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Susana Pinto

Susana + Tiago, planos e abraços

E retomamos os casamentos bonitos que fora acontecendo este ano. Hoje trazemos a festa da Susana + Tiago em dose dupla, fotografias e vídeo, do sempre simpático Miguel Ribeiro Fernandes: estes abraços são para lá de doces!

Também peço a vossa atenção para o vestido lindo da noiva – gosto deles mesmo assim, tecido espesso, forma definida e design conciso: foi comprado na Vestidus, melhor loja de Lisboa!
Enjoy!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

O Tiago fez o pedido no meu aniversário! Passei o dia com as minhas amigas, que tinham tudo combinado com o Tiago… à tarde levaram-me para a praia onde começámos a namorar, com o pretexto de irmos apanhar sol… achei super normal! Quando estávamos já no bar, o Tiago abraça-me por trás e faz o pedido! Gosto sempre de festejar o meu aniversário, mas naquele ano queria fazer uma coisa pequena, só com o Tiago, os meus pais e um pequeno grupo de amigos, quando dou por mim o Tiago convidou a família toda dele, o que fez com que eu também convidasse a minha e tive um jantar com quase 40 pessoas… Basicamente o jantar com toda a família já estava preparado para anunciarmos a novidade!

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

5 minutos depois do “Sim”, estávamos ainda a comemorar e o Tiago já estava a ligar para o irmão, que tem uma empresa de animação de casamentos, a pedir dicas sobre quintas, quais as que deviamos visitar, com que antecedência, tipos de comida… foi um noivo muito participativo! Começámos a preparar tudo com cerca de um ano de antecedência.

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Queriamos um ambiente descontraído e divertido, com apontamentos rusticos e romanticos. A Quinta da Bichinha facilitou-nos muito a preparação do casamento, porque em termos de decoração tinham o que gostávamos e executavam tudo tal como imaginávamos!

 

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Trabalhamos os dois na área de organização de eventos, por isso era certo que queriamos ser nós a tratar de tudo! O facto de estarmos habituados a lidar com a pressão dos eventos, datas para termos tudo pronto, organização, etc., fez com que todo o processo fosse muito fácil! A verdade é que no nosso caso não se aplicou a típica frase “organizar um casamento dá tanto trabalho!”, felizmente foi tudo fácil e natural. Claro que o facto de ter um noivo que não deixou tudo em cima da noiva, fez toda a diferença!

 

Tiveste ajuda?

Sim! As minhas madrinhas trataram dos cones para as pétalas, um amigo do Tiago tratou de todo o design e a animação do casamento ficou a cargo da empresa dos irmãos do Tiago, por isso foi menos uma preocupação que tivemos!

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Em primeiro lugar, o mais importante era que tudo fosse como eu e o Tiago queríamos, apesar das opiniões que pudéssemos ouvir. Além disso, queríamos, com todas as nossas escolhas, proporcionar a todos os nossos convidados um dia inesquecivel!

Outro aspecto fundamental foi o fotógrafo! As fotografias e video são os elementos que nos vão permiti reviver sempre o nosso dia, por isso, para nós, era fundamental ter a pessoa certa a captar todos os momentos. O Miguel foi, sem dúvida, a pessoa ideal!

 

 

 

 

 

E secundário?

O tempo! A Quinta da Bichinha fez uma renovação no espaço interior e ficou tão bonito que já nem nos importávamos se a cerimónia civil fosse lá dentro, caso chovesse!

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta.

 

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

No material gráfico.

 

O que foi mais fácil?

A escolha do local.

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

A escolha do fotógrafo, tendo em conta a importância que tinha para nós, foi o que nos tomou mais tempo de pesquisa.

Como eu e o Tiago somos uns pés de chumbo, na véspera do casamento ainda não tínhamos escolhido a musica para a primeira dança! Felizmente não perdemos muito tempo com isso… a dança só durou 30 segundos e a pista já estava aberta há muito tempo!

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Tudo! Adoro o mundo dos casamentos e foi um prazer estar um ano a preparar o nosso.

