Created with Sketch.
Marta Ramos

Casamento à vista: a noiva, da cabeça aos pés

No primeiro ‘Casamento à vista’, ajudámos-vos a pôr o plano em marcha, ou seja, a perceber por onde se começa a organizar um casamento e quais os primeiros assuntos a abordar. Se não leram esse artigo, sugiro que o recuperem agora.

Na nossa rubrica de wise words já nos debruçámos sobre vários dos detalhes com que as noivas têm que se preocupar para o grande dia – está agora na hora de organizar essa informação para que fiquem com um manual de instruções ‘da cabeça aos pés’.

E começamos, claro, pelo vestido de noiva. Este é um dos assuntos que mais espaço mental vos ocupa desde o dia do pedido – ou, muito possivelmente, desde antes disso. O vestido perfeito – eis aquilo com que todas as mulheres sonham para o dia do seu casamento. Mas como encontrá-lo? Falámos com uma especialista na matéria, a Sara Silva, da VESTIDUS:

Pesquisar imagens, inspiração. É importante que pesquisem de forma a se identificarem com um determinado estilo ou corte. Numa primeira fase, não importa saber se esse é o estilo que mais a valoriza. Esse momento fica guardado para quando visitarem uma loja e tiverem oportunidade de experimentar os vestidos. Identifiquem o estilo que mais gostam e quais as lojas que têm esse tipo de modelo que vai ao encontro do vosso gosto, localização e orçamento. Depois é o momento de agendar visitas.

Leiam o nosso artigo e sigam os conselhos da Sara, que são muito práticos e muito sábios.

 

 

 

O vestido é o centro em torno do qual tudo o resto se vai articular. O que se vê e o que não se vê. Um dos melhores amigos do vosso vestido de noiva é a lingerie que escolherem para usar com ele. Depois de escolhido o vestido dos vossos sonhos, é então altura de escolher a roupa interior mais adequada ao modelo mas também ao vosso corpo. O conforto é uma prioridade, num dia tão longo e intenso. Para vos ajudar nessa tarefa, conversámos com a Ana Morais, da DAMA DE COPAS. Nada como ouvirmos os insights de especialistas em lingerie e bra fitting para vos podermos aconselhar melhor.

Para que cada noiva saiba quais as melhores opções para si e para o seu peito, a Dama de Copas aconselha a que experimentem a lingerie antes de escolherem o vestido e, assim saberão as opções que mais se adequam a si e que mais enaltecem a sua silhueta, mantendo o conforto.

Surpreendidas? Há tanto para aprender! Mas não se preocupem, está tudo muito bem arrumadinho aqui, à vossa espera.

A partir do momento em que tiverem ESCOLHIDO O VESTIDO DE NOIVA, podem passar a outra escolha muito importante: o bouquet. A ligação entre estas duas peças é inequívoca – o protocolo diz que o bouquet deve seguir a linha do vestido, com volume adequado à figura, primeiro, e ao estilo, a seguir.
Para um vestido clássico, de princesa, com saia imponente, poderá ser de leve caída ou redondo. As flores serão mais clássicas, de uma variedade (rosas, peónias, hortênsias, por exemplo), e de cores suaves e delicadas, harmonizando o conjunto.
Um vestido de linhas direitas e rico em detalhes, em meninas altas, pede um bouquet mais elaborado, com atenção às cores: harmonia e elegância são o mote, mais verduras e menos cores tornarão o conjunto mais refinado. Valem várias espécies, mas de uma cor ou em ton sur ton.
O estilo mais boémio e descontraído pede bouquets mais orgânicos e naturais. As formas são menos estruturadas e as misturas mais criativas. São os mais complicados de executar e seguramente os mais dispendiosos, já que dependem dum conjunto bonito das várias espécies. Fitas coloridas, tecidos bonitos ou fio rústico finalizarão na perfeição estes belos arranjos.
Para as meninas mais baixinhas, recomendamos uma versão muito mignonne. Um bouquet pequeno e harmonioso é o indicado, feito de flores pequeninas e delicadas.

Saibam mais sobre este objecto que vos vai acompanhar para todo o lado no grande dia e descubram quais os riscos a evitar para que corra tudo na perfeição.

De certeza que já coleccionaram dezenas de imagens bonitas de sapatos, como aquelas que partilhamos convosco todos os domingos; chegou a hora de escolher os vossos sapatos para o casamento. E porque os sapatos não são apenas forma, mas também função, pedimos à podologista Patrícia Pontes que nos ajudasse a perceber como é que a escolha do calçado influencia o conforto e o bem-estar dos pés, sobretudo sabendo que o dia do casamento será grandemente passado em pé – e, provavelmente, durante as últimas horas, a dançar!

Uma escolha acertada é aquela em que nos sentimos tão confortáveis com os sapatos que podemos facilmente sair com eles calçados da loja.

Leiam o artigo completo e ponham em prática os conselhos da Patrícia, que valem ouro!

 

 

 

 

A maquilhagem e o cabelo são, evidentemente, assuntos de peso para a noiva. Afinal, AS IMAGENS DESTE DIA vão ficar guardadas para sempre e todos os detalhes contam para que o resultado seja uma versão polida, apurada, de nós próprias. O que nos traz à primeira recomendação do dia: isso de “dar um jeitinho” não existe. Um resultado bonito, orgânico, confortável e duradouro só é proporcionado por quem sabe o que faz: resulta de formação específica, horas de prática, produtos de qualidade, um sorriso pronto, atitude positiva e uma calma e tranquilidade a toda a prova, capazes de acalmar os nervos da noiva mais sensível.

OS MELHORES PROFISSIONAIS serão sempre os primeiros a ser contratados, e mesmo sendo possível acomodar mais do que um cliente no mesmo dia, a antecedência será sempre uma boa companheira nesta aventura: COM DATA MARCADA, e ideias principais em ordem, a procura da equipa de maquilhagem e cabelo acompanham a do VESTIDO.

