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Marta Ramos

Verde e pedra, refrescante!, por R2Arte

A Quinta da Regaleira, em Sintra, é um lugar romântico e misterioso onde apetece mesmo estar nestes dias mais quentes. A Rosa e o João, que adoram passear em ambientes calmos e privilegiam o contacto com a natureza,  escolheram fazer ali a sua e-session.

Convidaram a dupla R2Arte para registar as imagens.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As fotos foram tiradas a 18 de Junho, precisamente um mês antes do casamento. Ou seja, andam estes dois lovebirds agora em lua-de-mel… Qual terá sido o destino escolhido?

 

Susana Pinto

Filipa + Manuel, o caminho para a felicidade!

Conheci a Filipa (e a mãe e o Manuel) em Novembro, no dia em que lançámos o nosso bonito livro “Queres casar comigo? – guia prático para um dia muito feliz”.

Foi a nossa noiva convidada, ainda a uns meses do grande dia, e falou da sua experiência até ali, acompanhada pela Maria João, da Design Events, wedding planner de serviço.

Bem disposta, disponível e com muito que contar, a Filipa a começou por agradecer ao Manuel, ali à nossa frente, o facto de ele a ter tornado noiva (bonito…!),  e abriu a conversa com um comentário claríssimo e hilariante: “a semana em que não contámos nada a ninguém, foi maravilhosa, mas assim que se tornou oficial, foi um horror!”.

A conversa foi giríssima, à volta dos preparativos, ansiedades e dúvidas e certezas de noiva.

Hoje mostramos a bonita festa da Filipa + Manuel, em Évora, um casamento de inverno (no frio de Fevereiro), pequeno, singelo, descomplicado e tão a cara deles…

O acompanhamento foi da Maria João Soares, da Design Events, o bolo delicioso, da Vintage Cake Company e as fotografias doces são da Adriana Morais.

 

Deliciem-se com as escolhas inesperadas (e bem giras!) da Filipa + Manuel!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O pedido foi exactamente um ano antes do dia do casamento. Fomos passar uns dias ao Gerês, um destino já há muito planeado e que, talvez não por acaso, ficou sempre por visitar. Fazíamos 9 anos de namoro e, como todos os anos celebramos o nosso aniversário, eu tinha feito a reserva de surpresa. Preparei tudo às escondidas! Era a minha prenda para nós. Jantámos numa encantadora casa em pedra, em plena serra, no quentinho confortável da lareira. Foi uma noite muito descontraída. Eu cozinhei e o Manel preparou o ambiente. Comecei a achar tudo esquisito mas não disse nada, nem desconfiei (muito)! Ele estava nervoso. Eu estava a achar engraçado e a pensar “mas o que é que para aqui se está a passar?”. Sentámo-nos à mesa, mesmo junto ao quentinho da lareira… que soube tão bem naquela noite fria e chuvosa! Ele meio atrapalhado disse: “já sabes que eu não tenho muito jeito para estas coisas” e aí é que eu comecei a ficar mesmo muito, muito nervosa! E ele lá fez a pergunta. E eu lá respondi: “É claro que sim!”.

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Durante uma semana, guardamos segredo só para nós. Ninguém sabia que estávamos noivos. Mas logo nessa semana comecei a pesquisar tudo e mais alguma coisa! Encontrei o Simplesmente Branco, que se tornou o meu melhor amigo, a minha fonte de inspiração. Comecei a recolher imagens, ideias. Usei muito o Pinterest onde ia coleccionando coisas giras, opções de decoração, detalhes. Ao mesmo tempo, tinha um caderninho onde escrevia um pouco de tudo. Desde esboços, listas disto e daquilo. Esta foi uma primeira fase, quase de êxtase!… Depois, com o trabalho à mistura, a organização ficou em stand-by durante algum tempo. Estou a fazer o doutoramento, muitas vezes tenho de me deslocar para fora, e começou a ser difícil gerir o tempo para seleccionar ideias e preparar tudo. Aí, a minha mãe sugeriu (e ainda bem!) que procurássemos algum apoio e foi então que encontrámos a nossa querida Maria João Soares, da Design Events.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Desde o início sabíamos que queríamos um ambiente informal, divertido e descontraído. Queríamos uma festa entre amigos e com a família, onde partilhássemos com as pessoas mais especiais da nossa vida a felicidade que é estarmos há 10 anos juntos! Como dizíamos entre nós, queríamos uma festa de celebração daquilo que temos e construímos juntos, em que “por acaso” nos casamos. Para isso cada pormenor foi pensado por nós e considerado no conjunto. Desde os convites com as nossas iniciais, desenhado à medida com um toque vintage e com as nossas cores preferidas, à escolha do local da cerimónia, em pleno coração da cidade até à decoração das mesas. Queríamos que a nossa festa fosse a festa dos convidados. Queríamos mostrar-lhes o que somos, mas de modo a que eles participassem na festa que, afinal, também é deles! Preparámos um cortejo surpresa. Os convidados não sabiam onde era a festa, apenas sabiam onde era o ponto de encontro. Depois da cerimónia, todos caminharam atrás dos noivos, pelas ruas da cidade.

