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Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Mariana Barbosa

Mariana Barbosa é jornalista e, por isso mesmo, escreve sempre mais do que o que fala. Conta histórias de Fazedores – gente que faz coisas – e isso entusiasma-a todos os dias. Gosta de ler revistas bonitas, comer bons petiscos, viajar. Gosta da sensação de chegar a um sítio que não conhece e da possibilidade de começar tudo de novo. Por isso, já viveu em Madrid, em Buenos Aires e em Nova Iorque. Faz outras tantas coisas e fotografa quase tudo.

 


 

Sempre quis casar. Adoro casamentos porque são dias felizes em que sempre me pareceu que toda a gente sorri. Há flores, música, as pessoas dançam, fazem-se promessas. Por isto tudo – e, sobretudo, por ser um dia que marca o início de outra coisa qualquer, como todos os outros em que podemos ser o que quisermos – sempre quis casar.

Mas nem por isso foi mais fácil este processo de escolher o que usaria no dia do meu casamento. Fiz o exercício de pensar: e se fosse hoje, usaria o quê? Queria começar por estes sapatos mas fiquei indecisa. Ando a namorá-los há algum tempo. Pergunto: podem eles ser sapatos à altura de uma noiva como eu, que sofro tanto de saltos altos? Veremos.

Face à dúvida, comecei a procurar o vestido. Escolhi este pela fluidez, pelo pormenor dos botões, pela cintura marcada. Pela simplicidade do corte. Se pudesse mudar alguma coisa, encurtaria o decote. Escolheria um menos pronunciado para estar mais à vontade sem me preocupar com isso.

Gostava de uma festa ao ar livre, com luzinhas brancas a enfeitar troncos de árvores, mesas enfeitadas com alecrim e alfazema e uma fogueira para aquecer os corpos e os corações de madrugada. Para isso, escolheria a Adoro para tratar dos convites, da decoração do espaço – que, gostava, fosse qualquer coisa parecida com o Areias do Seixo.

Se posso pedir tudo quanto sonho, quero a Madalena a fotografar-me e a Iris a filmar todos os detalhes, da igreja à festa. Quero brincos da Juliana e alianças feitas pelo André. Depois, maquilhagem da Marlene e o cabelo assim, com direito às flores e tudo.

Quero o Caetano e a Maria a cantar baixinho esta música para dançarmos um com o outro, como se fossemos só nós os dois naquela noite.

A propósito: estou de casamento marcado. Em 2017 serei uma miúda casada. E nada disto que vêem aqui será a escolha desse dia, não vá o noivo espreitar este blog…

 

Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Anna Westerlund

Estudou publicidade e viajou pelo mundo fora enquanto modelo, mas foi a cerâmica que falou mais alto e é desde o ano de 2009 que nos podemos deliciar com as peças maravilhosas da Anna Westerlund. Com o quarto filho a caminho, o cenário “se eu me casasse” da Anna só podia ser uma festa em família!

 


 

Nunca fui miúda de sonhar com o dia do meu casamento. Mas a ideia ganhou sentido, não no início da nossa relação (que faz este ano 15 anos), mas agora, mais recentemente. Isto porque sempre falámos que se um dia casássemos, os nossos filhos teriam de ter idade suficiente para também se lembrarem desse dia para sempre. Percebo agora porque ainda não o fizemos, estou grávida de 5 meses (uma gravidez não planeada), ou seja, não sabíamos que ainda faltava um convidado muito importante. Agora temos de esperar que a Clara seja mais crescida para que também ela possa participar e para sempre recordar esse dia.

 

Nada disto impede que não tenha já imaginado os detalhes, por isso, se eu um dia me casar será mais ou menos assim: imagino um vestido boho, romântico e muito sexy, uma combinação improvável mas possível! Gosto da ideia de rendas, de um estilo boho e adoro o estilo romântico da Laure de Sagazan (que tem ponto de venda em Portugal). O melhor era fazer dois dias de festa para poder usar dois vestidos! E até era menina para usar um acessório mais extravagante na cabeça (como este com penas)!

