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Marta Ramos

Wise words: 15 perguntas frequentes sobre a organização do casamento

Prontos para arrancar com a organização do casamento? Para quem vai agora começar, isto pode parecer intenso. Tanta coisa para decidir, tantas contas para fazer… Mas na verdade, tal como em todas as grandes tarefas com que nos deparamos, tudo se resolve com calma e organização. Nesta nossa rubrica de wise words encontrarão artigos detalhados sobre vários dos mais importantes capítulos da organização do casamento. Têm também o livro Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz, que será o vosso melhor amigo durante os próximos meses – foi lá que me inspirei para vos trazer estas perguntas frequentes, acompanhadas de respostas pertinentes. Espero que vos sirva de ponto de partida para começarem a sentir-se menos ‘perdidos’. Em muitas das respostas encontrarão links para poderem aprofundar melhor o assunto.

Ora então, vamos a isto:

 

Como escolher a data?
Um dos critérios será, claro, o de optar por datas que tenham a ver com a vossa história. Se o dia em que se conheceram vai calhar, para o ano, a meio da semana, ou se é num mês dos mais frios, não se atrapalhem. Há muitas vantagens em casar fora de época, só terão que avaliar e decidir. Saibam mais aqui.
No caso de vos faltar um número mágico, ou de este não calhar bem no vosso plano, então podem sempre pedir sugestões à família e aos amigos mais próximos. Evitem aniversários e outras datas relevantes.

 

A quem o devemos anunciar primeiro?
À família. Organizem um jantar com o núcleo mais próximo – pais, avós e irmãos. Leiam as nossas wise words sobre protocolo, está lá tudo.

 

Quais são os procedimentos burocráticos necessários?
Para casamentos civis, tudo começa na Conservatória do Registo Civil da zona onde pretendem casar. Marcam a data e definem o local.
Se também pretendem uma cerimónia católica, escolham a paróquia, marquem reunião com o padre e combinem data e hora. Habitualmente é a igreja que trata das papeladas com a Conservatória. Se não for esse o caso, logo vos informarão de que documentos terão que trazer da Conservatória para a Igreja. O importante é que o casamento civil é celebrado no mesmo dia do matrimónio, mediante umas assinaturas posteriores à cerimónia.

Esta ligação entre casamento civil e religioso (chama-se casamento civil sob a forma religiosa) estende-se também, desde 2007, a outros grupos religiosos radicados em Portugal: Comunidade Judaica de Lisboa, Comunidade Islâmica de Lisboa, Aliança Evangélica Portuguesa, Comunidade Bahá”í, União Adventista, Centro Cristão Vida Abundante e Assembleia de Deus de Viseu. (saibam mais aqui)

 

E se um dos noivos for estrangeiro?

Nesse caso, terá que apresentar na Conservatória uma certidão de nascimento e um certificado de capacidade matrimonial do país de origem, devidamente traduzidos e certificada a sua tradução.

 

Qual o papel dos padrinhos (na Igreja) e das testemunhas (no Registo Civil)?

É literal: testemunham a união. Em ambos os casos, apenas têm que estar presentes no dia marcado, com os respectivos documentos de identificação.

 

Fotógrafo de casamento em Viseu e Castro D'Aire: Manuel Oliveira Fotografia. Fotógrafo de casamento em Viseu e Castro D'Aire: Manuel Oliveira Fotografia.

Podemos casar onde quisermos?

No caso do casamento pelo Registo Civil, sim. Basta informar o Conservador da morada onde irá decorrer a cerimónia (e aqui incluímos a vossa própria casa, se for esse o plano). Não se esqueçam que as despesas de deslocação decorrem por vossa conta. Se quiserem casar numa Igreja fora da vossa zona de residência, terão que solicitar autorização ao padre da paróquia onde querem casar.

 

E a organização da festa, por onde devemos começar?
O primeiro passo deverá ser a definição do vosso orçamento. Estabeleçam o valor máximo a gastar e distribuam-no pelas diversas rubricas. E mantenham esse documento actualizado ao cêntimo.
São as opções que têm de adaptar-se ao orçamento e não o orçamento que tem de vergar-se às propostas! Leiam mais detalhes sobre o arranque aqui.

