que me toca. Normalmente, as cerimónias ao ar livre são de carácter civil, mas este cenário, o verde das copas compactas das árvores, os troncos como pilares, o chão de terra e vegetação caída, acrescenta-lhes qualquer coisa de cerimonial, como se se tratasse de um ritual pagão muito antigo. Acaba por ser, na verdade: desde sempre que o ser humano encontrou na natureza ligações que lhe deram bases para construir tradições com as quais acrescentar significado, solenidade, aos momentos mais importantes da vida, às grandes transições.

Acrescentar raízes, no fundo. Como se, enquanto o casal escuta as palavras que oficializam a sua união, outras palavras fossem murmuradas debaixo da terra, e as suas raízes despontassem ali mesmo, entrelaçadas.

Os Pixel trazem-vos hoje um vídeo magnífico, breathtaking, com fragmentos do casamento da Rubina e do Filipe no mês passado. Sabemos que este casal de muito bom gosto escolheu outro fornecedor seleccionado para fotografar o grande dia, a dupla Menino conhece Menina. Talvez ainda venhamos a ter oportunidade de vos mostrar as fotografias; eu sei que gostaria de ver mais daquelas flores silvestres, do vestido em duas peças da Rubina, das danças que têm todo o ar de terem durado até altas horas. Festejar com alegria, com prazer.

Mas, para já, são imagens em movimento que quero que apreciem. Deixem-se levar pelo ambiente onírico criado pelos Pixel – é fundamental que ouçam a música, é como que mais uma personagem desta bonita história. Ponham os headphones e desliguem-se do mundo por alguns minutos para apreciarem esta bonita peça, um hino às uniões, às celebrações. Às raízes.

 

 

E não deixem de espreitar os outros trabalhos dos Pixel que já aqui publicámos. Para falarem com eles, encontrarão todos os contactos da ficha de fornecedor seleccionado.

 

Créditos:

 

wedding planner: Crachá Wedding Agency

fotografia: Menino conhece Menina

vídeo: Pixel

dj: Musicbox Porto

espaço: Quinta da Torre – Lanhelas

 

Marta Ramos

Wise words: Como escolher o vestido de noiva?

Este é um dos assuntos que mais espaço mental vos ocupa desde o dia do pedido – ou, muito possivelmente, desde antes disso. O vestido perfeito – eis aquilo com que todas as mulheres sonham para o dia do seu casamento. Mas como encontrá-lo? Hoje as nossas wise words são dedicadas a essa tarefa, e contamos com a assessoria de uma especialista na matéria, a Sara Silva, da Vestidus, fotografada em acção pela Raquel da Atmosfia nas imagens que ilustram este artigo.

Ora bem, mesmo que já tenham uma ideia do estilo de vestido que gostariam de usar, mesmo que até já tenham acompanhado uma amiga ou uma irmã ao longo do processo de escolha, das provas, etc, esta é a vossa hora da verdade. E, como em todas as rubricas contidas nos preparativos para o grande dia, o primeiro passo é tudo menos romântico – mas é incontornável: o orçamento. O custo do vestido de noiva não deve ultrapassar 10% do vosso orçamento total e deve ser definido desde o primeiro momento em que começaram a fazer contas. Sejam fiéis a esse valor e resistam à tentação de transgredir – por exemplo, procurando apenas vestidos dentro dos valores previstos.

Já têm o quanto; agora vamos ao quando: 9 meses de antecedência para vestidos de catálogo e de 6 a 8 quando se tratar de um vestido feito de raiz. O processo incluirá sempre várias provas (duas ou três, pelo menos), com a última nas semanas que antecedem o grande dia.

Quanto, quando… e como? Responde a Sara«Pesquisar imagens, inspiração. É importante que pesquisem de forma a se identificarem com um determinado estilo ou corte. Numa primeira fase, não importa saber se esse é o estilo que mais a valoriza. Esse momento fica guardado para quando visitarem uma loja e tiverem oportunidade de experimentar os vestidos. Identifiquem o estilo que mais gostam e quais as lojas que têm esse tipo de modelo que vai ao encontro do vosso gosto, localização e orçamento. Depois é o momento de agendar visitas.»

