Created with Sketch.
Susana Pinto

À conversa com: A Pajarita, convites de casamento

Hoje sentamo-nos a conversar com a Alexandra Barbosa, que assina como A Pajarita, convites de casamento.

E que bonito e incrivelmente delicado é o trabalho da Alexandra! Já o vi ao vivo várias vezes e já visitei a Alexandra no seu belíssimo estúdio na Póvoa do Varzim: conversamos sempre sobre o seu trabalho de gravura e o nosso fascínio pelos papéis artesanais.

É sempre um prazer perceber as técnicas, processos e acabamentos destas peças tão singulares e femininas, de uma beleza discreta e intrigante.

Venham conhecer A Pajarita!

Acredito que cada casal é uma fórmula. Se pensarmos nas pessoas, não há duas iguais. Quando conheço um casal, conheço duas pessoas diferentes e é a soma deles que eu tenho de calcular para lhes puder apresentar uma fórmula que respeite quem são juntos. É nessa comunhão que nasce a fórmula que retrata o casal. Se não há duas pessoas iguais, não há duas somas iguais, logo não há duas fórmulas iguais.

Conte-nos um pouco da sua viagem profissional, das artes plásticas para o universo dos casamentos. Foi um caminho natural ou uma situação específica que o apontou?

Sou artista plástica e especializei-me (mestrado) em obra gráfica (gravura) e produção artística.

Terminada a licenciatura, parti para Espanha onde estudei e trabalhei, e acabei por ficar por lá cinco anos. A minha vida profissional era partilhada pela docência e pelo desenvolvimento da minha investigação e trabalho artístico (e por consequência concursos, bienais e exposições).

Regresso a Portugal e começo a dar aulas e a criar peças personalizados num atelier: foi aí que conheci uma noiva, que acabei por ajudar, ao criar detalhes que ela idealizava e não tinha conseguido encontrar.

Esta experiência despertou algo em mim. A alegria dela foi contagiante, e desafio tinha sido estimulante. Como gosto de desafios e de fazer coisas sempre diferentes (a monotonia desconcerta-me!), a ideia foi amadurecendo e ganhando forma e, assim, “nasceu” A PAJARITA.

 

Há quanto tempo trabalha nesta área? E porquê este universo dos casamentos?

Desde Dezembro de 2014.

O universo dos casamentos, tal como eu o encaro, é estimulante, cheio de desafio e aventuras. Não é estático nem monótono. É algo contagiante e que me faz levantar de manhã cheia de energia e de vontade de trabalhar.

 

Estacionário de casamento criado por A Pajarita (9) Estacionário de casamento criado por A Pajarita (5) Estacionário de casamento criado por A Pajarita (3)

Como define o seu trabalho e como construiu essa assinatura?

É um trabalho feito de raiz, a medida de cada casal e tem como base a partilha. Tudo é pensado e desenhado com base no que os noivos partilham comigo: os seus gostos, expectativas, histórias, interesses, viagens…

 

Esse estilo faz parte do ADN da marca ou é um conceito que escolheu para explorar e trabalhar este ano? Porquê?

É, sem dúvida, o ADN. O fascinante é começar do zero. O caminho estimulante do processo ao produto final. Se deixar de existir, A PAJARITA não tem fundamento, não tem razão para existir.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait divers?

É sempre importante conhecer e debater as tendências, mas não serão um caminho a seguir se não se enquadram com a personalidade dos noivos dessa estação.

 

Boas-vindas ao Outono, por A Pajarita (26) Boas-vindas ao Outono, por A Pajarita (17) Boas-vindas ao Outono, por A Pajarita (22)

Ter o controle das decisões é importante? Tem uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como quer que o seu trabalho seja consumido ou é o prazer de discutir ideias, de criar, que lhe interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Tenho de controlar a qualidade da execução, sou perfecionista, cada detalhe conta. Os materias são fundamentais e gosto de ter o controlo dos materiais usados e a sua qualidade. O processo criativo em si é muito orgânico, e parte sempre das conversas que tenho com cada casal. É delas que vou extrair os pormenores, as subtilezas em que me vou basear para criar os protótipos que lhes irei apresentar posteriormente.

 

Existem fórmulas vencedoras que aplica, ou cada convite, produto ou serviço é pensado totalmente de raiz?

