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Susana Pinto

Patrícia + Diego, o amor e uma vista grandiosa

E fechamos esta semana de glorioso sol e calor com a mais bonita vista sobre a cidade, de um lado menos habitual.

Por cima do Coliseu, na encosta da esquerda, junto ao bonito Jardim do Torel, fica escondido um belo segredo (nós já andámos por lá!): o Palácio de Sant’anna.

Foi aqui que a Patrícia se casou com o Diego: que belo cenário e que bela festa (os preparativos começaram no fantástico Torel Palace, mesmo ali ao lado!)

As fotografias bonitas são do Hugo Coelho. Tudo muito lindo!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?
Bem romântico… O Diego andava a dizer-me há meses: “eu ainda te vou pedir em casamento um dia destes, e tu vais ser a minha mulher, mas não peço já, porque tenho medo que não aceites…”
Até que um dia, o Diego estava a trabalhar (é guia turistico e tinha à sua frente um grupo de visita a Londres), telefonei, avisei que era importante, que ele tinha de atender e disse-lhe: “Diego Soto, casas comigo…?!”
Do outro lado, um silencio e muita “agitação”, pelo que creio ter animado inesperadamente o passeio deste grupo de visitantes… Quando finalmente me respondeu, disse o SIMMMMM mais forte do mundo!!

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?
O primeiro passo foi a escolha do local e o primeiro fornecedor confirmado foi o fotógrafo Hugo Coelho (como se diz, nao há “amor como o primeiro”, eneste caso foi mesmo assim, o Hugo foi uma escolha sensacional e um elemento muito importante no nosso casamento).
Comecamos a organizar-nos com com 6 meses de antecedência.
Estando a viver fora de Portugal, a internet e google foram enormes ajudas na pesquisa, fizemos duas viagens a Portugal para fechar contractos e tratar de detalhes e…vóila! Tudo tomou o seu caminho.
Acho que também ajudou termos uma ideia bem precisa que tipo de festa e serviços queríamos e a escolha e procura de fornecedores foi bem concisa, nao saímos da nossa linha condutora e não nos dispersámos muito, o que nos poupou tempo e energias.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?
Íntimo & Elegante. A ideia e ponto de partida da nossa festa de casamento foi o seguinte: receber a família & amigos, como se fosse em nossa casa, num ambiente íntimo e com detalhes que mostrassem a importância que estes convidados têm na nossa vida. Escolhemos um antigo palácio neo-clássico do século XVIII para o evento, com características bem portuguesas (azulejo, terraço com vista para o castelo de São Jorge, num típico bairro lisboeta, etc.) porque somos ambos apaixonados por História e pelas histórias que a fazem.

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?
Primeiro, claro, por questões de orçamento, e em segundo, porque era a única forma de garantir que tudo tinha mesmo a nossa cara e o nosso coração, queríamos ligar cada momento do casamento a uma história de preparação . Desde toda a decoração do espaco, ramo de noiva, sinais indicativos na festa, ementas, ofertas aos convidados (bolachinhas caseiras feitas pela minha mãe em forma de coração), maquilhagem da noiva, tudo passou pela nossa fábrica caseira de produção.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?
Sim! Graças a Deus, a minha mãe, irmã, sobrinha e as minhas 4 madrinhas, amigas do coração. Em Londres, coordenávamos o evento, montávamos a ideia e em Lisboa, os nossos ajudantes tentavam ajudar com tudo o que podiam, nomeadamente com telefonemas locais para nos facilitarem, idas a lojas em busca do que procurávamos, etc. Além da infindável paciência para me ouvirem, com as minhas ideias para o casamento.

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?
Tudo é importante, é o dia do nosso casamento e queremos muito que tudo corresse bem! Quando acordei na manhã do casamento pensei, “tenho que tentar arranjar tempo durante o dia para olhar bem nos olhos do Diego, dar-lhe um beijo apaixonado e perguntar-lhe se está feliz!

Tive tempo para isto também …!!!