 

A maquilhagem teria de ser subtil mas sexy também (para um casamento acho que estou a usar demasiadas vezes a palavra sexy) – talvez um eyeliner simples e um pouco de cor na boca e um ligeiro bronze em todo o lado. Escolheria a Cristina Gomes (the best!) ou a Inês Varandas (the sweetest!) ou a Sónia Pessoa (the coolest!), assim teria a certeza de que iria ficar linda. Ponto muito importante: a noiva tem de se sentir linda… e confiar na maquilhadora e no cabeleireiro parece-me fundamental! Para os cabelos, o que gosto mesmo é daquele ar de quem acordou, não se penteou e foi mesmo assim, natural, um bocadinho selvagem e messy. Para conseguir isso, nada melhor do que o Ângelo (the best, the sweetest and the coolest!) do 244 Avenida.

 

Os sapatos teriam de ser divertidos, muito confortáveis e de preferência que dessem para usar depois em muitas e variadas ocasiões – umas clogs douradas das Hasbeens, sandálias vermelhas altas com franjas ou com purpurinas da Miu Miu.

 

Aproveitava para investir em várias peças da Juliana Bezerra, adoro as mãos carregadas de anéis! E acho que era lindo eu e as minhas três filhas irmos todas com um fio simples igual. Com um coração como o da Omnia em representação do amor. Para os rapazes não ficarem tristes, fazíamos os três uma tatuagem temporária que fosse gira (talvez escrever em cada um de nós um pedaço de uma frase bonita…).

 

Uma coisa é certa, não me imagino nada a casar num ambiente formal, cheio de obrigações de fotos aqui, ali e mais não sei quantas coisas que supostamente fazem parte. Seria sempre uma festa muito descontraída, de partilha do nosso amor, com as pessoas importantes da nossa vida.

 

Adorava que fosse num ambiente mais campestre, numa vinha, com terra nos pés (as senhoras dos saltos altos iam adorar!). Deixava os pormenores a cargo da De Alma e Coração, que têm a capacidade de trazer muita magia para qualquer evento. O bolo podia ser a sobremesa e teria não só de ser delicioso, mas já agora lindo, e aí confio totalmente no maravilhoso trabalho da Migalha Doce.

 

Teria de ser à noite, pois adorava ter luzinhas e velas por todo o lado, por isso, serviríamos um jantar também este divertido e muito descontraído. Talvez uns hambúrgueres gourmet ou uns tacos tailandeses, qualquer coisa deliciosa (o Sebastião teria uma boa ideia com certeza), que se pudesse até comer com as mãos porque, acompanhada de mini garrafas de champanhe, qualquer comida fica bem!

 

Vendo as ideias assim, de forma organizada, dá mesmo vontade! A Clara que se despache a crescer, senão vai chegar atrasada ao casamento…

 

Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Rita Cordeiro

Rita Cordeiro é Designer de Comunicação Visual e Editora de Social Media. Fotografa compulsivamente e vive com banda-sonora, o que resulta numa playlist visual que pode ser acompanhada na sua conta de Instagram. É também a autora das marcas cooler e wooler, onde cria as suas peças de joalharia têxtil e dá vida ao seu amor pela lã. Hoje revela-nos como seria se resolvesse casar…

 


 

Não fui a menina que sonhava com vestidos de princesa, nem nunca sonhei casar-me. É a mais pura das verdades e acho que isso nem sequer tem a ver com o facto de sempre ter sido meia maria-rapaz, mas sim com o barulho de luzes que os casamentos geralmente têm, que a mim, pessoa tímida e reservada q.b, sempre pareceu um exagero para uma coisa tão simples: a celebração de um amor para a vida.

 

Com o passar dos anos e com a actualização, simplificação e diversificação das cerimónias à medida de cada um e, principalmente, depois de ter começado a trabalhar neste ramo e de lidar diariamente com o amor e a felicidade de muitos casais, dei por mim a encarar o assunto de outra forma e, hoje em dia, consigo imaginar como seria o meu dia: simples, despretensioso e, principalmente, totalmente à minha medida, apenas com família e amigos muito próximos.