 

Como podemos ter a certeza de que não nos falta nada?
Estabelecer um orçamento e um cronograma é o método mais eficaz para estar em cima dos pormenores. Também podem optar por contratar um wedding planner. Na dúvida, peçam alguns orçamentos e recolham todas as informações que puderem acerca do seu trabalho. Se encontrarem um profissional que venha bem recomendado, com experiência, bom nome na praça e com quem tenham sentido sintonia, então estarão a um passo de poupar muita dor de cabeça, tempo e, muito provavelmente, dinheiro.
Em última instância, não se prendam à ideia de que devem ter o mesmo que os vossos amigos que casaram no verão passado. Só vos faz falta o que tem a ver convosco!

 

Gostávamos de convidar todos os nosso amigos e colegas, mas o orçamento não o permite. O que podemos fazer?
Descarrilar nas contas é que nem pensar, até porque esta é a parcela maior do vosso orçamento. Convidem os mais próximos e para os restantes enviem uma participação (um postalinho que participa o vosso casamento) e convidem-nos para um almoço ou jantar em vossa casa.

 

E se não nos conseguirmos decidir acerca do espaço, por exemplo?
São duas cabeças, pelo menos, e tudo se decide com uma boa lista de prós e contras. Respirem fundo, durmam sobre o assunto, ouçam o vosso instinto. Peçam ajuda a alguém experiente e da vossa confiança. (mais dicas aqui)

 

É obrigatório haver entretenimento na festa?

Depende da festa que planearam, da faixa etária dos vossos convidados, do horário alinhavado, etc. Se houver crianças na lista, não descurem o apoio de um serviço próprio: ficam os miúdos mais felizes e os pais deles também! Pensem nos vossos convidados, na duração prevista da festa, no encadeamento dos acontecimentos (cocktail, fotografias, refeição, corte do bolo, discursos e brindes, etc.). Este exercício dir-vos-á se precisam de completar os intervalos com algo mais especial e atractivo.

 

Os nossos pais é que pagam. Temos mesmo que deixá-los decidir tudo?
As palavras-chave aqui são as do título do clássico de Jane Austen: sensibilidade e bom-senso. Se encontrarem resistência, mostrem alguns exemplos do que será o resultado final, nada como umas belas imagens para explicar uma ideia.
Percebam o que é acessório e o que é fundamental: este equilíbrio será o vosso melhor amigo e pequenas cedências poderão fazer alguém muito feliz. E podem inclusivamente poupar – sempre de modo inteligente. Saibam como aqui.

 

Fotógrafo de casamento em Viseu e Castro D'Aire: Manuel Oliveira Fotografia.Fotógrafo de casamento em Viseu e Castro D'Aire: Manuel Oliveira Fotografia.

Não percebo nada de flores. Há algumas que sejam erradas para casamentos? De que tamanho deve ser o bouquet?
Flores são flores e serão sempre bonitas, podem no entanto ser mais ou menos adequadas, tendo em conta a sazonalidade, robustez e outras características pertinentes.
Na dúvida (esta ou outras), trabalhem sempre com profissionais e confiem no seu serviço. Estas preocupações não vos fazem falta! (leiam mais aqui)

 

É de mau tom se os noivos deixarem a festa antes do fim?
Se organizaram a vossa festa de sonho, não vão querer sair antes do fim! Mas se tiverem hora marcada para apanhar um avião ou, simplesmente, se estiverem felizes mas esgotados, é totalmente aceitável que se retirem. Façam-no em grande, despeçam-se com simpatia dos vossos convivas e peçam aos vossos pais e padrinhos que façam as honras da casa para os mais noctívagos. Temos um artigo wise words só sobre o protocolo no dia do casamento – e é simples. Ora leiam.

 

Precisamos mesmo de oferecer alguma coisa aos convidados?
Não, já lhes estão a proporcionar uma festa e pêras, refeição e baile incluídos. No entanto, agradecer a gentileza da presença é sempre simpático e há maneiras bonitas e simples de o fazer: a mais directa ao coração, é escolherem uma instituição e fazerem um donativo em nome dos convidados. Podem mencioná-lo num pequeno cartão que acompanha um bombom, ou na altura do brinde. Conheçam as instituições parceiras do Simplesmente Branco aqui.

