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Marta Ramos

Romance no palacete, por Bouquet de Liz

A Casa do Vinho Verde, sede da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes desde meados da década de 1940, é um dos mais ricos exemplares arquitectónicos do abastado período dos «brasileiros de torna-viagem» na cidade do Porto. Em meados do séc. XIX era mesmo considerada a casa mais luxuosa da Invicta – na altura, denominada Palacete Silva Monteiro. Hoje é também anfitriã de eventos e a Bouquet de Liz foi convidada a criar um editorial que mostrasse os encantos do espaço.

 

Conta-nos a Rosário Pinho:

«Quando conheci o palacete, apaixonei-me pela arquitectura, pelas cores e pelo intimismo do espaço. Os marsalas das paredes, o dourado dos lustres e dos pormenores incríveis dos tectos e dos frisos, os vermelhos das tapeçarias foram a base para a minha escolha das cores. A selecção das flores passou muito pelo ar mais bucólico e romântico que poderiam imprimir e que contrastasse também com a imponência do espaço.

O jardim, que mantém ainda a maioria das árvores originais e com uma vista maravilhosa para o Douro,  foi sem dúvida também uma inspiração.

As orquídeas, hydrangeas e rosas mini foram as escolhas fundamentais, mas que combinei com flores mais silvestres como a flor de cera e o eucalipto, bem como algumas flores preservadas como as rosas inglesas, que estão quer nas aplicações do vestido, quer no toucado. Para um dos bouquets usei ainda anémonas e ranunculos – que são, possivelmente, as minhas flores favoritas na primavera.»

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Créditos:

 

styling e decoração: Bouquet de Liz – Maria do Rosário Pinho

fotografia: Memorabilia Studio

maquilhagem: Noémia Pereira

vestido: by TFNC London, modificado com véu e aplicações florais pela Bouquet de Liz

modelo: Mafalda Tavares

 

Vejam mais trabalhos com este toque apaixonado e elegante da Bouquet de Liz nos artigos que já lhes dedicámos; e consultem a ficha de fornecedor para verem imagens bonitas e recolherem todas as coordenadas de que necessitam para entrar em contacto com a Maria do Rosário e lhe pedir que traduza o vosso sonho em flores.

Marta Ramos

Wise words: como escolher a decoração do casamento

Já escolheram o espaço para o vosso casamento? Muito bem, agora falta torná-lo ‘vosso’. Esse é o trabalho do decorador, e o temas das nossas wise words de hoje.
Quando se contrata um profissional, contrata-se mais do que apenas o serviço de execução e a logística; são ideias, conceitos e criatividade, é experiência e conhecimento, capacidade de execução e de vos levar do ponto A (um espaço “qualquer”) ao ponto B (um dia mágico), de modo feliz e eficaz.

Seja qual for o ambiente e o tipo de espaço escolhido, contratar um bom profissional é fundamental: a decoração está presente em todos os detalhes e cenários, confere ambiente e deixa toda a gente feliz (incluindo fotógrafo!).

Falámos com a Filipa Soeiro, a directora criativa & magical maker da Momentos com Design, que nos traz bons conselhos para vos ajudar a escolher o decorador do vosso casamento – e imagens bonitas para ilustrar este artigo!

Recomendamos a todos os noivos que definam em primeiro lugar o budget disponível. Depois, que pensem num ambiente em que se sintam bem, em que se sintam felizes e com o qual se identifiquem. E também no que querem transmitir ou partilhar no dia do casamento.

Avaliar o portefólio e experiência do fornecedor são fundamentais, assim como o feedback de outros clientes. Seleccionem três fornecedores para contactar, cujo portefólio vos tenha agradado, e preparem um simpático email. Se possível, mencionem já o espaço escolhido, incluindo o endereço do site, para que o fornecedor se possa situar. Não receberão orçamentos na volta do correio – este é um assunto que requer e merece uma conversa prévia – mas sim um pedido de marcação de reunião.