 


Não usaria o clássico vestido de noiva branco: ao fim de 18 anos com o noivo e com uma filha de 10, não faria sentido para mim, e também porque o branco não é definitivamente a minha cor de eleição. Daí que este vestido, que vi há umas semanas num manequim de uma loja Adolfo Dominguez e que a minha filha apontou com um “mamã, olha ali aquele vestido tão lindo!”, fosse o escolhido. É que quando olhei para ele, vi O MEU VESTIDO e consegui imaginar-me nesse dia e, ainda por cima, dentro do vestido mais lindo que a minha filha já tinha visto. Não podia ser mais perfeito!

 

Confesso que também vi nele o pretexto, também ele perfeito, para ter finalmente estes sapatos maravilhosos da Repetto os quais, apesar de sapatólica, o bom senso me impede de comprar desde que os vi, mas que o dia do meu casamento mais do que justificaria! Agrada-me também muito a ideia da possibilidade de voltar a usar ambas as peças no meu dia-a-dia, o que aconteceria com toda a certeza.


Como prezo mesmo a simplicidade, tanto o cabelo como a maquilhagem seriam também segundo essa premissa: o cabelo, que ultimamente uso mais curto, solto e apenas parcialmente entrançado e a maquilhagem, o mais natural e luminosa possível.

Na minha opinião o “look fresco e lavadinho” é o que mais se adapta à minha personalidade, pouco dada a produções na vida diária, mas nesse dia usaria alguns truques especiais.

Apesar de nunca ter investido muito em jóias, gosto mesmo muito das poucas que tenho e este colar de franjas e este anel, pela sua simplicidade, beleza e originalidade seriam, definitivamente os escolhidos para assinalar o dia.

Adoro flores e se pudesse viveria permanentemente rodeada delas. Para o meu dia escolheria um ramo de flores campestres, não propriamente um bouquet, mas um ramo de flores frescas, apanhadas e reunidas num ramo.


A cerimónia civil teria lugar na minha varanda favorita de sempre, a varanda do Castelo de Leiria. Imagino que isso implicasse grandes autorizações especiais, mas acredito que seria possível!

 

A festa teria uma banda sonora elaborada por nós, ambos melómanos inveterados, com todas as músicas que nós e os nossos amigos adoram. Uma espécie de “memory lane” que poria um sorriso na cara de cada um de nós e nos faria dançar até ao final da festa.

As fotografias do dia seriam deixadas a cargo não só dos convidados, a quem seriam distribuídas polaroids e também do meu amigo e fotógrafo maravilha, Ricardo Graça. Criaria também uma hashtag de partilha no Instagram, que no nosso caso seria: #oscorderosacasaram, numa brincadeira com os nossos 2 apelidos (Cordeiro e Rosa) e é claro que eu também não resistiria a tirar umas fotos para ir publicando na minha galeria!

 

E agora vem a parte melhor, a lua-de-mel! Por muito irresistível que fosse apenas um destino tropical, sei que ao fim de uma semana, tanto eu como o rapaz já deitaríamos praia pelos olhos… Por isso, faria uma lua-de-mel de 4 semanas, que ao fim de 18 anos de vida em comum uma pessoa merece comemorar em grande, não é?

 

A 1.ª semana seria passada num qualquer resort, daqueles em que se passa o tempo entre o mergulho e a toalha e o spa. Mas com a possibilidade de passear pela cidade, se nos apetecesse, em caso da overdose iminente de praia acontecer inesperadamente. E depois, já com a fotossíntese em dia, começaria a viagem de sonho ao Japão durante 3 semanas inteirinhas.

 

E depois éramos felizes para sempre.

(E agora que leio esta última frase, e que me dou conta de que escolhi casar-me num castelo, apercebo-me de que se calhar afinal sempre acredito mais em princesas e em príncipes encantados do que admiti ali em cima!)

 

Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Marlene Vinha

Sonhadora nas horas vagas (que infelizmente são poucas!), apaixonada por cor e coisas bonitas, Marlene Vinha extravasa isso enquanto maquilhadora no atelier Pretty Exquisite, onde encontra motivação em mostrar a cada um, como saber tirar partido da sua beleza, e é à mesma que dedica toda a sua atenção.