Sobre a maquilhagem em particular, pedimos à Rita Amorim, da Kabuki Makeup, para vos aconselhar:

Acima de tudo, a minha primeira preocupação é perceber em que estado se encontra a pele da noiva e caso possamos melhorá-la até há data da cerimónia, iniciamos um tratamento aconselhado e dedicado caso a caso.

A Rita ajuda-vos a compreender todo o processo, desde a preparação da pele, feita atempadamente, até à escolha do profissional mais adequado àquilo que vocês pretendem. Não deixem de ler.

E, claro, se falamos de maquilhagem, falamos também do penteado da noiva e a preparação do cabelo para o dia do casamento. Mais uma vez, um assunto que pode requerer algum trabalho de casa, para que tudo esteja no seu melhor no grande dia. E, para nos falar sobre os cuidados a ter e para vos ajudar a escolher o estilo de penteado, conversámos com a Jannifer Miranda, da Jenny Makeup Land:

«Acho que uma noiva não deve ir de cabelo apanhado (ou solto) se não se sentir realmente bem. Para mim isso é o mais importante, se a noiva se sentir bem, é muito provável que o dia também ele corra bem!»

Bons conselhos para encarar todas estas escolhas com mais tranquilidade. Leiam as nossas wise words dedicadas ao cabelo e respirem fundo: vai correr tudo bem!

Fotos: Foto de Sonho

Marta Ramos

Wise words: escolher os sapatos para o casamento

Vamos às compras? Agora que já coleccionaram dezenas de imagens bonitas, como aquelas que partilhamos convosco todos os domingos, chegou a hora de escolher os sapatos para o casamento. E porque os sapatos não são apenas forma, mas também função, pedimos à podologista Patrícia Pontes que nos ajudasse a perceber como é que a escolha do calçado influencia o conforto e o bem-estar dos pés, sobretudo sabendo que o dia do casamento será grandemente passado em pé – e, provavelmente, durante as últimas horas, a dançar!

As nossas wise words de hoje são então dedicadas aos cuidados que deverão ter com os vossos pés antes, durante e depois do dia do casamento. As dicas são da Patrícia Pontes e as magníficas imagens da dupla Um Dia de Sonho.

Para mim falar de sapatos é um verdadeiro universo que me fascina, é o meu mundo. Se me colocarem um par de sapatos nas mãos conseguem ter uma longa conversa comigo sobre estas obras de arte (risos). São vários os detalhes de que vos posso falar e cada noiva terá necessidades particulares, mas vou mencionar alguns dos quais não podem deixar de ter a vossa atenção.

Perguntámos à Patrícia se o mito da Cinderela faz sentido, ou seja, se há um sapato para cada pé. A podologista respondeu-nos que sim e que há que ter em conta três factores no momento da escolha do sapato: são ele o tamanho, a largura e a própria estrutura ou morfologia anatómica do pé.  Por exemplo, certo formato de sapato pode adaptar-se perfeitamente a um pé de tamanho 37 mas não ser adequado em termos de largura. Numa situação destas, esqueçam a ideia de comprarem os sapatos para os alargarem em casa. No momento da compra têm de sentir-se confortáveis, não pode existir dor nem desconforto – os pés falam convosco, escutem-nos. «Trazer os sapatos para alargar em casa é estar a provocar problemas nos pés que por vezes não surgem naquele momento exacto após os usarem mas vão dar um sinal mais tarde.» É também importante experimentarem os sapatos com o tipo de meia que vão usar no dia do casamento, não só pelo espaço que ocupa mas também pelas sensações que o pé vos vai transmitir. Há meias que em contacto com determinados materiais fazem o pé deslizar e não vos vão dar segurança a andar.
Quanto à escolha do tamanho dos sapatos, orientem-se pelo dedo mais comprido e não pelo dedo mais gordo. «Entre o sapato e o vosso dedo mais comprido deve existir cerca de 0,5cm de espaço livre para que, ao caminhar, o pé possa avançar livremente, impulsionando o passo seguinte sem baterem com os dedos ou as unhas na frente do sapato.»

Há sapatos com acessórios lindíssimos como laços, pedras ou brilhantes, que muitas vezes estão posicionados em zonas de conflito com pontos sensíveis à dor. Se for esse o vosso caso, escolham sapatos isentos destes adornos nessas zonas delicadas.

O design dos sapatos também é muito importante, claro. Sapatos stilleto são sempre mais desconfortáveis para um dia exigente, a sua própria forma é mais estreita. É preciso saber escolher muito bem este tipo de sapato caso contrário sofrem dores horríveis nos pés – e até dores de cabeça. Para além disso, lembrem-se de que farão quilómetros no dia do vosso casamento, e se estiver calor os pés tenderão a dilatar. «Costumo dizer que andar de saltos é uma arte. Há mulheres que naturalmente deslizam com saltos mas para outras a ligação não se faz, e pode ser uma autêntica tortura.» Os pés são todos diferentes e cada mulher tem o seu próprio estilo de andar. Também existem pés instáveis por natureza e com determinados problemas que naturalmente têm maior dificuldade com os saltos ou simplesmente não os conseguem usar. Os saltos finos oferecem mais instabilidade e provocam mais cansaço que os saltos mais largos. «Para mim é fundamental uma noiva manter a sua elegância sem perder o seu conforto e naturalidade.»

Temos também as plataformas, que estão muito na moda. Apesar de serem associadas a maior conforto, isso pode ser ilusão. «É verdade que não se sente a textura de uma calçada, mas a maior parte das plataformas bloqueiam os movimentos naturais do pé. Há plataformas tão exageradas e com materiais tão rígidos que impedem as mulheres de fazerem a flexão normal de que o pé precisa.»

Procurem um formato de sapato com bom apoio que respeite a largura, o volume e as necessidades dos vossos pés, proporcionando-lhes conforto. Os materiais também são de extrema importância para o conforto e a saúde do pé. Materiais naturais como a pele, algodões, sedas entre outros materiais inovadores já existentes no mercado são sempre boas escolhas, desde que sejam macios, confortáveis, com boa respiração do pé e absorção da transpiração.

«Uma outra palavra-chave é leveza: quanto mais leves forem os vossos sapatos, menos esforço terão que fazer e menos cansadas ficarão.»