Fórmulas vencedoras? Eu acredito que cada casal é uma fórmula. Se pensarmos nas pessoas, não há duas iguais. Quando conheço um casal, conheço duas pessoas diferentes e é a soma deles que eu tenho de calcular para lhes puder apresentar uma fórmula que respeite quem são juntos. É nessa comunhão que nasce a fórmula que retrata o casal. Se não há duas pessoas iguais, não há duas somas iguais, logo não há duas fórmulas iguais.

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Para além de me inspirar na singularidade e personalidade de cada casal, busco-a nas exposições, nos filmes, na moda…

 

Convites de casamento artesanais, feitos por A Pajarita

Quando precisa de fazer reset, para onde olha, o que faz?

Faço coisas simples, mergulhos nos livros, foco-me na minha família, perco-me nas risadas do Vasquinho e na tranquilidade do bebé Gustavo (os meus sobrinhos e afilhados), vou ouvir o mar, desenho casas (que é uma forma simplista de descrever o meu trabalho artístico).

 

Qual é a importância do convite de casamento (e respectivo conjunto de estacionário), na grande lista de itens e tarefas?

Normalmente é encarada como uma tarefa secundária, e, a meu ver, erradamente. É a primeira impressão do dia que estamos a preparar. O convite é a imagem do nosso dia, logo, a nossa. Daí trabalhamos para que o feedback do convidado seja sempre: “o convite é mesmo a tua/vossa cara”.

 

Qual é o seu processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

Primeiro é necessário perceber se sou o fornecedor ideal. Se for, preciso de conversar com eles, perceber quem são, o que perspetivam. Seja pessoalmente, por videoconferência ou por email, quanto mais informações me derem, mais matéria prima tenho. Mostro exemplos, acabamentos, papéis para ir percebendo as preferências. As conversas costumam ser amenas e muito interessantes. Posteriormente, apresento-lhes um protótipo. Ele sofre o processo necessário de forma a responder às expectativas, e só depois passa para a produção.

 

Convite de casamento personalizado A Pajarita Convite para madrinha, por A Pajarita Bouquet de noiva rústico, por A Pajarita

Qual é a melhor parte de criar convites de casamento, ser o primeiro capítulo visível da história que leva ao grande dia? E o mais desafiante e difícil?

O melhor é não termos limites nem condicionantes estabelecidos pelo trabalho já desenvolvido e conhecermos pessoas novas. O que se torna desafiante, é o facto de se começar do zero, encontrar a imagem do casal sem usar recursos evidentes. O difícil, que é diferente de desafiante, a meu ver, é não ficar empolgado com os projetos e dizer aos noivos que a A PAJARITA não é o seu fornecedor ideal (acontece quando procuram convites padronizados).

 

Escolha o convite de que mais gosta no vosso portefólio, e conte-nos porquê:

É difícil escolher, mas os que mais me empolgam são os convites com intervenção manual, sem dúvida! O facto de cada um ser inevitavelmente diferente do outro, esse cunho pessoal e irrepetível desperta aquele brilhinho no meu olhar.

 

Os contactos detalhados de A Pajarita, estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de imagens bonitas, e contactem a Alexandra directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

O trabalho da Alexandra Barbosa não se fica pelos convites: das suas mãos sai tudo o que é papel e também belas flores: bouquet de noiva, flor de lapela, pulseira para as madrinhas e outras delicadas maravilhas. Sigam tudo aqui!

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

Casamento no L’And Vineyards: Catherine + Mark

Hoje mostramos um casamento no L’And Vineyards, captado pela dupla D10Photo.

É o mais bonito dos dias de Catherine + Mark, vindos da Suiça para casar no coração do Alentejo, entre Montemor e Évora.

 

O contraste entre o branco predominante do L’And Vineyards e as cores quentes alentejanas foram os argumentos que levaram os noivos a apaixonar-se por este local. E como é fácil ficarmos de coração preso ao Alentejo!
As cores, a paisagem, a gastronomia, a natureza e as noites estreladas são imbatíveis e há todo um compasso que parece desacelerar o tempo, que é muito mágico e singular.

 

É certo que nós regressamos a casa para casar, às raízes de um ou de outro, ou de ambos – é impensável viajarmos para um destino longínquo, vestido de noiva na bagagem, e dizermos o sim num cenário que nada nos diz, verdade?

Mas é inegável que, ao olharmos para cada um destes casamentos estrangeiros, nos sintamos fascinados e atraídos pela energia contagiante que atravessa cada uma destas imagens.

Estes dias de festa – porque nunca são apenas umas horas -, são sempre cheios de amor, de paz, de alegria, de diversão, de emoções.