 


E porque nisto de não ser casada, nem nunca ter pensado em sê-lo, mas trabalhar no meio dos casamentos e ver tanta coisa bonita e inspiradora, faz com que damos por nós a desafiar a nossa imaginação ao sabor de um “E se eu me casasse? Como seria?”

 

Assim, e apesar de nunca ter pensado muito a sério sobre o assunto, esbarrei há uns meses num quimono tão bonito que, no momento em que lhe deitei a vista em cima pensei “se me casasse, era assim que ia”. Infelizmente, não tive a destreza de o comprar imediatamente e o exemplo que vos trago aqui é uma pálida sombra do “tal”!

No entanto, quando aceitei o convite do Simplesmente Branco para criar o meu cenário para o tal dia, tive mesmo que resgatar esta inspiração e construí um moodboard que acompanhasse a peça eleita. E começo pelos brincos, de jade obrigatório, em estilo arte deco, porque é uma pedra e uma cor que adoro, e acho que complementaria bem a inspiração oriental. A indumentária ficaria completa com os mules, lisos e em tom nude, da Amelie Pichard.

Para a maquilhagem e beleza, que ficaria a meu cargo, algo muito simples, com o qual me identifico, o eyeliner. Nos lábios e nas unhas, coral.

 

E quanto mais olho para esta inspiração, mais me animo em concretizá-la. Nem que seja apenas eu e ele!

 

Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Débora Água-Doce

Apaixonada pela vida e pelas pessoas, Débora Água-Doce fez da psicologia clínica a sua missão maior! Exerce a sua profissão em contexto de clínica privada e escreve diariamente (ou quase) no seu Blog “A Psicóloga que também é Blogger”. Movida pelo Amor e pela capacidade de Sonhar, transporta esse brilho para os seus processos clínicos. No cruzar do Amor e Desamor espelhado no seu sofá terapêutico, editou o livro “De uma Mulher para Mulheres que Amam Demais”, que lhe abriu ainda mais o leque desta coisa tão especial do “viveram felizes para sempre”!

 


Desde menina que me lembro de sonhar com o dia em que me vestiria de princesa. Lembro-me das tardes de infância, onde as brincadeiras com as barbies acabavam sempre com um “viveram felizes para sempre”, existindo sempre um vestidinho branco para encantar esse momento. Os anos passaram, os sonhos transformaram-se, mas o dia do “sim”, continua nos meus desejos mais íntimos, ou não fosse eu, movida pelo Amor a cada passo que dou.

 

De cabelo solto, enfeitado com flores ou com um véu discreto, de vestidinho simples mas romântico, assim caminharia, num tapete de flores, com os pés bem perto do chão [certa da minha decisão], no dia em que me “vestiria de princesa”.

Envolta em campo e aromas florais, a festa seria num monte alentejano [a minha origem], decorado por mim e pelos próximos deste Amor, de forma a que o sol desse lugar à lua e nos brindasse com as estrelas numa noite quente de Verão, tão típica…

Ambiente descontraído e repleto de Amor, a cada detalhe, cuidado como uma flor [como os amores devem ser cuidados] para que não perca a sua beleza e encanto natural, afinal, estaremos a festejar o Amor num sítio de Amor.

De alianças no dedo, voaríamos até Bali, onde a paz, a beleza e o Amor se conjugam no tempo presente em uníssono.

Seria assim… Por não ter acontecido até agora, não quer dizer que não venha a acontecer nunca. Será assim!

 

Imagens: 1, 2, 3, 4, 5, 6

 

Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Filipa Simões de Freitas

Filipa Simões de Freitas é a designer criativa e a boa disposição por detrás de projectos inspiradores e de sucesso, como a Lance Collective e o Tribe Land. Gosta de ser livre, no trabalho e no lazer, de preferência a voar bem alto, rumo a mais um destino… são assim os travel addicts e aqueles que correm por gosto!

