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Susana Pinto

Um casamento premiado: o dia de Nicola + Henry

Fechamos esta semana com assomos de outono, com mais uma noiva de vestido de mangas compridas.

Acho mesmo que este detalhe passou a ser um dos meus favoritos quando falamos de vestidos de noiva modernos, poderosos e absolutamente fantásticos!

 

Há poucos dias, a Alexandra Barbosa, de A Pajarita, dedicou um dos seus artigos semanais exclusivamente a este assunto e eu estou totalmente alinhada na sua opinião: ai, as mangas…!

Ora no incrível e oh so sexy vestido de noiva de Nicola, para além do corte justo e mangas compridas, o decote, vertiginoso, é absolutamente espantoso!

Moderno e muito elegante, foi emparelhado com um véu simples, sem adornos, mas ao estilo dos anos vinte (pensem nos casamentos do Downton Abbey), na forma como é colocado – muito delicado, etéreo e sem mais adornos, para brilhe nessa simplicidade espantosa.

 

E vamos lá a confirmar isto mais uma vez: os casamentos mais estimulantes e modernos chegam-nos da Austrália: as flores são exóticas, estranhas e sempre incríveis, o styling dos ambientes é sempre minimal e de um bom gosto que nos deixa a suspirar… e a comida, bom, basta seguir o Masterchef para perceber a cultura gastronómica e a relação que as pessoas têm com a comida é informada e intencional.

 

Deixo-vos com o mais bonito dos dias de Nicola + Henry, que ganharam todo o seu casamento num giveaway, com uma equipa de fornecedores bestiais, como se pode ver no resultado: magnífico!

 

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Gosto de tudo, casava-me assim, acho o vestido de noiva épico e se repararem na bonita combinação das alianças, a dele e a dela, são absolutamente singulares e muito pessoais.

E vocês, queridas meninas e meninos, o que acham deste dia, deste formato, desta visão: algo que faz sentido e gostariam ou o oposto do que têm em mente? Contem-nos tudo!

 

Fotografia de Bayly & Moore, via Together Journal.

Susana Pinto

À conversa com: Jukebox – DJ e música para casamentos

Esta semana conversamos com o João Marques, da Jukebox, um serviço de DJ’s e música para casamentos e eventos corporativos.

Conheço o João há quase uma década e sempre tivemos grandes (e muito boas) conversas profissionais, sobre o mercado, sobre ética, sobre negócio. Está na nossa lista seleccionada de fornecedores desde o primeiro momento e as pistas de dança da Jukebox são lendárias no mercado de casamentos.

Vamos a isto?

A Música para mim é um conceito superior que vai para além do conjunto de interpretes, temas e dos títulos que mais aprecio isoladamente. É uma paixão que mantém o mesmo encanto de sempre e está longe de ser uma obrigação profissional.

Das leis – estudaste Direito, na Católica – para as pistas de dança: como é que isso aconteceu?

Costumo dizer que não fui eu que escolhi a minha profissão, foi Ela que me escolheu. E assim passei a ser um profissional da Música. Agora que olho para trás parece tudo muito simples. Embora a Música tenha sido uma constante na minha vida desde cedo, sempre me foi incutida a ideia de que não teria uma vida economicamente sustentável se não enveredasse por uma carreira de cariz mais tradicional. O interesse pelo Direito foi por mim sempre assumido como meramente instrumental, inicialmente ditado por influência da família e alimentado pelo entusiasmo com que assistia à defesa fervorosa de direitos humanos por algumas das personagens emblemáticas da ficção americana no cinema e na tv.

 

Como todos os DJs da minha geração, fui um autodidacta, e por isso essa aventura começou muito cedo na minha adolescência, como um hobby que derivou da evolução natural da consolidação do meu interesse pela Música. Os meus amigos aprendiam a tocar instrumentos e nos métodos de criação musical, eu focava-me na Música enquanto resultado final.  Quando iniciei o meu percurso académico na faculdade de Direito da Universidade Católica, o meu desenvolvimento como DJ já estava numa fase avançada, e como tal, a par dos estudos, mantinha-me semi-profissionalmente ocupado com a Música através de residências insignificantes em estabelecimentos nocturnos locais.

 

As festas académicas enervavam-me particularmente pela (falta de) qualidade musical que se traduzia num desinteresse geral pela música, o que por sua vez só acentuava o fraco investimento que se fazia no entretenimento musical das festas. A muito custo lá consegui um dia negociar uma breve participação inusitada, a ter lugar num intervalo da actuação de uma banda de uns amigos numa festa de recepção ao caloiro. A minha presença não estava sequer prevista pela organização e tinha sido justificada como sendo necessária como exercício de suporte de som como técnico de som de uma das bandas do lineup. Correu tão bem que a actuação da banda já não deu continuidade para uma segunda parte e foi uma questão de tempo até as primeiras oportunidades no âmbito das festas académicas começarem a aparecer, evoluindo para participações em galas académicas.

 

As galas tinham um estatuto diferente porque ao contrário de uma festa típica realizada no pólo universitário, tinham lugar em discotecas mediáticas da noite de Lisboa (Kapital, Buddha Bar, Plateau, Docks, BBC, Bugix, entre outras) que acabavam por dar uma maior projecção e permitiam um contacto com um contexto profissional a um “universitário” que também era DJ mas que na realidade era um desconhecido para o circuito da noite e do clubbing. Tive a felicidade de, por causa dos compromissos académicos, me ver forçado a escolher muito bem os desafios profissionais no âmbito da Música que me eram colocados pelos contactos que fui fazendo nestas casas, e por isso consegui conciliar os dois universos de forma equilibrada. Esta realidade forçou-me a ser exigente comigo próprio e com quem me propunha determinados projectos, e naturalmente a profissionalização foi-se desenvolvendo sem que me apercebesse. No fim do percurso académico, ao fazer as primeiras entrevistas e ao avaliar as primeiras propostas de emprego, fui confrontado com a exigência das obrigações que o Mundo Jurídico me impunha. Para mim tornou-se claro que para fazer parte dele, teria de afastar por completo a possibilidade de continuar a ter um papel activo na Música, que à data se manifestava com todo um Universo de oportunidades tão mais promissoras e mais gratificantes.