 

 

 

 

Tenham presente que as colecções chegam às lojas no fim do verão, sendo essa a melhor altura do ano para lançar a ‘operação vestido’. Bem, então e que tipo de informações devem fornecer quando marcarem um atendimento numa loja da especialidade? Na Vestidus, eis o que vos pedirão:
1. Que tenham confirmada a data do casamento.
Pode parecer óbvio, mas é o factor que pode determinar se um modelo está disponível ou não para entrega a tempo do grande dia.
2. Qual o orçamento máximo que definiram para o vestido de noiva.
3. Quais os modelos de que mais gostaram no site ou nas redes sociais da loja.
«O site e as páginas de Facebook ou Instagram são hoje o cartão de visita de um empresa e torna-se ainda mais importante no caso de uma loja de noivas. Pedimos sempre que nos enviem as imagens dos modelos que mais gostaram do nosso site e tentamos mantê-lo atualizado. Fazer essa pesquisa, mesmo no caso das lojas em que não lhe pedem essa informação, ajuda-a a ter uma ideia do tipo de modelo que vai encontrar e dessa forma seleccionar os modelos e as lojas com que mais se identifica», explica a Sara.

Quando chegar o dia da primeira ida à loja, levem mente aberta e disponível para experimentar as sugestões que vos apresentarem.

Temos muitas noivas que nos agradecem por sugerirmos vestidos que à partida não fariam parte da sua escolha, mas que acabam por ser os eleitos. – Sara Silva

Levem companhia, se quiserem partilhar a emoção e se precisarem de segundas opiniões: a mãe, a irmã, a melhor amiga ou quem mais sentido fizer para vocês. «Na Vestidus, não recomendamos mais do que 3 pessoas por prova. Partilhamos a opinião de várias lojas de vestidos de noiva internacionais, como a Kleinfeld Bridal do programa ‘Say yes to the dress’: “Bringing more than 3 others can take the focus off of you.”»

Levem também uns sapatos com a altura de salto que pretendem usar no dia do casamento, e lingerie confortável, de preferência cor de pele, sem alças e sem costuras. Nas últimas provas já deverão usar os acessórios definitivos, mas sobre isso receberão o devido aconselhamento na loja.

 

 

 

 

O que é que devem ter em conta, sempre? Aquilo que mais vos favorece, claro, e um bom especialista poderá aconselhar-vos mesmo antes de experimentarem seja o que for; o vosso conforto (afinal, vai ser um dia longo e muito activo); e aquilo que não vos transforme em algo que não são. Procurem ver no espelho, como canta tão bem a Fiona Apple, a better version of me.

Se não acertarem à primeira, nada de nervos, e essa ideia feita de que quando vestirem o vestido certo, saberão, é um mito: o vestido certo é tão só e apenas uma segunda pele. E isto significa que flui convosco e que vos deixa um sorriso e brilho no canto dos olhos. Se acontece à primeira, se precisa de 7 provas ou vários dias para decidir, não conta na equação e é apenas a vossa personalidade (e instinto!), a funcionar.

Ao reservarem o vestido, é-vos solicitado um depósito. A loja fará a encomenda ao fabricante e dir-vos-á a data estimada de chegada. Podem ser rápido ou demorar alguns meses, por isso não desesperem. Assim que o vestido chegar, serão contactadas para agendarem a prova, os ajustes e a entrega.

Chegaram aqui e esta conversa toda só vos cria anticorpos? Tules, rendas e vestidos de princesa não vos dizem nada…? Repetimos, nada de nervos! Este é um dia especial, e o que se quer, são as melhores versões de cada um dos envolvidos. – Queres casar comigo?

Se as lojas de vestidos de noiva não são a vossa cara, então têm aqui uma oportunidade de ouro para mergulhar nas colecções de pronto-a-vestir que sempre desejaram conhecer melhor. Escolham algumas marcas mais sofisticadas e materiais de qualidade superior, façam o vosso trabalho de campo e depois é só ir experimentar. Basta caprichar nos acessórios, poucos e bons, para que a magia aconteça!

 

Bem, e os acessórios são, claro, todo um assunto que abordaremos numa próxima oportunidade. Deixamos apenas uma nota: menos é mais! Se vão usar uma peça de cortar a respiração, deixem-na cumprir a sua função e brilhar, de forma singular e única, seja um par de brincos, uma tiara, um colar, uma pulseira, um travessão, os sapatos, o próprio vestido. Essa será a peça dominante, as outras apenas acompanham e dão suporte. Save

Susana Pinto

Casamento rústico na Quinta do Hespanhol: Telma + Rui

A semana fecha-se com um bonito casamento rústico na Quinta do Hespanhol, com fotografia atenta da Adriana Morais Fotografia, e decoração campestre das meninas Amor e Lima.