 

 

 

 

Ora bem, se tiverem em conta estes aspectos assinalados pela Patrícia Pontes na hora de escolherem os sapatos para o casamento, garantidamente que irão minimizar muitos dos problemas e situações indesejadas.

Uma escolha acertada é aquela em que nos sentimos tão confortáveis com os sapatos que podemos facilmente sair com eles calçados da loja.

Ainda assim, é aconselhável que usem os sapatos algumas vezes, antes do grande dia. Se não o quiserem fazer na rua, façam-no em casa para uma adaptação natural e gradual, ou até mesmo para ponderarem uma possível troca no caso de verificarem que não fizeram a compra mais adequada.

E os homens, deverão ter também o mesmo tipo de preocupação com a escolha do calçado? «Sim, claro. Apesar de aparentemente os sapatos de homem serem mais confortáveis, nem sempre se faz a melhor escolha mediante aquilo de que os pés precisam.» Há sapatos masculinos com design bem estreito que não obedece à anatomia do pé.  Um noivo que esteja habituado a usar calçado mais casual ou desportivo, terá mais dificuldade adaptar-se ao calçado clássico. As solas em couro são menos flexíveis e sem amortecimento e por vezes o tipo de pele é mais dura. É aconselhável dar preferência a peles mais macias ou outros materiais flexíveis e que permitam a respiração. É também importante escolherem adequadamente o tamanho, tendo em conta a largura e a estrutura anatómica do pé. Sapatos com atacadores ou fivelas permitem que ao longo do dia do casamento possam reajustar os sapatos. Lembrem-se de ter em conta a dilatação ao calor e experimentem os sapatos com o mesmo tipo de meia que usarão no dia. Tal como as meninas, também os meninos devem usar os sapatos em casa, algumas vezes.

Agora que já vimos a questão do calçado, debrucemo-nos sobre os pés propriamente ditos. O que é que pode ser feito para prepará-los para o esforço do dia do casamento? «No caso de terem alguma dor ou problema de unhas, pele, calos ou calosidades, devem procurar um podologista com antecedência para tratarem devidamente os vossos pés. No caso de terem os pés saudáveis e sem problemas, aconselho o corte das unhas com cerca de uma semana de antecedência. Ao longo de pelo menos um mês, fazer uma esfoliação aos pés uma a duas vezes por semana, conforme a necessidade dos vossos pés, e todos os dias hidratá-los – excepto entre os dedos. Estes cuidados vão deixar os vossos pés bonitos, sedosos, perfumados e com um conforto maravilhoso.»

As meninas que queiram pintar as unhas dos pés tenham também em atenção as seguintes orientações: primeiro, garantir que as unhas estão saudáveis. Depois, cortá-las em formato recto. As cutículas não devem ser cortadas mas empurradas suavemente (aproveitem o momento da esfoliação de pés para esfoliar as cutículas e mantê-las sempre hidratadas). Apliquem previamente ao verniz de cor uma boa base protectora da unhas e escolham sempre vernizes de qualidade.

E depois do grande dia? Como ajudar os pés a recuperar de um esforço extraordinário? «Preparar um banho relaxante de pés com sal grosso, adicionar uma ervas de alfazema, alecrim e umas rodelas de limão e mergulhá-los por uns minutos, vão ficar rapidamente revigorados. Secar muito bem os pés, não esquecendo o meio dos dedos e unhas, e fazer uma boa hidratação acompanhada com uma boa massagem por todo o pé para aliviar todos os pontos de tensão. Aproveitem para desfrutar deste momento a dois. Se possível, andem algum tempo descalços pela casa, desde que não tenham o hábito de usar calçado de rua dentro de casa e que os vossos pés estejam de perfeita saúde. E para este dia larguem os saltos e usem sapatos bem confortáveis.»

 

Que maravilha, até nos sentimos mais relaxados só de ler esta descrição! Sigam as dicas da Patrícia Pontes à risca e verão como o dia do vosso casamento desliza! E se tiverem alguma dúvida ou questão, falem com ela. Não há nada como a opinião de uma profissional – e esta vem adoçada com uma dose generosa de simpatia!

Marta Ramos

Wise words: música ao vivo no casamento

As nossas wise words de hoje são musicais. A música é um dos principais ingredientes de qualquer festa que se preze, quanto mais de uma festa de casamento – até porque, neste caso, estamos a falar de uma banda sonora, com todo o compromisso que isso implica. O vosso dia terá vários momentos distintos, com mais ou menos formalidade, com mais ou menos emotividade, com mais ou menos intensidade. E claro que vão querer que a música seja adequada a cada um deles.

Lembram-se de vos termos ajudado a escolher a banda sonora do dia do casamento? Voltem a esse artigo para organizarem as vossas pesquisas, está lá tudo.

Hoje debruçamo-nos sobre a música ao vivo em particular. Contamos com a ajuda do Luís Costa, dos All you need is love, para vos esclarecer todas as dúvidas e vos guiar neste caminho até à escolha dos músicos perfeitos para o vosso casamento. E a primeira pergunta que fizemos ao Luís foi: quais são as vantagens da música ao vivo?

A emoção. Somos suspeitos para falar, obviamente, mas uma cerimónia com música ao vivo, música pensada e adaptada para cada momento, tem um impacto brutal. O dia do casamento, por si, já é emotivo e traz à flor da pele um vulcão de sentimentos. Se a tudo isto juntarmos música ao vivo, marca. Marca os noivos, marca os convidados e marca o dia. Fica para sempre na memória… com banda sonora… tal como um filme.

Para garantir que conseguem contratar os vossos músicos preferidos, o ideal será tratar esta questão com a antecedência com que contactam todos os outros fornecedores. Quanto mais cedo sondarem o mercado, maior a probabilidade de garantirem a presença do grupo de que realmente gostam. A procura nos meses entre Maio e Setembro é bastante, e a agenda fica mais preenchida nessas alturas. «Daí que o nosso conselho seja encararem a banda sonora da cerimónia como um factor tão importante como o fotógrafo ou a maquilhadora, por exemplo», aconselha o Luís. «Infelizmente, sentimos em muitos casos precisamente o oposto – que os noivos só se lembram deste detalhe nos últimos meses que antecedem o grande dia.»