 

Ainda se usa o envio de cartões de agradecimento?
A boa educação e a gentileza usam-se sempre. Têm tempo, mas quando regressarem da lua-de-mel ficar-vos-á bem agradecer os presente, a presença dos convidados e a belíssima prestação dos vossos fornecedores, todos em sintonia no vosso dia.
Juntem uma bonita fotografia, relembrem-se de alguns momentos especiais e inspirem-se para umas palavras bonitas. (mais sobre protocolo aqui)

 

As fotos deste artigo são assinadas pelo nosso fornecedor seleccionado Manuel Oliveira Fotografia.
Sobram dúvidas? Falem connosco, têm a caixa dos comentários inteiramente à vossa disposição. E não deixem de acompanhar todos os artigos de wise words que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Susana Pinto

Bolo dos noivos, sapatos de noiva e um belo bouquet: um trio perfeito!

Os nossos trios de domingo estão de volta com muita inspiração!
Para hoje, escolhi um bolo dos noivos, sapatos de noiva e bouquet de noiva em tons de terracota, possivelmente uma das tendências da estação – e que cor bonita esta!

 

Setembro chega com a sua luz dourada, dias mais curtos e frescos. Pede tons mais quentes e uma lenta aproximação ao Outono.

Por isso mesmo, quando encontrei estes sapatos de noiva em camurça, achei-os mais do que perfeitos… e que elegantes que são, não acham?

Cumprindo o espírito de smart saver que sempre defendemos aqui, estes belos sapatinhos são uma óptima escolha, já que terão uma vida longa após o dia do casamento. Sendo neutros, podem usá-los muitas vezes em ocasiões importantes ou festivas.

A acompanhá-los, escolhi um bolo dos noivos minimalista e singelo, com três andares, coberto de fondant e decorado apenas com uma fita de organza de seda no mesmo tom e flores naturais. Simples, bonito e um show stopper!

Fechamos o trio de domingo com um bouquet de noiva orgânico também nestes tons secos e quentes, com rosas, túlipas e flor de cera. É abolutamente lindo e muito romântico, e também, tal como o bolo dos noivos e os sapatos de noiva, ligeiramente diferente do habitual.

 

Bolo dos noivos minimalista decorado com fita e flor natural Sapatos de noiva nude Bouquet de noiva orgânico com rosas

 

Estes tons de secos e quentes, terracota, tijolo, rosa, nude, blush, são tendência e sempre bonitos. O que vos parece?

 

De cima para baixo, bolo dos noivos com três andares, com cobertura de fondant, decorado com fita se organza de seda e flores naturais; via Style me Pretty; sapatos de noiva em camurça nude, abertos no calcanhar, da Mango, por 49,99 euros; bouquet de noiva orgânico com rosas, túlipas, flor de cera e folhagem, de Winsome Floral.

 

Para acompanhar estes nossos trios perfeitos que publicamos todos os domingos, basta que sigam as nossas etiquetas (a partir da homepage) ou aqui no topo do artigo: sapatos e sunday shoes; cake! e bolo; bouquet e um belo bouquet.

Bom domingo!

Susana Pinto

Casamento na Quinta de Sant’Ana: Maria + David, um amor palpável

E regressamos aos casamentos nacionais bonitos e doces que nos preenchem as sextas-feiras, depois de uma dose generosa e diária de real weddings estrangeiros por esse mundo fora que vos mostrámos em Agosto!

Abrimos o doce Setembro com um casamento na Quinta de Sant’Ana, no Gradil, captado de forma intimista e luminosa pelo sempre genial Hugo Coelho: é o mais bonito dos dias da Maria + David.

O amor entre os dois é tão visível que se torna palpável: da energia nervosa e irrequieta no início, ao toque seguro e tranquilo das últimas imagens, está tudo aqui guardado para as gerações e memória futuras.

E que bonito e mágico que tudo isto é, venham comigo ver!

Bom fim-de-semana!

 

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Tocado de noiva com flores naturais. Vestido de noiva UHMA Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Bouquet de noiva campestre e rústico. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

Cheio de momentos íntimos, apenas com as pessoas mais próximas de nós, rodeados de natureza e num sítio antigo e cheio de boas energias.

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?


Super preparados, mas cientes da responsabilidade deste novo passo e da organização deste evento tão especial.

