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Susana Pinto

Ana + Paul, do que é feito o amor

Fechamos a semana em modo doce, que é o que apetece com esta chuva cinzenta que começou a cair.

É a festa da Ana + Paul, fotografada de modo delicado pelas irmãs Flávia e Ângela Marques, da My Frame. Tudo bonito, suave, delicado e cheio de certezas, tal como deve ser. Afinal, é disto que é feito o amor.

Leiam e vejam, que são só palavras e imagens bonitas!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Sempre considerámos que o facto de nos termos cruzado em Leiria, tinha sido obra do destino. Desde sempre sentimos que nada tinha sido por acaso… E, após vários anos de namoro, foi também o destino que nos trouxe até à certeza de que já nada nos ia separar. Em 2013, estivemos alguns meses separados por motivos profissionais e sabíamos que tínhamos de passar por mais esse desafio. O Paul foi para Cabo Verde, sem certezas de como a relação iria sobreviver a esta distância… Era a prova! Foi um tempo precioso. Quando regressou, sabíamos que depois disto já nada seria igual e que iríamos ficar sempre ligados para a toda a vida. Não conseguíamos viver separados. A partir daí tudo aconteceu. Durante 2014 fomos conversando sobre o nosso futuro e queríamos o mesmo. Ficar juntos e constituir família. Em Novembro de 2014, quando fazíamos anos de namoro, fomos passar uns dias a Sintra. Mas antes de sairmos de casa, no dia 6 de Novembro.… ele decidiu e não resistiu a mostrar-me o anel dizendo que tinha chegado o momento de fazermos as coisas acontecerem! E assim foi. Fomos comemorar para Sintra. Com os corações cheios de certezas, projetos e muita felicidade!!!

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Não contámos praticamente a ninguém, logo de início, vivemos esta magia inicial em segredo. Queríamos primeiro alinhavar as coisas entre nós. Sabíamos que tinha chegado o momento e não queríamos perder muito tempo. Queríamos casar o quanto antes!

A primeira prioridade foi saber se havia disponibilidade no local, que já havia sido descoberto há algum tempo, onde eu sempre sonhara fazer a festa. Um espaço mágico com um conceito diferente, tal como nós, mas com a classe e o romantismo que o nosso amor merecia. Depois, foi estabelecer datas e avisar as pessoas realmente importantes para nós. Em finais de Dezembro, inícios de Janeiro começámos a avisar as pessoas. Ficou marcado para o dia 6 de Junho 2015. Em 6 meses tudo aconteceu!

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Queríamos que aquele dia fosse “O Nosso Dia”. Nosso, porque queríamos que fosse sobre nós e para todos aqueles que estariam presentes no dia 6 de Junho, celebrando connosco o amor, a união, a família e a amizade. Todos aqueles laços que estabelecemos ao longo da vida e que nem sempre temos oportunidade de celebrar. Este foi o nosso lema!

Nunca quisémos criar uma festa habitual, com os procedimentos habituais. A começar pela hora da cerimónia, que foi ao final da tarde (ficou marcado para as 17h), passando pelo espaço e a forma como queríamos que decorresse o jantar, um jantar informal onde nós estaríamos misturados com todos os convidados e, acabando na forma como iríamos proceder ao corte do bolo. A escolha do local, a Casa de Egipto foi exatamente ao encontro daquilo que sempre idealizámos… um casamento diferente, intimista, num ambiente romântico, com simplicidade e requinte!

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Embora tivesse muitas ideias e procurasse pô-las em prática, o facto de estarmos a preparar o casamento todo à distância e termos um espaço de tempo limitado, não nos permitiu grandes aventuras. Além disso, a Casa do Egipto já nos dava margem para nos afastarmos dos ambientes tradicionais, e achámos que essa seria a nossa marca. Deixámos tudo ao encargo dos responsáveis, o Sr. Luís e a D. Sónia. Todas as ideias sugeridas foram ao encontro daquilo que pretendíamos e sempre no sentido de simplificar o dia.

