Dicas para casar: perguntas frequentes sobre a organização do casamento
Prontos para começar com a organização do casamento?
Na semana passada, nas dicas para casar, falámos sobre o conjunto largo de recursos que temos disponíveis para vos ajudar nesta bonita viagem. Entre os inúmeros artigos publicados, fontes de inspiração, entrevistas aos nossos fornecedores seleccionados e conversas com os noivos, temos resposta para quase tudo!
Para quem vai agora começar, isto pode parecer tudo muito. Tantas escolhas para fazer, tantas decisões para tomar, tantas contas para fazer… Mas na verdade, como diz e muito bem um querido amigo, “para comer um elefante é preciso parti-lo às fatias”, e com calma e organização, tudo se resolve. E para balizar um bocadinho a vossa lista, deixamos aqui 15 perguntas pertinentes para quem vai casar.
1. Como escolher a data?
A resposta a esta pergunta será das mais fáceis, porque naturalmente haverá datas que são muito especiais na vossa história. Mas, com todos os imprevistos deste ano, com adiamentos e remarcações, esta questão deixa de ser tão natural. Deixamos então algumas sugestões menos habituais: se o dia em que se conheceram vai calhar, para o ano, a meio da semana, ou se é num mês dos mais frios, não se atrapalhem. Há muitas vantagens em casar fora de época, só terão que avaliar e decidir.
Outra sugestão ajustada ao momento, é casarem pelo civil, mantendo o dia gravado nas alianças, e festejarem quando fôr possível, num dia bonito, mas já sem o constrangimento da agenda. Alguns feriados podem ter graça adicional, como os santos populares, mas atenção aos fins-de-semana prolongados, que poderão oferecer a concorrência de uma escapadinha!
2. A quem o devemos anunciar primeiro?
Como dissemos já aqui, repetindo o sábio conselho da querida Filipa, guardem os primeiros dias para desfrutar este segredo só vosso. De seguida, é à família que devem comunicar as novidades primeiro. Organizem um jantar com o núcleo mais próximo de cada um – pais, avós e irmãos, e a partir daqui poderão alargar o leque de contactos. Aproveitem para espreitar o artigo que fizemos com A Pajarita, onde falamos sobre como entregar os convites de casamento.
3. Quais são os procedimentos burocráticos necessários?
Para casamentos civis, tudo começa na Conservatória do Registo Civil da zona onde pretendem casar. Marcam a data e definem o local.
Se também pretendem uma cerimónia católica, escolham a paróquia, marquem reunião com o padre e combinem data e hora. Habitualmente é a igreja que trata das burocracias com a Conservatória. Se não for esse o caso, logo vos informarão de que documentos terão que trazer da Conservatória para a Igreja. O importante é que o casamento civil é celebrado no mesmo dia do matrimónio, mediante umas assinaturas posteriores à cerimónia.
Esta ligação entre casamento civil e religioso (chama-se casamento civil sob a forma religiosa) estende-se também, desde 2007, a outros grupos religiosos radicados em Portugal: Comunidade Judaica de Lisboa, Comunidade Islâmica de Lisboa, Aliança Evangélica Portuguesa, Comunidade Bahá”í, União Adventista, Centro Cristão Vida Abundante e Assembleia de Deus de Viseu. Podem consultar o nosso artigo sobre os procedimentos legais para casar e, havendo ainda algumas dúvidas, o Portal do Cidadão esclarece com clareza.
4. Qual o papel dos padrinhos (na Igreja) e das testemunhas (no Registo Civil)?
É literal: testemunham a união. Em ambos os casos, apenas têm que estar presentes no dia marcado, com os respectivos documentos de identificação; não se esqueçam dos vossos cartões de cidadão!
5. Podemos casar onde quisermos?
No caso do casamento pelo Registo Civil, sim. Basta informar o Conservador da morada onde irá decorrer a cerimónia (e aqui incluímos a vossa própria casa, se for esse o plano). Não se esqueçam que as despesas de deslocação decorrem por vossa conta. Se quiserem casar numa Igreja fora da vossa zona de residência, terão que solicitar autorização ao padre da paróquia onde querem casar.
6. E a organização da festa, por onde devemos começar?
O primeiro passo deverá ser a definição do vosso orçamento. Estabeleçam o valor máximo a gastar e distribuam-no pelas diversas rubricas. E mantenham esse documento actualizado ao cêntimo!
São as opções que têm de adaptar-se ao orçamento e não o orçamento que se vai vergar às propostas! Leiam as palavras sábias da Design Events e da Wedwings sobre este assunto.
7. Como podemos ter a certeza de que não nos falta nada?
Estabelecer um orçamento e um cronograma é o método mais eficaz para estar em cima dos pormenores. Também podem optar por contratar um wedding planner. Na dúvida, peçam alguns orçamentos e recolham todas as informações que puderem acerca do seu trabalho. Se encontrarem um profissional que venha bem recomendado, com experiência, bom nome na praça e com quem tenham sentido sintonia, então estarão a um passo de poupar muita dor de cabeça, tempo e, muito provavelmente, dinheiro.