Façam o vosso trabalho de casa – os boards do Pinterest, as anotações e a folha de orçamento – e reúnam, com tempo e disponibilidade. Conversem sobre a festa que esperam ter, o tipo de convidados (e as suas necessidades), o que é fundamental, o que é acessório e ideias que gostariam de pôr em prática, e deixem que o fornecedor inicie o seu processo criativo.

 

 

 

 

«Temos um questionário feito no Google Forms com algumas perguntas», conta-nos a Filipa, «como data e local do evento, número de convidados, qual o tema ou inspiração para o casamento, que espaços pretendem decorar (zona da cerimónia, mesas de refeição, zona exterior, etc), uma lista de peças gráficas e decorativas que podem escolher ter, uma lista de serviços com quem temos parceria. Pedimos se nos podem enviar alguma imagem/inspiração do ambiente que sonham/imaginam para o dia deles. Recentemente, uns noivos para quem vamos fazer o casamento este ano comentaram que este questionário era uma grande ajuda pois ajudava-os também a eles a guiarem-se por tudo o que poderia fazer sentido terem no casamento.»

Quer tenham uma visão bem definida ou uma ideia vaga, confiem no profissional, não o considerem um mero executante, mas um criativo capaz, cujo objectivo é prestar-vos o melhor serviço possível. Se sentirem que há imposição de gostos ou modelos (novamente, a importância da empatia!), desistam e passem ao próximo contacto.

Procurem conhecer um pouco o trabalho de cada fornecedor e sentir o que transmite. Nós gostamos depois de marcar um encontro no nosso ambiente, para nos conhecerem e ao nosso estilo. Criar uma empatia, um momento. – Momentos com Design

É provável que não obtenham uma proposta completa e detalhada no fim deste primeiro encontro. Criar um projecto de decoração de raiz e orçamentá-lo é um processo criativo e aritmético, é necessário tempo para pensar, pesquisar e orçamentar, e esse investimento por parte do fornecedor espera um compromisso da parte do cliente, por isso, o mais natural é uma proposta simplificada e uma baliza de valores.

Se estiver dentro do que têm em mente (ideias e custos), é sinal para avançar. Contactem os outros fornecedores não seleccionados e informem-nos da vossa decisão, libertando-lhes a data, previamente acautelada com o primeiro contacto.

«O ideal é visitar o espaço com os noivos enquanto estamos a desenvolver as ideias», salienta a Filipa. Façam uma visita conjunta ao espaço (as deslocações do fornecedor deverão estar por vossa conta), aproveitem a oportunidade para apresentar ambas as partes envolvidas, avaliem as várias intervenções necessárias e estejam disponíveis para algumas sugestões.

Daqui sairão os dados que faltavam para um projecto e orçamento detalhados e é altura de assinar o contrato. Contem com uma adjudicação ou sinal (pelo menos 20%), que dá início ao processo de trabalho, e com possíveis alterações de última hora, desde que aconteçam com o vosso acordo.

 

 

 

 

Deverá ser também incluída uma lista de todo o material fornecido (do qual passam vocês a ser os responsáveis), que deverão partilhar com os profissionais do catering e do espaço, para que tudo retorne a quem de direito, e um valor de caução, para as peças que se extraviarem, que forem levadas por convidados mais entusiasmados ou simplesmente que se estraguem.

Atempadamente, peçam uma prova da mesa completa, se possível no local – é uma boa oportunidade de analisar a qualidade dos têxteis, o estado das cadeiras, a categoria da loiça.

Para o restante ambiente, confiem no portefólio que viram, nas conversas que tiveram e na empatia criada, são garantia suficiente de um bom trabalho!

Terminamos com esta ressalva: um decorador não é um wedding planner. Não esperem dele competências organizacionais, de gestão de equipas, de resolução de problemas maiores ou fora do restrito âmbito da decoração. Se concluírem que vos faz falta esse apoio profissional, contratem-no. Há quem disponha de ambos os serviços e essa especificação deverá estar devidamente mencionada e contratualizada e terá o seu custo adicional.