 


 

O meu primeiro pensamento foi, claro, se eu me casasse agora faria tudo diferente. Depois começo a ver, a pesquisar, a ver ainda mais coisas e fica tão difícil decidir o quer que seja. Diferente, ok. Mas depois, como? Existem mil e uma ideias lindas de morrer, este universo cresceu tanto que já não existem casamentos de sonho. É mesmo tudo possível. Como já tive um casamento de princesa, bonito, cor de rosinha e branco, quando penso numa nova versão de casamento, as minhas ideias seguem agora para algo mais prático, mais leve, mais descontraído.

 

Tarefa difícil escolher um vestido, acreditem que vi e pesquisei tantos agora na net que tive que fechar todas as janelas do browser e voltar aos primeiros vestidos que tinha visto. Vamos ser práticas, ok? Vestidos que apertam, que dificultam o andar, que não deixam mexer, dançar, saltar, pular, não são para mim. Por isso, recuei ainda mais na minha pesquisa de vestidos e voltei à versão mais simples. Ainda estou na dúvida se iria de ténis ou não! Mas um belo salto amarelo (ou um bom rosa) era algo que eu usaria com toda a certeza.

O cenário para a narrativa, se me perguntassem há uns tempos atrás, diria que na praia. Mas agora a ideia seria outra. Campo, tons natura, verdes secos, rosa velho, essas seriam as cores de eleição, isto tudo bem combinado numa tarde quente de Verão e com muita sombra.

Depois, há aqueles pormenores como a maquilhagem e esta seria a desculpa perfeita para voltar a ver a Vânia Oliveira. O cabelo teria de deixar crescer novamente para voltar a fazer uma bela trança.

 

E calma, é só um casamento, por isso, alegria e muita diversão… agora nesta versão mais light.

 

Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Vânia Vargues

Hoje damos as boas-vindas à Vânia Vargues, uma mulher curiosa, apaixonada pela vida e pela criatividade. Fez parte do Pano pra Mangas com a sua irmã Margarida, mas deixou a blogosfera em 2011. Consultora e gestora de projetos numa empresa de software em Lisboa, atualmente dedica a maior parte do seu tempo livre às artes marciais, ao yoga, e aos lavores como o crochet ou a costura.

 


Nunca tive o sonho de me casar, nem em criança sonhava com vestidos de princesa. E, além disso, sinto que não consigo vestir-me completamente de branco. Ainda assim, e agora em idade adulta, aceitei o desafio da Simplesmente Branco e pensei seriamente no assunto. Porque para casar teria de ser com estilo!

 

O vestido

Apesar de gostar muito de vestidos minimalistas, penso que o casamento pede um estilo mais “quente” e mais ligado às emoções e valores. E por mais vestidos que veja, imagino-me sempre num vestido com alguma inspiração em Art Deco, e/ou de manga curta, elegante e sem roda. Gosto muito deste, da Jenny Packham, e penso que assentaria bem numa “moça” magra e de peito modesto como eu.

 

O cabelo… ou não

Como agora uso o cabelo ora curto ora muito curto, e com este vestido os acessórios não são chamados à boca de cena, optaria por não usar nada, e apostaria nuns brincos que trouxessem luz ao rosto. Pérolas, obviamente – não pela tradição, mas porque gosto e porque formam um ponto de luz que fica bonito nas fotografias.

 

Os sapatos

Elementar (“meu caro Watson”). Os sapatos são para mim essenciais para o sorriso e para a postura da noiva! Uns sapatos bonitos e confortáveis – com uma boa alma, trazem sempre classe a qualquer vestido (ou jeans!). Em dia de festa prefiro sapatos frescos e com algum espaço para os pés dilatarem. Eis os que elegi, os belíssimos Cinderella desenhados pela Emmy Scarterfield.

 

As mãos

A única coisa que levaria nas mãos seria um leque, mas não encontro nenhum que goste e que refresque. Leques com a terminação em renda não desempenham a sua função como desejável, portanto o melhor é levar as mãos livres para mais facilmente abraçar a família, os amigos, e o noivo, claro!

 

E o resto?

O mais importante são os convidados: família e amigos (muito) chegados. Todos reunidos num ambiente descontraído e muito simples, com um bom vinho e um bom fotógrafo. Para quê complicar?