Os noivos Telma + Rui decidiram juntar à festa o baptizado da fofíssima Carolina, a filhota de dois anos, e o resultado foi um dia repleto de emoções bonitas e momentos muito especiais e memoráveis.

O noivado foi longo (e o namoro, longuíssimo!), o que permitiu preparar tudo com calma e escolher a dedo exactamente aquilo que queriam: celebrar o amor, com todas as emoções incluídas, com as pessoas mais importantes das suas vidas.

Que bonito que isso é…!

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com convites Amor e Lima

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com bouquet de noiva Amor e Lima

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Namorávamos há 13 anos (sim,  já não existe!!!), por isso há muito acreditávamos que este dia chegaria, sempre achámos que ter um filho para fazermos batizado em simultâneo fazia todo o sentido. Assim quando a nossa filhota Carolina tinha dois anos, achámos que chegara o momento certo. O objetivo principal era ter um momento para comemorar o nosso amor e a nossa família junto daqueles que mais gostamos, amigos e família, em que todos se divertissem de forma descontraída.

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com coroa de flores Amor e Lima

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Sentimo-nos preparados, tivemos mais de um ano e meio envolvidos neste processo e fizemos tudo com alguma antecedência, nervos só mesmo os “normais”, talvez na última semana!

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

No dia em que escolhemos o espaço, a Quinta do Hespanhol, penso que foi esse momento. Fomos visitar e ao chegarmos, num sábado de manhã, a sala estava preparada para um casamento e estava tudo tão bonito e tão perfeito que nos apaixonámos imediatamente e saímos a dizer que teria de ser assim. Tinha tudo a ver com o que, aos poucos, fomos idealizando.

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

A visita à quinta facilitou muito, porque era exatamente (ou ainda melhor) aquilo que queríamos.

É claro que quisemos personalizar o mais possível, e também nesse aspeto os responsáveis da Quinta do Hespanhol foram fantásticos, colaborando em todas as nossas ideias. Contámos ainda com a ajuda fantástica da Amor e Lima, que complementou tudo na perfeição com elementos os gráficos e de decoração.

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Eram assuntos fundamentais o espaço, a decoração e ambiente da festa, e a fotografia.

Considerámos não tão importantes as lembranças para os convidados e o registo em vídeo, que optámos por não ter, porque achamos que a fotografia é mais importante e aí a Adriana Morais conseguiu captar na perfeição o nosso dia.

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

Foi fácil escolher o conceito, vintage e romântico, para os detalhes do nosso dia, e tivemos a sorte de ter fornecedores fantásticos que tornaram as nossas ideias realidade. Não foi fácil focarmo-nos no essencial, há uma altura em que as ideias vão surgindo e queremos fazer mais e aí é importante decidir o que é essencial e cumprir o budget.

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

A entrada na igreja, sem dúvida, a nossa filha levava as alianças e quando chegou estava a ficar um pouco envergonhada com tanta atenção pelo que lhe disse que o “papá” estava lá ao fundo. Quando o viu, disse muito alto “papá”, e foi a correr até ele.

Foi um momento muito bonito e cheio de moções que, sem dúvida, marcou o dia.

Outro momento bastante emocionante foi quando projectámos um filme com imagens nossas e dos convidados, em que recordámos momentos especiais com eles, antes de partirmos o bolo dos noivos e de baptizado .

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

E o pico de diversão?

Depois de partir o bolo, na pista de dança, é sempre o momento mais descontraído e divertido. O Rui fazia anos no dia seguinte, por isso, à meia-noite, tivemos mais um momento de celebração!

 

Um pormenor especial…

Os marcadores de lugares nas mesas eram macarons com o nome de cada um dos convidados, acho que funcionou como um pormenor bonito. Achamos importante personalizar alguns elementos para que os convidados saibam que queríamos que a festa fosse também de cada um deles.

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

O casamento começou às 15h, para todos terem tempo para se preparar e fazer tudo com calma, mas olhando para trás, sentimos que tudo passou tão rapidamente, que nos apetecia ter começado mais cedo, ter aproveitado mais, ter mais tempo para partilhar com cada convidado.

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Casamento rústico na Quinta do Hespanol, com fotografia de Adriana Morais

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Divirtam-se na organização sem grande stress, definam o que é essencial, concentrem a vossa atenção também nos convidados, é um dia de partilha, o dia é vosso mas será muito mais especial se virem a cara de felicidade das vossas famílias e amigos.

