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Susana Pinto

Joana + Tiago, 3, 2, 1….!

Hoje temos para vos mostrar o casamento da Joana + Tiago, que escolheram a passagem de ano para casar.

O Tiago é nosso leitor há muito tempo e foi para ele que fizémos o primeiro Q&A (aqui e aqui), quando nos contactou a pedir algumas dicas para o seu casamento de inspiração Old Holywood.

Na altura frisámos a importância de ter um bom profissional a acompanhá-los nos preparativos, porque as semanas que antecedem são sempre intensas e a coincidir com o Natal, família e presentes, uff, já estão a imaginar, certo?

A escolha acertadíssima foi a Inspirarte, da Susana Abreu, e o resultado, lindo, lindo!

Venham comigo…

 

 

 

 

Como foi o pedido de casamento?

O pedido de casamento foi o verdadeiro epítome do não romântico. Fomos de férias, em road trip, para Barcelona, o anel de noivado esteve sempre à espreita, foram vários os momentos em que o pedido faria todo o sentido mas faltou a coragem para o levar adiante… Sendo assim, já numa área de serviço no regresso, o anel foi “escondido” numa mala e só quando já não estávamos sequer juntos é que fomos trocando mensagens com pistas e o anel foi finalmente descoberto….

 

Como se organizaram? Por onde começaram, com que antecedência?

Começámos com imensa antecedência para supostamente tratarmos de tudo atempadamente, mas a verdade é que o tempo passa muito depressa e a ideia de que “ainda falta muito tempo” é uma grande inimiga do planeamento. O nosso plano inicial era casar em Outubro (o nosso aniversário), mas depois surge a ideia peregrina de casarmos na passagem de ano e daí já não o mudámos mais. Com esta ideia de casamento/réveillon o primeiro passo foi, claro, a procura de um espaço. Queríamos algo completamente diferente e tentámos de tudo (desde museus e bibliotecas até hotéis, discotecas e bares) e a resposta foi sempre um rotundo “não”. Houve alguns momentos de desespero e num destes acabámos por marcar na “típica Quinta de casamentos”, “chave na mão”, que era precisamente o que não queríamos. Passaram meses e a ideia nunca nos agradou muito até que, a 7 meses do casamento, voltámos à Casa da Camarinha, apaixonámo-nos de novo, e numa semana mudámos literalmente tudo. Perdemos o sinal da Quinta, refizemos e re-imprimimos convites, tudo de novo, mas de facto aquela magnífica Casa do início do século  XX ia muito mais de encontro ao que queríamos….

 

 

 

 

Que ambiente quiseram criar? Como o fizeram?

Queríamos uma festa de passagem de ano, black tie, que celebrasse o nosso casamento. Acima de tudo uma festa diferente e única, sem comparações com os inúmeros casamentos “modulares/chave na mão/impessoais” a que fomos.

O ambiente estava claro na nossa cabeça: Old Hollywood, vintage 50′s, como homenagem aos nossos pais (tanto os meus pais como a mãe da noiva são da década de 50); um ambiente sofisticado, preto e branco, minimalista mas clássico em simultâneo; Sem swarovski’s, plumas, talhas douradas, brilhos ou qualquer outro bling bling que tão pouco tem a ver connosco. Uma festa de passagem de ano, que não nos envergonharia caso a Audrey Hepburn, o Fred Astaire, a Rita Hayworth, a Grace Kelly ou o James Dean decidissem passar por lá…

Da ideia à execução, a foram várias as noites perdidas e as fontes de inspiração. A colaboração do B foi sempre permanente, e depois fomos conjugando ideias nossas com as hábeis mãos de todos os que nos rodeavam…

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Casar na passagem de ano significa ouvir muitos nãos e ter que assumir à partida que tudo será inflacionado tendo em conta a data. Se a isto somarmos a nossa ousadia em querermos ser diferentes, não nos restou outra alternativa que não arregaçar as mangas, falar com dezenas de pessoas, pedir ajuda a outras tantas e em última instância, pormos em prática o que efectivamente queríamos…

 

 

 

 

Tiveram ajuda?

Para além dos mais próximos, tivemos a enorme sorte de encontrar os fornecedores certos: desde a Ariana, da Camarinha, que aturou as nossas inúmeras e consecutivas visitas à Casa, passando pela Cristina Manso Preto que ouviu as nossas longas dúvidas quanto ao Catering ou pela Susana, da Inspirarte que teve que fazer e refazer a proposta vezes sem conta , o certo é que todas estas pessoas nos ajudaram imenso e acabaram por carinhosamente apadrinhar a nossa festa, o nosso dia.

 

O que era o mais importante para vocês?

Era importantíssimo que as pessoas gostassem e efectivamente se divertissem, dado que não se espera outra coisa numa noite de passagem de ano. De casamentos chatos e sem graça estamos todos cheios, certo? Esta questão era-nos particularmente desafiante tendo em conta que a nossa lista de convidados foi significativamente reduzida e portanto acabamos por ter, entre amigos da família e os nossos amigos de sempre, um fosso grande de idades entre os convidados. Agradar a gregos e troianos não é fácil, mas até hoje, continuamos ainda com a certeza que todos se divertiram!