No próprio dia, desfrutem. Haverá sempre alguma coisa que não ficou exactamente como se pensou, mas também algumas surpresas boas, cortesia de um bom profissional com brio no que faz, atento ao detalhe e especialista em criar cenários especiais para dias especiais!

Marta Ramos

Ouro sobre azul, por Cara Lavada

Cara Lavada é um projecto que transmite a paixão e o respeito que a Ana Rebelo e a Sandra Barroso têm pelo design e pela arte. De olhos bem abertos e com os sentidos apurados, esta aventura ilustra a sua visão do mundo e da estética, bebendo várias influências que vão desde a arte, à história, às viagens, nunca esquecendo a identidade nacional e a nossa história, da qual tanto se orgulham.

Com cada projecto, pretendem despertar sentimentos e criar emoções, abrangendo áreas tão distintas como a decoração de interiores, o restauro de mobiliário e o design de festas e eventos. Dentro desta última, Cara Lavada tem-se destacado na decoração de casamentos, recriando espaços únicos e inesquecíveis, em que cada pormenor é pensado para ir ao encontro dos sonhos e imaginário dos noivos… porque o dia D tem, no mínimo, que ser perfeito!

Hoje, a Ana e a Sandra trazem-nos o casamento da Carla e do Samuel, cuja palavra-chave é elegância.

Os noivos pediram-nos algo clean, em que os brancos e os dourados prevalecessem. Depois de conhecermos a quinta, percebemos que o azul teria que se juntar à festa e o azulejo, tão tradicional desta região, fez o resto. Um casamento em que o clássico e o rústico formaram uma aliança perfeita e foram o cenário ideal para contar a história da Carla e do Samuel! Parabéns! Sejam muito felizes!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vejam aqui OUTROS TRABALHOS CARA LAVADA e FALEM COM A ANA E A SANDRA. Elas adoram concretizar sonhos e criar cenários perfeitos.

 

Créditos:

material gráfico:  Cara Lavada
lembranças: AtelierGil
decoração e design floral:  Cara Lavada
bouquet:  Cara Lavada
fotografia: Dreamaker

Marta Ramos

O amor não é só dos livros, por A Pajarita

A Alexandra Barbosa e a equipa d’ A Pajarita foram convidadas pela fotógrafa Rita Rocha a criar o ambiente para uma sessão num espaço muito acolhedor na Póvoa de Varzim. Chama-se Theatro porque ocupa as instalações do antigo Cinematógrafo da cidade (o Salão-Teatro) mas agora o palco é dado aos livros, à arte, à boa comida e à melhor bebida. A mim soa-me a perfeição: livraria, restaurante, galeria de arte e wine bar, tudo junto.

Há pouco também soube de um novo espaço em Vila Real, chamado A Mesa Lá de Casa, que junta sabores autênticos e reconfortantes a paredes forradas com prateleiras cheias de livros. Para mim, será sempre uma combinação ganhadora. Dois lugares a visitar em futuras visitas nortenhas.

Mas voltando à Póvoa de Varzim e ao seu Theatro, aquilo que A Pajarita e os outros profissionais envolvidos nesta sessão quiseram criar foi a ideia de um elopement tremendamente literário. Ora vejam:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para mim, que me sinto no máximo dos confortos rodeada de livros, este é um cenário muito empático. E para vocês?
Não deixem de falar com a Alexandra Barbosa sobre o tipo de cenário que imaginam para o vosso casamento: a equipa d’ A Pajarita terá muito gosto em torná-lo realidade.

 

Créditos:

 

styling, estacionário, decoração e floral: a pajarita
fotografia: Rita Rocha Photography
bolo: Bakewell
maquilhagem: Makeup By Bárbara Brandão
cabelo: Hair & Make up by Estefânia Genovese
vestido: Rembo Styling – cedido pela loja Borsini
jóias: Lia Gonçalves – Joalharia de Autor
acessório (laço): a pajarita
modelos: Clara Santos e Jorge Moreira
espaço: Theatro

Susana Pinto

À conversa com: Jardin d’ Époque – flores para casamento

Hoje  converso com a Ema Ramos, da Jardin D’ Époque – flores para casamento.