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Eu queria muito fugir do “típico” casamento. Cada vez que visitávamos um local, eu até estava entusiasmada, mas encontrava sempre qualquer coisa que não me deixava 100% satisfeita. Em grande parte porque, nesses locais, ofereciam a ideia de “Casamento Chapa 5”, em que podíamos escolher algumas coisas, mas de um leque restrito. Eu não queria um casamento onde alguém entrasse e dissesse: “Ah, é como no casamento da Maria… Já aqui estive”. Queria algo único, tal como nós somos únicos. Queria a nossa festa. E isso não existe feito em lado nenhum… Tinha de ser criado, tinha de ser “feito por nós”. Por este motivo, demos tanta importância aos detalhes. Coisas pequenas, como: os botões de punho, oferecidos pela noiva, com a fotografia do pai do Manel, simbolizando a sua presença; os pins que oferecemos aos amigos (equipa do noivo) e às amiga (equipa da noiva) mais próximos; a escolha do local da cerimónia, o antigo Palácio dos Estaus, actual sede da Sociedade Harmonia Eborense, local que é uma segunda casa, onde tantas vezes nos encontrámos e partilhamos com muitos e bons amigos. Queríamos também oferecer momentos e emoções, às pessoas que nos acompanham ao longo desta década juntos. O cortejo surpresa entre o local da cerimónia e o local da festa, a noite animada pelos amigos… Tudo isto são coisas que nos reflectem.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim! Muita e muito preciosa! Em primeiro lugar do noivo, que lá ia ouvindo as minhas ideias (umas mais loucas que outras) e que lá ia aceitando o desafio de pôr as coisas a andar. Felizmente, como em tudo na nossa vida, fizemos praticamente tudo com a ajuda um do outro. Contei também com a Mafalda David (designer e prima do noivo) que idealizou todo o material gráfico (desde os convites, o flyer que distribuímos aos convidados).

Mas, porque os últimos são os primeiros, a ajuda mais importante de todas foi a da Maria João Soares (Design Events). Sem ela, o nosso dia não tinha sido o mesmo! Foi um apoio constante e fundamental, principalmente porque logo no nosso primeiro encontro fiquei com a certeza que tinha ali a parceira perfeita para alinhar nas minhas ideias! Posso dizer, que foi um amor à primeira vista.

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Nós. Queríamos que aquele dia, fosse um dia de festa, de celebração. Queríamos que fosse um marco dos nossos 10 anos juntos.

 

E secundário?

O secundário foram as preocupações, que acabam sempre por acontecer, mas que tentamos sempre colocar em segundo plano.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites.

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Dizer “sim”!

 

O que foi mais difícil?

Sentar toda a gente à mesa! O momento da distribuição dos convidados pelos lugares foi sem dúvida a tarefa mais difícil… E chata!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

A ideia do “local mistério”! Os convidados não sabiam onde ia ser o casamento. Sabiam que havia um ponto de encontro e mais nada. Durante vários meses muita gente tentou desvendar onde seria o local,

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Fui fazendo algumas cedências, mas foram cedências naturais que no final fizeram toda a diferença e tornaram o casamento ainda mais especial. O nosso casamento foi a nossa cara, por nunca ter sido demasiado planeado e por ter sido construído ao longo do tempo, em que algumas opções pelo caminho fizeram todo o sentido!

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?

O cortejo surpresa que preparámos para os convidados. Foi uma das partes mais giras (e simples) de planear. Divertimo-nos imenso, principalmente pelo suspense que criámos aos convidados que, sempre muito curiosos desde a entrega dos convites, insistiam e inventavam truques para descobrir onde seria a festa. Nós mantivemo-nos firmes até ao final! E foi fantástico caminhar pelas ruas da cidade com todos os convidados a seguirem os noivos e as placas direcções espalhadas pelo caminho.

Outro pormenor especial foi um caderno de mensagens personalizado que uma prima preparou (de surpresa!) para nós — desta vez nós é que fomos surpreendidos! O caderno circulou pelos convidados ao longo do jantar e, no final da festa, foi-nos entregue com mensagens para os noivos.

 

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Do dia em si, não mudava um bocadinho. Foi perfeito! Mudava porém algumas coisas dos momentos antes: da preparação e organização. Em primeiro lugar escondia durante mais tempo a notícia de que estávamos noivos! Isto sem dúvida! Aquela semana em que não contámos a ninguém, foi uma semana muito especial. E se fosse hoje acho que a arrastava até à entrega dos convites! Além disto, preocupava-me (ainda menos!) com o que as pessoas pensam. A festa é, sobretudo, dos noivos e por isso não devia nada que mais importe além disto.

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Dois conselhos. Um, não planear de mais! Há sempre coisas que vão fugir do nosso controlo e, às vezes, ainda bem que assim acontece. E dois, ouvir a pessoa que está ao nosso lado e com quem, afinal de contas, vamos casar. Ninguém além dessa pessoa deve importar mais e o momento de preparação do casamento é um grande teste à capacidade de nos adaptarmos e sabermos ceder nos momentos certos. Na verdade nada mais importa do que os dois, juntos, estarem felizes e partilharem momentos (e uma vida) maravilhosos!

 

Os nossos fornecedores:

convites e materiais gráficos: Mafalda David

local e catering: cerimónia civil na Sociedade Harmonia Eborense recepção no Jardim do Paço

bolo: Vintage Cake Company

fato do noivo e acessórios: fato e sapatos Silva Neves, botões de punho Atelier ABC

vestido de noiva e sapatos: vestido Laçarote, casaquinho de malha Catsball, sapatos Melissa Shoes

maquilhagem e cabelos: Alda & Vitorino Cabeleireiros

organização, decoração e flores: Design Events

ofertas aos convidados: Mafalda David (design) e MasterCD (execução)

fotografia: Adriana Morais Fotografia

luzes, som e Dj: os amigos!

 

Marta Ramos

Medieval chic, por Inspirarte

A Susana Abreu, da Inspirarte, mostra-nos hoje um casamento magnífico, num cenário de sonho, com pormenores cheios de requinte e delicadeza. O espaço escolhido combinava a frescura característica da natureza minhota, feita de verde e de água, com a imponência de uma construção dos finais do séc. XV, classificada como Monumento Nacional.

 

«Adoro fazer casamentos com jantar ao livre!», conta-nos a Susana. «Uma bebida fresca recebia os convidados antes da cerimónia. Havia fardos de palha com almofadas para que pudessem aguardar sob a sombra das oliveiras. A cerimónia – uma missa campal – foi realizada junto à margem do rio. Os noivos dirigiram-se para a cerimónia numa lancha linda toda em madeira. Seguiram-se os aperitivos juntos à zona das oliveiras, o jantar no pátio interior e a restante festa e dança no salão.»