Quando seleccionarem uma mão cheia de profissionais que vos agradem e passarem aos contactos, devem ter presente que é muito importante, para tomar uma boa decisão, estarem bem informados. Em primeiro lugar, conhecer cada grupo: quem são as pessoas, quais os instrumentos, qual o estilo. Este é um ponto fundamental. Caso o site não apresente gravações, peçam-nas. Só assim ficarão esclarecidos. Perguntem sempre se os músicos se fazem acompanhar de instrumentos próprios e de equipamento sonoro (em igrejas grandes ou espaços abertos isto pode fazer toda a diferença). E esclareçam se o grupo agenda mais do que uma cerimónia por dia ou se está disponível para vocês sem constrangimentos de horário.  

No caso dos All you need is love, a data e o local da cerimónia são as primeiras informações relevantes. «O facto de ser uma cerimónia civil ou religiosa também importa saber porque a nossa actuação será ligeiramente diferente e adaptada a cada contexto. Depois, claro, aconselhamos os noivos a pensarem sobre as músicas que gostariam de ter no seu grande dia e damos toda a orientação necessária.»

 

música ao vivo no casamento

 

música ao vivo no casamento

 

música ao vivo no casamento

 

As bonitas imagens são dos Instante Fotografia (as duas primeiras) e da Arte Magna (a terceira).
No site dos All you need is love, encontramos uma listagem bastante completa dos temas que o grupo vai acrescentando ao repertório, acompanhada das respectivas gravações. «O nosso registo foge um pouco ao tradicional nestas ocasiões, que se centra muito no género clássico lírico. Acabamos, muitas vezes, por pegar em temas mais comerciais e fazer um arranjo para conseguirmos uma actuação mais acústica e intimista.» Desta forma, os clientes podem conhecer amplamente o seu trabalho e até compor o alinhamento musical da cerimónia. Não estão, no entanto, limitados àquilo que encontram no site. «
A escolha do alinhamento é deixada ao critério dos noivos. Por norma, pedimos que centrem as suas escolhas no nosso repertório habitual, que apresentamos no site. Para nós, torna-se mais fácil garantir uma boa actuação se assim for, pois os temas já estão devidamente preparados e ensaiados. No entanto, estamos sempre disponíveis a sugestões.»

Bem sabemos que, não raras vezes, os noivos têm a ‘sua música’, algo que lhes toca particularmente e que lhes é especial. Por isso, acreditamos que é nossa missão estar à disposição e fazer tudo quanto possível para tornar realidade o seu dia de sonho.

Quer seja uma cerimónia civil ou religiosa, a estrutura da actuação dos All you need is love não difere muito. Há momentos específicos para actuar, como a entrada do noivo e da noiva ou a troca das alianças. Todos esses detalhes são previamente acordados com os noivos, em coordenação com o celebrante (seja um casamento civil ou religioso), para que todos os envolvidos tenham conhecimento.  

Depois de definido o alinhamento e de preparadas as canções, chega o grande dia. «Não temos, obrigatoriamente, que conhecer o espaço onde vamos actuar. No próprio dia do casamento optamos por estar uma hora antes para montarmos todo o equipamento e fazermos alguns testes de som. Como já temos bastante experiência, acabamos por tocar em vários sítios diferentes, com diferentes características também, o que nos permite estar sempre preparados e prevenidos.»

E porque falamos de actuações ao vivo, falamos também de um cenário onde os imprevistos podem atrapalhar o resultado. Quando os instrumentos são acústicos, como o são a maior parte daqueles utilizados pelos All you need is love, há que ter em atenção que são mais sensíveis às temperaturas. O frio e o calor afectam não só a afinação, mas também a própria integridade dos instrumentos. Daí que nas cerimónias ao ar livre deva ser providenciada uma sombra generosa para os músicos.

Poderemos falar também na acústica das igrejas. Alguns locais mais imponentes, como santuários e Sés, têm características que podem não jogar muito a favor dos músicos – demasiada reverberação, por exemplo, faz com que o som pareça um pouco embrulhado. Daí que seja importante uma réperage do espaço, feita com antecedência, para que sejam feitos alguns testes e esteja garantida a melhor performance. 

«Aquilo que gostamos de dizer aos noivos é: visitem o nosso site, ouçam as nossas músicas e analisem o nosso repertório. Mas não se fiquem por aqui. Procurem outros fornecedores, ouçam outros estilos. No fim decidam, de forma calma e consciente. Sabemos que os noivos estão sob uma pressão constante e muito grande. Por isso, as decisões devem sempre ser ponderadas e sem pressões por parte dos fornecedores. Queremos sempre escolhas seguras e certas e tentamos sempre acalmar os noivos mais ‘nervosos’, assegurando-os que estão em boas mãos.»

Para terminarmos em boas mãos, deixo-vos uma das últimas gravações dos All you need is love, um tema recente e muito romântico de Carolina Deslandes. Parece-nos um excelente ponto de partida para começarem a alinhar a banda sonora do vosso casamento!

 

música ao vivo no casamento

Marta Ramos

Wise words: como preparar o cabelo para o dia do casamento

A maquilhagem e o cabelo são, evidentemente, assuntos de peso para a noiva. Afinal, AS IMAGENS DESTE DIA vão ficar guardadas para sempre e todos os detalhes contam para que o resultado seja uma versão polida, apurada, de nós próprias. O que nos traz à primeira recomendação do dia: isso de “dar um jeitinho” não existe. Um resultado bonito, orgânico, confortável e duradouro só é proporcionado por quem sabe o que faz: resulta de formação específica, horas de prática, produtos de qualidade, um sorriso pronto, atitude positiva e uma calma e tranquilidade a toda a prova, capazes de acalmar os nervos da noiva mais sensível.