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

De modo natural, deixámos cair algumas ideias que tínhamos inicialmente, mas o nosso dia foi completamente a nossa cara!

 

 

 

Um pormenor especial?

A menina das alianças foi a Avó do Tiago… uma senhora de 91 anos, muito amorosa e animada, que viveu aquele momento da forma mais feliz que se possa imaginar!

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Tinha cortado as fitas do vestido, que serviam para prender no cabide e tinha feito o lançamento do bouquet do modo tradicional! Fora isso, não mudávamos nada!

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

O dia é vosso, por isso façam tudo o que vos fizer felizes, mesmo que isso não seja o que os outros estão à espera!

 

E terminamos com o vídeo:

 

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Fábio Santos

local, catering e bolo: Quinta da Bichinha

fato do noivo e acessórios: Sacoor

vestido de noiva e sapatos: vestido da Vestidus e sapatos Aldo

maquilhagem e cabelos: Sara Afonso

flores e lembranças para os convidados: Amor e Lima

fotografia e vídeo: Miguel Ribeiro Fernandes

luzes, som e Dj: MC Eventos

 

Susana Pinto

…da importância do Simplesmente Branco: Luísa + Filipe

Nesta semana em que retomo uma certa normalidade profissional (falarei disso a seguir), trago-vos um um casamento que é a mais absoluta doçura: estava aqui bem guardado à espera da minha atenção para o mostrar como merece e partilhar as palavras bonitas da querida Luísa, que me enviou um email muito especial.

O casamento da Luísa + Filipe não é recente (Outubro de 2014!), já mostrámos por aqui os deliciosos sapatinhos feitos à medida pela Helsar, e acompanhei-o à distância, como espectadora, porque conheço de perto quase todos os fornecedores envolvidos  – e o seu trabalho muito especial para esta festa.

 

Não me alongo mais, porque as palavras da Luísa completam as imagens e deixam-me de coração cheio: a Primavera começou há umas semanas, mas bem podia ser agora neste instante, em que tudo recomeça e floresce devagarinho.

 

 

 

 

“Sou a Luísa,  uma das milhares de seguidoras do Simplesmente Branco! Quando digo seguidora é no termo literal, ou seja, sou aquela pessoa que todos os dias vê 3 vezes o SB: às 9h, à 13h e às 17h, sem excepção!!! E, acredite que, apesar de já ter casado, continuo a fazê-lo todos os dias, mas agora de outro lado, na Alemanha.
Casei em outubro de 2014 mas continuo a manter contacto com alguns fornecedores e a seguir o trabalho de todos e, depois de me terem perguntado “mas porquê que o teu casamento nunca saiu no SB?”, decidi escrever este mail.

Contudo, julgo que dada a qualidade do trabalho dos “meus” fornecedores, este mail é mais do que obrigatório… mesmo passado todo este tempo!
Antes de mais há que notar que todos os “meus” fornecedores foram escolhidos através do SB, uns directamente da lista de fornecedores, outros de forma indirecta, por recomendação de quem já não tinha agenda. Por isso, como pode imaginar o SB  teve uma importância fundamental no meu casamento!

 

 

 

 

Não escolhi nenhum pacote (falo na 1.ª pessoa porque o Filipe estava a viver na Alemanha e eu tive a difícil tarefa de pesquisar tudo), preferi partir de ideias minhas e contratar quase todos os serviços à parte da quinta!! Detesto ideias “empacotadas”!

Este foi o ponto de partida, e como já conhecia o trabalho, diga-se absolutamente maravilhoso, da Ana Jordão, da Pinga Amor, e a perfeição da Francisca Neves, da Cupcake, estas escolhas foram logo imediatas. Depois, vi o trabalho da Susana Almeida, do projecto “Feliz é quem diz” aqui no SB e contactei-a logo de imediato! Queria que a nossa decisão – acompanhar o Filipe na Alemanha – estivesse presente em alguns detalhes e pedi-lhe que fizesse uma ilustração com a nossa decisão. A ilustração da Susana serviu para a distribuição das mesas e foi uma ideia perfeita!!