 

 

 

 

 

 

«Uma curiosidade – o vestido da noiva foi pintado por ela e pela mãe. Tinha uma barra no fundo nos tons da decoração.»

 

 

«O ambiente criado teria de ter um pouco de campestre, vintage, provençal… As cores teriam de estar em tons neutros – crus, brancos, dourados e apontamentos em tons de rosa, que foram dados nas flores e em alguns elementos decorativos, como as almofadas.»

 

 

 

 

 

 

«Junto a um dos tanques de pedra foi criado um ambiente lounge vintage, com base nas cores utilizadas e toda a decoração do casamento.
Um outro requisito da noiva era a utilização de ervas aromáticas – alecrim, hortelã, tomilho…»

 

 

 

 

 

 

 

 

 

«Uma das vontades da noiva era que houvesse muitas velas. E assim foi, porque o espaço assim o determina, com aquele enquadramento medieval só podia ter muitas velas.»

 

 

 

 

A festa foi animada pela Jukebox, outro fornecedor SB, e entrou pela madrugada! Quem fotografou este belíssimo trabalho Inspirarte foi, como não podia deixar de ser, o João Cardoso Pereira. O espaço é a Quinta da Torre e o catering esteve a cargo de Maria José Pinho.

 

Susana Pinto

Maria + Bruno, emoção muito à flor da pele!

Hoje trazemos a emocionante festa da Maria + Bruno, em Óbidos: um luxo de selecção, pois foram escolhidos para os acompanhar neste dia, o Pedro Vilela, nas fotografias, a Jukebox, na pista de dança, a In|Love Unique Weddings, nos convites e detalhes, Vintage Cake Company, no bolo, Sandra Senra na maquilhagem e The Emotion Wedding Films, no video.

E se foi uma selecção de sucesso, eu recebi o mais doce dos emails, enviado pela Maria, a contar-me como tinha sido um dia fantástico.

 

Belo!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Na cidade mais romântica do mundo: Paris, mesmo em frente à Torre Eiffel! Sempre lhe disse que quando me pedisse em casamento teria que ser ali! Disse-o a brincar mas ele levou aquilo a sério! O Bruno trazia o anel na bolsa do telemóvel, tirou o anel, ajoelhou-se, fez a pergunta mágica, e a resposta já sabemos qual foi. Foi emocionante e muito bonito.

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começámos mais ou menos um ano antes a procurar o local do casamento e isso foi o que nos tomou mais tempo e foi a escolha mais difícil. O facto de estarmos longe, também dificultou o processo, o Bruno estava em Munique, ia vendo as hipóteses na internet e eu, que estava em Portugal, ia fazendo as visitas. Depois de termos o local, contratámos o fotógrafo, que para nós era um dos elementos mais importantes no dia. Depois fomos contratando os outros fornecedores, com a ajuda do Simplesmente Branco, tendo em conta o que já sabíamos que queríamos para o dia.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

O nosso tema era óbvio. Eu e o Bruno estamos juntos há 10 anos (com alguns desencontros pelo meio, porque a distância não é fácil), e 9 deles foram passados distantes um do outro, por isso os nossos encontros foram acontecendo por esse mundo fora. Assim, no nosso casamento queríamos retratar isso. E todo o casamento foi em torno das viagens e das cidades que visitámos juntos. A este tema procurámos associar um estilo ‘vintage’. Esses foram os elementos comuns de tudo: desde os convites, que eram uma passagem de avião, com um envelope ‘antigo’ com o contorno azul e vermelho que víamos antigamente e um mapa-mundo com as cidades que visitámos assinaladas; até ao sitting plan, que simulava um painel de partidas de um aeroporto, onde cada mesa era uma cidade de destino, e até ao bolo, que era uma mala de viagem e tinha uma torre Eiffel. Portanto, o dia do nosso casamento foi uma linda viagem pelo mundo.

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Nós sempre soubemos muito bem o que queríamos, tínhamos as ideias, só tínhamos de saber concretizá-las. E sempre que pensámos no dia do nosso casamento, pensámos num dia feito por nós e para nós. Por isso quisemos que tudo passasse por nós e que todas as escolhas refletissem o que queríamos que fosse o nosso dia. Foi também por isso que criámos o site do nosso casamento, com a nossa história, com os pormenores do dia, para que as pessoas pudessem saber mais sobre nós e sobre o dia, e que pudessem também partilhar o que quisessem. Aliás, esse site continua a ser atualizado, com fotografias da lua-de-mel, do casamento, dos convidados.

 

Tiveste ajuda?

Tivemos muitas ajudas. Os nossos pais estiveram sempre disponíveis para tudo. E a nossa maior ajuda foi a minha sogra. A Teresa foi a responsável por quase todos os pormenores decorativos que tivemos no casamento. Nós tínhamos a ideia e a Teresa concretizava. Ela foi incansável até ao dia do casamento! Claro que também comprámos muita coisa. Passámos um ano inteiro a comprar adereços decorativos, almofadas, quadros, velas, tudo o que pudesse funcionar bem naquele dia … até comprámos a mala de cartão com que estávamos a sonhar desde o início, em Paris, quando lá fomos em Maio. A Inês e a Rita, da In | Love Unique Weddings foram também uma ajuda preciosa na concretização dos convites, do photobooth, do sitting plan e de pequenos pormenores gráficos. Na escolha e concretização do vestido, a minha querida Maria Inês e a Bárbara Garrido (de O comité do vestido) foram essenciais e ajudaram-me a criar o meu vestido de sonho.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Para nós, a decoração foi uma aposta muito forte e na qual gastámos muito tempo. Queríamos recriar a nossa história e queríamos que todos os pormenores contassem um bocadinho dessa história. A fotografia era também um dos elementos mais importantes no casamento. Queríamos também que a fotografia contasse a história daquele dia de um modo espontâneo, descontraído e feliz. E conseguimos!

