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Susana Pinto

À conversa com: Isabel Castro Freitas, arte floral

Hoje conversamos com a Isabel Castro Freitas, que cria belos bouquets de noiva e decoração floral para casamentos.

O seu trabalho é sempre muito orgânico e romântico, delicado, verdadeiro reflexo da sua criadora. Juntem-se a nós e fiquem a conhecer melhor a Isabel Castro Freitas e os belos bouquets de noiva que saem das suas mãos.

 

Como começou o projecto Isabel Castro Freitas – arte floral?

O gosto pelas plantas e pelas flores vem da infância, dos tempos em que brincava no jardim e percorria os campos em busca de flores silvestres para oferecer ramos à minha mãe. Entusiasta do mundo das artes e da natureza, (e por isso escolhi formar-me em Arquitetura Paisagista), procuro sempre aprofundar o meu conhecimento sobre plantas, quer através da leitura de livros e artigos, quer através da experiência prática de cultivo das minhas próprias flores e da participação em cursos e viagens. Ao longo dos anos adquiri o hábito de decorar a minha casa com arranjos e coroas de flores e um dia surgiu o convite inesperado (mas muito acarinhado) para dinamizar um workshop de coroas de flores para celebrar a chegada da Primavera: aí conheci a “minha” primeira noiva, e desde então tenho tido o imenso prazer de florir o dia mais bonito de tantos casais.

 

Como define a sua assinatura? Esse estilo faz parte do ADN da marca ou é um conceito que escolhe para explorar e trabalhar este ano? Porquê?

Como definir a minha assinatura? Em tudo o que faço, coloco muito de mim mesma e por isso torna-se difícil definirmo-nos a nós próprios correndo o risco de sermos redutores na nossa visão egocêntrica, mas se tivesse de escolher um estilo ou registo para definir aquilo que sou e que faço seria o romântico e o silvestre: dois termos que me definem a mim e ao meu trabalho que é a minha forma de interpretar o amor e a alegria que a natureza nos pode dar.

 

As tendências da estação… são um assunto de trabalho ou apenas fait divers?

Apesar de considerar que o mais importante é seguir sempre aquilo em que acreditamos e sabemos que funciona, (claro está, sempre em conjunto com o desejos e gosto dos clientes), as tendências de cada estação são importantes para criar novos desafios, abrir horizontes e construir oportunidades de exploração floral, cromática e técnica e por isso importantes para o enriquecimento da experiência profissional.

 

Isabel Castro Freitas Arte Floral - bouquets de noiva e decoração floral para casamento

 

Isabel Castro Freitas Arte Floral - bouquets de noiva e decoração floral para casamento

 

Isabel Castro Freitas Arte Floral - bouquets de noiva e decoração floral para casamento

 

E as estações do ano, o ritmo e produção de cada época, são influências, contingências ou indiferenças nestes tempos globais?

Com o avanço da tecnologia e com a globalização, torna-se muito mais fácil conseguirmos flores importadas do outro lado do mundo. No entanto, a grande magia deste trabalho é, sobretudo, poder “brincar” com as estações e com a diversidade florística de cada época que se reflete também no nosso estado emocional e claro está nas paletas cromáticas associadas.

 

Tem espécies favoritas ou a beleza e potencial são características transversais a todas as flores e plantas?

Gosto de encontrar beleza no mais inusitado e de me encantar com novas (re)descobertas e na natureza isso é tão fácil acontecer! Mas claro que “gostos não se discutem” e é verdadeiramente surpreendente apercebermo-nos que não há regras de ouro para toda a gente. Se para uns peónias e ranúnculos são um verdadeiro deleite, para outros flores do deserto e proteas são a escolha mais apetecida. E é realmente bom trabalhar e conviver com essa diversidade.

 

Existem fórmulas vencedoras que aplica, ou cada projecto de decoração floral é pensado totalmente de raiz? Como é o seu processo de trabalho, como cria uma ligação com os seus clientes?

A flexibilidade no processo criativo do moodboard floral para cada casal, é fundamental para o êxito de cada trabalho. Cada trabalho é pensado de raíz, exclusivamente para aquelas pessoas e por isso é um trabalho bastante intenso do ponto de vista emocional. Para mim, o perfeccionismo passa por inteirar-me do gosto e da personalidade de cada cliente para conseguir, além de um bom trabalho, o sorriso e a felicidade no rosto dos noivos, e isso, sim, é o mais importante.