 

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Foram vários, aos poucos: quando fechámos o mood gráfico, quando enviámos os convites, quando falávamos com as pessoas mais próximas de nós e víamos que a motivação para este momento era mútua, e quando ultimámos os detalhes dos momentos (religioso e da festa).

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

Super fiel às ideias iniciais, com uma concretização maravilhosa. Os nossos pais e padrinhos (e os colaboradores, claro!) deram uma mãozinha nalguns pormenores que lhes pedimos, mas de resto fomos apenas nós: era esse o objectivo.

 

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

O que era fundamental para vocês? E sem importância?


Fundamental: muito amor, felicidade e partilha nesta festa e celebração.

Sem importância: tradições só por serem tradições. As que fizemos foi porque faziam sentido na nossa forma de ver a vida, na dinâmica de casal e neste dia. As que não cumprimos, explicámos às pessoas mais reticentes o porquê de não as fazermos.

Por exemplo, para o David era importante relaxarmos juntos na manhã do nosso dia, na nossa casinha sem mais pessoas, prepararmo-nos um ao outro e irmos juntos para a cerimónia. E assim foi…!

 

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

O mais fácil foi escolher o local e o fotógrafo. Sabíamos bem o que queríamos. O mais difícil foi garantir que tudo o que queríamos estava disponível para a nossa data. Quando se criam expectativas, temos sempre medo da desilusão.

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Provavelmente foi a saída da igreja, poder partilhar aquele momento com todos, poder trocar palavras de carinho com todas as pessoas que nos são próximas, e perceber a felicidade que todos sentíamos.

 

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

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E o pico de diversão?

Quando a Maria foi vendada e fez uma “dança” para atribuir o bouquet a uma solteira. Foi muito divertido ver a reação das pessoas de cada vez que alguém era “eliminado” e, claro, a expectativa de quem ficava no jogo!

 

Um pormenor especial…

As ofertas aos convidados ser uma coisa feita por nós, feita de uma combinação das nossas valências mais criativas: a fotografia e a caligrafia. Combinaram de maneira muito personalizada.

 

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Não. Temos é vontade de repetir e voltar a passar aqueles momentos com aquelas pessoas.

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Divirtam-se muito, tentem que seja mais pessoal e não apenas a expectativa dos vossos amigos ou familiares. Façam mesmo o vosso casamento, e não o de outra pessoa só porque têm medo do que os outros possam pensar.

 

Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.  Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho. Casamento na Quinta de Santana, no Gradil, com fotografia de Hugo Coelho.

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites de casamento, materiais gráficos e ofertas aos convidados: Maria e David, os noivos!

espaço de casamento, decoração, bouquet de noiva, catering e bolo dos noivos: Quinta de Sant’Ana;

fato do noivo e acessórios: Sacoor Brothers;

vestido de noiva e sapatos: UHMA e Pull & Bear;

maquilhagem e cabelos: Cati Beauty;

fotografia: Hugo Coelho Fotografia;

vídeo: Vanessa e Ivo;

luzes, som e Dj: Jukebox.

 

Bonito, não? Se precisam de inspiração real, bons conselhos e palavras sábias, espreitem os casamentos que publicamos por aqui.

Marta Ramos

Flores para sempre, por A Pajarita

A Alexandra Barbosa é formada em Arte e fascinada pelo processo criativo: A Pajarita é a sua forma de partilhar a sua arte e criatividade convosco, criando convites e estacionário em — ou desenhando o vosso dia inteiro de raiz, a começar, claro, por tudo o que envolve papeis, mas continuando pela decoração e pelas flores, sempre de mãos dadas convosco, até ao grande dia.
Foi o caso da Joana e do Diogo, que escolheram a Alexandra para criar convites e restante estacionário, a decoração e o bouquet, num registo muito romântico e muito leve. Até a decoração do bolo, confeccionado por Alpha 5, é da autoria da Alexandra.

Sempre que fazemos a decoração floral de um evento, para evitar o desperdício, gostamos de dar uma segunda vida às bonitas flores que tanto alegraram aquele dia. Fazer raminhos no final da festa e oferecer aos convidados é uma boa forma de prolongar a festa e levar aquela alegria vivida para outros ambientes.

Vejam algumas imagens do seu trabalho; depois podem ir depois espreitar o casamento completo, fotografado por André Tavares Wedding Photographer.