 

Nunca cheguei a exercer o Direito, não porque não me relacionasse com essa realidade, mas porque tive de assumir que ao fazê-lo teria de sacrificar tudo o que a Música me tinha permitido obter. No momento em que percebi este facto, decidi, sem qualquer hesitação, que passaria a fazer da minha actividade musical a minha única actividade profissional, potenciando as oportunidades que se acumulavam.

 

A evolução natural foi no sentido de colaborar com comissões de finalistas e a ser escolhido como o DJ responsável pelos bailes de finalistas da faculdade. Primeiro nos dos meus colegas , depois – por referência – nos colegas de outros cursos dentro da mesma faculdade, e posteriormente mesmo noutras instituições. Este facto foi determinante na minha capacidade criativa, mas principalmente na alavancagem  de uma carreira profissional num segmento de eventos diferente, porque o público presente nestas festas é composto tanto pelos alunos finalistas, como também pelos seus professores (que representam faixas etárias muito diversas), alguns dos quais em idades de casar, o que fez com que passassem a delegar em mim a confiança para participar como DJ nas suas festas de casamento.

 

Jukebox - DJ para casamentoJukebox | Animação para Casmaento (1)

Jukebox | Animação para Casmaento (3)

És um dos nossos clientes mais antigos – és fornecedor seleccionado do Simplesmente Branco desde 2011 –, fazemos parte da mesma geração que olhou para o mercado de casamento nessa época e quis oferecer um serviço diferente e modernizado, ter uma voz activa e provocar a mudança. O que achas do panorama actual?

O panorama actual nunca foi tão positivo.  Assistimos todos os anos ao aparecimento de gerações de profissionais com formação, talento, empenho e iniciativa que me fazem crer que nunca o sector teve tanta qualidade distribuída por tantos profissionais como agora. A nossa geração teve o mérito de se profissionalizar e de o saber fazer de uma forma estruturada, algo que as gerações anteriores não o faziam, porque se podiam dar ao luxo de não o fazer. Para as gerações de profissionais que compõem actualmente o sector, e para aquelas que estão agora a dar os primeiros passos, ou mesmo aquelas que estão a poucos passos de o integrar, é um requisito incontornável. A feroz competitividade entre os profissionais e a rigorosa exigência do mercado (que se considera já numa escala global), obriga necessariamente os players a uma consistência na qualidade dos seus serviços, e a um esforço contínuo para se superarem a si próprios e aos seus pares. Desse trabalho constante resulta uma criação de valor, da qual todos beneficiamos, directa e indirectamente, mas principalmente o mercado e o público desse mercado, fazendo do panorama profissional actual um universo de qualidade sem precedentes.

 

O que ouves quando não estás a trabalhar? Separas lazer e profissão?

É extremamente difícil para mim encarar a Música fazendo uma separação nesses termos. Foi desde sempre o meu hobby e divertimento principal, que eu simplesmente converti na minha actividade profissional.  O que fez com que se acentuasse como uma constante da minha vida, como a actividade que mais me ocupa diariamente. É preciso entender que está sempre impregnada na realidade do meu quotidiano, seja no âmbito profissional ou pessoal. Chego à conclusão que da mesma forma que a maioria das pessoas escolhem activamente ouvir Música para se distraírem, eu escolho ouvir silêncio (e só mesmo quando tem de ser), porque na maior parte do tempo a Música está (e sempre esteve) presente nas diferentes dimensões da minha vida.  Respeito-A como principal matéria prima da minha actividade criativa, e respeito a criação musical num sentido lato.

 

Naturalmente tenho as minhas preferências mas a forma como absorvo e vivo a Música ou a dimensão em que a experiencio, seja em trabalho ou lazer, acaba por ser indissociável da minha natureza, porque tanto a valorizo ao ponto de me divertir quando estou a misturá-la como DJ ou na prospecção de música nova, como quando estou a reorganizar a minha colecção analógica ou digital, a criar uma lista no Spotify, na preparação da próxima festa, ou quando revisito um disco, mesmo não havendo uma relação peculiar com os conteúdos musicais desses momentos.

 

Em última análise, a Música para mim é um conceito superior que vai para além do conjunto de interpretes, temas e dos títulos que mais aprecio isoladamente. É uma paixão que mantém o mesmo encanto de sempre e está longe de ser uma obrigação profissional. Não posso dizer o mesmo dos assuntos inerentes à minha participação na gestão de um projecto empresarial, que é actualmente uma outra realidade da minha actividade profissional relacionada com a Música e que me ocupa muito mais tempo do que eu gostaria: competências como a representação institucional, a negociação de contratos, o planeamento estratégico, a gestão de recursos humanos ou a gestão financeira, correspondem ao que eu considero obrigações profissionais chatas e desgastantes, e que por isso tento equilibrar com o impacto da Música no seu exercício, para que possam ser mais suportáveis.

 

Jukebox | Animação para Casmaento (7) Jukebox - DJ para casamento Jukebox | Animação para Casmaento (8)

Gostas dançar ou preferes ouvir? Como te manténs actualizado?