 

Isabel Castro Freitas Arte Floral - bouquets de noiva e decoração floral para casamento

 

Isabel Castro Freitas Arte Floral - bouquets de noiva e decoração floral para casamento

 

Isabel Castro Freitas Arte Floral - bouquets de noiva e decoração floral para casamento

 

Onde busca inspiração para cada nova temporada de trabalho? E nos momentos de fadiga criativa, como refresca a mente e o olhar?

Quando a fadiga criativa desponta, é importante rodear-me de bons livros e revistas, sites e blogs de referência; no entanto a natureza é sempre a derradeira e maior influência para mim, caminhar pelos campos ou pelas matas, atentar aos detalhes, às cores e texturas que vão surgindo a cada estação, dá-me sempre um novo fôlego e ajuda-me a clarificar a mente e a sintetizar ideias. No entanto, por ser extremamente visual, a inspiração pode surgir verdadeiramente de onde menos espero: de um padrão cromático numa parede duma casa antiga, num pôr do sol com um gradiente fabuloso ou até num tecido que vi por acaso numa montra.

 

Qual é a melhor parte de trabalhar com flores e plantas, em decoração? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte de trabalhar com flores é, sem dúvida, poder estar em contacto com um material orgânico, natural e quase tão estimulante quanto a observação uma paisagem campestre em plena Primavera, é poder ter a natureza mais perto e usufruir do bem-estar que ela nos proporciona. Trabalhar com flores em decoração é poder criar ambiências de uma alegria intensa ou de uma sobriedade e delicadeza simultâneas, explorar as cores, os aromas, as texturas para estimular os sentidos. Mas, como na vida, “nem tudo são rosas”: cada espécie tem as suas particularidades, muitos dos truques e técnicas não vêm em livros e lidar com as encomendas a fornecedores e com dias de calor intenso podem ser uma verdadeira aventura.

 

Qual foi o casamento em que mais gostou de trabalhar? Porquê?

Ao longo dos últimos anos, houve momentos que me emocionaram realmente e, a cada dia que passa, fico mais grata por tudo aquilo que este trabalho me traz: as noivas que se abraçam a mim entre risos e lágrimas de emoção ao verem o bouquet, as mensagens de agradecimento e os telefonemas logo no dia a seguir ao casamento, a confiança que depositam em mim quando me dizem: “Isabel, faça como preferir, sei que vou adorar de qualquer forma”. Podia aqui narrar tantos episódios e momentos bonitos mas recordo-me agora do casamento da Emilly e do Bryan no Douro, por toda a cumplicidade que se criou apesar da distância (sim, a Emily e o Bryan vieram da Austrália para se casar e trouxeram a família toda com eles, mas todo o casamento foi preparado à distância!) e pelo grande desafio que foi decorar um casamento ao ar livre sob um céu de trovoada a prometer chuva e uns 38 graus à sombra. Mas no final, o sol abriu radiante para ver os noivos casar e 2 dias depois a Emily veio ao Porto despedir-se de mim , entre abraços e mil obrigadas de parte a parte e contou-me que ofereceu todos os arranjos de flores à igreja da aldeia para que alguém pudesse usufruir da beleza deles durante mais alguns dias. Inesquecível.

 

 Escolha uma imagem favorita do seu portfolio e conte-nos porquê:

 

Isabel Castro Freitas

 

Esta é talvez uma das minhas imagens favoritas do meu portfólio. Retrata uma das coisas que me dá mais prazer criar (além dos bouquets, claro): joalharia floral. Esta é uma peça diferente do comum, um colar de flores que criei para um editorial produzido em parceria com a Meraki Studio e a Cracha Wedding Agengy e que foi publicado na Green Wedding Shoes. Diria que esta peça reflete bastante aquilo que sou enquanto artista e designer floral, o carácter silvestre e romântico, a paixão pela diferença, pelo detalhe e pela delicadeza.

 

 

Os contactos detalhados da Isabel Castro Freitas estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, feita de imagens bonitas, e contactem a Liliana Moreira directamente através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Marta Ramos

Open Day Isabel Castro Freitas 2018: está quase

Hoje trazemos-vos boas notícias de Isabel Castro Freitas – Arte Floral: está já agendado o Open Day Isabel Castro Freitas 2018. Tomem nota, será no dia 10 de Fevereiro, das 10h às 13h e das 15h às 20h, na Rua D. Manuel II, 130, 1º andar, no Porto.