OS MELHORES PROFISSIONAIS serão sempre os primeiros a ser contratados, e mesmo sendo possível acomodar mais do que um cliente no mesmo dia, a antecedência será sempre uma boa companheira nesta aventura: COM DATA MARCADA, e ideias principais em ordem, a procura da equipa de maquilhagem e cabelo acompanham a do VESTIDO.

Sobre a maquilhagem em particular, já aqui vos falámos: se não apanharam o artigo na altura, esta é uma boa oportunidade para o lerem. Hoje o assunto das nossas wise words é o penteado da noiva e a preparação do cabelo para o dia do casamento. Para nos esclarecer todas as dúvidas, falámos com a Jennifer Miranda, aka Jenny Makeup Land, a quem começámos por perguntar com quanto tempo de antecedência se deve marcar o cabeleireiro para o casamento: «A marcação do serviço de cabelo (no nosso caso específico, cabelo e maquilhagem) depende um pouco se se trata de um casamento de época alta ou baixa. Naturalmente, quem casa nos meses mais procurados deverá tratar das coisas com mais antecedência. Mas a minha experiência diz-me que a noiva deve tratar destes pormenores assim que tiver data e local para o copo de água. Sobretudo, se fizer questão de contratar um profissional em particular. A antecedência é a melhor garantia.»

Sabemos que a Jenny Makeup Land tem marcações feitas um ano e meio antes da data, e outras com apenas três meses de intervalo. Aqui a palavra-chave é, de facto, a procura: se marcaram casamento para um fim-de-semana dos meses mais quentes do ano, espero que já tenham marcado o serviço de cabelo (a não ser que só casem em 2019 – nesse caso, estão mesmo na altura de o fazer!)

 

cabelo para o casamento

 

 

cabelo para o casamento

 

E depois da marcação? Fica o assunto arrumado até ao dia do casamento? Não, não fica, há algum trabalho de casa para fazer e algum tempo antes do grande dia terão as provas, para decidir exactamente como será o penteado: «Nós fazemos as provas das nossas noivas com um mês e meio de antecedência, achamos que é o timming ideal, nem demasiado cedo (o que pode levar a second thoughts) nem muito em cima da hora, para deixar a noiva tranquila e com essa tarefa riscada na lista. Costumo pedir às clientes que tragam imagens que já tenham mostrado a outros fornecedores, como a decoradora, por exemplo, para desta forma tentar entrar no seu mundo e compreender melhor a sua visão. Fotos do vestido, véu, assim como duas ou três imagens de inspiração, só para tornar o processo mais fácil. Mas depois tudo é conversado e tentamos personalizar e adaptar o trabalho.»

Como em todos os outros detalhes, imaginamos que a vossa pesquisa sobre penteados seja extensa e já tenham coleccionado uma boa dose de imagens. Esse tipo de preparação é importante, claro, mas convém manter os pés bem assentes na terra. Por exemplo, apostar em mudanças radicais de look não é de todo aconselhável (um corte muito diferente, uma cor completamente nova, são riscos muito grandes para assumir nesta altura). A decisão de usar o cabelo apanhado ou solto também deve ser pesada com outros factores, como o vosso conforto, a vossa fisionomia, o tipo de vestido de noiva que escolheram, se usam véu ou não, que acessórios gostariam de usar no cabelo, etc. Claro que um bom profissional estará devidamente equipado para vos aconselhar: «Acho que uma noiva não deve ir de cabelo apanhado (ou solto) se não se sentir realmente bem. Para mim isso é o mais importante, se a noiva se sentir bem, é muito provável que o dia também ele corra bem!»

Ok, então não devemos colocar a tónica na mudança, mas sim no melhoramento. Trabalhar com o que existe mas potenciá-lo, de forma a obterem um resultado verdadeiramente glorioso. E isso faz-se como: «Depende de caso para caso. Se o cabelo estiver bastante danificado, aconselhamos tratamentos prévios, mas nunca muito perto da data do casamento para não deixar o cabelo demasiado sedoso e escorregadio, que nos penteados pode ser um desastre total. Diria que tratamentos mais intensos sempre umas três semanas antes do casamento. Nas vésperas costumo aconselhar as nossas noivas a nem sequer usar máscaras de cabelo, para ter a certeza de que o penteado irá aguentar da forma pretendida!»

 

Preparar o cabelo para o casamento

 

Preparar o cabelo para o casamento

 

Preparar o cabelo para o casamento

 

E agora, como escolher o profissional perfeito para o vosso caso? Consultar SITES ESPECIALIZADOS, amigos recentemente casados e o vosso WEDDING PLANNER são os passos a dar e o caminho mais curto para perguntas e respostas de qualidade.

No Simplesmente Branco, A LISTA DE FORNECEDORES é seleccionada em função da qualidade do portefólio e da prestação do serviço, mas também da presença online, organizada, profissional e clara. Naveguem com calma, organização e alguma demora pelas LISTAS DE FORNECEDORES SELECIONADOS, procurem sinais do que mais se identifica com o vosso gosto e pretensões, e escolham até cinco candidatos (mais do que isso só vos trará confusão, angústias e perda de tempo). Feitas as listas de contactos, é hora de começar a conversar com eles – e nós também vos ajudamos nessa parte.

Confiram, por exemplo, se os fornecedores se deslocam a todo o lado. A Jenny Makeup Land vai onde for preciso, inclusivamente fora de Portugal, para vos acompanhar no dia do casamento. E perguntem aos vossos rapazes se não gostariam, também, de um miminho especial: «Os barbeiros estão muito na moda… e acho muito bem, pois os noivos também merecem! Mesmo que não admitam, eles também gostam de ser apaparicados, por isso uma ida a um bom barbeiro pode ser um óptima forma de relaxar nesse dia!»

Obrigada, Jenny!

Marta Ramos

Wise words: 5 pequenos passos para um casamento sustentável

A organização do casamento vai levantar muitas questões e obrigar-vos a fazer muitas escolhas. Nas nossas wise words de hoje, dedicamo-nos a ajudar-vos a fazer escolhas sustentáveis, para que o vosso dia feliz seja também leve, em termos ambientais. E não pensem que vos queremos complicar a vida, nada disso. Aliás, a palavra de ordem aqui é mesmo ‘simplificar’.