 

 

 

 

Quando li e vi alguns testemunhos no SB sobre a importância dos votos contactei logo a Marta Ramos, a Costureira de Palavras! Mais do que acertada a decisão foi transmitir, em palavras, para as pessoas a emoção do nosso casamento.

Casámos pelo civil e a leitura dos votos veio trazer um sentimento muito especial, a sensação que o nosso passo passou para os convidados!!
Por serem um marco tão importante no nosso dia, mal vi o trabalho da Levado à letra publicado também aqui, pedi logo à Ana Pinto que lhe desse o tratamento que mereciam. Estão agora escritos numa bonita caligrafia e emoldurados. Ofereci-os  ao Filipe quando fizemos 1 ano de casados!

Para os convites, sempre soube o que queria. Desenhei um rabisco que partia de um ramo de oliveira e de uma frase de José Saramago, “sempre chegamos ao lugar onde nos esperam” e depois, a Teresa Montenegro, da Diferente, fê-los a preceito, clássicos, bonitos e cheios de pormenores,  fechados com um fio rosa unido por um sinete.

 

 

 

 

 

Depois, a Célia Fernandes, do Caderno de Recortes (adoro o trabalho desta senhora!!!), fez um bonito recorte para colocar na mesa da cerimónia. Quando os fornecedores são bons, não precisamos de estar a especificar o quer que seja, basta dizer a ideia e a minha ideia era apenas e tão somente que o recorte tivesse de alguma forma um ramo de oliveira. Ficou perfeito e hoje está na nossa sala!
A música ficou a cargo dos Acoustic Lounge Musics ou não fossemos nós bons ouvintes de jazz! Contratámos este serviço para acompanhar toda a refeição  e posso garantir que valeu todo o dinheiro! As pessoas gostaram, podiam falar calmamente e isso trouxe tranquilidade ao dia.

Como fotografo escolhi o André Castanheira, da ARC Fotografia. Já conhecia o trabalho dele através do SB e foi fácil a escolha. Registou o dia na perfeição, tal como esperava.
A querida Sílvia Pontes fez o caderno de mensagens e o álbum. Esta escolha era obrigatória depois do que vi aqui!!! No Natal, pedi-lhe ainda que fizesse os mini-álbuns para oferecer a algumas pessoas especiais com as nossas fotografias de casamento.

 

 

 

 

 

 

 

Casámos na Sertã, a cerca de 80 km do local onde vivíamos, porque várias foram as vezes que fomos até lá de propósito só para jantar.  E porque uma cerimónia civil pode e deve ser especial, optámos pelo Convento da Sertã Hotel, e a cerimónia foi na antiga capela do próprio convento: foi especial, mágico!!

Este foi um dia mais do que especial, foi cheio de pequenas coisas que o tornaram inesquecível. Fomos nós do princípio ao fim: simples, mas bonito!

 

 

 

 

 

Tudo isto graças ao Simplesmente Branco e aos “meus” fornecedores, em quem confiei a 100%.

Casei a um sábado, trabalhei até quarta e na quinta-feira imediatamente a seguir ao casamento fiz o exame da agregação na Ordem. Foi uma nervoseira? Não, graças a eles, no dia do casamento até adormeci… cheguei meia hora atrasada à cabeleireira.!

A mensagem que quero passar é apenas e tão somente a importância de ter bons fornecedores.
Em Portugal, talvez graças ao Simplesmente Branco, as coisas foram mudando um pouco nos últimos anos. Contudo, ainda há muito a ideia de comprar os serviços todos empacotados… e depois há ainda (e infelizmente) a ideia de que só o vestido de noiva é importante. Estas ideias deixam-me absolutamente transtornada!