Convidamos todos os noivos, clientes, amigos, familiares e público em geral a vir conhecer de perto o nosso trabalho e a vir festejar connosco mais um ano de flores e dias bonitos!

A entrada é livre, mas há vantagens em inscreverem-se até ao dia 2 de Fevereiro pelo email isabel.castrofreitas@gmail.com: só assim garantirão a reserva de um Pack LoveBirds (30 euros) que inclui um bouquet; docinhos Humor ao Lume; e uma mini sessão fotográfica com Daniela Rodrigues (Meraki Studio) num cenário de flores + um painel de macramé de Ophelia Handmaded Design. Mesmo a tempo do Dia de S. Valentim.

Para além deste pack, exclusivo para quem se inscrever atempadamente, haverá outras peças disponíveis a pensar no dia 14 de Fevereiro, como bouquets e postais.

 

Open Day Isabel Castro Freitas 2018

 

Open Day Isabel Castro Freitas 2018

 

Open Day Isabel Castro Freitas 2018

 

O atelier floral fundado por Isabel Castro Freitas, arquitecta paisagista e designer floral, alia a profunda admiração pelos elementos naturais à criatividade artística para dar origem a peças florais únicas e exclusivas para cada cliente: bouquets, acessórios e arranjos florais para casamentos e outras ocasiões especiais.

«Acredito no amor e nas suas diversas formas e as flores são uma delas. As flores e o mundo natural sempre fizeram parte do meu mundo, do meu percurso: desde o quintal florido da minha infância à casa de campo no Minho ou aos livros do Jardim de Monet que me absorviam durante tardes afim, tudo contribuiu para que tomasse a decisão de um dia me tornar Arquitecta Paisagista e criar jardins e pequenos paraísos para as pessoas. Mais tarde, foram os casamentos que me escolheram a mim (ainda me lembro emocionada e com imensa gratidão do primeiro casal que me escolheu para florir o dia mais feliz das suas vidas) e desde então tenho descoberto que o paraíso e a alegria podem caber nas nossas mãos, sob a forma de flores.»

Não se esqueçam dia 10 de Fevereiro; e se o Pack LoveBrids vos fala ao coração, então inscrevam-se até dia 2 de Fevereiro, sem falta, pelo email isabel.castrofreitas@gmail.com.

Love is in the air!

Susana Pinto

Um casamento rústico e uma festa maravilhosa: Rubina + Filipe

Um casamento rústico e muito descontraído era o desejo da Rubina + Filipe, e foi exactamente essa a festa que tiveram.

Tudo muito bonito, relaxado e uma festa épica que terminou com o sol já a espreitar. A acompanhá-los nesta aventura, uma mão cheia de óptimos fornecedores, muito profissionais e disponíveis, e, nas palavras dos noivos, como vão poder ler, peças fundamentais para que o seu dia fosse tão bonito e perfeito.

As fotografias são da dupla Menino conhece Menina, o vídeo, que publicámos aqui há umas semanas, e que é tão bonito que merece ser revisto, é dos Pixel, o bouquet da noiva é da Isabel Castro  Freitas e o acessório do cabelo que a Rubina usou é da Cata Vassalo. Os sapatos maravilhosos são Guava.

Não digo mais nada, que as palavras da Rubina + Filipe descrevem na perfeição o mais bonito dos dias, o deles!

Bom fim-de-semana!

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Quando a resposta foi “sim!”, como é que imaginaram o vosso dia?

O “sim” aconteceu em pleno deserto da Namíbia, num sítio lindíssimo chamado Dead Vlei, e estávamos no início de uma viagem por África que incluiu dormirmos com um elefante encostado à nossa tenda no Botswana, pelo que a “ficha” só caiu quando voltámos. Penso que para ambos o “sonho” começou a ganhar forma no momento em que conhecemos a Quinta da Torre e a amorosa Rocío (a dona do espaço, que foi sempre incansável), e decidimos nesse momento que queríamos uma festa ao ar livre, bem rústica e descontraída (não porque pudesse estar na moda, mas porque o espaço assim o exige).

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Sentiam-se preparados ou foi um caminho com muitos nervos?