Procuro um equilíbrio entre as duas acções. Depende do mood, do contexto, do local e principalmente da companhia. Ouvir quando estou sozinho. Dançar quando estou acompanhado.

 

Para me manter actualizado procuro manter o meu espírito aberto e receptivo a todas as influências. Tento absorver estas influências através de pesquisas no meio digital, visto que a internet é uma fonte inesgotável, e quando a pesquisa tem um propósito mais imediato, acaba por ser o recurso mais prático e mais acessível. Mas para resultados de pesquisa mais sólidos, o processo de actualização vai para além de uma mera pesquisa digital, ou a audição diária dos hits semanais no itunes, Spotify ou youtube.  A descoberta de “discos” em colecções analógicas ou digitais de colegas, outros DJs, e consumidores (ou distribuidores) de Música revela uma partilha que torna mais natural e consolidadado o processo de actualização de um profissional, cuja actividade está intrinsecamente relacionada com a cultura musical. A forma mais natural de me manter permanente actualizado, é fazer o possível (e o impossível) para estar sempre em contacto com a música, seja num processo activo de consumo, seja de alguma forma atento a aspectos que possam estar directa ou indirectamente relacionados.

 

Trabalhas com clientes corporativos e com clientes particulares: no dance floor somos todos iguais ou o vibe da festa é muito diferente?

A Música ao serviço do entretenimento pode adoptar diferentes papéis, servindo diferentes propósitos.  Pode ser um meio para atingir um fim, ou um fim em si mesmo, pode enaltecer ou escamotear aspectos de um espectáculo, ou o pode ser o espectáculo em si mesmo. Pode ser um bem principal, ou acessório, substancial ou formal.

 

Ao servir um propósito de diversão, é possível constatar vezes sem conta, que Ela desperta no público um espírito e uma energia que se autonomiza e extravasa o conceito individual de cada destinatário. É em Si mesma uma causa e consequência que serve de condutor a emoções e memórias que são partilhadas conjuntamente por quem a vive, independentemente da nacionalidade, raça, credo, estatuto social, ou poder económico.  E seguindo essa linha de pensamento acredito que a Música tem a capacidade de humanizar as pessoas, na medida em que as faz perderem-se, na sua essência mais orgânica e primária: o objectivo pleno do ser humano é a conquista felicidade, e o entretenimento é uma das formas superficiais que encontramos de satisfazer essa procura, mesmo que efemeramente.

 

O alcance da Música é tão abrangente, que oferece possibilidades infinitas de abordagens criativas ou conceptuais que fazem deste um Universo sofisticado e complexo, contudo, no que diz respeito à experiência de pista, o ser humano é mais básico e primário: o que as pessoas procuram verdadeiramente é dançar, divertir-se e alhear-se dos problemas mundanos por uns instantes.

 

O que faz uma grande noite (ou pista de dança)?

Um público divertido. Quando se junta o Divertimento à Música, o resultado é garantido. Não é preciso muito para chegar a uma fórmula de sucesso: do lado do curador Musical (seja DJ, Banda ou outro tipo) existir uma sequência musical adequada, e uma boa energia na abordagem ao público; do lado do público, uma pré-disposição para o entretenimento, alinhada com um mínimo de respeito criativo por quem dita as regras do jogo (o entertainer).

 

Jukebox - DJ para casamento Jukebox - DJ para casamento Jukebox - DJ para casamento

Qual é o processo de trabalho da Jukebox, como acontece a ligação com os vossos clientes?

A Jukebox é composta por um colectivo criativo, do qual fazem parte DJs, Músicos e Técnicos de Audiovisual, com o objectivo comum de estabelecer relações, processos e metodologias que nos permitam superar as expectativas do cliente, tendo em conta a especificidade, personalidade e orientações para cada projecto.

 

Uma vez que a Jukebox tem um núcleo diversificado de profissionais, e por acreditarmos que, para garantirmos os parâmetros de qualidade a que nos propomos, não só é importante realçar os elementos diferenciadores do perfil criativo de cada um, como também assegurar bases comuns a todos os membros desse colectivo, investimos muito no processo de preparação e acompanhamento da nossa participação no evento. Assim, no sentido de garantir que as expectativas de todas as partes envolvidas estão alinhadas e que há uma compatibilidade evidente entre o perfil criativo do DJ Jukebox e as linhas estabelecidas pelos anfitriões para cada projecto, há todo um processo de preparação que passa necessariamente por estabelecer um canal de comunicação directo, transparente e personalizado com todos os nossos clientes.

 

Com base nesse princípio, desenvolvemos um processo próprio de distribuição da nossa equipa, com especial enfoque nas características de cada um dos nossos DJs. Por ser extremamente personalizado, este processo atravessa várias fases de contacto directo (reuniões de apresentação, sessões de esclarecimento, visitas técnicas e reuniões criativas), iniciativas de showcase, e até testes psicotécnico-criativos, o que pressupõe naturalmente uma relação de colaboração muito próxima com os nossos clientes, e muito trabalho, que não se circunscreve apenas ao dia do evento .

 

Isto não significa que a nossa mensagem chegue a todos da mesma forma, no entanto, apesar de trabalhoso, o processo é claro e relativamente simples. Acima de tudo tem o mérito de ser extremamente eficaz porque nos ajuda logo a ter noção se o cliente tem potencial para corresponder às nossas expectativas ou vice-versa.

 

Como crias a playlist para o teu cliente? É tudo trabalho prévio ou há espaço de improviso, um factor pesa mais do que outro?