Porque estamos todos lá, durante dois ou três dias, para aquelas duas pessoas: para absorver o amor que generosamente partilham connosco, para festejá-lo, para vivê-lo, construíndo memórias doces e robustas.

 

E nestes dois ou três dias, há tempo, de facto, para tudo: para dormir a sesta, para dar mergulhos na piscina, para brincar com os mais pequenos, para rir, para chorar, para dar abraços, para conversar, para nos conhecermos melhor e fazermos novos amigos, para nos construirmos como família alargada.
E isso é muito especial, não acham?

 

Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.

Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.  Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.

Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.

Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo. Casar no L'And Vineyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.

Todos os pormenores foram feitos pelos noivos, e a decoração das mesas no dia do casamento ficou nas mãos de Mark, enquanto Catherine e as suas madrinhas acabavam de se arranjar.

Há por aqui umas gargalhadas bem sonoras e a alegria e boa disposição foram absolutamente constantes durante todo o dia, prolongando-se pela pista de dança noite fora.

O mais bonito dos dias é assim – e se forem dois ou três, ainda melhor!

 

O trabalho da Sara Gomes e David Pereira, que assinam como D10Photo é muito bonito. Se não o conhecem em detalhe, passem por aqui!

Susana Pinto

Dicas para casar: estamos noivos, e agora…?

A pergunta foi feita e a resposta, emocionada, foi dada: sim!

E agora…? Como é que isto se faz? Por onde é que se começa?

 

Ora, não há que temer, e o nosso melhor conselho é este: conhecimento é poder!

Falem connosco, falem com amigos que casaram recentemente, passem os olhos pelo nosso bonito livro e, sobretudo, procurem informação vinda de sítios e pessoas profissionais.

Por aqui, podem seguir a nossa rúbrica semanal dedicada a este assunto, sempre à segunda-feira. Arquivada com a etiqueta Dicas para Casar, reúne dicas, boas sugestões, conselhos úteis, palavras sábias e algumas ideias smart saving (as nossas favoritas) para vos ajudar de facto a pôr de pé, com equilíbrio e com prazer, o mais bonito dos dias.

 

Contamos, para isto, com a ajuda dos nossos fornecedores seleccionados – afinal, quem melhor para vos aconselhar do que os especialistas na matéria?

Respondemos às vossas questões mais comuns e a todas as outras que nos queiram colocar. No Simplesmente Branco reunimos cerca de uma centena de fornecedores de todas as áreas e a soma dos nossos conhecimentos profundos sobre este assunto é vasta e sustentada: aposto que, para qualquer pergunta que possam puxar da cartola, do lado de cá, entre todos, teremos uma bela e certeira resposta!

 

Estes são os ingredientes com os quais cozinharemos fornadas perfeitas de palavras sábias para vos servir aqui, sempre às segundas-feiras. Hoje, para começar pelo princípio, contamos com as wise words de Maria João Soares, da Design Events Weddings, e de Rita Soares-Alves, da Wedwings.

 

Dicas para casar: ficámos noivos, e agora?

 

Convite de casamento cortado a laser.

 

Sapatos de noiva compensados.

 

Casar é um projecto a dois.

Lembrem-se de que o vosso dia deve ser o reflexo de ambos e do que são enquanto casal. É este pressuposto que irá garantir a leveza e coerência do dia, o conforto e a a sensação de que está tudo certo, tudo flui e encaixa, sem esforço e sem atrito.

Depois do sim e desses primeiros dias mágicos em que o segredo é só vosso, chega o momento de partilhar a grande novidade.

Quando começarem a espalhar a palavra, o mais certo é que chovam as ideias, os conselhos, as sugestões. Apesar das boas intenções de todas as pessoas que vos querem bem, é provável que se sintam confusos e assoberbados com tanta informação e opinião.

 

A Rita Soares-Alves aconselha os noivos a ouvir e a agradecer gentilmente, mas, mais importante que tudo, a filtrar a informação que chega.

Sentem-se calmamente os dois e desenhem o vosso dia. Afinem a visão que têm para a cerimónia e para a festa, o que querem e o que, definitivamente, não querem, e listem aqueles aspectos fundamentais nos quais não vão querer ceder. Aqui, a nossa recomendação é que não sejam excessivamente intransigentes, tenham a capacidade de separar o que é fundamental e o que é acessório e pode ser negociado: há pequenas cedências que farão algumas pessoas muito felizes e que vendo bem, não são tão relevantes assim. Listem também estes assuntos, ficarão com uma noção mais clara e ponderada das vossas decisões, vistas no seu todo. Só pode ajudar!