Gostávamos de ser uns noivos muito cool e dizer que não foi um processo de nervos e estivemos sempre muito tranquilos, mas estaríamos claramente a mentir! Sobretudo quando se organiza um casamento à distância de 5000 Km (ambos trabalhamos e residimos em Angola). Estamos naquela idade em que vários amigos nossos casaram recentemente e então chovem conselhos e dicas, o que tem aspectos positivos e negativos – de cada vez que nos perguntavam “Então, já têm isto ou aquilo?” e a resposta é “Isso é necessário?” ou “Nem tínhamos pensado nisso”, o nível de ansiedade disparava!! Sobretudo para a Rubina (que não é nada control freak). Valeram-nos os fornecedores maravilhosos que escolhemos e a nossa família e amigos que nos ajudaram tanto!

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Em que momento da organização do casamento é que sentiram, «é mesmo isto»?

Difícil escolher, porque apesar de ser um processo de nervos, foi um percurso que nos deu bastante prazer, ver o nosso dia a ganhar forma. Há dois que nos marcaram por terem sido totalmente espontâneos e não planeados:

o momento em que conhecemos a Quinta da Torre que não conhecíamos até então. A escolha foi instantânea – a Rubina visualizou no momento o lugar onde seria a cerimónia com o seu corredor de oliveiras e ambiente etéreo; e o clique instantâneo que sentimos com a Isabel (da Crachá Wedding Agency) e o seu bom gosto que captou tão bem aquilo que pretendíamos e que nos ajudou muito para além do “contrato”. A cada reunião (ainda que por Skype e com todas as dificuldades de rede inerentes a África) conseguia sempre surpreender-nos e deixar os nossos corações mais descansados. Como esquecer a escolha da decoração das mesas que foi feita por Facetime, nas escadas do escritório com o telemóvel apontado para o teto para conseguir melhor rede.

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

O resultado é fiel às ideias iniciais ou muito diferente? Contaram com alguma ajuda?

O resultado final não foi fiel à nossa ideia inicial… foi 1000 vezes melhor! Contámos com muita ajuda, não apenas da nossa família e amigos, mas também dos nossos fornecedores que foram absolutamente maravilhosos e incansáveis – escolhemos uma equipa de profissionais que se preocupa verdadeiramente com proporcionar um dia inesquecível aos noivos, e colocam “mãos à obra” para que isso aconteça. Um episódio (agora) engraçado que ilustra perfeitamente o que acabámos de referir – o local e cenário que tínhamos planeado para o corte do bolo teve que ser alterado inesperadamente uns minutos antes, e sem nos apercebermos os Pixel, os Menino Conhece Menina e os VW Pão de Forma para alugar fizeram o impossível e montaram o cenário (lindo!) que podem ver nas fotos para esse momento. E como esquecer o Rúben dos Musicbox que mesmo tendo que trabalhar no dia seguinte (se calhar não devíamos dizer isto…) nos deu as “nossas” músicas até ao último momento, enquanto esperávamos pela última pão de forma e só restávamos nós, os padrinhos e o sol já a brilhar lá no alto.

E claro, fundamental a ajuda da Crachá Wedding Agency, a quem nunca teremos palavras suficientes para agradecer. Foram todos tão brutais que até nos custa usar a palavra “fornecedores”, pois foram muito mais do que isso, foram verdadeiros companheiros. Podíamos ficar aqui horas a agradecer a todos que não seria suficiente.

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

O que era fundamental para vocês? E sem importância?

Para nós era fundamental que fosse um dia cheio de alegria, boa música e amor e mais do que isso, que todos os convidados se divertissem e sentissem quão importante era a sua presença para nós – para isso apostámos em pormenores que acreditávamos os fariam sentir bem recebidos como ter as duas carrinhas pão de forma a fazer o transporte dos convidados de e para a quinta, tínhamos protetores de saltos e chinelos para as senhoras descansarem os pés e dançarem à vontade, leques e welcome drink para ajudar a suportar o calor (estava um calor incrível naquele dia), escolhemos com muito cuidado a playlist, que o Rúben da Musicbox interpretou tão bem, etc.. Tivemos muitos convidados que viajaram grandes distâncias para estar connosco neste dia tão especial, alguns de Angola inclusive, e, portanto, quisemos retribuir essa demonstração de carinho.

Era também para nós fundamental fugir da tradicional cerimónia civil, com a leitura entediante e fria da celebração de contrato, e por essa razão queríamos imprimir um cunho pessoal e especial à mesma, e então cada um dos padrinhos e madrinhas teve espaço para dizer algumas palavras, e escolhemos com muito carinho as músicas para acompanhar as várias fases da cerimónia. No final o Filipe fez uma bonita declaração à Rubina que pôs todos os convidados em lágrimas (nem a senhora da conservatória resistiu).