A primeira vez que vi o seu trabalho, fiquei curiosa: é desarrumado, esquisito, tem qualquer coisa de bicho – e foi mesmo isso que lhe disse. Ao segundo olhar, percebe-se a inteção, o caminho, a conversa, e isso é muito especial. Porque é novo, porque é inesperado, porque é original e porque é bonito. Exige de nós uma atenção redobrada, uma pausa e foco para entrarmos nesse belíssimo diálogo em que somos recompensados.

Com esta conversa, descobri que temos muito em comum: o rigor, a curiosidade variada e um certo desassobramento em relação ao nosso trabalho. Gostei muito, mesmo!

Fiquem com o trabalho da Ema e, sobretudo, com as suas palavras. Façam uma pausa e deixem-se cativar!

 

Gosto de definir o Jardin d’ Époque como um projecto descomprometido com as regras sedimentadas no mundo da arte floral e extremamente focado nas particularidades daqueles que me procuram e que confiam no meu trabalho.

 

Como é que nasce a Jardin d’ Époque?

A Jardin d’ Époque nasce no momento em que tomo a decisão de regressar a Portugal. Depois de ter vivido alguns anos em França, comecei a sentir a necessidade de me dedicar a um projecto totalmente meu, onde o infinito fosse o limite e onde a criatividade fosse a matéria prima primordial.

 

Como defines a assinatura da Jardin d’ Époque?
Gosto de definir o Jardin d’ Époque como um projecto descomprometido com as regras sedimentadas no mundo da arte floral e extremamente focado nas particularidades daqueles que me procuram e que confiam no meu trabalho. Há uma frase dos fundadores do FLO Atelier Botânico (Antonio Jotta e Carol Nóbrega), uma das minhas referência no mundo das flores, que trago sempre presente e que me ajuda a manter o rumo: “É essencial não se limitar a regras, nem levar tão a sério o que já foi escrito sobre como montar um arranjo. É importante trabalhar com ingredientes frescos, de boa qualidade, mas também com itens menos convencionais. Depois, use sua bagagem estética e privilegie o que combina com você, com seu estilo de vida.”

 

Esse estilo faz parte do ADN da marca ou é um conceito que escolheste para explorar e trabalhar este ano? Porquê?
Mais do que o ADN da marca, creio que este estilo é o meu próprio ADN. Desconstruir linguagens e processos de trabalho sempre foi transversal a todas as áreas profissionais em que estive envolvida. Do ballet clássico à produção cultural, do design à arquitectura… Conhecer a história, o que já existe, o que é produzido… E permitires-te experimentar e dessa forma evoluíres e definires o teu percurso e a tua identidade.

Jardin d'Epoque - decoração floral para casamentos

 

Jardin d'Epoque - decoração floral para casamentos

 

Jardin d'Epoque - decoração floral para casamentos

 

As tendências da estação… São um assunto de trabalho ou apenas fait divers?

Inevitavelmente as tendências estão quase sempre presentes. O Pinterest e o Instagram estão à distância de um clique para toda a gente e é muito comum receber e-mails com pedidos de orçamento acompanhados de “imagens tendência”. O grande desafio, é desenvolveres um projecto a partir das premissas que são as expectativas daqueles que te procuram, em função do teu método de trabalho e das tuas convicções.

 

E as estações do ano, o ritmo de produção de cada época, são influências, contingências ou indiferenças nestes tempos globais?
O nome Jardin d’ Époque não foi escolhido de ânimo leve. Quis que o nome da marca fosse uma alusão directa à forma como gosto de trabalhar. E por isso, o ritmo e as características de cada estação do ano são, sem dúvida, a principal influência no meu trabalho.

 

Ter o controlo das decisões é importante? Tens uma perspectiva perfeccionista e específica sobre o resultado e a forma como queres que o teu trabalho seja mostrado e vivido ou é o prazer de discutir ideias, de criar e acompanhar o processo, que te interessa mais na relação com cada projecto, cada cliente?