 

A Maria João Soares reforça a importância das contas: existem dois números mágicos neste grande orçamento, que são o número de convidados e o tecto do valor disponível para gastar. Sem estas duas balizas, e alguma flexibilidade consciente para encolher ou esticar, não vale a pena começar a fazer escolhas, sob o risco de alguma coisa derrapar e se verem engolidos por contas por pagar, algumas discussões menos boas e muita tensão no ar – não é esta a forma de começar uma vida a dois, garantimos, e o preço a pagar por estas distracções e ingenuidade pode ser bem caro.

 

Dicas para casar: ficámos noivos, e agora?

 

Dicas para casar: ficámos noivos, e agora?

Dicas para casar: ficámos noivos, e agora?

 

Meter as mãos na massa a solo pode parecer divertido e romântico ao início, mas não é de todo o melhor caminho, se querem desfrutar do processo – e do noivado! Se são pessoas muito ocupadas, com profissões exigentes e muito pouco tempo livre, procurem ajuda!

Mesmo com algumas ideias definidas, um bom profissional de organização de casamentos pode ajudar a rentabilizar ainda mais as vossas escolhas, e a Maria João Soares sugere que assumam as rédeas do projecto, que se dediquem a alguns pormenores nos quais poderão imprimir o vosso cunho pessoal, mas que deleguem as ‘dores de cabeça’ a um profissional de organização de casamentos. E, ao contrário do que poderão pensar, esta é uma alínea do vosso orçamento que vos poderá ajudar a encurtar a soma final.

É um custo que se transforma em valor acrescentado, porque é alguém que procura, selecciona, negoceia e, sobretudo, navega pela lista de necessidades que vocês nem sabem que existe (como saberiam, se nunca casaram…?) e gere tensões e solavancos com uma agilidade e conhecimento muito valiosos.

 

Rita Soares-Alves partilha desta opinião, e lembra que os amigos com jeito para algo específico também não são a melhor opção. Poderão ajudar-vos a tomar certas decisões, mas deixem-nos ser vossos convidados no grande dia e evitem tensões desnecessárias. E, já que têm que começar por algum lado, Rita aconselha-vos a contactar em primeiro lugar os potenciais espaços, fotógrafos, videógrafos e profissionais de animação. Se tiverem dúvidas relativamente às respostas que vão obtendo, esclareçam-nas com um telefonema.

 

Para Maria João, uma enchente de e-mails gera caos – e há sempre o factor humano, que também conta: falar um pouco de viva voz pode ajudar-vos a medir melhor o grau de empatia com quem está do outro lado. Porque, na hora da decisão final, não é só o valor a pagar que deverão ter em conta, mas também a fiabilidade, o interesse, a disponibilidade. Confiem na vossa intuição e, caso haja algo que vos deixe desconfortáveis, façam por esclarecê-lo. Se ainda assim não estão seguros da escolha, deixem cair e contactem outro fornecedor profissional que transmita a segurança que procuram e merecem.

 

Dicas para casar: ficámos noivos, e agora?

 

Dicas para casar: ficámos noivos, e agora?

 

Dicas para casar: ficámos noivos, e agora?

 

Para rematar, estejam atentos aos sinais: se começarem a sentir-se assoberbados e sem capacidade para tomar decisões claras, parem para respirar fundo. Desliguem durante uns dias, vão namorar e relembrem-se do caminho que vos levou ao “sim!”.

De cabeça fria, voltem a debruçar-se sobre este assunto, vão ver que tudo se começa a encaixar.

 

Para a semana falamos sobre o processo de escolha dos melhores fornecedores: aqueles que cumprem a vossa visão e orçamento. Juntem-se a nós!

 

Acompanhem os nossos bons conselhos e dicas para casar, sempre à segunda-feira, nas Dicas para Casar.
As imagens bonitas são da dupla Um Dia de Sonho.

Susana Pinto

Casar em casa: Sara + Nuno, no mais bonito dos dias!

Hoje temos aquilo que para mim é a festa perfeita: um casamento em casa!

 

É o mais bonito dos dias da Sara + Nuno, aconchegados entre família e amigos no seu próprio jardim.

A cerimónia foi intimista, e aconteceu num ambiente caseiro que não descurou a atenção ao detalhe, com decoração a preceito para um dia tão especial. Lá porque estamos a jogar em casa, este dia é muito mais do que um churrasco de domingo.