Em última instância, não se prendam à ideia de que devem ter o mesmo que os vossos amigos que casaram no verão passado. Só vos faz falta o que tem a ver convosco!
8. Gostávamos de convidar todos os nosso amigos e colegas, mas o orçamento não o permite. O que podemos fazer?
Descarrilar nas contas é que nem pensar, até porque esta é a parcela maior do vosso orçamento. Convidem os mais próximos e para os restantes enviem uma participação casamento e convidem-nos para um almoço ou jantar em vossa casa. A Pajarita conta-nos tudo sobre este assunto!
9. E se não nos conseguirmos decidir acerca do espaço, por exemplo?
São duas cabeças, pelo menos, e tudo se decide com uma boa lista de prós e contras. Respirem fundo, durmam sobre o assunto, ouçam o vosso instinto. Peçam ajuda a alguém experiente e da vossa confiança. Deixamos aqui uma lista de ideias para encontrar o espaço perfeito!
10. É obrigatório haver entretenimento na festa?
Depende da festa que planearam, da faixa etária dos vossos convidados, do horário alinhavado, etc. Se houver crianças na lista, não descurem o apoio de um serviço próprio: ficam os miúdos mais felizes e os pais deles também! Pensem nos vossos convidados, na duração prevista da festa, no encadeamento dos acontecimentos (cocktail, fotografias, refeição, corte do bolo, discursos e brindes, etc.). Este exercício dir-vos-á se precisam de completar os intervalos com algo mais especial e atractivo.
11. Os nossos pais é que pagam. Temos mesmo que deixá-los decidir tudo?
As palavras-chave aqui são as do título do clássico de Jane Austen: sensibilidade e bom-senso. Se encontrarem resistência, mostrem alguns exemplos do que será o resultado final, nada como umas belas imagens para explicar uma ideia.
Percebam o que é acessório e o que é fundamental: este equilíbrio será o vosso melhor amigo e pequenas cedências poderão fazer alguém muito feliz.
E podem inclusivamente poupar – sempre de modo inteligente, como tanto gostamos. Sigam as nossas dicas aqui.
12. Não percebo nada de flores. Há algumas que sejam erradas para casamentos? De que tamanho deve ser o bouquet?
Flores são flores e serão sempre bonitas, podem no entanto ser mais ou menos adequadas, tendo em conta a sazonalidade, robustez e outras características pertinentes.
Na dúvida (esta ou outras), trabalhem sempre com profissionais e confiem no seu serviço Aqui deixamos algumas sugestões, muito bem acompanhadas por quem sabe, para escolherem o vosso bouquet de noiva. Estas preocupações não vos fazem falta!
13. É de mau tom se os noivos deixarem a festa antes do fim?
Se organizaram a vossa festa de sonho, não vão querer sair antes do fim! Mas se tiverem hora marcada para apanhar um avião ou, simplesmente, se estiverem felizes mas esgotados, é totalmente aceitável que se retirem. Façam-no em grande, despeçam-se com simpatia dos vossos convivas e peçam aos vossos pais e padrinhos que façam as honras da casa para os mais noctívagos. Em caso de dúvida, explicamos tudo aqui.
14. Precisamos mesmo de oferecer alguma coisa aos convidados?
Não, já lhes estão a proporcionar uma festa e pêras, refeição e baile incluídos. No entanto, agradecer a gentileza da presença é sempre simpático e há maneiras bonitas e simples de o fazer: a mais directa ao coração, é escolherem uma instituição e fazerem um donativo em nome dos convidados.
Podem mencioná-lo num pequeno cartão que acompanha um bombom, ou na altura do brinde. Conheçam as instituições parceiras do Simplesmente Branco aqui.
15. Ainda se usa o envio de cartões de agradecimento?
A boa educação e a gentileza usam-se sempre. Têm tempo, mas quando regressarem da lua-de-mel ficar-vos-á bem agradecer os presente, a presença dos convidados e a belíssima prestação dos vossos fornecedores, todos em sintonia no vosso dia.
Juntem uma bonita fotografia, relembrem-se de alguns momentos especiais e inspirem-se para umas palavras bonitas.
Mais esclarecidos e prontos para tratar da organização do vosso casamento? Espero que sim!
As imagens bonitas são do Gustavo Simões Photography, que captou a mágica sessão de namoro de Anaisa + Matherus, na Praia da Ursa, em Sintra.
Não deixem de passar pela sua ficha de fornecedor para ver o portefólio actualizado e entrar em contacto com o Gustavo Simões.
Sobram dúvidas? Falem connosco! E não deixem de acompanhar todas as dicas para casar que vamos publicando, sempre à segunda-feira, que vos ajudarão a trilhar este caminho até ao mais bonito dos dias, de forma sabedora e tranquila!
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