É um processo criativo que se traduz num compromisso equilibrado entre a espontaneidade da leitura de pista, o improviso técnico-criativo do manuseamento da música em tempo-real, e um trabalho prévio que se inicia no primeiro contacto com o cliente.

 

De facto, há aspectos que pertencem por completo ao âmbito do improviso e da espontaneidade, e é por isso que a sua gestão pode ditar a eficácia da forma como a festa é conduzida. Ter sentido de oportunidade, compreender o enquadramento, sentir o espírito da festa, ler o flow musical, decifrar a linguagem corporal das pessoas, saber controlar os ímpetos de energia e o esfriamento dos ânimos,  segurar a dinâmica da pista com consistência, são talentos objectivos, que resultam de um livre-arbítrio criativo que um DJ reconhece a si próprio, muitas vezes pautado apenas por mera intuição, ou claro, pela sua própria experiência.

 

No domínio do trabalho prévio, há uma dimensão constante desse trabalho prévio, que se prende com a aproximação que é comum a todos os projectos: a formação contínua, os métodos usados para desenvolver o know-how de DJ, seja na cultura-musical, no treino de técnicas novas, na procura incessante por elementos inspiradores, no afinamento da sensibilidade às reacções do público, na busca pelos futuros êxitos, na redescoberta de tesouros musicais perdidos, ou na reciclagem de potenciais inalcançados… Há toda uma série de rotinas que estão impregnadas em pequenos actos quotididanos da vida de um DJ, e servem este propósito de preparação permanente.

 

Por outro lado, há uma dimensão variável, desse trabalho de preparação que tem mais que ver com a informação que os anfitriões nos providenciam. Essa informação não se esgota na indicação de linhas orientativas, listas de músicas de inspiração, na proibição de temas, e depende muito mais do quanto o cliente se quer dar a conhecer a si próprio e ao seu público-convidado. Há todo um exercício de introspecção musical que pretendemos desencadear no cliente, e o nosso trabalho de preparação reflecte isso mesmo.  Cada acção, omissão ou restrição servem de fundamento à construção personalizada desse trabalho prévio que só é possível se houver uma comunicação transparente e um acompanhamento eficaz ao longo de um período de tempo que decorre ao longo de meses.

 

Jukebox | Animação para Casmaento (9) DJ a pôr música em casamento e convidados a dançar

Se te casasses, com que música abrias a pista?

Presumindo que a minha cara-metade estivesse de acordo, provavelmente seria uma Música calma, algo romântica. Decididamente, um tema com estatuto de clássico, que considerasse bonito mas dissociado de algum significado paralelo, para que assim se tornasse especial a partir desse momento, ganhando um novo simbolismo.

 

Qual é a música a que regressas sempre?

Esta é uma pergunta para a qual dificilmente teria uma resposta simples. Sendo a Música o meu santuário, está repleta de títulos e intérpretes aos quais regressaria sempre sem hesitação, dependendo obviamente do estado de espírito, alguns dos quais faço questão de ter com quem partilhar, outros nem tanto.

 

 

Contactem a Jukebox através da sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de belas imagens, e contactem o João Marques directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

Nova colecção de alianças de casamento tradicionais Romantis

Uma peça fundamental quando casamos é, claro, a aliança de casamento.

Este objecto singelo e valioso guarda a memória marcada das emoções, é um registo físico do mais bonito dos dias e, socialmente, comunica para o mundo a nossa nova vida.

 

Há muitas escolhas possíveis para o seu formato final (mais artístico, mais artesanal, mais valioso, menos formal, etc., etc.) e hoje vamos falar da nova colecção de alianças de casamento tradicionais da Romantis.

 

Conta-nos a Marlene Pereira, responsável pela comunicação da marca:

 

“Simplicidade, elegância e exclusividade são as três palavras que descrevem a nova coleção de alianças de casamento tradicionais da Romantis.

Esta colecção clássica foi renovada e o resultado é único: desenhos de cravação exclusivos com diversos motivos icónicos, como a estrela, a flor, o coração, o quadrado, o triângulo, etc.,  com múltiplas possibilidades e formas de aplicação.

A nova colecção é composta por trinta pares de alianças em ouro amarelo, ouro branco e ouro rosa e estas apresentam-se nas suas diversas larguras, espessuras e acabamentos. Há, de facto, opções para todos os gostos e as nossas alianças podem ser personalizadas na também quantidade de pedras e na cor do ouro.”

 

Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis

Aliança de casamento clássica com cravação de diamante Aliança de casamento clássica com cravação de diamante

Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis Alianças de casamento tradicionais com cravação Romantis

Aliança de casamento clássica com cravação de diamante Aliança de casamento clássica com cravação de diamante

A Romantis está à espera da vossa visita. Para encontrar o agente mais próximo da vossa localidade – e para consultar o catálogo com detalhe -, basta visitar o site da marca, onde vão encontrar toda esta informação e muito mais.

 

“O simples é bonito e fascinante… é uma arte! Tudo depende da forma que vemos. E o interpretar da simplicidade é que nos proporciona a felicidade!”

 

Produção e styling: Sura Mota; fotografia: Aura Studio; video: White Valley Weddings; cabelos e makeup: Estefânia Hairdresser; modelos: Daniela Fortunato e Celso Viana; fato do noivo: Prassa; vestido de noiva: Micaela Oliveira; alianças e anéis de noivado: Romantis; local: Moinhos de Ovil.

Susana Pinto

Design Events – nova galeria!

A Design Events refrescou a sua galeria e temos muitas coisas novas para vos mostrar.

 

Se estão de olho no Alentejo como destino para casar, saibam que a Design Events trabalha as vertentes de organização de casamento, decoração e aluguer, a partir de Estremoz, com um pulinho ocasional a Lisboa.