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites, materiais gráficos bouquet, topo de bolo e detalhes de decoração: Amor e Lima;

local, decoração, catering e bolo: Quinta do Hespanhol;

fato do noivo e acessórios: Hugo Boss;

vestido de noiva e sapatos: vestido Pureza Mello Breyner Atelier, sapatos Fátima Alves;

maquilhagem e cabelos: Sónia Camacho – Maquilhadora;

lembranças para os convidados: fotografias polaroids tiradas durante o dia com os noivos e  Santinhos Wishªcolor, do batizado da Carolina;

fotografia: Adriana Morais Fotografia;

luzes, som e Dj: Gonçalo Portela.

 

Marta Ramos

Sob o signo do ouro, por Foto de Sonho

Hoje temos mais histórias para contar sobre a Sarah e o Tahir, um casal fotografado pela Foto de Sonho. Lembram-se da sessão no Jardim Botânico da Ajuda, no dia da festa, com o registo do first look, o primeiro momento em que os noivos se vêem um ao outro?

Agora recuamos no tempo até à e-session fotografada como tão bem o sabem fazer o Hélio e o Marco: num bonito cenário natural, tirando partido do melhor que a natureza nos dá e também dos imprevistos. Reparem bem no grau de detalhe: até conseguiram apanhar uma curtíssima janela temporal durante a qual aquela paisagem adquire uma tonalidade particular, uma vez por ano. Mas deixemos que sejam eles a contar-vos os pormenores:

«Saído de um sonho. É assim que gostamos de pensar nesta sessão de noivado da Sarah e o Tahir.
Sabemos que durante cerca de duas semanas em cada ano, as flores do campo dão cores a esta paisagem, um planalto encimado com o perfil da Serra, visão magnífica, que nem estilo alpino. Esse cenário, sob a luz dourada do pôr do sol, e o casal aventureiro, deram-nos a criação desta sessão de noivado, com um ambiente romântico, campestre. Ao final da tarde, os caprichos da serra: um intenso nevoeiro chegou rapidamente, e mudou tanto o cenário, a luz, o ambiente místico tornaram-se em algo ainda mais especial e muito único.

Nem sei do que gosto mais, se do tapete amarelo tão efémero, tão luminoso, das mudanças na tonalidade do céu, como sendo o cenário mais um personagem vivo desta história, da delicadeza dos gestos da Sarah e do Tahir. Vejam e digam-me vocês de que gostaram mais nestas imagens mágicas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando nós, aqui há uns dias, vos procurámos ajudar na tarefa de escolher o fotógrafo/videógrafo ideal para o vosso casamento, referimos vários critérios a ter em conta – e um deles foi o empenho, a disponibilidade dos profissionais. Lembrámos que será importante avaliá-lo nos contactos que forem fazendo, sobretudo quando chegarem à fase olhos-nos-olhos. Pois bem, para fechar este post, só me resta acrescentar o óbvio: que se um dos vossos fotógrafos de eleição alguma vez vos disser que conhece um sítio onde, durante duas semanas por ano, as flores cobrem a paisagem de um amarelo vibrante, e que vos quer fotografar lá, bem, isso é pelo menos um redondo ‘mais’ na caderneta!

Aproveitem e vejam as outras publicações que já fizemos com trabalhos Foto de Sonho. Só coisas bonitas!

Marta Ramos

Bouquet de Liz, um fornecedor Simplesmente Branco

Maria do Rosário Pinho herdou da mãe o amor às flores e com ela aprendeu as técnicas da arte floral. Hoje, juntamente com o marido, lidera uma equipa que presta uma ampla variedade de serviços, que inclui concepção gráfica, iluminação e concepção integral de eventos.
Para a Bouquet de Liz, uma festa memorável é a soma de todos os detalhes depositados em cada pormenor, feitos com todo o seu saber: não têm preferências de estilo nem impõem um gosto pessoal. O que concretizam resulta do diálogo com cada um dos seus clientes.
Mais do que um trabalho apenas, o resultado é a sua paixão.

Maria do Rosário escolheu ser trabalhar nesta área porque cresceu a ver a mãe a decorar casamentos. Aprendeu a ficar feliz com as emoções que o seu trabalho proporcionava.

Amo as flores, as luzes, as velas, o delicado. Não é o nosso trabalho, é a nossa forma de ser feliz.