Ao escolher a decoração certa, a Sara + Nuno elevaram todo o ambiente à altura do momento especial que é, sem lhe retirar o conforto e aconchego pensados desde o primeiro momento.

As fotografias bonitas são da equipa Feel Creations.

Eu casava-me assim… e vocês?

Ah, e reparem nuns certos sapatinhos de noiva fantásticos: estiveram na nossa lista de sunday shoes!

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Não houve propriamente um “Sim!”. Foi algo mais do género: “E se nos casássemos e fizéssemos um churrasco no quintal?”.

Foi assim que, inicialmente, imaginámos o dia. Depois a ideia foi crescendo.

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Não tivemos nervos nenhuns, decidimos manter tudo simples e caseiro.

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Como decidimos casar no nosso quintal, o maior desafio era que toda a gente coubesse e tudo ficasse “arranjadinho,” mas sem ter um ambiente formal. Foi quando vimos as ideias das decoradoras a serem postas em prática, que achámos que ia ficar tudo como queríamos.

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Não é propriamente fiel porque inicialmente estávamos a pensar num churrasco de fim de tarde para umas trinta pessoas e, com o tempo, acabámos por perceber que queríamos que mais algumas pessoas estivessem presentes e que o espaço também ficasse um bocadinho mais decorado. E acabou por ficar tudo como queríamos. Contámos com a ajuda das decoradoras e do catering.

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Para quem partiu da ideia de um churrasco, não tínhamos muitas exigências. Só queríamos que se mantivesse o ar caseiro e fosse uma festa de família e amigos no quintal. No geral, não demos importância à maioria das coisas que acabam por acontecer num casamento mais tradicional. Não houve guião ou planeamento para o próprio dia, ou horas para acontecerem determinadas coisas. Até a música fomos nós próprios, e os nossos amigos, a passar.

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

Foi tudo fácil. Como éramos poucas pessoas, sempre se conseguiu tudo o que queríamos e de forma rápida.

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Foram os discursos dos nossos amigos e família!

 

E o pico de diversão?

Quando os nossos amigos apareceram com instrumentos musicais e tocaram para nós músicas personalizadas.

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

 

Um pormenor especial…

O mais especial foi termos conseguido manter tudo íntimo, por ter sido na nossa casa e no nosso quintal, que é o lugar onde vivemos. Para nós os dois, isso foi dos pormenores mais especiais. Como foi em casa e com as pessoas mais próximas, conseguimos estar com toda a gente e conviver a sério entre nós.

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Não mudávamos nada!

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Como não tivemos uma festa tradicional, não conseguimos dar grandes conselhos a quem optar por esse estilo. Mas quem quiser optar por um casamento em casa e estiver na dúvida sobre se vale a pena, aconselhamos muito! É muito giro e vale muito a pena. Não é preciso ter uma casa e um jardim grande. A nossa casa é pequena, mas tudo organizado cabe e as pessoas vão ficar surpreendidas como pode ficar tudo caseiro e tão bonito. Além de que não ficam dependentes de datas disponíveis, pode ser quando quiserem e demoram menos tempo a planear tudo.

 

Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations Casar em casa, no Porto: fotografia de Feel Creations

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites, materiais gráficos e ofertas aos convidados: Linhas Coloridas;

espaço de casamento: casa própria;

catering e bolo dos noivos: No Mundo de Luísa;

fato do noivo e acessórios: Pepe Jeans e Hugo Boss;

vestido de noiva e sapatos: Gio Rodrigues e Zara;

maquilhagem: Paula Motta;

cabelos: Pontas Soltas;

bouquet de noiva: Flor.d.ló;

decoração: Dilly Events Design;

fotografia: Feel Creations.

 

Tudo tão doce, não é? Não deixem de ver outros casamentos bonitos captados pelos Feel Creations!

Susana Pinto

Renato Ribeiro Photography: nova galeria online!

Procuram um fotógrafo de casamento no Porto?

Daqueles que têm um trabalho muito bonito e um ponto de vista singular?

Então têm que espreitar a nova galeria do Renato Ribeiro, que acabámos agora mesmo de actualizar!

O Renato é portuense e um apaixonado pela vida e pelas pessoas. Sediado nesta bela cidade, conta as suas histórias de amor um pouco por todo o mundo. O seu trabalho é bastante cinematográfico e emocional: fascina-o explorar as conexões que as pessoas estabelecem entre si ao longo da vida.