O que demos menos importância foi ao cumprimento de tradições protocolares só porque sim – seguimos aquilo que para nós fazia sentido e deixámos de lado o que achámos que não acrescenta nada à festa e à experiência das pessoas.

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

O que foi mais fácil? E o que foi mais difícil?

Boa pergunta… Diríamos que o mais fácil, e que decidimos sem necessidade de pensar muito, foi a escolha dos padrinhos e madrinhas (o Filipe teve 3 padrinhos e 1 madrinha e a Rubina, 5 madrinhas). São pessoas muito importantes para nós, que nos acompanham há tantos anos e, portanto, não faria sentido que fosse de outra forma.

Houve ainda vários outros aspetos que foram para nós fáceis de decidir – a escolha da dupla vídeo e fotografia, neste caso os Pixel e os Menino Conhece Menina foi instantânea, unânime (importante, pois toda a gente sabe que em caso de dúvida, quem tem razão é a noiva!) e a primeira que fizemos, ainda antes de saber o local e data. Sabíamos que era esta dupla que queríamos que registasse o nosso dia. Inclusive, aconteceu um episódio caricato, porque a data que tínhamos marcado inicialmente (24 de Junho) teve que ser alterada para o dia 17 de Junho. Antes de sabermos se estariam disponíveis chegamos a ponderar – bom, se eles não estiverem disponíveis no dia 17, mudamos de videógrafos e/ou fotógrafos, ou mudamos o sítio? Acho que nem eles sabem isso, portanto será uma surpresa para eles. A escolha da cabeleireira também foi muito fácil para a Rubina, pois a Carla e a Paula do Ixia Salon, são a quem confia o cabelo há vários anos e como sempre, acertaram em cheio. Aliás, nem se tratou de escolha, porque na verdade nem sequer colocou outra hipótese.

O mais difícil e tal como esperávamos, pois foi unanimemente referido nos inúmeros conselhos e dicas dados pelos amigos recém-casados referidos anteriormente – o temível plano de mesas!!! Temos que admitir, fazer isto na semana que antecede o casamento, com os nervos em franja foi a pior experiência na organização do casamento.

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Qual foi o pico sentimental do vosso dia?

Ufa… difícil de decidir! Toda a cerimónia civil foi muito emotiva (a generalidade das senhoras queixou-se imenso porque ficou logo com a maquilhagem arruinada) – os discursos dos padrinhos e madrinhas, o discurso do Filipe, o momento do “sim”. No entanto, não podemos deixar de referir o discurso (mais um) que o Filipe fez para “as mulheres da vida dele”, em especial a avó, durante o jantar. Foi um momento muito especial e que toda a gente presente leva também na memória, de certeza.

Foi o que nos deixou de coração cheio no final do dia e sempre que o recordamos – sentir que todas as pessoas presentes estavam genuinamente contentes por nós e elas próprias de coração cheio também. Foi de facto um dia de muito amor partilhado com as pessoas que mais significam para nós.

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

E o pico de diversão?

Acho que não conseguimos escolher um pico. Foram tantas as surpresas boas que os nossos amigos nos preparam –  a Rubina teve direito a um mini concerto de originais preparados pelas madrinhas (recordando o hobby de adolescência que partilharam, de pegar em músicas conhecidas e alterar-lhes as letras), os nossos amigos da faculdade preparam um vídeo à lá “How I Met Your Mother” a caricaturar a nossa história, a nossa entrada no jantar com os padrinhos e madrinhas, a dançar ao som de “Kids” dos MGMT… Acho que é impossível escolher só um momento… isso é bom, não é?

 

Um pormenor especial…

Como lembrança aos convidados, decidimos oferecer uma peça de artesanato feita por crianças de uma favela do Quénia, que estão inseridas num projeto fundado por uma jovem de Amarante (a terra natal do Filipe) e que se chama Há Ir e Voltar. Pela nossa ligação evidente a África (estamos cá há 5 anos), sempre soubemos que queríamos ajudar uma instituição de cá – ainda tentamos procurar em Angola, mas como não tínhamos garantia que o donativo chegasse a quem devia, decidimos pelo Há Ir e Voltar, pois o Filipe conhece a Diana (fundadora do projeto) e sabemos a paixão que ela emprega à causa. Não podíamos pedir melhor garantia do que essa. A melhor parte – tivemos vários convidados que após o casamento nos contactaram a pedir os dados do projeto para poderem efetuar donativos individuais!