Sou extremamente perfeccionista e picuinhas. E é por isso mesmo que discutir ideias e desenvolver um processo de trabalho é de extrema importância para mim. Nos tempos de faculdade, quando estudava arquitectura, na disciplina de Projecto tínhamos assiduamente as chamadas “críticas comparadas” onde discutíamos os exercícios que estávamos a desenvolver. Eram momentos de exposição e discussão que nos faziam repensar o que estávamos a produzir e assimilar novas possibilidades que surgiam na partilha e na crítica. Tento trazer esta dinâmica, hoje, para o Jardin d’ Époque, esteja com um cliente ou com um outro profissional. A partilha permite-nos chegar muito mais longe.

 

A melhor parte de trabalhar com flores e plantas é a energia que elas me dão. Claro que há momentos de tal forma intensos que a última coisa que quero fazer é levar flores para casa! Não sinto aquele cliché do “gosto tanto do que faço que não sinto que seja trabalho”. Eu gosto mesmo muito do que faço mas o sentido de responsabilidade que tenho para comigo e para com os meus clientes não me permite sentir este projecto como uma ocupação de Domingo à tarde. E é isso que torna o Jardin d’ Époque um desafio permanente.

 

Existem fórmulas vencedoras que aplicas ou cada projecto de decoração floral é pensado totalmente de raiz?

Não creio que aplique uma fórmula aos projectos. Desenvolvo-os, sim, de acordo com o meu método de trabalho e esse método evolui de acordo com as especificidades de cada desafio, criando propostas totalmente individualizadas e únicas.

 

Onde buscas inspiração para cada nova temporada de trabalho?

Ai… É muito difícil responder a esta pergunta! Sempre tive imensa dificuldade em focar-me apenas numa área porque tenho imensa curiosidade por uma série de temas, muitos deles, completamente díspares. E a inspiração tanto pode vir de uma peça gráfica ou arquitectónica da Bauhaus, como de um incrível espaço interior contemporâneo branquinho, com apontamentos de mármore de Estremoz e madeira clara de pinho… No fundo, ela pode espreitar de um qualquer pormenor que se cruze comigo nas tarefas diárias!

 

E nos momentos de fadiga criativa, como refrescas a mente e o olhar?

Esta é mais fácil! Pego na Margarida e na Bolota e vamos até à Praia da Luz… Eu tomo um café e elas fazem buracos na areia! É incrível o privilégio que temos na nossa localização geográfica. A proximidade com o mar é um bálsamo para os momentos mais intensos e o facto de ter vivido durante algum tempo longe dele, faz-me dar-lhe ainda mais valor.

 

Jardin d'Epoque - decoração floral para casamentos

 

Jardin d'Epoque - decoração floral para casamentos

 

Jardin d'Epoque - decoração floral para casamentos

 

Como é o teu processo de trabalho, como crias uma ligação com os teus clientes?

Gosto muito de conversar e, mesmo numa fase inicial, tento estar presencialmente com as pessoas que me contactam. Nem sempre são possíveis as visitas ao estúdio e por isso, muitas vezes, os contactos são feitos através de e-mail ou skype. Mesmo com as “imagens tendência” que referimos há pouco, é muito importante para mim perceber as expectativas, as estórias e os sonhos de cada um. E a partir daí, desenhar um plano. Começo pela definição de uma paleta de cores, selecção de espécies e construção das estruturas das peças florais no chamado mood board. E numa fase posterior, desenvolvo todo o processo através do desenho, fotografias e maquetas. Quando trabalhamos com elementos vegetais há coisas muito difíceis de definir… Não conseguimos adivinhar a dimensão exacta de determinada espécie… Nada nos garante que não existirá uma praga que colocará em causa a maturação “daquela” flor… Mas acredito que desenvolver um projecto de design floral à semelhança de um projecto de design de produto ou de arquitectura permite-me deixar portas abertas para soluções de eventuais problemas. E, acima de tudo, permite que os meus clientes percebam toda a minha dedicação e entrega.