 

A Pajarita - convites de casamento e decoração de casamentos e bouquet de noiva

Não deixem de ler todos os artigos que já publicámos sobre o trabalho d’A Pajarita: para além de haver muita coisa bonita de se ver, há também bons conselhos e reflexões importantes: «Eu tenho alguns problemas com o desperdício, evito-o tanto a nível pessoal como profissional, por isso, tenho sempre especial atenção à gestão dos materiais e à qualidade dos mesmos. No estacionário, só usamos papeis livres de ácidos e gerimos a produção de modo a minimizar ao máximo o desperdício de papel, aconselhando sempre medidas que optimizam a área de impressão.»
E falem com a Alexandra sobre o tipo de casamento que imaginam: a equipa d’ A Pajarita terá muito gosto em inspirar-se nos vossos desejos para dar asas à criatividade.

Marta Ramos

Damos as boas-vindas: Manuel Oliveira Fotografia!

As boas-vindas de hoje são dadas a Manuel Oliveira Fotografia!

Da Beira Alta até qualquer lugar no país (e no mundo), Manuel Oliveira oferece-vos a sua experiência de mais de vinte anos na indústria do casamento, capturando os vossos momentos felizes com graça, arte e uma visão que se transformará nas mais perfeitas memórias do vosso dia mais bonito.
A sua equipa, muito bem formada e sintonizada, está pronta para cobrir todos os aspectos da vossa festa. Relaxem, confiem neles e saboreiem o momento!

 

A partir de agora, acompanhem também os nossos posts acerca do trabalho de Manuel Oliveira Fotografia

 

Fotografia de casamento, por Manuel Oliveira Fotografia Fotógrafo de casamento em Viseu e Castro D'Aire: Manuel Oliveira Fotografia. Fotógrafo de casamento em Viseu e Castro D'Aire: Manuel Oliveira Fotografia.Fotógrafo de casamento em Viseu e Castro D'Aire: Manuel Oliveira Fotografia. Fotógrafo de casamento em Viseu e Castro D'Aire: Manuel Oliveira Fotografia.

Se estão agora a começar a pensar no vosso casamento, não se esqueçam do factor essencial para que consigam contratar os serviços dos vossos fornecedores preferidos: a antecedência! Os melhores profissionais são também os mais concorridos, e no caso dos fornecedores que terão que estar presentes no dia do casamento isso implica que ou vocês fecham a data primeiro, ou alguém o fará no vosso lugar. Seis meses no mínimo, mas um ano dá-vos mais folga.

 

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado Manuel Oliveira Fotografia para ficarem a conhecer melhor o seu trabalho. E falem com o Manuel: ele está à vossa espera documentar o vosso dia feliz.

Manuel, bem-vindo ao Simplesmente Branco!

Susana Pinto

À conversa com: ADORO – fotografia de casamento

Hoje sentamo-nos a conversar sobre fotografia de casamento, com a dupla da ADORO: Carla Guedes Pinto e Sofia Dias.

Para além de fotografar, desenham convites de casamento (e todo o restante estacionário) maravilhosos, ou não fossem designers de formação.
Fiquem a conhecê-las melhor e ao trabalho muito bonito que fazem!

As emoções das pessoas e dos momentos são a nossa energia. Não interferimos, apenas observamos, sentimos e reagimos, fotografando. E a relação de entendimento e confiança entre todos, é meio caminho para tudo fluir e o resultado transparecer a naturalidade que procuramos.

Do design gráfico para a fotografia não é um salto demasiado grande, mas para o universo dos casamentos já é bastante específico. Como é que foram lá parar?

Sim, de facto o salto é grande, não tanto pela passagem para a fotografia, onde se continua a trabalhar num universo visual, mas mais pela passagem para o universo dos eventos e dos casamentos.

A fotografia sempre nos acompanhou, em caminhos paralelos, mas esteve sempre presente. Uma das minhas grandes amigas de infância era filha de um grande fotojornalista, o Rui Ochôa. Adorava quando ia lá a casa e via os negativos todos espalhados, grandes formatos impressos pelo chão, uma gaveta cheia de objectivas ou as tardes passadas na redacção do Jornal Expresso. Com ele, comprei a minha primeira máquina fotográfica, uma Nikon 801, quando tinha 15 anos, e pouco a pouco comecei a fotografar.