Das suas imagens podem esperar uma constante procura dos pequenos detalhes, da interacção de olhares e dos gestos mais ternos que acontecem em qualquer história de amor.

 

Fotógrafo de casamento no Porto: Renato Ribeiro Photography Fotógrafo de casamento no Porto: Renato Ribeiro Photography Fotógrafo de casamento no Porto: Renato Ribeiro Photography

Mais que caras e expressões, o Renato está interessado em captar sentimentos e emoções. Gosta de criar imagens que contam histórias e os casamentos encaixam-se perfeitamente nessa abordagem que procura para a sua fotografia, que é íntima e pessoal.

Agrada-lhe que esses registos tenham uma simplicidade poética e uma leveza natural e, por isso, dedica-se intensamente à procura da singularidade que cada ser humano traz consigo.

 

Se precisavam de motivos adicionais para visitar esta galeria, já os demonstrámos e ilustrámos com estas três belas imagens.

Passem por lá para ver tudo!

 

Contactem o Renato Ribeiro através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o Renato directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

Susana Pinto

À conversa com: Jardin d’ Époque – flores para casamento

Hoje  converso com a Ema Ramos, da Jardin D’ Époque – flores para casamento.

 

A primeira vez que vi o seu trabalho, fiquei curiosa: é desarrumado, esquisito, tem qualquer coisa de bicho – e foi mesmo isso que lhe disse. Ao segundo olhar, percebe-se a intenção, o caminho, a conversa, e isso é muito especial. Porque é novo, porque é inesperado, porque é original e porque é bonito. Exige de nós uma atenção redobrada, uma pausa e foco para entrarmos nesse belíssimo diálogo em que somos recompensados.

Com esta conversa, descobri que temos muito em comum: o rigor, a curiosidade variada e um certo desassombramento em relação ao nosso trabalho. Gostei muito, mesmo!

 

Fiquem com o trabalho da Jardin D’ Époque e, sobretudo, com as suas palavras. Façam uma pausa e deixem-se cativar!

A melhor parte de trabalhar com flores e plantas é a energia que elas me dão. Claro que há momentos de tal forma intensos que a última coisa que quero fazer é levar flores para casa! Não sinto aquele cliché do “gosto tanto do que faço que não sinto que seja trabalho”. Eu gosto mesmo muito do que faço mas o sentido de responsabilidade que tenho para comigo e para com os meus clientes não me permite sentir este projecto como uma ocupação de Domingo à tarde. E é isso que torna o Jardin d’ Époque um desafio permanente.

Flores Jardin d'Époque - Fotos Oceanica Photography Flores Jardin d'Époque - Fotos Oceanica Photography

Flores Jardin d'Époque - Fotos Oceanica Photography

 

Como é que nasce a Jardin d’ Époque?

A Jardin d’ Époque nasce no momento em que tomo a decisão de regressar a Portugal. Depois de ter vivido alguns anos em França, comecei a sentir a necessidade de me dedicar a um projecto totalmente meu, onde o infinito fosse o limite e onde a criatividade fosse a matéria prima primordial.

 

Como defines a assinatura da Jardin d’ Époque?
Gosto de definir o Jardin d’ Époque como um projecto descomprometido com as regras sedimentadas no mundo da arte floral e extremamente focado nas particularidades daqueles que me procuram e que confiam no meu trabalho. Há uma frase dos fundadores do FLO Atelier Botânico (Antonio Jotta e Carol Nóbrega), uma das minhas referência no mundo das flores, que trago sempre presente e que me ajuda a manter o rumo: “É essencial não se limitar a regras, nem levar tão a sério o que já foi escrito sobre como montar um arranjo. É importante trabalhar com ingredientes frescos, de boa qualidade, mas também com itens menos convencionais. Depois, use sua bagagem estética e privilegie o que combina com você, com seu estilo de vida.”

 

Esse estilo faz parte do ADN da marca ou é um conceito que escolheste para explorar e trabalhar este ano? Porquê?
Mais do que o ADN da marca, creio que este estilo é o meu próprio ADN. Desconstruir linguagens e processos de trabalho sempre foi transversal a todas as áreas profissionais em que estive envolvida. Do ballet clássico à produção cultural, do design à arquitectura… Conhecer a história, o que já existe, o que é produzido… E permitires-te experimentar e dessa forma evoluíres e definires o teu percurso e a tua identidade.

 

Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares Casamento na Pousada de Amares

 

As tendências da estação… São um assunto de trabalho ou apenas fait divers?