 

Qual é a melhor parte de trabalhar com flores e plantas, em decoração? E o mais desafiante e difícil?

A melhor parte de trabalhar com flores e plantas é a energia que elas me dão. Claro que há momentos de tal forma intensos que a última coisa que quero fazer é levar flores para casa! Não sinto aquele cliché do “gosto tanto do que faço que não sinto que seja trabalho”. Eu gosto mesmo muito do que faço mas o sentido de responsabilidade que tenho para comigo e para com os meus clientes não me permite sentir este projecto como uma ocupação de Domingo à tarde. E é isso que torna o Jardin d’ Époque um desafio permanente.
Difícil, difícil… É ter de limpar o estúdio depois de dias intensos de trabalho em que todas as tesouras desapareceram e, afinal, estavam camufladas no meio dos desperdícios de folhas e pétalas!

 

Qual foi o casamento em que mais gostaste de trabalhar? Porquê?

O casamento que mais gostei de fazer foi precisamente o primeiro em que a primeira frase do e-mail de contacto dizia: “descobrimos o teu trabalho através do Simplesmente Branco”. Tinha terminado de empacotar as minhas coisas em França, a transportadora viria no dia seguinte e restava apenas o computador em cima de um pequeno aparador. O e-mail era escrito em francês!  E de repente, comecei o projecto de um casamento na deliciosa Comporta!
Todo o processo foi maravilhoso, pelos lugares e pelas espécies que a Justine e o Paulo elegeram. E o mais incrível foi o privilégio de desenvolver o projecto de design floral para um espaço como o Sublime Comporta, onde a articulação com a arquitectura e com as peças de mobiliário contemporâneos me deixaram como peixe num oceano!
O facto do casamento ter sido bem longe do Porto também me permitiu perceber que a ambição que tenho de executar projectos em todo o país e mesmo fora dele é possível e exequível, se meticulosamente planeado e com os maravilhosos e incansáveis fornecedores de flores de corte com quem trabalho.

 

Escolhe uma imagem favorita do teu portfolio e conta-nos porquê. 

Esta imagem é uma das minhas favoritas por várias razões. Foi o bouquet que construí para o primeiro editorial para o qual me convidaram a participar. A primeira vez que senti e vivi o trabalho de equipa entre vários fornecedores de serviços do mundo dos casamentos e a incrível confiança e liberdade que depositaram no meu trabalho. Liberdade que me permitiu construir uma peça “descabelada”, mesmo como eu gosto, utilizando flores de compra e amoras silvestres que colhi numa tarde de Agosto e às quais retirei todos os espinhos, bagas de campos abandonados, dálias oriundas de bolbos que já estiveram no jardim da minha avó e que a minha mãe replantou, hortênsias do jardim de casa dos meus pais… É uma imagem que me traz memórias e estórias.

 

bouquet de noiva Jardin d' Époque
Os contactos detalhados da Jardin D’ Époque estão na sua ficha de fornecedor. Espreitem a galeria, vejam as imagens bonitas e contactem directamente a Ema Ramos através do formulário: é só preencher com os vossos dados e mensagem, e na volta do correio, terão uma resposta simpática.

 

Acompanhem estas nossas conversas longas com fornecedores seleccionados Simplesmente Branco, sempre à quarta-feira!

 

Marta Ramos

Decorar com madeira: apontamentos por Momentos com Design

No nosso último showcase  YOU + US = FUN! em Lisboa, havia uma pequena peça no cantinho decorado pelo casal Momentos com Design que chamou a atenção de praticamente toda a gente que por ali passou. Era apenas um pormenor – mas nós sempre dissemos que o segredo está nos pormenores, de facto. Tratava-se de um bloco de madeira natural, em formato de casa, com um parafuso gancho para ali se pendurar as alianças de casamento, e com a inscrição: «Home is wherever I am with you».