A Sofia começou com o pai, que lhe punha a sua Canon nas mãos e lhe ensinava que o diafragma era mais do que aquele músculo na cavidade torácica. O seu primeiro ordenado, foi para comprar uma máquina fotográfica (analógica). Desde cedo fomos as fotógrafas de serviço entre os nossos amigos e família. Muitos rolos se consumiram…

O salto para os eventos de casamentos, foi apenas o ajuste necessário para tornar esta nossa actividade em algo comercial. Isto quando o suporte digital finalmente atingia uma qualidade profissional.

O design, área em que trabalhámos durante muitos anos (a Sofia em design gráfico e a Carla em design de equipamento) de certa forma preparou-nos a abordar qualquer desafio de uma forma metodológica, e isso aplica-se na perfeição quando temos um casal que quer concretizar o que sonhou para o seu dia de casamento. É um desafio criativo e projectual.

A passagem do nosso trabalho de designers para este universo “casamenteiro” deu-se num momento de crises várias. A crise do próprio negócio de design, das agências e dos orçamentos pagos a 120 dias, e também da crise criativa, um bocado cansadas de clientes cinzentos e institucionais.

Pensámos que, por nossa conta, se calhar faríamos qualquer coisa mais interessante e mais próxima das pessoas reais.

Quando começámos em 2011, o universo estético dos casamentos era ainda pouco fresco, muito clássico e percebemos que podia ser esse o caminho. Oferecer uma alternativa ao existente. Acabou por ser uma época de transição, em que surgiram fornecedores, como nós, que contribuíram para desenhar e consolidar o universo que hoje existe.

 

Adoro - fotografia de casamento Adoro - fotografia de casamento Adoro - fotografia de casamento

 

Começaram com um leque de serviços mais alargado, que agora concentraram em fotografia e organização, a solo ou com tudo incluído. É uma evolução natural ou sentiram, de facto, necessidade de estreitar o foco?

Foi um misto. Uma evolução, após sentirmos o mercado, e uma forma de convergir esforços e investimento, sobretudo de tempo.

Quando decidimos fotografar (casamentos e outras celebrações), sentimos necessidade de garantir a harmonia e fotogenia dos ambientes, incluindo o grafismo e a decoração. Para além de termos esta possibilidade de prestar um serviço completo a quem nos procurava, sabíamos também de antemão, que todo o conceito daquela celebração seria coerente.

Isso para nós era perfeito, era fotogenia garantida!

Mas ao longo dos anos sentimos necessidade de ajustar o negócio à realidade e percebemos que o investimento que justifique a contratação de alguém que pense e concretize o conceito de um evento acontece maioritariamente em casamentos, e quase nada em outras celebrações mais pequenas (festas de aniversários, baptizados etc).

Desta forma passámos a prestar serviço de decoração e grafismo apenas para casamentos.

A organização de um casamento requer dedicação e uma total disponibilidade para aquelas duas pessoas que anseiam pelo seu dia, perfeito, sem falhas. Por isso, actualmente aceitamos apenas algumas organizações e desenvolvimento criativo num reduzido número de casamentos, garantindo a nossa total disponibilidade para o sucesso do projecto.

A fotografia continua a ser a nossa actividade principal, e também a nossa paixão. Na fotografia continuamos a fazê-lo em todas as outras situações de festas e celebrações (festas de aniversário, baptizados, celebrações entre amigos e família), bem como sessões a dois ou de família.

 

Como definem a vossa assinatura, o vosso ponto de vista?

Achamos que se quisermos dizer numa palavra, será “verdadeiro”.

Na fotografia como na organização e desenvolvimento criativo, procuramos um olhar e abordagem reais, sempre em função do par. A estética e fotos do casamento têm que reflectir aquelas duas pessoas, e elas reverem-se nela.

As emoções das pessoas e dos momentos são a nossa energia. Não interferimos, apenas observamos, sentimos e reagimos, fotografando. E a relação de entendimento e confiança entre todos, é meio caminho para tudo fluir e o resultado transparecer a naturalidade que procuramos. Sentimos que nos ajuda o facto de virmos de outra área profissional, sem vícios nem preconceitos. E com o tempo percebemos que não é indiferente o facto de sermos um olhar feminino. Não sendo vantajoso nem desvantajoso, é apenas uma particularidade que transparece no nosso trabalho, sem nunca o termos previsto.