Vamos a isso? Escolhemos umas belas fotos dos nossos fornecedores seleccionados de flores KCKliCO para vos ajudar a entrar no espírito!

 

. Tudo o que sobe, desce

Há dois momentos em que, provavelmente, vão querer que os vossos convidados lancem coisas ao ar: no fim da cerimónia, quando costumamos assistir a uma chuva de arroz e pétalas sobre os noivos, e no momento do corte do bolo, que muitos de vocês gostariam de ver acompanhado de uma largada de balões ou de lanternas chinesas.

O que há de errado nestes cenários? No primeiro caso, o uso de arroz já vem sendo há muito desaconselhado. Sim, é um material orgânico, mas não desaparece com facilidade, e entretanto cria sujidade, torna o chão perigosamente escorregadio e é prejudicial à saúde dos pássaros que se sentirem atraídos pelos grãos. Em nome dos pássaros, há quem prefira usar sementes próprias para a sua alimentação, porque cumprem o efeito visual do arroz e é garantido que desaparecerão num abrir e fechar de olhos. Estou a partir do pressuposto de que já ninguém usa confetti de papel – mas se a ideia vos passou pela cabeça, estejam descansados que há já muitas versões amigas do ambiente: espreitem estes bonitos Throw and Grow: pequenos corações ou flores carregadinhos de sementes de flores silvestres, para deixarem o sítio onde festejaram ainda mais bonito.

No segundo caso, o do lançamento de balões ou lanternas luminosas pelos céus – e todos nós sabemos que o efeito visual é forte – é possível que venha mesmo a ser proibido em Portugal em breve. Pelo menos, no caso dos balões. Vários são os estudos que comprovam que mesmo os balões em latex, ou seja, biodegradáveis, demoram seis meses a desaparecer e entretanto deixam o rasto impressionante de estragos, sobretudo quando chegam ao mar. Há várias alternativas para um efeito visual cinematográfico, como os pompons, as bandeirinhas, as fitas e os catavento em papel, com a vantagem que podem (e devem) ser guardados como recordação. Mas a minha preferida são as bolhas de sabão: basta ter o cuidado de preparar o líquido com um detergente biodegradável (mais água e um pouco de açúcar) e farão as delícias de todos os convidados, sem excepção.

 

. Contra as emissões, a favor das emoções

Todas as deslocações de carro que possam ser evitadas, é um ‘mais’ na caderneta. Não só cortam nas emissões de CO2 para a atmosfera, como trazem conforto acrescido aos vossos convidados. A solução ideal para este simpático compromisso é celebrar a cerimónia e a festa no mesmo local. No caso de casamento civil, isso é fácil. Se falamos de casamento pela Igreja, pode não ser tão fácil, mas não é, de todo, impossível – há vários espaços para casamento com capela própria ou muito próximos de igrejas. Falem com o vosso pároco atempadamente e verão que tudo se compõe.

Mas quando a deslocação é inevitável, há sempre a hipótese de proporcionar transporte colectivo aos convidados.

 

 

 

 

. Pensar global, agir local

Manifestem aos vossos fornecedores a vossa preocupação com a origem dos produtos a usar – como as flores e os alimentos. Reforcem a ideia de comprar a produtores locais e respeitem a sazonalidade de cada coisa. Esta pode ser, aliás, uma estratégia muito eficaz para vos ajudar nas vossas escolhas. Há naquela altura do ano, e ali perto? Óptimo. Não há? Passemos à hipótese seguinte.

 

. Palhinhas? Sim, mas não

Sabiam que a Bacardi já baniu as palhinhas de plástico dos seus eventos em 2016? Muitas outras marcas de bebidas já lhe seguiram o exemplo – e no Reino Unido a guerra às palhinhas como nós as conhecemos (e ao plástico descartável em geral) está a ser levada muito a sério. É fácil perceber porquê: as palhinhas (e os copos e pratos de plástico) não são reciclados, porque a qualidade do plástico com que são fabricados é demasiado baixa para compensar o custo da operação. Assim, usam-se uma vez, e ficam para sempre. Não faz sentido, pois não?

Então e o sim, perguntam vocês? O sim é para as palhinhas de bambu, que duram anos – e até dão um ar mais sofisticados aos cocktails. Falem neste assunto ao vosso fornecedor de catering.

 

. Lembranças solidárias (as mais ecológicas do mundo!)

Já conhecem os PARCEIROS SIMPLESMENTE BRANCO, certo? Foi uma das nossas novidades deste ano e é um prazer ver esta iniciativa crescer. Trata-se de uma porta aberta a instituições cujo trabalho admiramos e que vos recomendamos para que transformem as lembranças para os convidados do vosso casamento em contribuições para o bem-estar das pessoas que os nossos parceiros apoiam. Nas palavras da Susana: «É uma ideia genial, acreditem! Acabam com a pegada ecológica, facilitam alguma logística, ajudam quem precisa, à medida da vossa generosidade, sensibilizam os vossos convidados e amigos e podem, com isso, gerar toda uma cadeia de partilha de conhecimento e valor para com a instituição que escolheram, de forma pública, informada e, com uma dose de optimismo, viral (e que bonito que isso pode ser…!). AS QUE SUGERIMOS NA NOSSA LISTA partem de escolhas pessoais, minhas e da Marta: porque conhecemos pessoas envolvidas de ambos os lados (quem lá trabalha e quem foi ajudado), e por contactos profissionais que vamos tendo – todos estes projectos são valiosos e muito importantes nas comunidades que servem, e revemo-nos neles. Já o dissemos – é a nossa parte favorita do novo Simplesmente Branco.»

Um por cento do vosso orçamento é quanto basta para causar verdadeiro impacto na vida de algumas pessoas, com zero impacto ambiental. Juntem ao pacote um pequeno discurso que explique aos vossos convidados a vossa opção, um brinde, e pronto!

 

Agora já sabem: em caso de dúvida, escolham a opção mais sustentável. Fácil, não é? Para a próxima, aprofundaremos este assunto em torno da mesa: o que servir, como, quanto, e o que fazer no fim da festa para evitar desperdícios.