Inevitavelmente as tendências estão quase sempre presentes. O Pinterest e o Instagram estão à distância de um clique para toda a gente e é muito comum receber e-mails com pedidos de orçamento acompanhados de “imagens tendência”. O grande desafio é desenvolveres um projecto a partir das premissas que são as expectativas daqueles que te procuram, em função do teu método de trabalho e das tuas convicções.

 

E as estações do ano, o ritmo de produção de cada época, são influências, contingências ou indiferenças nestes tempos globais?
O nome Jardin d’ Époque não foi escolhido de ânimo leve. Quis que o nome da marca fosse uma alusão directa à forma como gosto de trabalhar. E por isso, o ritmo e as características de cada estação do ano são, sem dúvida, a principal influência no meu trabalho.

 

Ter o controlo das decisões é importante? Tens uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como queres que o teu trabalho seja mostrado e vivido ou é o prazer de discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que te interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Sou extremamente perfeccionista e picuinhas. E é por isso mesmo que discutir ideias e desenvolver um processo de trabalho é de extrema importância para mim. Nos tempos de faculdade, quando estudava arquitectura, na disciplina de Projecto tínhamos assiduamente as chamadas “críticas comparadas” onde discutíamos os exercícios que estávamos a desenvolver. Eram momentos de exposição e discussão que nos faziam repensar o que estávamos a produzir e assimilar novas possibilidades que surgiam na partilha e na crítica. Tento trazer esta dinâmica, hoje, para o Jardin d’ Époque, esteja com um cliente ou com um outro profissional. A partilha permite-nos chegar muito mais longe.

 

Jardin d'Epoque - flores para casamento Jardin d'Epoque - flores para casamento Jardin d'Epoque - flores para casamento

 

Existem fórmulas vencedoras que aplicas ou cada projecto de decoração floral é pensado totalmente de raiz?

Não creio que aplique uma fórmula aos projectos. Desenvolvo-os, sim, de acordo com o meu método de trabalho e esse método evolui de acordo com as especificidades de cada desafio, criando propostas totalmente individualizadas e únicas.

 

Onde buscas inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Ai… É muito difícil responder a esta pergunta! Sempre tive imensa dificuldade em focar-me apenas numa área porque tenho imensa curiosidade por uma série de temas, muitos deles, completamente díspares. E a inspiração tanto pode vir de uma peça gráfica ou arquitectónica da Bauhaus, como de um incrível espaço interior contemporâneo branquinho, com apontamentos de mármore de Estremoz e madeira clara de pinho… No fundo, ela pode espreitar de um qualquer pormenor que se cruze comigo nas tarefas diárias!

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refrescas a mente e o olhar?

Esta é mais fácil! Pego na Margarida e na Bolota e vamos até à Praia da Luz… Eu tomo um café e elas fazem buracos na areia! É incrível o privilégio que temos na nossa localização geográfica. A proximidade com o mar é um bálsamo para os momentos mais intensos e o facto de ter vivido durante algum tempo longe dele, faz-me dar-lhe ainda mais valor.

 

 

Como é o teu processo de trabalho, como crias uma ligação com os teus clientes?

Gosto muito de conversar e, mesmo numa fase inicial, tento estar presencialmente com as pessoas que me contactam. Nem sempre são possíveis as visitas ao estúdio e por isso, muitas vezes, os contactos são feitos através de e-mail ou skype. Mesmo com as “imagens tendência” que referimos há pouco, é muito importante para mim perceber as expectativas, as estórias e os sonhos de cada um. E a partir daí, desenhar um plano. Começo pela definição de uma paleta de cores, selecção de espécies e construção das estruturas das peças florais no chamado mood board. E numa fase posterior, desenvolvo todo o processo através do desenho, fotografias e maquetas. Quando trabalhamos com elementos vegetais há coisas muito difíceis de definir… Não conseguimos adivinhar a dimensão exacta de determinada espécie… Nada nos garante que não existirá uma praga que colocará em causa a maturação “daquela” flor… Mas acredito que desenvolver um projecto de design floral à semelhança de um projecto de design de produto ou de arquitectura permite-me deixar portas abertas para soluções de eventuais problemas. E, acima de tudo, permite que os meus clientes percebam toda a minha dedicação e entrega.