 

E secundário?

Acho que não houve nada secundário. Todas as escolhas, todos os fornecedores, todos os pormenores de decoração, o sítio, tudo foi pensado até mais ao pequeno pormenor. Foi muito cansativo, mas muito emocionante criar aquele dia.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

O mais caro foi o local. Gastámos também bastante dinheiro na decoração, que ficou totalmente à nossa responsabilidade … as pequenas coisas somaram uma quantia grande, maior do que pensámos inicialmente. Mas também fizemos muita coisa, ou melhor, a Teresa fez e nós, juntamente com os meus pais, ajudámos! Serrámos madeira para fazer placas, fomos ao rio buscar pedras para colocar nos cubos que estavam nos centros de mesa, fomos à floresta apanhar paus e troncos, reciclámos, aproveitámos tudo o que tínhamos e que podia servir para o dia! Depois também investimos muito na fotografia, no vídeo e em todo o trabalho de produção gráfica.

 

Onde gastaste menos?

No fato do noivo e no vestido da noiva! O Bruno conseguiu um fato muito bonito e uns sapatos estonteantes a um preço muito simpático. O meu vestido, tendo sido feito à medida, ficou mais económico do que um vestido comprado em loja. E o mesmo se passou com os sapatos. E nunca equacionei comprar um vestido numa loja. Tinha uma ideia muito clara do que queria, e por isso só precisava das pessoas certas para me ajudarem a concretizar essa ideia! E é um processo muito intenso, no que isso pode ter de bom e de mau! Há muito stress e suspense, mas é um processo criativo muito envolvente e, no final, compensador!

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Saber o que queríamos para o nosso dia. Estivemos sempre em sintonia, por isso foi muito fácil imaginar o nosso dia e o que precisávamos para que ele acontecesse.

 

O que foi mais difícil?

A escolha do local foi o mais difícil.

 

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Todos os pormenores de decoração foram muito cansativos, mas também a melhor parte. Era muito bom andar nas lojas de decoração à procura de inspiração e das peças de que precisámos. E depois era mágico quando as ideias que estavam na cabeça se tornavam reais!

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

O casamento foi a nossa cara e contou a nossa história. Felizmente, conseguimos que tudo o que imaginámos naquele dia fosse possível. Tivemos muita sorte em ter as pessoas certas ao nosso lado para nos ajudarem nesse processo!

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?

Toda a cerimónia… com uma amiga especial como ‘celebrante’, com a Mel (a minha cadela) como ‘menina das alianças’, com a troca dos votos, a leitura dos poemas pelos padrinhos e a cerimónia da areia.

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

No dia seguinte, falámos sobre isso, e ambos dissemos o mesmo: devíamos ter estado mais tempo com as pessoas! Devíamos ter aproveitado mais as pessoas que estavam ali connosco. Podíamos ter aproveitado mais alguns momentos que preparámos com os convidados! Na festa do nosso primeiro aniversário de casamento vamos colmatar as falhas!

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

São as palavras comuns, mas são as que realmente importam: aproveitem o dia, os momentos, as pessoas, porque aquele dia passa a voar! E façam com o que o vosso casamento conte a vossa história. Não escolham isto ou aquilo porque está na moda, ou porque fica bem, escolham porque diz alguma coisa sobre vocês! E depois, claro, o Simplesmente Branco passa a ser 0 vosso melhor amigo, dando-vos inspiração, ideias e os melhores fornecedores!

 

 

Os nossos fornecedores:

convites e materiais gráficos: In|love Unique Moments

local e catering: Hotel Vila d’Óbidos

bolo: Vintage Cake Company

fato do noivo e acessórios: Mundo dos Fatos, sapatos Eureka

vestido de noiva e sapatos: Maria Inês e Bárbara Garrido, de O Comité do vestido), sapatos Atelier Fátima Alves e acessórios Pedra Dura

cabelos e maquilhagem: Mood4Makeup by Sandra Senra

flores: Pequeno Jardim (Chiado)

ofertas aos convidados: feitas por nós

fotografia: Pedro Vilela

vídeo: The Emotion Wedding Films

Luzes, som e DJ: Jukebox

 

Susana Pinto

Rita + Bruno, na hora do recreio!

Hoje temos um casamento delicioso! É da Rita + Bruno, no pomar e em casa de família em Ponte de Lima, e cheio, a rebentar, de coisas bonitas, detalhes doces e gente feliz. As fotografias são da Beija-me (e da bela equipa que substituíu a Marta Marinho, que tinha acabado de ser mãe da fofa Olívia), e a Rita, que assina com o nome de Rita Costumista e esteve na nossa companhia no showcase do Ritz, fez o seu giríssimo vestido, que incluia um espacinho para o Bruno colocar uma cruz no sim, durante a cerimónia!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Rita: O pedido de casamento foi feito em Julho, quando fizemos um ano de namoro e fomos celebrar passando um fim-de-semana na Aldeia da Mata Pequena.

Bruno: Foi ela quem fez o pedido.

Rita: Sim, quis surpreendê-lo e antecipei-me. Antes que ele me pedisse a mim, pedi eu. Até porque todos os amigos me andavam a dizer que isso podia acontecer a qualquer momento.

Bruno: E era verdade. Eu já andava a pensar no assunto mas estava a esperar pelo concerto do António Zambujo no Coliseu dos Recreios, porque algumas das músicas dele fazem parte da nossa história. Assim já fomos ao concerto noivos.