Stay tuned!

Marta Ramos

Wise words: A importância do álbum de casamento

A fotografia e o vídeo serão das primeiras alíneas que quererão ver resolvidas na checklist de organização do vosso casamento. Percebe-se porquê: as imagens que daí resultarem serão as memórias palpáveis que vos ficarão para reviver o dia ano após ano, para partilhar com gerações futuras, para construir a história palpável da vossa família e poder contá-la a quem não tenha assistido a todos os episódios. Se vão investir, tanto em dinheiro com em tempo e dedicação, para que todos os detalhes do vosso casamento estejam perfeitos, quererão investir igualmente em guardiões desses detalhes que vos façam brilhar.

Sobre a escolha dos fotógrafos e videógrafos para o vosso casamento, já aqui vos falámos (aconselhamos a leitura). Hoje, por sugestão da Teresa e do Dado, da Arte Magna, vamos debruçar-nos sobre o ‘depois’: como guardar as fotografias do dia mais feliz das vossas dias. Diz-nos a Teresa«A nossa ideia era passar o quão importante é ter as fotografias impressas num objecto que para nós é como uma jóia de família. Recentemente fizemos uma palestra online para o mercado brasileiro sobre isso mesmo, a importância e o papel que o fotógrafo deve ter ao sensibilizar os seus clientes para a impressão de um álbum.»

Eu tenho o álbum de casamento dos meus pais em dois pequenos volumes e não lhes consigo colocar um valor, pois é algo muito valioso para mim.

 

 

 

 

 

 

 

Será que, na era digital, ainda há quem valorize um álbum fotográfico em papel? Segundo a Teresa, sim: «90% dos nossos casais opta por um álbum do casamento. Nas reuniões e mesmo na nossa proposta mencionamos a importância de ter um álbum. No momento do casamento, e numa altura em que só se vêm os euros a voar da conta, pode parecer algo dispensável. No entanto, pensar no álbum é pensar a longo prazo. Se puxarmos atrás, iremos ver que as fotografias não foram feitas para ficar em negativos, mas sim no papel. A fotografia tem outro valor quando impressa. Como diz o Dado, fotografia só é fotografia quando impressa… Até aí é apenas um arquivo digital.»

E porquê uma selecção de fotos se os noivos hoje em dia podem ter a totalidade num ficheiro? «Um álbum serve de resumo de um dia feliz, onde se quer contar uma história de forma leve e intensa. Pelo menos esta é a nossa visão e a dos nossos casais. Achamos que a resposta a esta pergunta é deixar duas questões:

Quantas vezes um casal se sentará a ver 600 fotografias num computador? E se o álbum estiver ali, na mesa de centro, quantas vezes eles irão pegar nele ou até mesmo quem os visita?

Falemos então do álbum-objecto: no Simplesmente Branco estamos habituados a ver álbuns construídos com perícia artesanal, recorrendo aos materiais mais nobres, e para nós não faz sentido outra coisa. O invólucro das memórias do dia do casamento tem que ser, ele mesmo, digno de apreciação. A maior parte dos bons fotógrafos trabalha em articulação com os melhores profissionais na área da encadernação. A Teresa diz-nos que os clientes estão cada vez mais bem informados e sabem bem o que há no mercado, pelo que se tornam mais exigentes e esperam um nível elevado no seu álbum. A informação é o melhor caminho para fazer boas escolhas, esse será sempre o nosso conselho: falem com os vossos fotógrafos sobre todas as possibilidades, mostrem-lhes as vossas ideias e acertem ao detalhe qual será o resultado final.

 

 

 

 

 

 


Agora, imaginemos que vocês até já contrataram os fotógrafos para o vosso casamento mas não se lembraram desta questão. Não se preocupem, qualquer altura é boa para optar por um álbum – podem fazê-lo mesmo depois do casamento: «Regra geral os nossos casais optam pelo álbum logo na assinatura do contrato, pois entendem realmente a importância dele. Muitos até falam que se imaginam a passar as folhas com os filhos ao colo. Podemos pedir mais?»
Na Arte Magna, desde 2014 que só oferecem um tamanho de álbum, por questões práticas. Utilizam álbuns 30×30 com acabamentos em tecido, procurando personalizá-los ao máximo – uma gravação diferente na capa feita com um cunho, umas guardas feitas com um padrão, etc. O prazo de entrega, geralmente, varia entre 6 a 8 semanas, dependendo do laboratório e dos artesãos com quem trabalham: «Ao longo destes anos temos algumas histórias, mas que se prendem mais com a reacção que os casais têm quando recebem os álbuns em mãos, quando passam de um pdf a um objecto. Para nós é gratificante quando um casal fica sem palavras e quando fica com as lágrimas nos olhos aos rever um dia tão feliz através de algo criado por nós com tanto carinho. Uma das frases que mais ouvimos é que a fotografia ganha vida. São coisas simples, mas que nos enchem o coração e nos mostram que estamos no caminho certo.»
Lembram-se de vos termos falado no artigo de wise words sobre a escolha dos fotógrafos e videógrafos para o vosso casamento? Lembrem-se de falar com os profissionais que consultarem sobre o álbum das fotografias e a caixa para o cd do filme do vosso casamento. São peças que vão ficar para sempre; se forem bonitas, bem feitas, duradouras e intemporais, ficarão sempre satisfeitos por terem tomado essa opção. Tudo em nome das vossas memórias.
Marta Ramos

Wise words: como poupar no casamento, versão smart saver

Com certeza que já encontraram muitos artigos publicados sob o tema ‘casamentos low-cost‘. É seguramente uma expressão apetecível, um chamador de leitores, e tem feito correr muita tinta (ou muitos caracteres) sem que isso se traduza em informação verdadeiramente válida para vocês, que estão em processo de organização do vosso casamento. A Susana já aqui abordou este assunto, na altura com base num artigo da revista Sábado para o qual ela foi consultada mas cujos contributos não foram tidos em conta na hora da publicação: «A mensagem que passou, é que todo este mercado é um absurdo e que contratar um fotógrafo amador no Facebook e comprar um vestido numa loja chinesa são o caminho certo para domar o orçamento. Pois não é – isso é uma visão miserabilista de um dia memorável. Todos, noivos, família, amigos, profissionais, merecem melhor.»