Hoje lembrámo-nos disso e fomos à procura de outros apontamentos em madeira usados nos trabalhos da Filipa e do Frederico. Agora que os dias estão frios e soalheiros, apetece imaginar uma magnífica festa de casamento de inverno, e a madeira não poderia ficar de fora de uma decoração mais aconchegante.

 

Momentos com Design - convites de casamento e decoração de casamento

 

Decoração de casamento - pormenores em madeira (9)

 

Decoração de casamento - pormenores em madeira (10)

 

 

Decoração de casamento - pormenores em madeira (7)

 

Decoração de casamento - pormenores em madeira (8)

 

Decoração de casamento - pormenores em madeira (6)

 

Os materiais naturais transmitem uma sensação tão confortável, não acham? Madeira e flores: aqui está uma combinação garantidamente vencedora! A Filipa e o Frederico concordam: eles gostam de ideias frescas, simples e elegantes,  de cores, aromas, sabores, sons, texturas. De criatividade e sintonia.  Gostam de celebrar e  de o fazer de uma forma bonita. Com alma, com personalidade, criando um ambiente mágico que as pessoas sintam. Esta é a sua forma de contribuir para um mundo melhor e mais bonito.

Acreditamos que passando Amor através do que criamos, esse Amor vai chegar a outras pessoas. É isto que nos motiva a criar ambientes e espaços bonitos e mágicos!

Nascida em 2010, a Momentos com Design é uma empresa especialista na arte de bem celebrar, que oferece serviços de design de eventos & styling de ambientes. A Filipa é a Directora Criativa & Magical Maker; o Frederico é o Responsável Logístico & Companheiro de todas horas. Juntos, fazem aquilo de que mais gostam e orgulham-se muito de perceber que os seus clientes sentem a sua mensagem e que os procuram por isso mesmo.

Procurem-nos também e falem-lhes da vossa ideia para o grande dia. Serão, garantidamente, recebidos de braços abertos.

Marta Ramos

Damos as boas-vindas: Romã Eventos!

As boas-vindas de hoje são dadas à Rute Carvalho e à sua Romã Eventos!

 

Na Romã Eventos reúnem-se designers, arquitectos, fotógrafos, videógrafos, entre outros. Todos contadores de histórias, todos com a mesma vontade: concretizar sonhos. Ao leme, de coração doce e lágrima fácil, encontramos a Rute. Levada sempre pelas emoções, é perita em surpreender todos com os seus detalhes e mimos. Designer gráfica de profissão e com uma vasta experiência na coordenação de projectos e eventos da área, é uma entusiasta defensora da beleza e da harmonia:

«Assim começamos este caminho. Dando ouvidos ao instinto e à voz interior. Dando tempo ao tempo. Sabendo que o caminho certo é o de seguir o sonho.»

Acreditam que, como diz Valter Hugo Mãe, “amar é um trabalho bom”. E trabalhar por amor e com amor não só é um privilégio como também é uma benção. Reunindo várias paixões numa só missão procuram, através do design e inovação, criar experiências extraordinárias, ricas em estilo e requinte. Orgulham-se dar ouvidos à voz interior, dar tempo ao tempo. «Assim é o amor e assim é a Romã: desenhamos cada sonho em conjunto com quem nos procura, desde o projecto e criação do evento ao design e decoração.»

Procuram inspiração onde a inspiração os encontra! Seja numa conversa em família ou numa viagem com amigos, num disco que ouvem ou no pormenor de uma fachada… «A inspiração rodeia-nos e conta-nos uma história. Também nós procuramos contar uma história com o nosso trabalho, deixando transparecer a autenticidade e harmonia.»

E no futuro vêem-se a eternizar ainda mais cerimónias com as sementes da autenticidade, da vida e da união. Ajudar a construir sonhos, criando memórias únicas e inesquecíveis. Sempre de coração cheio.

 

 

 

 

 

Não deixem de consultar a ficha de fornecedor seleccionado da Romã Eventos para ficarem a conhecer melhor a Rute, a sua equipa e o seu trabalho.

 

Rute, bem-vinda ao Simplesmente Branco!