Rita: Como os homens não usam anel de noivado, optei pelo relógio. Para criar mais impacto, coloquei-o dentro de uma panela de Sopa da Pedra, porque o Bruno é cozinheiro. Assim, quando ele abrisse a prenda, ía achar que era uma brincadeira simbólica até se aperceber mesmo da realidade. Ficou espantado ao ver o relógio, mas só olhou para o mostrador e nunca viu a parte de trás, onde eu tinha mandado gravar a pergunta “Queres casar comigo… para sempre?” Tive de ser eu a dizer-lhe para ver do outro lado (para ver se era à prova de água). Quando ele viu…

Bruno: Fiquei sem palavras! Literalmente sem reacção, de tão boa que tinha sido a surpresa. Claro que disse que sim! Aaah, e depois dissemos “E agora…?

 

 

 

 

 

Como se organizaram? Por onde começaram, com que antecedência?

Começámos por escolher o tema. Logo no dia do pedido falámos do assunto. Tanto um como outro somos adultos com memórias incríveis da infância e chegar à “Hora do Recreio” foi muito fácil. O nosso objectivo era que o tema do nosso casamento fosse transversal a todos os convidados. Que fosse um tema alegre, que suscitasse recordações boas, felizes, do tempo em que brincávamos no recreio da escola, em que comíamos gomas, em que jogávamos à macaca, etc. O tema tinha de nos permitir ter um casamento completamente descontraído e informal, confortável.

 

Que ambiente quiseram criar? Como o fizeram?

Quisemos recriar um espaço confortável e familiar. Alegre, cheio de cor, com objectos que as pessoas reconhecessem, independentemente da década em que tinham sido crianças. Afinal tínhamos como convidada uma avó de 104 anos. Ser criança em 1910 (sim, o ano em que se implantou a República) foi certamente muito diferente do que sê-lo nos eighties. Mas era exactamente esse o desafio. Ser divertido para todos. Por isso usámos os barcos e os aviões de papel, as ardósias, os moinhos de vento, o cubo mágico, a caderneta de cromos, os brinquedos de madeira…

Pensámos no nosso casamento como uma festa. E esta festa estava a ser dada por nós às pessoas de quem gostamos. Sem nunca nos esquecermos que era o “nosso dia”, era muito importante que todos estivessem bem e felizes.

 

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Porque de outra maneira não tinha sido o nosso casamento. Esta foi a principal razão. Tínhamos uma ideia tão concreta do que queríamos, um cenário tão bem desenhado na nossa mente, que seria muito difícil alguém, para além de nós, torná-lo realidade. A isto também ajudou muito o facto de a Rita, que é cenógrafa e figurinista, trabalhar nesta área dos casamentos e vestidos de noiva. Em segundo lugar, muito honestamente, não vimos até hoje nenhuma Quinta ou Espaço organizador de casamentos que fizesse algo que preenchesse as nossas expectativas, sem que parecesse semelhante ao casamento de outro casal, ou tirado de um catálogo de “produtos” standard.  Para além disto, havia a questão do dinheiro. Queríamos ser nós a oferecer a festa, dentro das nossas possibilidades, e isso fez com que tivessemos de ser altamente criativos, procurar alternativas e pedir ajuda aos amigos e familiares, que foram incansáveis.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim, muita e valiosa ajuda. Houve pessoas que tiraram férias dos seus trabalhos para poderem ajudar-nos em tudo o que tínhamos para fazer.

Lançámos desafios aos nossos amigos, ao longo do tempo que levou a organizar o casamento. Tínhamos muitas tarefas para realizar e fomo-las distribuindo por quem estivesse disponível para ajudar. Por exemplo, queríamos muitos aviões e barcos de papel pendurados por todo o espaço do copo-de-água. Talvez fossem mesmo milhares de aviões e barcos. Sem a paciente ajuda dos exímios dobradores de papel teria sido impossível. Já para não falar nas surpresas que nós quisemos preparar a todos e que envolveram impressões, fotografias, filmagens… Uma lista sem fim de coisas, que acabou por se completar, e que faz com que a gratidão que temos a quem nos ajudou seja para infinita.

Achamos que com isto também conseguimos outra coisa. Para quem ajudou, aquela festa passou a ser um pouco deles também. Ficaram mais envolvidos e havia aquele sentimento de orgulho por fazer bem, ajudar a tornar aquele dia especial ainda mais memorável. E foi muito bom ter todos por perto. Como o casamento foi perto de Ponte de Lima, quem nos foi ajudar uns dias antes acabou por dormir lá em casa, e isto significou muitos almoços e jantares juntos, convívio, que nos dão hoje a ideia de que o nosso casamento durou muito mais do que só o dia 29 de Junho.

 

 

 

 

O que era o mais importante para vocês?

As pessoas estarem felizes connosco. Nós desfrutarmos de tudo, sem pressões, timings, protocolos. Era o que queríamos sentir e que os convidados também sentissem.

 

E secundário?

Com o nível de detalhe e pormenor que pensámos para tudo, não sabemos se havia alguma coisa secundária. Talvez as “fotos da praxe”. Mas aqui tivemos a ajuda da Beija-me. Foram super discretos e fizeram um óptimo trabalho, à medida das nossas expectativas.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No catering, embora tenha sido “preço de amigo”.

 

Onde gastaste menos? 

Decorações porque foi tudo feito por nós

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Tomar a decisão de casarmos.

 

O que foi mais difícil? 

A festa ter de acabar.

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Boas memórias em quem esteve presente.

 

O casamento que planearam, é a vossa cara, ou foram fazendo cedências pelo caminho?

Sim e sim. É inevitável. Mas às vezes percebemos que com as cedências até ficamos mais perto do que queríamos do que se calhar achávamos.

 

 

 

Um pormenor especial?

A ida para o pomar onde foi a cerimónia. Ambos fizemos o caminho a pé, rodeados dos padrinhos, pais e amigos.

A volta do pomar até casa, que fizemos de bicicleta, com campaínha.

Ah, claro, o Chico Esperto (o nosso cão), ter sido o “menino” das alianças, com laçarote e tudo.