 

E secundário?
Dispensámos detalhes que para nós eram irrelevantes: não tivemos topo de bolo, foi decorado com flores, calcei sapatos que já tinha usado noutras ocasiões, dispusemos apenas uma ementa por mesa,  muito do material de decoração (jarras, molduras, taças e cestas para dispôr o Candy Bar) eram nossos.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?
No aluguer do espaço e no catering.

 

Onde gastaste menos?
Creio que poupámos bastante na mão-de-obra, porque comprámos muitos materiais e fizemos muita coisa. E em tudo o que dispensámos, por acharmos que não seria relevante para a festa que queríamos ter.

 

 

 

 

O que foi mais fácil?
Escolher o noivo e os convidados para o casamento!!

 

O que foi mais difícil?
Conseguir os papéis correctos para marcar o casamento na conservatória em Lisboa. O Diego não é português, entre mal-entendidos telefónicos e informações contraditórias, viagens a Espanha e contactos com respectivos consulados em Londres para agilizar os pedidos dos certificados necessaários para dar entrada do processo do casamento em Lisboa, gastámos dinheiro e tempo… Em Lisboa, contámos com ajuda infinita de grande amigo a quem passámos uma procuração para nos marcar o casamento na conservatória!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?
Preparámos uma “ Sala do Amor”, com estendais longos e profundos (como a nossa família e amigos) com fotografias de todos os convidados (connosco, em família, sózinhos, etc.), fotografias de casamento de todos os casais na festa (muitas imagens com 30 ou 40 anos). Deu de facto, bastante trabalho por a ideia de pé…mas no final ficámos com uma feliz sensação de  “well done”! Creio que os convidados gostaram muito de se ver nas fotografias.

 

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?
Neste ponto, estou 100% segura, foi mesmo a nossa cara!!!

 

Um pormenor especial?
Impossível só um… os pormenores top do nosso casamento, para mim, foram: jantar com os amigos na noite antes do casamento; passeio de tuktuk por Lisboa com o noivo e alguns convidados estrangeiros; o discurso emocionado da minha mae durante a cerimónia; a surpresa do noivo à noiva: um fado; surpresa da noiva ao noivo: cerimónia da Queimada Galega (o Diego é galego); largada de balões depois da cerimónia civil; muitos abraços, sorrisos e beijos… e o meu Tio Fernando a dominar a pista de dança durante o baile…!

 

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?
Durante a preparação do casamento pensei que sim… isto não devia ter sido feito assim, ou aquilo devia ter sido outra coisa… mas agora, um mês e meio depois… nada, estou feliz e satisfeita com o nosso dia.
Eventualmente posso sugerir a futuras noivas que o vídeo deixará memórias lindas, creio que será sempre de analisar… não contratámos serviço de videografia por questões de orçamento.

 

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?
Sigam o vosso o instinto nas decisões e e sorriam sempre (be happy!) durante o dia…

 

 

 

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: convites feitos por Paper Themes (Londres), restante material gráfico feito pela noiva e impresso na gráfica habitual do bairro: Oasis Printing (London)

local e DJ: Palácio de Sant’anna

catering e bolo: Catering Chefe Lima

fato do noivo e acessórios: Hugo Boss

vestido de noiva e sapatos: vestido Elliott Claire e os sapatos foram os “sapatos dos casamentos” (usados anteriormente em 2 casamentos de 2 madrinhas, com garantia de que me sentiria confortável) e sapatilhas Converse para o baile.

maquilhagem: mãe da noiva

cabelos: Rosa Malheiro Cabeleireiros, em Loures (amiga da família ha mais de 20 anos)

flores: compradas no quiosque habitual de compra de flores no Terreiro do Paço em Lisboa e todos os arranjos, assim como ramos da noiva feitos pelo noiva e mãe

ofertas aos convidados: bolachas caseiras em forma de coração feitas pela mãe da noiva

fotografia: Hugo Coelho Fotografia

 

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  • Lindo casamento, grande trabalho Hugo!