Orgulha-se muito de criar laços com os noivos e com as suas famílias. De proporcionar um trabalho de excelência que corresponda à expectativa de cada momento. De encarar cada casamento como único e irrepetível. E procura inspiração em tudo: nos melhores sites sobre eventos, em desfiles e blogues de moda, na arte, em viagens… e até na sua rua.
Olhando para o futuro, Maria do Rosário vê-se a fazer o mesmo, com o mesmo entusiasmo, mas com uma estrutura mais crescida – de forma consolidada e pensada.

 

Bouquet de Liz, um fornecedor seleccionado Simplesmente Branco

 

 

 

 

ACOMPANHEM OS POSTS que vamos publicando acerca do trabalho da Bouquet de Liz e contactem-nos para falar sobre as flores e os detalhes que imaginam para o vosso dia. Encontrarão todos os contactos e informações relevantes da ficha de fornecedor seleccionado.

 

Bouquet de Liz: SB aprova!

Susana Pinto

À conversa com: Lapela Photography – fotografia de casamento

Hoje sentamo-nos à conversa com a dupla algarvia de fotógrafos de casamento, Lapela Photography.

Conheci o trabalho do André Martins e Miguel Gonçalves através de uma das nossas queridas noivas de sexta-feira, a Rita Dias. Conversámos na altura sobre a minhas raízes algarvias, sobre o mercado de casamento no Algarve, do qual sei pouco porque não se mostra, não se encontra, e mantivemos um contacto ligeiro. Mais tarde, quando a irmã da Rita se casou, calhou novamente aos Lapela a tarefa de fotografar a bonita festa, e pelo meio, outra doce noiva, a Andreia, também os escolheu para registar seu dia.

Fiquei atenta, fomos trocando uns emails, até que passaram a fazer parte da nossa lista, oficialmente. Nos últimos dois anos, o trabalho que fazem ganhou asas, ganhou ponto de vista e tornou-se genuinamente bonito.

É sempre mágico ver o talento florescer e ganhar músculo em nome próprio. É, mesmo, o que eu mais gosto no meu trabalho!

 

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

A Lapela nasce da amizade entre dois colegas, amantes da fotografia, que se conheceram no trabalho que nada tinha a ver com esta área. No início nunca pensámos vir a fotografar a este nível sequer,  era somente um hobbie do qual gostávamos e nos divertia imenso.

Um dia, através de um convite de amigos em comum, foi-nos feito o desafio de fotografar o seu casamento. Foi uma proposta que quisemos logo recusar, pois a responsabilidade era imensa e o medo de falhar aterrorizava-nos! Mas na verdade, tudo funcionou. Adorámos cada minuto. Sentimos que era uma oportunidade única para obtermos imagens cheias de emoção e dinâmica, mostrar muito mais do que os objectos estáticos a que estávamos habituados. O feedback que se seguiu motivou-nos, e, a partir desse momento, sentimos que algo maior estava para vir e que era necessário agarrar. Desde então temos vindo a fotografar cada vez mais, fomos encontrando o nosso estilo, a nossa marca, o nosso lugar.

Temos conhecido meio mundo de máquina na mão, satisfeitos, a fazer aquilo que mais gostamos. Dedicamo-nos a captar a essência das pessoas e dos lugares, procuramos encontrar as suas histórias.

 

Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?

Casamentos, organizados enquanto Lapela Photography oficialmente, há 4 anos.

Fotografamos casamentos por várias razões. Primeiro, porque adoramos conhecer novas pessoas, temos alguma facilidade em nos relacionarmos, interessamo-nos verdadeiramente pelas suas histórias de vida. Por outro lado, o casamento é um momento em que tudo e todos transmitem felicidade, reina a boa disposição e isso contagia-nos também. Finalmente, porque durante aquele dia temos uma panóplia de emoções pelas quais as pessoas passam, desde tensão, choro, riso, momentos mais introspectivos e outros mais desconcertantes… Tudo isto acontece em sítios normalmente lindíssimos e originais, muito interessantes para fotografar e compor bonitos quadros.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

A nossa inspiração oscila muito. Tem fases boas e outras más. Por vezes sentimos que nos estamos sempre a repetir, sobretudo se fotografamos muitos casamentos seguidos ou em ambientes que se repetem. Quando saímos para cenários novos ou estamos mais tempo sem fotografar, tudo surge naturalmente. Parece que pensamos melhor e experimentamos novas técnicas e composições que provavelmente encontrámos no nosso dia-a-dia, nas interações sociais, ou que recordamos dos média, dos filmes, de videoclips e de outros fotógrafos de referência.