Eh pá, há tantos…

O António Zambujo ter-nos feito uma dedicatória a partir do Brasil

Os vídeos-surpresa todos que nos prepararam

O concerto-surpresa

Um banho de aviões de papel cheios de mensagens

Uma música da Rita para mim que me fez chorar

Um colar dado pelo Bruno igual aos meus brincos

Um discurso que fez toda a gente chorar

Uff…

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Começávamos às 8h da manhã!

 

Algumas words of advice para as próximas noivas? 

Façam tudo em conjunto. E divirtam-se durante o processo. A festa será tanto mais especial quanto mais de vocês investirem na preparação. O casamento começa no dia do pedido.

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Sara Paz e Grafe

local: casa de família em Estorãos, Ponte de Lima

catering: Casa de São Sebastião

bolo: Pastelaria Luisinha

fato do noivo e acessórios: camisa e calças, Carolina Herrera; suspensórios, Hackett; sapatos e chapéu, Zara; alfinete de peito, Rita Costumista e lenço no chapéu, prenda da Rita

vestido de noiva e sapatos: vestido, Rita Costumista; sapatos, Atelier Fátima Alves (desenhados por Rita Costumista); brincos, Joalharia Dama d’Ouro, coroa, Joalharia Dama d’Ouro e Rita Costumista, primeiro colar, presente da mãe e segundo colar, presente do noivo

maquilhagem: Patrícia Raposo

cabelos: Elisabete Vilas Boas

ofertas aos convidados: Grafe

fotografia e video: Beija-me

luzes, som e Dj: amigos e Jim Dungo

 

Marta Ramos

Jóias que transformam, por Monseo

O acessório perfeito para fechar com chave de ouro o seu look, da próxima vez que for a uma festa, a um cocktail ou a um casamento, encontra-se, decerto, na Secret Garden Collection, da Monseo Jewels.

Esta colecção, inspirada nos mais extravagantes jardins, é um elogio à sedução e ao secretismo femininos.

 

 

 

 

 

 

1. Anel Secret Garden Collection em ouro branco com diamantes de lapidação brilhante, rubis, safiras laranja e pedra central água marinha.

2. Brincos Secret Garden Collection em ouro branco 19,2 kt. com diamantes lapidação brilhante e água-marinha.

3. Anel em ouro branco 19,2 kt. com diamantes lapidação brilhante, safiras rosa e ametista.

4. Brincos em ouro branco 19,2 kt. com diamantes lapidação brilhante, safiras rosa e ametista.

5.  Anel Eternal Collection by Monseo em ouro branco 19,2 kt. com diamantes lapidação brilhante e água-marinha.

6. Anéis Secret Garden Collection: ouro branco de 19,2K com diamantes lapidação brilhante, rubis, safiras laranja e água-marinha; ouro rosa de 19,2K com diamantes lapidação brilhante, safiras rosa, tsavorites e ametista; ouro rosa de 19,2K com diamantes lapidação brilhante, diamantes castanhos, safiras laranja e kunzite.

 

Estas jóias encontram-se à venda na Boutique Monseo, no Porto, assim como em lojas seleccionadas por todo o país, com valores compreendidos entre 5.520 euros e 8.100 euros.

 

 

Susana Pinto

Susana + João, uma garden tea party e muito amor!

Hoje temos um casamento lindo e doce, partilhado pela Susana, que foi nossa leitora. As imagens são bonitas, mas a conversa é a melhor parte, porque este foi um dia pensado com amor e para todos, numa verdadeira celebração de corações e sorrisos!

Puxem da caixinha de Kleenex e fiquem com o casamento da Susana + João.

É que é perfeito!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Inesperado! Simples. Espontâneo. Foi na manhã do meu aniversário, durante um pequeno-almoço romântico, que um noivo muito emocionado me ofereceu uma caixa de lindíssima que guardava um anel muito especial, acompanhado de um “queres ficar comigo para sempre?”.

Vivemos fora de Portugal e aproveitamos o facto de estar cá a minha família para fazer um “Pedido Oficial” ao pai da noiva, num acolhedor chalé nos Alpes que é o nosso “refúgio secreto”. Uma semana mais tarde foi a vez de partilharmos as notícias com a família do noivo, no mesmo local. Apesar de este ser um momento dos noivos, as palavras e a felicidade das nossas famílias reforçaram ainda mais a certeza de que este era o passo certo a dar. O noivado foi muito celebrado!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Reservámos a Igreja e a Quinta com 9 meses de antecedência como convém e apesar de ter dedicado imenso tempo a ver sites e revistas, não fiz absolutamente mais nada até 4 meses antes do casamento. Tudo foi vivido com espontaneidade e segundo os nossos timings. A dada altura decidimos enviar um Save the Date por email e fomos de férias. Depois gradualmente tratamos dos convites, do fotógrafo, da música, tudo no espaço de um mês. Escolhi o vestido num fim de semana em que fui ao Porto e tudo o resto (incluindo os sapatos!) deixei para a última semana. Arriscado, mas divertido… só para noivas altamente resistentes ao stress, “não façam isto em casa”…!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Inesperado! Simples. Espontâneo. Foi na manhã do meu aniversário, durante um pequeno-almoço romântico, que um noivo muito emocionado me ofereceu uma caixa de lindíssima que guardava um anel muito especial, acompanhado de um “queres ficar comigo para sempre?”.

Vivemos fora de Portugal e aproveitamos o facto de estar cá a minha família para fazer um “Pedido Oficial” ao pai da noiva, num acolhedor chalé nos Alpes que é o nosso “refúgio secreto”. Uma semana mais tarde foi a vez de partilharmos as notícias com a família do noivo, no mesmo local. Apesar de este ser um momento dos noivos, as palavras e a felicidade das nossas famílias reforçaram ainda mais a certeza de que este era o passo certo a dar. O noivado foi muito celebrado!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Reservámos a Igreja e a Quinta com 9 meses de antecedência como convém e apesar de ter dedicado imenso tempo a ver sites e revistas, não fiz absolutamente mais nada até 4 meses antes do casamento. Tudo foi vivido com espontaneidade e segundo os nossos timings. A dada altura decidimos enviar um Save the Date por email e fomos de férias. Depois gradualmente tratamos dos convites, do fotógrafo, da música, tudo no espaço de um mês. Escolhi o vestido num fim de semana em que fui ao Porto e tudo o resto (incluindo os sapatos!) deixei para a última semana. Arriscado, mas divertido… só para noivas altamente resistentes ao stress, “não façam isto em casa”…!