A Maria João Soares conhece a região como ninguém, o seu potencial e a sua beleza natural, mas também as dificuldades logísticas e naturais. Da mesma forma, conhece os segredos bem guardados e os recantos mágicos que vos irão deslumbrar, como só o Alentejo o faz.

 

A Design Events é uma pequena empresa que se dedica a tornar os dias de festa ainda mais especiais.
Desenham ambientes elegantes, frescos, sofisticados, clássicos ou românticos, que são o reflexo dos noivos, e ainda aconselham e acompanham todos os detalhes, sejam eles as flores perfeitas que não se encontram em lado nenhum ou o vestido da mãe que está indecisa na cor que melhor lhe fica.
Acreditam seriamente que a festa é vossa e, por isso, deve ser celebrada à medida dos vossos sonhos!

 

Organização de casamentos no Alentejo - Design Events Organização de casamentos no Alentejo - Design Events Organização de casamentos no Alentejo - Design Events

Nas palavras da Maria João Soares, este dia é uma experiência emocional muito forte e irrepetível:

 

“O sucesso de uma boa festa é gente que nos ama, boa comida, boa bebida e óptima música. É isso que nos deixa boas memórias para sempre e é nisto que penso para refrescar a mente. Visualizo sempre esta festa, em função das pessoas que tenho à minha frente… O modelo estético? Esse aparece, naturalmente, depois.

 

Ler os noivos, criar o elo de confiança, fazê-los descobrir as possibilidades é o mais interessante de todo este processo. No fundo, “pensar” no seu casamento como um guião escrito a três e viver aquele tempo em que ainda tudo é uma novidade.

O mais desafiante é manter as ideias, torná-las realidade e ajudá-los a vencer os medos.”

 

Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Organização de casamentos no Alentejo - Design Events Organização de casamentos no Alentejo - Design Events

Se o Alentejo está no vosso horizonte para casar, a Design Events será o vosso melhor parceiro. Espreitem o casamento da Filipa + Manuel, em Évora, da Joana + Pedro, no Monte do Ramalho, em Avis, ou o da Neha + Jacob, em Vila Viçosa.

Para conhecer com mais detalhe a Maria João Soares e o seu trabalho, não deixem de ler a entrevista que publicámos há umas semanas.

 

Os contactos detalhados da Design Events Wedding estão na sua ficha de fornecedor. Visitem a galeria com o seu trabalho mais recente e contactem directamente a Maria João Soares através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Susana Pinto

À conversa com: D10Photo – fotografia de casamento

Hoje conversamos demoradamente com a dupla David Pereira e Sara Gomes, que assinam como D10Photo e fazem fotografia de casamento.

 

É o trabalho deles que ilustra o nosso outro site, We are The Destination, e as suas imagens são muito, muito bonitas e intemporais. Há sempre uma leveza permanente no seu registo, nada intrusivo, apenas muito orgânico e natural. Tudo flui, como uma brisa, e para isso é preciso talento e confiança no que se faz.

Fiquem a conhecê-los, e ao seu belo trabalho, um pouco melhor.

Damos muito nos casamentos, mas recebemos imenso e isso é mágico.

Contem-nos um pouco da vossa viagem profissional até aqui, à fotografia de casamento.

O David formou-se como arquitecto, mas ainda não tinha acabado o curso quando decidiu aliar o gosto pela fotografia à oportunidade de ir trabalhar com um fotógrafo de arquitectura. Ficou-se pela fotografia de arquitectura durante uns anos, e, depois de ter trabalhado com outros fotógrafos em alguns casamentos, teve um convite para fotografar um casamento com 6 pessoas e foi aí que se apaixonou pelos casamentos.

 

A Sara formou-se em fisioterapia, mas sempre teve uma curiosidade aguçada e muito crítica relativamente ao que o David ia fazendo. Basta dizer que sempre que o David chegava após um dia de casamento, a Sara queria saber tudo e pedia para ir ver todas as fotografias. Mesmo hoje em dia, em que fotografamos quase sempre juntos, ela quer ver as fotos quando chegamos a casa, não importa a hora! Há cerca de três anos que ela decidiu arriscar no mundo da fotografia de casamento e, desde então, estamos nesta aventura a dois.

 

D10Photo: fotografia de casamento em Lisboa D10Photo: fotografia de casamento em Lisboa D10Photo: fotografia de casamento em Lisboa

Há quanto tempo fotografam? E porquê casamentos?

Desde 2010 que fotografamos, mas o tal casamento de 6 pessoas que iniciou esta jornada foi no final de 2014.

Damos muito nos casamentos, mas recebemos imenso e isso é mágico. Por muitos casamentos que já tenhamos feito, há sempre um borbulhar na barriga antes de começar.

 

Como o definem e como construíram essa assinatura?

Somos muito descontraídos e gostamos de passar despercebidos e isso reflecte-se na forma como fotografamos. O que nos caracteriza é mesmo isso, mostramos o nosso ponto de vista, o que vemos, da forma como somos.

 

Nestes tempos globais, em que as imagens circulam a uma velocidade vertiginosa e todos temos acesso a tudo, a qualquer hora, onde vão buscar inspiração?

É principalmente às coisas boas do dia-a-dia e que nada têm a ver com casamentos, apesar de acompanharmos o que os nossos colegas vão fazendo e isso também nos inspirar.

Cinema, arquitectura e criativos são as nossas principais fontes de inspiração.

 

D10Photo: fotografia de casamento em Lisboa D10Photo: fotografia de casamento em Lisboa D10Photo: fotografia de casamento em Lisboa

Quando precisam de fazer reset, para onde olham, o que fazem?