Quando saímos para cenários novos ou estamos mais tempo sem fotografar, tudo surge naturalmente. Parece que pensamos melhor e experimentamos novas técnicas e composições.

 

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Quando precisam de refrescar e descansar o olhar (e a criatividade!), para onde olham?

Temos de sair, ir conhecer lugares diferentes. Parar por completo as nossas máquinas. Temos também um grupo de críticos mais chegados, que nos conhecem bem: a família e alguns amigos, a quem questionamos o que estão a achar e o que devemos mudar. Tertuliamos horas e horas. Vemos muito fotojornalismo, fotografia de arquitectura, publicidade… e passamos horas a encontrar “aquele que faz diferente” em fotografia de casamento.

 

Estão instalados no Algarve: o vosso trabalho é local ou claramente nacional?

Até ao momento o nosso trabalho tem sido mais local do que nacional. Há um mercado enorme na nossa região, sobretudo porque imensos estrangeiros procuram casar cá e nós temos a sorte de aqui viver.

Contudo já conhecemos bastante bem a nossa terra e sentimos que os sítios escolhidos para casar repetem-se muito e ninguém quer arriscar nada de novo. Por isso, queremos futuramente poder ter mais oportunidades para fotografar em todo o país.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação com os vossos clientes?

O cliente que vem até nós normalmente contacta-nos via email ou Facebook depois de já ter visto o nosso portfólio. Outros também já nos conhecem de casamentos em que estivemos presentes. Posteriormente, não dispensamos um reunião com casal, aí sentimos o “click” ou não. Hoje em dia, como já temos um largo portfólio exposto, as pessoas que nos escolhem percebem a nossa visão e estão em concordância, gostam do nosso estilo, e por isso dão-nos liberdade para criarmos o que entendermos. Começamos como simpáticos estranhos no início, e acabamos como bons amigos no fim da festa.

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve
Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de fotografar?

Preferimos casamentos nacionais e emotivos, de preferência mais pequenos e intimistas… sem dúvida!

Preferimos casamentos nacionais e emotivos, de preferência mais pequenos e intimistas… sem dúvida!

 

Como definem a vossa assinatura, o vosso olhar?

A Lapela Photography é simples, natural, e descontraída.

O nosso olhar emotivo e geométrico.

 

Qual é a melhor parte de ser um fotógrafo de casamento? E o mais desafiante e difícil?

O melhor é, sem dúvida, conhecer as histórias de cada casal, poder privar junto destes e suas famílias, viver momentos únicos e felizes. No fundo, vermos e disfrutarmos o lado bom da vida!

O mais difícil e desafiante é, no caos e no stress, conseguir pensar rápidamente e captar e captar a melhor imagem possível, que ao mesmo tempo consiga contar qualquer coisa ou transmitir uma emoção.

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê:

Esta imagem é irrepetível. Parece bastante simples, se não conhecermos a história desta noiva.

Este abraço entre pai e filha aconteceu no momento em que a noiva ficou pronta, no quarto do hotel. Imediatamente antes, soube que o pai estava a chegar, e pressenti que iria ser um momento super emotivo. Pedi que ela ficasse sozinha para receber o pai. E assim foi: o pai entra no quarto e comovem-se os dois com uma troca de olhares fixos. Depois surge este abraço, demorado e profundo.

Sim… neste momento ambos pensaram no mesmo: isto podia nunca ter acontecido! A verdade é que, poucos meses antes, a noiva recuperou de uma doença grave que lhe ameaçou a vida, pondo em causa o casamento, tal como o tinha idealizado: num destino diferente, num país lindo, perto do mar, junto dos mais chegados.

Porque é que é uma das nossas favoritas? Porque tem tudo o que queremos mostrar: emoção, empatia, simplicidade, genuinidade, cumplicidade e espontaneidade.

No fundo, sabemos que sempre que o cliente olhar para esta fotografia, a reacção vai directa ao coração. E isso faz-nos felizes por fazermos o que fazemos.

 

Lapela Photography - fotografia de casamento - Algarve

 

Sempre bonito. Conheçam melhor o portfolio dos Lapela Photography, passeado pela sua ficha de fornecedor. Eles estão à vossa espera para conhecer outros recantos bonitos do país!

 

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