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Tínhamos uma ideia muito clara daquilo que queríamos: um ambiente intimista, leve, romântico e despretensioso. O casamento foi às 3 da tarde e chegaríamos ao jardim da Quinta por volta das 17h. Dada a hora, a altura do ano e o facto de termos vivido parte do namoro em Inglaterra, idealizei um ambiente tipo “Chá das 5”, de inspiração britânica e um pouco vintage. Quisemos que a parte dos aperitivos se tornasse numa “Garden Party” para que os convidados descontraíssem e para que a chegada não fosse demasiado formal. Para tal criamos um photobooth ao ar livre, com bandeirinhas florais e malas antigas de couro repletas de acessórios e mensagens divertidas. Já dentro da sala de jantar queríamos que os nossos convidados se sentissem como em nossa casa e para tal usámos vários objectos na decoração: chaves de casa da avó no quadro das presenças, chávenas de chá da mãe, uma máquina de escrever antiga da mãe do noivo, um globo do meu padrinho, novelos de lã e agulhas, entre outros detalhes. Por fim, as mesas estavam decoradas com rosas e flores várias em tons pastel delicadamente misturadas com candelabros em cristal. As mesas tinham o nome de locais onde já vivemos ou a que chamamos “casa”. Contámos com a cumplicidade total da decoradora da Quinta que tirou o máximo partido deste tema.

A filha de uns amigos nossos passeou-se pela festa com um “balão” do photobooth que dizia: hoje celebra-se o Amor… e penso que esta imagem resume o nosso dia.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Sem dúvida porque as coisas que fizemos nós próprios, levam gravado tudo aquilo que vivemos juntos, os nossos gostos, a nossa sensibilidade. Queríamos ter na festa objectos pessoais, com as suas memórias. Algumas ideias eram verdadeiramente inexplicáveis, não comerciais e pretendiam recriar um ambiente em que eu e o João vivemos momentos muito bons, tardes de pura preguiça e diversão nos parques e jardins ingleses (juro que a dada altura pensei que a festa deveria ser um grande pique-nique!). Em relação ao material gráfico não ousaria delegar algo que me dá tanto prazer e acabei por fazer quase tudo.

Além de pessoais e únicos, os detalhes de feitos por nós são o motivo perfeito para envolver as mães, irmãs e amigas, criando momentos de diversão e cumplicidade que são inesquecíveis.

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Tratámos nós próprios da maioria das coisas, mesmo à distância. Mas em termos práticos contámos com a preciosa ajuda de uma “task force” local sempre disponível via Skype: irmãs, mães, tias e as minhas amigas mais próximas, que nestas coisas são as melhores cúmplices que alguém pode desejar. Curiosamente recebi também imensa ajuda das minhas colegas de trabalho, que me compravam revistas e me bloqueavam a agenda com reuniões “falsas” durante o almoço, para me obrigarem a trabalhar na organização do casamento. E claro tive a ajuda de sites como o Simplesmente Branco que me deliciei a explorar durante os vários meses de “maturação” da ideia. Temos sites de um bom gosto extraordinário em Portugal!

 

O que era o mais importante para ti?

Sem hesitações: ter um casamento íntimo, apenas com aqueles que me são mais próximos e poder estragá-los com mimos, poder falar e estar com toda a gente como se de uma festa de família se tratasse. Porque afinal é disso mesmo que se trata! Os amigos que fizeram parte deste dia, são aqueles que consideramos da família e estiveram sempre lá para nos apoiar. Muitos vieram do estrangeiro apenas para aquele dia, outros vieram de muito perto… mas a todos eles queríamos transmitir o quão importantes são para nós, dando-lhes o melhor de nós mesmos, o nosso tempo e atenção. Seguindo a mesma lógica, quisemos poder olhar para os nossos convidados na igreja em vez de estarmos de costas voltadas para eles. Pelo que escolhemos uma das únicas igrejas redondas do País.

 

 

 

 

E secundário?

As tradicionais e pouco úteis “lembrancinhas”, os noivos no topo do bolo, charutos e cigarrilhas. Fizemos questão de não os ter e doamos o valor correspondente a uma instituição que quisemos apoiar.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na Quinta e no catering, que considerei um excelente investimento. A nossa tranquilidade no que diz respeito à comida e ao bom gosto do staff não tem preço… O mesmo se aplica em relação a duas babysitters que não só divertiram imenso os mais pequenos como permitiram aos mais crescidos divertirem-se sem preocupações. Investimos ainda num trio de soft jazz que atuou ao vivo durante os aperitivos e o jantar.

 

 

 

 

Onde gastaste menos? 

Nos convites, nos acessórios que eram da família e no véu, que foi emprestado por uma querida amiga.

Não gastamos nada com o “Save the Date”, que foi feito por mim com fotografias tiradas por um amigo cheio de talento e na animação “live” que foi da responsabilidade da família do Noivo.

 

O que foi mais fácil?

A escolha da Igreja, da Quinta e catering e também da fotografia… seguimos a nossa intuição e o resultado não podia ter sido melhor.

A logística de receber os convidados estrangeiros: fizemos um website com todos os detalhes sobre as viagens, opções de alojamento, turismo no Porto, restaurantes, etc. Chegado o dia, ninguém se perdeu e aproveitaram ao máximo a estadia no Porto. E… a escolha do fraque do noivo que lhe assentou como uma luva desde o primeiro instante!