 

 

 

 

E secundário?

Entre a nossa vontade de fugir dos estereótipos e a necessária restrição orçamental, assumimos à partida que iríamos abdicar de uma serie de coisas: vídeo, álbum de fotografia tradicional, missais, lembranças aos convidados, menus individuais, entre outros…

 

Onde gastaram mais dinheiro?

Já o dissemos e é efectivamente verdade: casar na passagem de ano, a não ser que tenhamos a maior estrelinha de sorte do mundo, é um pesadelo orçamental… Ainda assim, mesmo depois de muita atenção e carinho, o certo é que o catering e o espaço assumiram uma quota grande do nosso orçamento, mas o certo é que não abdicaríamos da Camarinha e do catering da Cristina!

 

 

 

 

Onde gastaram menos? 

Quando falámos pela primeira vez com a Susana da Inspirarte, fomos muito claros e deixámos desde logo expresso que o que tínhamos a propor-lhe era um enorme desafio: Altas expectativas e um tiny budget (a Susana certamente ainda se lembrará da nossa pergunta: “e se estas velas forem substituídas por velas do IKEA…?”).

É certo que o orçamento não foi tão “light” quanto queríamos mas é também verdade que a Susana fez um verdadeiro milagre e não poderíamos ter gostado mais do resultado.

 

O que foi mais fácil?

Tirando as dúvidas existenciais entre opções mais inovadoras e a necessidade de agradar a todos, o catering da Cristina nunca sequer nos levantou questões. Sabíamos à cabeça que tudo o que a Cristina nos apresentasse seria óptimo, e a prova disto é que nem sequer provámos antecipadamente o prato de peixe que servimos no casamento.

Igualmente fácil foi a escolha do DJ. Sabíamos que seria o Zé Tó e mesmo tendo “reservado” a data com uns meses de antecedência, só mesmo a 3 semanas do casamento é que sequer reunimos com ele…

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Ainda não o mencionámos mas a nossa ideia inicial era uma cerimónia civil apenas, sendo que decidimos avançar para a cerimonia religiosa a pouco mais de um mês de distância. Arranjar um padre, uma igreja e tudo o que um casamento religioso significa com tão pouca antecedência foi certamente um sprint que não esperávamos (mas não nos arrependemos nem por um instante)!

 

O que vos deu mais prazer criar?

Tudo! O brainstorming para o Save the Date (que acabou por ficar um íman para o frigorífico), por exemplo, deu-nos um enorme prazer.

 

 

 

 

O casamento que planearam, é a vossa cara, ou foram fazendo cedências pelo caminho?

Foi efectivamente a nossa cara (com o bom e mau!), mas claro que fomos fazendo cedências. Ou porque não estava disponível na passagem de ano, ou porque o orçamento implicava um buraco orçamental do tamanho do Mónaco, o certo é que nem tudo pôde avançar… Mas a verdade é que o resultado final não nos envergonhou em momento nenhum e não nos arrependemos de nada.

 

Um pormenor especial?

Para personificar o mood, cruzámo-nos com uns chapéus engraçadíssimos (tipo fedora do Sinatra) na H&M e comprámos um na brincadeira. O mesmo com uma bandolete espampanante na Parfois. De um de cada até 50 de cada foram pouco mais de duas horas. A decisão foi rápida e apesar de termos calcorreado todas as H&MParfois do Porto, o certo é que nunca esperámos que todos os convidados aderissem de tão bom grado a esta nossa loucura. Toda a gente fez questão de guardar os chapéus e as bandoletes como recordação, o “efeito” na festa foi espectacular, e as fotos ficaram giríssimas.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Se tivéssemos tratado da cerimonia religiosa com mais tempo, teríamos tido certamente oportunidade de “reservar” uma cerimónia mais tarde. [Queríamos às 18h e acabamos por ter de ceder às 15h30]. Isto ter-nos-ia permitido começar a festa já de noite e eventualmente contornado uns momentos menos animados nos quais tivemos que inventar. Tirando isto, não mudaríamos nada.

 

Algumas words of advice?

Parece cliché, mas é verdade: O dia passa mesmo a correr! Portanto em vez de um ficam dois conselhos: aproveitem cada momento da organização porque esses duram meses e a festa meia dúzia de horas, e façam questão de desligar o “complicómetro” e efectivamente aproveitar a vossa festa!

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos – Bárbara Castelo Branco

igreja: Mosteiro de Grijó

local e catering:  Casa da Camarinha com catering Cristina Manso Preto

fato do noivo e acessórios: Ermenegildo Zegna

vestido de noiva e sapatos: vestido de noiva Aire Barcelona, segundo vestido Carolina Herrera e sapatos Aldo

anel de noivado, alianças e brincos: tudo joalheira amiga da família, excepto colar Eugénio Campos by Rafael Freitas

maquilhagem e cabelos: Centro Paula Lage

bouquet: Vitória Régia

lembranças para os convidados: chapéus H&M e bandoletes Parfois

decoração e flores: Inspirarte

fotografia: Luminosidades

luzes, som e DJ: Terapia do Som (Zé Tó)

 

 

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  • wow percebo bem a escolha da casa, e lindissima! gostei pois