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Agora que já aconteceu, mudavam alguma coisa?

Esta é a pergunta mais fácil de responder – não mudávamos nada!

 

Algumas words of advice para as próximas noivas…

Planeamento, planeamento, planeamento… Acho que esta é a chave para gerir nervos. Aceitem toda a ajuda que vos oferecerem e a que possam recorrer. O conselho mais importante de todos – no dia esqueçam tudo o que pode correr mal e desfrutem muito! É um dia tão inesquecível e cheio de amor, rodeado pelas pessoas de que mais gostam, que não o devem desperdiçar a tentar controlar todos os pormenores. Acreditem nos profissionais que escolheram, que corre tudo bem!

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

Casamento rústico na QUinta da Torre, com fotografia de Menino conhece Menina

 

 

Os fornecedores envolvidos:

 

convites e materiais gráficos: Anita Geraz;

local: Quinta da Torre – Lanhelas;

catering: Maria José Pinho Catering;

bolo: Ameadella Pastelarias;

fato do noivo e acessórios: Prassa;

vestido de noiva, sapatos e acessórios: vestido Rosa Clara, sapatos Guava, tocado Cata Vassalo;

maquilhagem: Marlene Vinha, Pretty Exquisite Image Consulting;

cabelos: Ixia Salon;

bouquet: Isabel Castro Freitas Arte Floral;

decoração: Cracha Wedding Agency;

ofertas aos convidados: peças de artesanato do projeto Há ir e Voltar;

fotografia: Menino conhece Menina;

vídeo: Pixel;

luzes, som e Dj: Musicbox Porto e Quarteto Pop;

babysitting: SoAnimarte;

transporte convidados: VW Pão de Forma para alugar.

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Marta Ramos

Damos as boas-vindas: Isabel Castro Freitas – Arte Floral

As boas-vindas de hoje são dadas a Isabel Castro Freitas – Arte Floral.

 

O atelier floral fundado por Isabel Castro Freitas, arquitecta paisagista e designer floral, alia a profunda admiração pelos elementos naturais à criatividade artística para dar origem a peças florais únicas e exclusivas para cada cliente: bouquets, acessórios e arranjos florais para casamentos e outras ocasiões especiais.

«Acredito no amor e nas suas diversas formas e as flores são uma delas. As flores e o mundo natural sempre fizeram parte do meu mundo, do meu percurso: desde o quintal florido da minha infância à casa de campo no Minho ou aos livros do Jardim de Monet que me absorviam durante tardes afim, tudo contribuiu para que tomasse a decisão de um dia me tornar Arquitecta Paisagista e criar jardins e pequenos paraísos para as pessoas.

Mais tarde, foram os casamentos que me escolheram a mim (ainda me lembro emocionada e com imensa gratidão do primeiro casal que me escolheu para florir o dia mais feliz das suas vidas) e desde então tenho descoberto que o paraíso e a alegria podem caber nas nossas mãos, sob a forma de flores.

Enquanto artista, encontrei neste sector a simbiose perfeita entre a natureza e a criatividade, na idealização e concepção de bouquets e acessórios florais totalmente personalizados para cada cliente.

Orgulho-me muito de ter seguido aquilo que o coração nos disse para fazer e hoje ter um trabalho que é mais uma forma de dar e receber amor. Desde o sorriso, à confiança, às palavras de alento e agradecimento dos nossos clientes, aos dias de desafio criativo em parceria com outros profissionais do sector, temos tido o privilégio de viver rodeados de muita beleza e emoções tão bonitas que perduram no tempo. E ainda que recente (quase a celebrar 2 anos deste projecto), é um imenso orgulho sermos já contactados nacional e internacionalmente pelo nosso estilo e sensibilidade!»

 

Flores para o cabelo, por Isabel Castro Freitas

 

 

 

 

Para mais detalhes, consultem a ficha de fornecedor seleccionado de Isabel Castro Freitas – Atelier Floral, onde encontrarão mais informação e todos os contactos. Marquem uma visita, serão muito bem recebidos e poderão apreciar ao vivo algumas das suas belíssimas criações.
E vão acompanhando as nossas publicações sobre o seu trabalho.

 

Isabel, bem-vinda ao Simplesmente Branco!