 

Qual é a melhor parte de trabalhar com flores e plantas, em decoração? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte de trabalhar com flores e plantas é a energia que elas me dão. Claro que há momentos de tal forma intensos que a última coisa que quero fazer é levar flores para casa! Não sinto aquele cliché do “gosto tanto do que faço que não sinto que seja trabalho”. Eu gosto mesmo muito do que faço mas o sentido de responsabilidade que tenho para comigo e para com os meus clientes não me permite sentir este projecto como uma ocupação de Domingo à tarde. E é isso que torna o Jardin d’ Époque um desafio permanente.
Difícil, difícil… É ter de limpar o estúdio depois de dias intensos de trabalho em que todas as tesouras desapareceram e, afinal, estavam camufladas no meio dos desperdícios de folhas e pétalas!

 

Qual foi o casamento em que mais gostaste de trabalhar? Porquê?

O casamento que mais gostei de fazer foi precisamente o primeiro em que a primeira frase do e-mail de contacto dizia: “descobrimos o teu trabalho através do Simplesmente Branco”. Tinha terminado de empacotar as minhas coisas em França, a transportadora viria no dia seguinte e restava apenas o computador em cima de um pequeno aparador. O e-mail era escrito em francês!  E de repente, comecei o projecto de um casamento na deliciosa Comporta!
Todo o processo foi maravilhoso, pelos lugares e pelas espécies que a Justine e o Paulo elegeram. E o mais incrível foi o privilégio de desenvolver o projecto de design floral para um espaço como o Sublime Comporta, onde a articulação com a arquitectura e com as peças de mobiliário contemporâneos me deixaram como peixe num oceano!
O facto do casamento ter sido bem longe do Porto também me permitiu perceber que a ambição que tenho de executar projectos em todo o país e mesmo fora dele é possível e exequível, se meticulosamente planeado e com os maravilhosos e incansáveis fornecedores de flores de corte com quem trabalho.

 

Jardin d'Époque - decoração floral para casamentos Jardin d'Époque - decoração floral para casamentos Jardin d'Époque - decoração floral para casamentos

Escolhe uma imagem favorita do teu portefolio e conta-nos porquê. 

Esta imagem é uma das minhas favoritas por várias razões. Foi o bouquet que construí para o primeiro editorial para o qual me convidaram a participar. A primeira vez que senti e vivi o trabalho de equipa entre vários fornecedores de serviços do mundo dos casamentos e a incrível confiança e liberdade que depositaram no meu trabalho. Liberdade que me permitiu construir uma peça “descabelada”, mesmo como eu gosto, utilizando flores de compra e amoras silvestres que colhi numa tarde de Agosto e às quais retirei todos os espinhos, bagas de campos abandonados, dálias oriundas de bolbos que já estiveram no jardim da minha avó e que a minha mãe replantou, hortênsias do jardim de casa dos meus pais… É uma imagem que me traz memórias e estórias.

 

Jardin d'Epoque - flores para casamento

Os contactos detalhados da Jardin D’ Époque estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, vejam as imagens bonitas e contactem directamente a Ema Ramos através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Vejam aqui as últimas publicações da Jardin D’Époque!

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Marta Ramos

A vossa história, por Deambulando

A Deambulando é a casa da Elisa e do Paulo – e o que eles fazem é contar a vossa história. Fazem-no de uma forma natural e genuína. Adoram emoções, histórias de amor e, sobretudo, a forma como cada história ganha forma através das suas câmaras e do seu olhar. «Porque as melhores histórias são as de amor, nós deambulamos de imagem em imagem para contar a vossa.»
Escolheram trabalhar na área dos casamentos porque se sentem atraídos pela ideia de estarem a marcar a vida das pessoas: «Estamos a criar memórias que vão passar de geração em geração.»

Orgulham-se de criar uma relação com os noivos, de sentir o feedback positivo depois da entrega final, de perceber que no final de cada trabalho cumpriram o seu objectivo de documentar o dia mais especial da vida daquele casal.
Procuram inspiração junto de outros fotógrafos e videógrafos de casamento, e também noutras áreas da fotografia e do cinema, de forma a tornarem o seu trabalho mais rico e inovador.
E onde se vêem a Elisa e o Paulo daqui a cinco anos? «A fazer aquilo que já fazemos mas ainda melhor!»

 

Deambulando - Fotografia de CasamentoDeambulando - Fotografia de Casamento

Acompanhem os nossos posts acerca do trabalho da dupla Deambulando, e não deixem de consultar a sua ficha de fornecedor seleccionado para ficarem a conhecer melhor o seu trabalho. E falem com a Elisa e o Paulo, eles estão à vossa espera para contar a vossa história.