 

Onde buscam inspiração para o vosso trabalho?

Viemos as duas de uma área muito visual e esteticamente ecléctica, por isso qualquer fonte de informação é válida, e não necessariamente a ver com casamentos. A isto juntamos o que o par nos sugere das suas personalidades, vivências e preferências. Damos por nós a pesquisar universos tão díspares como Botânica ou a Culinária.

O cinema e a fotografia de rua e de moda serão as nossas maiores inspirações e agentes provocadores. O universo visual de cineastas como Wong Kar-Wai, Sophia Coppola, Wes Anderson, Jane Campion, Yasujirô Ozu, Stanley Kubrick ou pérolas como “Eu sou o Amor” (Luca Guadagnino) e “Carol” (Todd Haynes), são exemplos disso.

Na fotografia, o enorme trabalho de nomes como Saul Leiter, Tim Walker e as recentes descobertas dos espólios de Albert Khan e Vivian Maier. E por cá o Pedro Cláudio, fundamental pelo trabalho gráfico na fotografia, ou o olhar fresco e sem gavetas da Vera Marmelo.

Na secção mais “casamenteira” adoramos o trabalho do Pablo Beglez, Kristen Marie Parker, ou do Rodrigo Cardoso, dos Piteira ou do Rui Gaiola.

 

Adoro - fotografia de casamento Adoro - fotografia de casamento Adoro - fotografia de casamento

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refrescam a mente e o olhar?

Como o dia-a-dia é tão assoberbado de informação, às vezes apetece apenas desligar para criar espaço mental. Mas quando ainda sobra algum espaço, há todo um mundo para descobrir. Viajar é um óptimo escape, seja cá dentro ou lá fora, e uma forma de nos inspirarmos e refrescar ideias. Por exemplo, nos últimos anos o trabalho levou-nos algumas vezes aos Açores e à Madeira, e foram óptimas descobertas para nós. Claro que aproveitamos sempre que o trabalho nos leva para fora de Lisboa, para sentir um bocadinho do local onde estamos. Isso é uma coisa que adoramos fazer, fotografar para além das pessoas, porque o território envolvente também faz parte das histórias.

É isso que adoramos… contar histórias.

Mas depois há coisas bem mais prosaicas que nos dão imenso prazer e que nos compensam, como meter um disco a tocar e dançar como se ninguém estivesse a ver, ir a um concerto mesmo bom, ou a um espectáculo de dança, ir dar uma volta de bicicleta com amigos. Ai… os amigos… com esta vida tão ao contrário das rotinas tradicionais, às vezes é difícil acertar com os programas dos amigos e família. Quando conseguimos fazer isso, é um luxo, um tempo impagável que se vive com prazer.

 

Como é o vosso processo de trabalho, como criam uma ligação com os vossos clientes?

A partir da primeira reunião, em que se dão caras aos nomes, percebemos o perfil do par e as suas espectativas. Isso é essencial para gerirmos um processo de organização de casamento e respectivo desenvolvimento criativo. A partir dessa leitura que fazemos e do próprio pedido dos noivos, iniciamos a nossa pesquisa e vamos trocando ideias com eles, sempre suportado visualmente para que ambos tenhamos a certeza do que estamos a falar. Depois do plano aprovado, começamos a produzir e a gerir cada passo até ao dia do casamento.

Na fotografia, depois da reunião (muitas vezes por Skype) fazemos sempre uma sessão fotográfica antes do casamento. Serve para nos conhecermos melhor, quebrar gelo e testarmos a relação fotógrafo/fotografado, para que no dia do casamento não seja demasiado brusco e invasivo.

Em ambos os casos tentamos sempre ler o mais possível de quem está do outro lado, dizemos que somos quase psicólogas tentado ler as entrelinhas para perceber o que é de facto importante para eles. Absorvemos o máximo e impomos o mínimo possível. E valorizamos a transparência, que é meio caminho para a confiança mútua.

Somos “parceiros no crime” do dia dos nossos noivos, e eles são o mais importante. O dia é deles e não nosso.