Viajar é a nossa fuga. É a forma que encontramos para restabelecer as energias e voltar a ver o mundo como crianças. Adoramos conhecer cidades novas, mas não dispensamos estar em contacto com a natureza.

 

De Lisboa para o mundo, ou Portugal de lés a lés: fotografar casamentos estrangeiros é diferente de fotografar casamentos nacionais?

Sim, é diferente, mas tende a ser cada vez menor essa diferença. Mesmo dentro de Portugal é diferente fotografar um casamento no Norte, Centro ou Sul, e isso é maravilhoso.

 

Qual é o vosso processo de trabalho, como acontece a ligação ao cliente?

Após o primeiro contacto, normalmente por email, o que mais nos interessa é conhecer o casal e tentar que eles nos conheçam. Nada melhor que uma boa conversa, relaxada e informal. Gostamos de chegar ao casamento e sentir que fazemos parte da festa.

 

D10Photo: fotografia de casamento em Lisboa D10Photo: fotografia de casamento em Lisboa Casar no L'And Vinyards, no Alentejo: fotografia de D10Photo.

Casamentos grandes ou pequeninos, nacionais ou estrangeiros, cerimónias emotivas, festas de arromba – qual é o tipo de festa que mais gostam de registar?

O mais importante é que se identifiquem com o nosso trabalho, isso é tudo para nós, mas temos um gosto especial por casamentos pequenos, em que seja uma festa constante.

 

Qual é a melhor parte de fotografar casamentos? E o mais desafiante e difícil?

Diríamos que o melhor são as pessoas e as suas histórias, juntamente com todos os locais novos que conhecemos. Tal como dissemos no início, damos muito nos casamentos, mas recebemos imenso, e isso é especial.

Desafiante é estarmos a registar um dia de festa que é único e que não se repete.

A mais difícil é tudo aquilo que fazemos para além de fotografar, e que passa maioritariamente despercebido, mas que nos ocupa muito tempo.

 

Escolham uma imagem favorita do vosso portefólio e contem-nos porquê:

Acho que todos devemos dizer o mesmo, mas é quase cruel ter de escolher uma imagem.

Não sei se é a nossa favorita, não é perfeita, mas foi feita num dos últimos casamentos, com uns noivos apaixonantes e que nos deixaram viver o dia deles.

 

D10 Photo - fotografia de casamento

 

Gosto mesmo muito da visão leve e feliz que o David e a Sara transportam para as suas imagens. Espreitem, o casamento da Beatriz + Rui, na Quinta do Vale, da Joana + André, na Quinta do Hespanhol, ou o da Lara + David, no Palácio Fronteira.

 

Os contactos detalhados da dupla D10Photo estão na sua ficha de fornecedor. Vejam a galeria, feita de belas imagens, e contactem o David Pereira e a Sara Gomes directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

Susana Pinto

Dicas para casar: por onde começar a organizar o casamento?

Nas nossas dicas para casar de hoje vamos fazer um resumo dos assuntos mais estruturais para quem está de casamento marcado.

 

Sabemos que no verão a grande pergunta anda no ar e, por isso, vestimos desde já os nossos fatos de fadas madrinhas para vos acompanhar na viagem até ao mais bonito dos dias: saber é poder e noivos informados e sabedores estarão sempre mais tranquilos e seguros das suas decisões.

 

Temos várias ferramentas ao vosso dispor: uma lista seleccionada de fornecedores de qualidade, com estilos para todos os gostos, inspiração e ideias frescas em quantidade generosa, um guia prático para quem vai casar, testemunhos de quem já casou, partilhados todas as semanas e estas nossas dicas para casar, sempre à segunda-feira, em que abordamos um assunto de cada vez, da imensa lista de coisas importantes para quem está de casamento marcado.

 

A série Dicas para casar está organizada de forma cronológica no início, com os temas mais relevantes e estruturais, e de forma livre mais para a frente, para os assuntos mais secundários e acessórios. Se alguma questão logística vos está a tirar o sono, partilhem-na connosco: juntamente com os nossos fornecedores dedicados, encontraremos a resposta que procuram!

 

Cerimáoni civil na Pousada de bouro com decoração de Inspirarte Decoração floral para cerimónia civil na Pousada de Bouro, por Inspirarte Decoração floral para cerimónia civil na Pousada de Bouro, no inverno, por Inspirarte

Durante dez anos mostrámos aqui coisas bonitas: palavras, ideias, conselhos, imagens. O fio condutor é o casamento, o mais bonito dos dias, partilhado com os nossos e à nossa medida. A forma que toma e o tamanho que tem – uma festa de arromba, uma celebração intimista em casa, um dia no coração quente do Alentejo, uma comunhão religiosa numa igreja renascentista – são a vossa escolha pessoal, a vossa imagem. O nosso papel é, desde o primeiro momento, validar a diferença e as escolhas que cada casal faz, garantindo e reforçando que, se são feitas com o coração, são as certas, porque são as vossas. Nos momentos mais desafiantes, o nosso melhor conselho é simples: não percam o vosso coração de vista!

 

2021 perspectiva-se ainda de forma pouco clara e já leva um superavit de casamentos agendados, os que estavam marcados e os que foram adiados.

Os nossos conceito de normalidade, do que é indispensável e do que é supérfluo terão certamente mudado um pouco e, independentemente da forma como estão a sonhar o vosso dia, seja ele intimista e cheio de detalhes ou uma festaça com muita diversão e abraços, a nossa lista de bons conselhos e palavras sábias irá ajudar-vos a navegar nesta longa viagem, a gerir nervos e ansiedades, a identificar fornecedores de qualidade e a tomar boas decisões!