 

Tiveste ajuda?

Sim. Acima de tudo, do noivo. Não me posso queixar!!! Procurou apoiar-me em todas as decisões, dando opiniões e dividindo tarefas. Foi um casamento feito pelos dois e ao gosto de ambos, sem sombra de dúvidas! Mas, claro, tive a ajuda dos meus pais e especialmente do meu irmão, na parte gráfica.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Casar. O acto em si era o que mais ansiávamos.

 

E secundário?

O tempo. Não nos preocupámos se iria estar sol ou chuva… Sabíamos que isso não dependeria de nós e não nos tiraria a felicidade. Foi um dos dias mais quentes do mês de Junho!

Nunca tivemos a pretensão de criar um casamento perfeito. Sabíamos que poderiam e iriam surgir algumas falhas, mas o que não podia faltar era a nossa certeza, o nosso amor e a nossa felicidade! E nada disso faltou!

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No copo de água.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites, missais e na decoração.

 

O que foi mais fácil?

Escolher o local do copo de água.

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

A igreja e o padre, devido à época de muitas comunhões e de ter sido marcado com pouca antecedência.

 

O que te deu mais prazer criar?

Tudo. Mas a nossa banda sonora deu-nos muito prazer! Todas as músicas foram escolhidas ao pormenor. Desde as músicas da cerimónia religiosa, principalmente a da troca das alianças, às mornas passadas ao longo de todo o jantar, até às músicas da pista de dança.

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

A nossa cara. Sem dúvida! Não fizemos cedências em nada.

 

Um pormenor especial?

Só um?! O carro emblemático que nos transportou, gentilmente oferecido pelo meu tio Miguel e que adorámos!!! Os poemas escolhidos ao pormenor para cada mesa. O coro polifónico da Franqueira, foi fantástico. A presença de um convidado especial no final da noite, Mário Dias. E, não podíamos deixar de mencionar um dos momentos mais emocionantes… a dança dos meus avós, ambos de 90 anos, já no final da noite ao som das mornas.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Apenas alterávamos a nossa planificação das férias pré-casamento, tendo em conta que estávamos a organizar tudo à distância. Termos mais tempo nos dias que antecederam o casamento, ter-nos-ia facilitado a organização e gestão de alguns pormenores.

 

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não se esqueçam do verdadeiro significado do dia, o acto de casar! Acho que o casamento perfeito é aquele em que não há qualquer dúvida e onde o amor está presente entre os dois! Um amor cheio de certezas é o mais importante, tudo o resto é secundário. Além disso, planear o casamento a dois, ter o cuidado de criar uma festa ao gosto de ambos, torna tudo mais mágico. As emoções vividas pelos dois estão em sintonia e no dia tudo flui naturalmente e, isso nota-se. Acreditem!

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Pedro Gonçalves

local: Cerimónia no Santuário Nossa Senhora da Franqueira e recepção na Casa do Egipto, em Barcelos

catering, bolo e decoração: Casa do Egipto

fato do noivo e acessórios: Derone

vestido de noiva e sapatos: vestido Rosa Clará, sapatos Manuel Alves

maquilhagem e cabelos: Matriz Cabeleireiros, Vila Nova de Famalicão

bouquet: Rapid Flor

ofertas aos convidados: ofertas solidárias da Associação de Tutores e Amigos das Crianças Africanas (A.T.A.C.A.)

fotografia: My Frame

vídeo: Once Upon a Time

luzes, som e Dj: Paulo Pereira (Dj Ariep), com participação de Mário Dias.

 

Comentar

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  • Entrar neste site como entro todos os dias e ver o meu amigo e colega de trabalho neste resultado tão bonito deixou-me de brilhozinho no olho! Paulino e Ana ficaram maravilhosos….!!! Beijinhos Grandes Grandes.

  • Susana

    😀