Ora, para casar são precisos, exactamente, 220 euros, no mínimo, e 390 euros, no máximo, conforme as opções legais escolhidas. O resto? O resto é uma festa, apenas isso e é essa perspectiva sob a qual deve ser olhada e debatida. – Susana Esteves Pinto

Então mas não se pode querer poupar? Pode, claro que sim! Gostamos da expressão smart saver e é sobre esse assunto que nos debruçamos nas nossas wise words de hoje. Ser um smart saver implica que se compreenda as diferenças entre poupança, que diz respeito a um custo (baixar um orçamento, por exemplo) e ganho, que diz respeito a valor (ter mais qualidade ou serviço, pelo mesmo preço).

Este é o conceito que pusemos em prática numa lista de sugestões, algumas nossas e outras sugeridas por profissionais do sector, que esperamos vos ajudem a ajustar o vosso sonho ao vosso orçamento, sem nunca comprometer a qualidade. Parece-vos tarefa impossível? Mas não é – tomem nota:

 

 

 

. Contactem o fornecedor com antecedência e proponham uma forma de pagamento mais apelativa: ficarão numa posição interessante para negociar e fará de vocês clientes mais apetecíveis;

. optem por uma festa pequena (exactamente à medida das vossas possibilidades) e com muito charme e qualidade. Para quem ficou de fora, e com muita pena, preparem mais tarde um mimo extra: um jantar num restaurante simpático e acolhedor (novamente, dentro do vosso orçamento), uma espécie de segunda festa mais descontraída mas igualmente feliz e comemorativa;

. encurtem o tempo da festa e logo, o consumo: apenas um delicioso jantar, com um leve cocktail de boas vindas, bolo dos noivos servido como sobremesa e uma ceia simpática se os vossos convidados forem mexidos e noctívagos;

. façam uma gestão criteriosa do menu e do bar, uma fatia generosa do vosso orçamento está aqui e qualquer poupança é multiplicada por muitas unidades. Construam um menu sensato, gostoso e equilibrado. Dispensem as variedades infinitas de doces, salgados, mariscos e aperitivos, e optem por produtos locais, de muita qualidade e apenas 2 ou 3 variedades. Será suficiente, não se preocupem! Se têm contactos privilegiados numa garrafeira, façam as contas às quantidades e levem o vosso próprio vinho: informem-se sobre a taxa de rolha (custo de abrir, preparar e servir). No bar, a mesma sugestão, pouca variedade e muita qualidade;

. façam uma gestão criteriosa dos materiais gráficos: tirem partido da matéria prima (um belo fine paper) e usem apenas uma cor, o resultado é luxuoso! Simplifiquem nas ementas (1 ou 2 por mesa, ou nenhuma, trocada por um belo quadro caligrafado), nos marcadores (um cartãozinho com um número) e noutros extras, mas não dispensem uns bonitos cartões de agradecimento;

. tirem partido de um espaço familiar ou de amigos que não se importem de o disponibilizar, esta é outra fatia gorda do orçamento. Garantam que o deixam impecável e gastem o que for necessário para que isso aconteça. Associações, jardins de museus e casas regionais serão também alternativas em conta;

. trabalhem com fornecedores locais, sempre que possível, a poupança estará nas deslocações e estadias, mas também no conhecimento e agilidade que têm na comunidade ou junto dos restantes fornecedores;

. façam algumas compras nos saldos, porque há oportunidades relevantes. Falamos da lingerie, da gravata, dos sapatos, acessórios e outras peças que não dependem de tendências ou colecções;

. explorem outras opções: os vestidos de noiva não passam de moda assim tão depressa e as colecções anteriores podem ter preços competitivos e modelos igualmente maravilhosos. Considerem também pronto a vestir de qualidade e materiais nobres: invistam nos acessórios certos e todo o modelo ganha vida e estatuto. E já ouviram falar de vestidos de noiva em segunda mão por uma boa causa?

. Falando ainda dos sapatos (de ambos): façam compras com vida longa. Isto aplica-se igualmente ao fato do noivo. Um belo fato escuro, bem cortado, uma camisa branca elegante, uma gravata de seda, são clássicos intemporais – peças que poderão ser vestidas muitas vezes, em ocasiões relevantes, nos próximos 5 anos;

. peçam emprestado (ou aluguem) pormenores secundários: um saiote, um véu;

. sempre que possível, optem pelo que já existe e completem com alguns detalhes personalizados, que acrescentem valor: é relevante na conta final. Quando não há, aluguem, não comprem, e esta regra vale para tudo (das mesas aos talheres, às jarrinhas, molduras e sofás!);

. e uma nota que excede o dia do casamento: poupem sabiamente na lua-de-mel! Muitas vezes, assoberbados com todas as decisões que têm que tomar para o grande dia, os casais escolhem o destino de viagem quase de véspera. Se decidirem isso logo no início do processo e fizerem as vossas reservas atempadamente, isso é dinheiro em caixa!

 

 

 

Por falar em lua-de-mel, lembram-se das vantagens de casar fora de época? Pois aqui está mais uma: viagens mais em conta, que podem permitir encurtar o custo ou alongar a distância ou a duração (ou seja, poupar ou ganhar).

«O meu melhor conselho é o mais simples de todos: saber é poder. A informação é o bem mais valioso, certifiquem-se de que estão bem informados, façam o vosso trabalho de casa com critério e discernimento. Perguntem, respondam. Parem para reflectir, não se deixem engolir pelo furacão das opiniões, pressões e aparências. Virem as costas ao absurdo, abracem o bom senso.» – Susana Esteves Pinto

É muito mais simples do que parece. Simples é, de facto, a palavra de ordem em todo o processo. Precisamos muito de lembrar-nos disso.

Fotos: Golden Days Wedding Photography