 

Se a resposta foi um redondo e feliz “Sim!”, comecem por saber quais são os procedimentos legais para casar, como se iniciam e quanto custam.

De seguida, sentem-se os dois e definam o vosso dia de sonho, com cedências no que não é fundamental e assertividade no que não pode ser diferente, e cabeça fria quanto a custos e orçamento.

 

Com uma ideia mais clara daquilo que se quer, vamos à procura de bons fornecedores capazes de criar este dia à vossa imagem. Detalhamos aqui como os encontram e a que devem estar atentos neste importante contacto e negociação.

E falamos também sobre como escolher um bom espaço para casamentos, como contratar o fotógrafo e videógrafos certos, a experiência e bons conselhos para encontrar o vestido de noiva, escolher o bouquet e o par de sapatos de noiva perfeito!

Também podem saber com mais detalhe tudo sobre a maquilhagem da noiva, o que é o estacionário de casamento (e que escolhas podem fazer). Para os noivos mais gulosos, explicamos tudo sobre o bolo dos noivos e insistimos na emoção incrível que são os discursos de casamento e os votos.

 

Decoração floral para cerimónia civil na Pousada de Bouro, no inverno, por Inspirarte Decoração floral para cerimónia civil na Pousada de Bouro, no inverno, por Inspirarte Bouquet d enoiva orgânico, por Inspirarte

Abominamos o termo low budget, mas acreditamos na importância de ser um smart saver – deixamos uma lista de bons conselhos para uma poupança inteligente no vosso orçamento para casar.  E para vos inspirar, façam o favor de nos seguir! Se mergulhar no Pinterest vos angustia um bocadinho, sigam os nossos bons conselhos para tirar o melhor partido possível desta plataforma fantástica e gigantesca.

 

Os artigos que assinalamos foram feitos com a colaboração dos melhores profissionais de casamento: os que trabalham com os noivos ano após ano, são experientes e sabedores, conhecem as dúvidas e sabem muito bem as respostas claras.

 

Prontos para casar?

 

As imagens que escolhi são da bonita decoração que a Inspirarte criou para o casamento de Susana + Éric, que já mostrámos por aqui – vão espreitar e fiquem impressionados com a grande reviravolta, tudo o que estava planeado para o exterior, na véspera, teve de passar para dentro de portas, por causa do mau tempo!

 

Sobram dúvidas? Falem connosco! E não deixem de acompanhar todas as dicas para casar que vamos publicando, sempre à segunda-feira.

Susana Pinto

À conversa com: Design Events Wedding – wedding planning

Hoje conversamos com a sábia e bem-humorada Maria João Soares, wedding planner de mão-cheia, que assina como Design Events Wedding.

 

Conheço a Maria João há mais de uma década, ainda muito antes de mergulhar nestes assuntos de casar. Sempre afinámos na conversa, no humor e nas ideias, mais ou menos amalucadas ou ambiciosas – depende apenas do ponto de vista -, com que nos desafiamos mutuamente e, juntas, escrevemos o bonito “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”, um livro cheio de bons conselhos e palavras sábias, como se fôssemos as fadas madrinhas do vosso casamento.

 

Achámos que fazia falta informação arrumada, desmistificada e doce, que vos ajudasse a chegar ao mais bonito dos dias sem solavancos de maior, sabedores e, genuinamente, prontos para casar, na posse de todas as ferramentas e boas práticas que possamos partilhar convosco. Foi uma aventura emocionante editá-lo, e ainda hoje é um livro útil, gentil, honesto e valioso.

 

Hoje vamos perceber em detalhe qual é o papel de uma wedding planner no vosso casamento. E no cenário que atravessamos, estejam a planear uma festa grande ou pequenina e intimista, ter um braço direito especialista a gerir números, pessoas e imprevistos será a melhor das decisões!

O sucesso de uma boa festa é gente que nos ama, boa comida, boa bebida e óptima música. É isso que nos deixa boas memórias para sempre e é nisto que penso para refrescar a mente. Visualizo sempre esta festa, em função das pessoas que tenho à minha frente… O modelo estético? Esse aparece, naturalmente, depois.

Como começou esta aventura de ser wedding planner?

O nosso começo foi muito lá atrás. A formação em gestão de recursos humanos levou-nos à organização de eventos na área corporativa e, mais tarde, saltar para a organização de casamentos foi quase natural: trata-se, de igual forma, de gerir pessoas, vontades e criar consensos.

 

Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events

Organizar um casamento é coordenar tarefas mas também também gerir emoções e expectativas. Um destes lados pesa mais, ou no meio está a virtude?

No meio está sempre a virtude! Um casamento vive de uma boa organização de tarefas, meios e de uma apertada disciplina. Mas como não há casamentos iguais, muitas vezes gerir emoções é a tarefa mais dura de um wedding planner. Bom senso, análise e cabeça fria são essenciais!

 

Tem uma perspectiva perfeccionista sobre o resultado ou é o prazer de acompanhar o processo que é o factor dominante?

Infelizmente somos ainda dependentes da ideia da perfeição, do resultado espectacular, mas a verdade é que fazer “nascer” um casamento é bastante desafiante. É uma combinação de muitas emoções, criatividade e análise fria sobre o que há para trabalhar. Por vezes é também gerir cenários de crise.

 

O factor dominante para os noivos é a incógnita sobre tudo o que vai acontecer. O que é claro para nós, fruto da experiência, não é facilmente lido por eles. Para nós, profissionais, a chave reside na clareza da transformação das suas ideias em algo tangível. Apaziguar o stress, adequar as ideias e desenhar um dia com que se identifiquem verdadeiramente, criar confiança no outro lado, são factores dominantes, sendo este último o mais difícil de conseguir.