 

Ter o controle das decisões é importante? Têm uma perspectiva perfeccionista sobre o resultado ou é o prazer de acompanhar o processo?

Há o prazer em ver as ideias tomarem forma, mas evitamos o perfeccionismo nestes processos assentes num casal de noivos (geralmente estreante) e que envolvem várias valências e fornecedores. Focamo-nos em conseguir o melhor equilíbrio entre todos.

E depois sabemos que estamos a lidar com emoções, e não dá para aplicar fórmulas de Excel nelas. As decisões têm de ser tomadas com tempo, sem pressões, e sabemos que estamos a lidar com duas pessoas, muitas vezes com ideias e até algumas expectativas diferentes entre eles. É preciso saber mediar isso.

Somos o elemento de ponderação, e a voz da experiência, mas mesmo assim, no final, o casal tem de estar confortável com todas as decisões tomadas. Esta gestão requer alguma sensibilidade.

  

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Qual é a melhor parte de organizar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte é no dia ver tudo materializado, e a felicidade estampada no rosto dos noivos, por verem expectativas superadas.

O desafiante é transpor, para soluções criativas, a vontade dos noivos e tudo o que lemos nas entrelinhas. Adoramos quando os noivos sonham com uma coisa e nós conseguimos concretizá-la. Ver essa felicidade do momento concretizado estampado na cara dos noivos é o melhor dos momentos… e claro, de preferência registá-lo numa fotografia nossa.

 

Qual foi o casamento em que mais gostaram de trabalhar? Porquê?

Difícil responder, porque o envolvimento chega a ser emocional. Não conseguimos dizer apenas um.

Profissionalmente falando, houve um casamento que organizámos à distância, os noivos viviam nos Estados Unidos, e que correu irrepreensivelmente bem do princípio ao fim. Deste a sintonia criativa, ao respeito mútuo e confiança no nosso trabalho e às imagens cheias de luz e amor que nos deram para registar.

Mas claro, não há amor como o primeiro… o primeiríssimo casamento, da Inês e do Ricardo. Esses loucos que confiaram numas miúdas que nunca tinha organizado ou sequer fotografado um casamento (profissionalmente), e nos depositaram toda a confiança. Mostrarmos-lhes uma breve apresentação das nossas intenções, que terminava com “Querem casar connosco?” e eles responderam “Sim!”

Como experiência de tipo de registo e exotismo, tivemos um casamento na Madeira que foi um fim-de-semana em festa, com registos magníficos de paisagem e uma festa cheia de amigos que souberam disfrutar verdadeiramente do momento.

Pela intensidade emocional, e beleza há também um outro pequeno casamento, num Fevereiro soalheiro, em Monserrate (Sintra), que contrariou todos os estereótipos. Simplesmente mágico!

Todas a histórias são únicas e irrepetíveis, e isso é muito especial para nós, dá-nos fôlego.

 

Se fosse o vosso casamento, fariam tudo, uma parte ou mesmo nada? Quem fotografava?

Carla: para mim o mais interessante é a partilha emocional, a cumplicidade com quem mais gostas de estar, a tua cara-metade e os teus amigos e família. Mas nunca me imaginei noiva, e ser o centro de um casamento, que acontece assim num estalar de dedos. Acho que prefiro estar deste lado, com a máquina na mão, contagiada pelas emoções de quem celebra esse dia.

Sofia: adoro o formato de um fim-de-semana com amigos e família, os dias de casamento são assustadoramente rápidos. Teria que conhecer pessoalmente os fotógrafos da minha eleição, a empatia é essencial.

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portfolio e contem-nos porquê:

Que maldade… Entre muitas, e por diferentes motivos, esta foto passa bem o que nos continua a surpreender. Adoramos os entretantos, que nos brindam com imagens bonitas e irrepetíveis.

 

ADORO - fotografia de casamento

 

Que bela conversa, esta! Tenho a certeza que gostaram de conhecer melhor esta dupla e que o bonito trabalho que fazem ganhou uma nova amplitude.

Contactem a ADORO, através da sua ficha de fornecedor. Visitem as galerias e entrem em contacto com a Carla Guedes Pinto ou a Sofia Dias, directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem e, na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

E se querem ver casamentos bonitos fotografados por esta dupla, espreitem aqui!

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!