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Não chorar! É um dia de grandes emoções e que estamos rodeados das pessoas mais importantes das nossas vidas. “Proibí” as surpresas mais sentimentais e preparei-me durante meses para me conseguir emocionar sem acabar a chorar. Confesso que vacilei muito, em especial quando vi o noivo na igreja e na parte dos discursos, mas no geral foram muito mais os sorrisos do que as lágrimas.

Arranjar peónias em Setembro (mais que difícil, foi impossível). Os cartões de agradecimento com mensagens pessoais que enviamos a cada um dos convidados… vários meses após o casamento, tal foi a dificuldade em completar esta tarefa. Ainda assim, apesar de trabalhoso foi tempo muito bem empregue. Por fim, a lista de convidados… uma dificuldade que dispensávamos (mas quem não a teve?). Percebemos nesta fase que ainda está muito presente em Portugal a mentalidade de que o casamento deve ir ao encontro do que a sociedade espera, mesmo que isso implique “sacrificar” a vontade dos noivos. Felizmente ambos temos uns pais maravilhosos e evoluídos, que entenderam perfeitamente o que queríamos fazer e respeitaram as nossas opções. Convidamos as 130 pessoas e foi perfeito.

 

 O que te deu mais prazer criar?

Os vários detalhes de decoração. Destaco talvez um globo terrestre coberto de pequenas etiquetas com os nomes de amigos espalhados pelo mundo. Uma linha de lã cor-de-rosa marcava o nosso “percurso” pelo globo e ilustrando de que forma os nossos caminhos se cruzaram. Foi literalmente uma “viagem” pelas memórias dos últimos 10 anos das nossas vidas…

Também adorei fazer os cartões “Sabia que”, com detalhes mais ou menos desconhecidos sobre mim e sobre o noivo… foi divertidíssimo seleccionar as curiosidades mais secretas e funcionou como um óptimo “conversation starter” entre os convidados.

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

É 100% a nossa cara e não precisámos de fazer quaisquer cedências. Tudo aconteceu com naturalidade e tivemos excelentes fornecedores que nos fizeram todas as vontades, superando as nossas próprias expectativas.

 

Um pormenor especial?

É impossível escolher um, quando o nosso casamento foi feito de pormenores. O mais especial tem décadas de tradição na família do noivo: tios, primos, pais e até o próprio noivo entraram na sala a “rufar” bombos e tambores que espalharam a alegria pela Quinta! Destaco também as 200 flores em papel (rosas, magnólias, camélias) vindas dos Brasil, que escondiam dentro brigadeiros e outros deliciosos docinhos.

Em relação a detalhes mais pessoais, levei um medalhão da minha mãe cosido na fita do meu ramo que guardava a fotografia de duas das pessoas mais importantes da minha vida. Do Texas vieram botões de punho personalizados para o noivo, pais e padrinhos com a data e as nossas iniciais. Tivemos dois pequenos “pagens” de 2 anos que levavam um fraque igualzinho ao do noivo e que derreteram todos os presentes. Por fim as nossas famílias mimaram-nos com discursos lindíssimos e com telas a preto e branco com fotografias de infância. Apesar de tudo, aquilo que os convidados mais comentaram foi… a nossa felicidade transbordante!! Não chamaria a isto um pormenor, mas que é o mais especial de um casamento, disso tenho a certeza!

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Não mudava nada, foi perfeito em todos os sentidos. Tivemos imensa sorte com todos os fornecedores, organizando tudo por email com um verdadeiro espírito de equipa, apesar da distância . Nada foi “complicado” ou “impossível”, respeitando sempre o nosso budget. Algumas ideias engraçadas ficaram por concretizar mas defendemos que por vezes “menos é mais” e há que nunca perder de vista o real objectivo deste dia. Afinal “o essencial é invisível aos olhos”…

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Quanto ao dia em si, lembrem-se que “mais não é sinónimo de melhor”. Aproveitar ao máximo o dia não significa fazer um casamento que dure imensas horas, que se torne penoso para os noivos e para os convidados. Significa isso sim aproveitar CADA minuto com um sorriso no rosto e não se perderem com pormenores sem importância, com “micro-management”, com as fotografias da praxe ou com qualquer tipo de “obrigações”.

Quanto aos preparativos, façam as coisas ao vosso ritmo nos meses que antecedem o casamento, rodeiem-se bons profissionais, deleguem o mais possível na última semana e a partir da noite anterior ao grande dia… esqueçam a organização e aproveitem ao máximo o momento. Façam uma “festa do pijama” com as amigas, durmam uma noite repousante e no dia seguinte… não deixem de reservar uns minutinhos para estarem sozinhas em silêncio a disfrutar do momento irrepetível que estão prestes a viver (that’s what a wedding is all about!).

 

 

 

E terminamos com um video same day edit!

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Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: convites da Fair Part Creatif, materiais gráficos feitos pela noiva e pela Quinta da Pedra Salgada/Protokol.

local e catering : Quinta da Pedra Salgada, Protokol

fato do noivo e acessórios: fraque Galerias Dany e botões de punho personalizados da Tesoro Jewlery

vestido de noiva e sapatos: vestido Atelier Diagonal, da Pronovias, véu de uma amiga e sapatos da House of Fraser e Badgley Mischka

anel de noivado, alianças e brincos: Anel de noivado Patek Philippe, alianças Eternis, brincos e pulseira de Família

maquilhagem: Joana da Silva

cabelos:  Fátima Sousa

ramo de noiva, boutonnières e bola porta-alianças: Rosa – Arte Floral

flores da decoração: Filipa Magalhães, Protokol/Quinta da Pedra Salgada

lembranças para os convidados: Doação à APLL

fotografia e video: Rui, Ricardo e Nuno Teixeira, para Foto Ilustre

luzes, som e Dj : Vanessa Sassine Trio e Factor Musica (DJ Victor Serralva)