É por isso que aconselhamos sempre os noivos a disfrutarem verdadeiramente deste processo: de cabeça aberta e sem preconceitos. Idealizar um dia tão especial para eles pode e deve ser um motivo de partilha e de grande motivação.

 

Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events

Ainda há alguma resistência à figura do wedding planner, que é vista mais como um custo adicional do que um genuíno valor acrescentado. Quais são as claras vantagens em contratá-la?

Não sou super optimista quanto a isto, ainda há muito caminho para andar. O pensamento do “podemos fazer tudo sozinhos” ainda é muito forte. Se é certo que alguns noivos conseguem, sem esforço, organizar-se, para a maior parte não é bem assim, e acabam por fazer este caminho com dificuldades desnecessárias. Não saber valorizar e reconhecer o papel de um profissional ou expert do meio, não é uma atitude que favoreça a chegada a um bom resultado. Por outro lado, sendo uma actividade ainda muito incipiente e pouco transparente, os noivos não a vêem como uma mais-valia a considerar. Creio, no entanto, que o cenário vai mudando, acabando o factor económico por perder importância.

 

Existem vantagens enormes, mas sublinho as mais importantes : uma óptima gestão de tempos, o quanto e onde gastar de forma inteligente, a certeza de contratar óptimos fornecedores e ideias. Chegado o dia D, o acompanhamento no terreno e o encontrar a melhor solução para problemas inesperados é o que podem esperar de nós.

 

Tem uma assinatura visível no seu trabalho, um estilo próprio e favorito, ou o é a voz do cliente que define a totalidade do resultado?

Para mim é a voz do cliente que define o modelo base, entendo que a nossa assinatura vem depois, nos detalhes, na interpretação geral da imagem do casamento. Claro que todos temos um estilo onde nos sentimos mais à vontade e que é a nossa cara, mas o foco é seguir e executar a vontade do cliente. É o ADN do cliente que deve ditar o caminho, mas é também verdade que o nosso know how pode e deve ajudar a criar o tal conjunto harmonioso.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait divers?

Francamente achamos que são fait divers mas podemos usá-los a nosso favor. Se o mundo (ou a Pantone) nos diz que a cor do futuro vai ser o vermelho tomate, podemos sempre pensar nele… mas se os noivos gostam mesmo é de amarelo, pois é o amarelo a tendência do nosso trabalho.

 

Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Ao fim de tantos anos de trabalho e de avalanches de imagens, cada vez mais olho para o lado. Tento não me influenciar por outros trabalhos e manter uma imagem limpa, fresca e sem obedecer à “moda do momento”. Gosto de interpretar as primeiras palavras dos noivos – o que gostam, o que não gostam, as suas cores e em que ambiente se sentem bem. Para mim essa é a mãe de todas as inspirações!

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Pensar fora da caixa! Acho que cada vez mais a festa do casamento vive de muitas outras situações. O ambiente em geral a prevalecer sobre aquela flor que tem de se ter ou uma pista de dança a piscar. O respeito pelo enquadramento da natureza, não querer um palácio de Versalhes no meio do campo, ou querer recrear o campo no meio da cidade. Menos é mais! Não consigo compreender o “circo”, a festa na pista de karting, os noivos a descerem de paraquedas… Este dia é uma experiência emocional muito forte, é um dia irrepetível… O sucesso de uma boa festa é gente que nos ama, boa comida, boa bebida e óptima música. É isso que nos deixa boas memórias para sempre e é nisto que penso para refrescar a mente. Visualizo sempre esta festa, em função das pessoas que tenho à minha frente… O modelo estético? Esse aparece, naturalmente, depois.

 

Qual é a melhor parte de organizar um casamento? E o mais desafiante e difícil?

“Ler” os noivos, criar o elo de confiança, fazê-los descobrir as possibilidades. No fundo, “pensar” no seu casamento como um guião escrito a três e viver aquele tempo em que ainda tudo é uma novidade.

O mais desafiante é manter as ideias, torná-las realidade e ajudá-los a vencer os medos.

 

Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no Convento do Espinheiro, por Design Events Decoração de casamento no Alentejo, no hotel Mar d'Ar, com Design Events

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

Não conto troféus, sei que já fiz muitos casamentos, alguns foram fantásticos e outros mais difíceis, mas não consigo eleger um em especial. Mas gosto, especialmente e em particular, dos casamentos em que vi os noivos relaxados, felizes e cheios de vontade de se divertirem, a esses reservo-me o direito de pensar que contribui, fazendo um trabalho bem feito.

 

Escolha uma imagem favorita do seu portefólio e conte-nos porquê:

Esta noiva foi levada ao altar pela mão da mãe e vieram de muito longe (da longínqua América Latina), para elas o importante foi a cerimónia, e sentirem-se cómodas e seguras num dia tão emotivo. Foi um casamento muito íntimo e pessoal, tal como gostamos.

 

Design Events Wedding - wedding planner e organização de casamentos

 

Se estão de olhos postos no Alentejo para casar, a Maria João Soares será a vossa melhor guia. Espreitem o casamento da Filipa + Manuel, em Évora, da Joana + Pedro, no Monte do Ramalho, em Avis, ou o da Neha + Jacob, em Vila Viçosa.

 

Os contactos detalhados da Design Events Wedding estão na sua ficha de fornecedor. Visitem a galeria com o seu trabalho mais recente e contactem directamente a Maria João Soares através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!