 

 

 

 

 

 

O dia quer-se simples e verdadeiro mas, ao mesmo tempo, bonito e  cheio de sentimento, e isso só se consegue com bons fornecedores, quando o trabalho de um não apaga o trabalho do outro,  pelo contrário,  complementam-se na perfeição e tornam o dia absolutamente único. De que adianta, por exemplo, ter um vestido bonito se não tenho um bom fotógrafo?  Ou ter um espaço bonito sem decoração. É que, decoração do espaço não é colocar apenas umas flores nas mesas… é criar uma harmonia, é trazer bem-estar, é convidar as pessoas a entrarem e a ficar.

 

 

 

 

 

Para terminar, uma das coisas que constatei foi que pessoas com um trabalho “amador” pedem o mesmo valor,  ou mais, que verdadeiros fornecedores, o que é absolutamente desconcertante. Quando me apercebi disso, olhei apenas para os fornecedores do Simplesmente Branco.”

 

Bom, admito que pareça quase um post patrocinado, mas não é. É genuíno e feliz, e comprova que o trabalho que fazemos todos os dias, os sins e os nãos que damos de resposta a quem nos contacta, as ideias que partilhamos e defendemos, os fornecedores que recomendamos e o amor que partilhamos de forma dedicada e generosa, tem fruto e multiplica-se, é contagioso.

Aos queridos Luisa + Filipe, um abraço luminoso e feliz. Aos fornecedores fantásticos, um brinde: juntos, somos melhores e fazemo-nos – mutuamente – bem.

Esta é uma bonita viagem e é um prazer fazê-la na vossa companhia!

 

Mónica Aragão

Se eu me casasse… por Anna Westerlund

Estudou publicidade e viajou pelo mundo fora enquanto modelo, mas foi a cerâmica que falou mais alto e é desde o ano de 2009 que nos podemos deliciar com as peças maravilhosas da Anna Westerlund. Com o quarto filho a caminho, o cenário “se eu me casasse” da Anna só podia ser uma festa em família!

 


 

Nunca fui miúda de sonhar com o dia do meu casamento. Mas a ideia ganhou sentido, não no início da nossa relação (que faz este ano 15 anos), mas agora, mais recentemente. Isto porque sempre falámos que se um dia casássemos, os nossos filhos teriam de ter idade suficiente para também se lembrarem desse dia para sempre. Percebo agora porque ainda não o fizemos, estou grávida de 5 meses (uma gravidez não planeada), ou seja, não sabíamos que ainda faltava um convidado muito importante. Agora temos de esperar que a Clara seja mais crescida para que também ela possa participar e para sempre recordar esse dia.

 

Nada disto impede que não tenha já imaginado os detalhes, por isso, se eu um dia me casar será mais ou menos assim: imagino um vestido boho, romântico e muito sexy, uma combinação improvável mas possível! Gosto da ideia de rendas, de um estilo boho e adoro o estilo romântico da Laure de Sagazan (que tem ponto de venda em Portugal). O melhor era fazer dois dias de festa para poder usar dois vestidos! E até era menina para usar um acessório mais extravagante na cabeça (como este com penas)!

 

A maquilhagem teria de ser subtil mas sexy também (para um casamento acho que estou a usar demasiadas vezes a palavra sexy) – talvez um eyeliner simples e um pouco de cor na boca e um ligeiro bronze em todo o lado. Escolheria a Cristina Gomes (the best!) ou a Inês Varandas (the sweetest!) ou a Sónia Pessoa (the coolest!), assim teria a certeza de que iria ficar linda. Ponto muito importante: a noiva tem de se sentir linda… e confiar na maquilhadora e no cabeleireiro parece-me fundamental! Para os cabelos, o que gosto mesmo é daquele ar de quem acordou, não se penteou e foi mesmo assim, natural, um bocadinho selvagem e messy. Para conseguir isso, nada melhor do que o Ângelo (the best, the sweetest and the coolest!) do 244 Avenida.

 

Os sapatos teriam de ser divertidos, muito confortáveis e de preferência que dessem para usar depois em muitas e variadas ocasiões – umas clogs douradas das Hasbeens, sandálias vermelhas altas com franjas ou com purpurinas da Miu Miu.

 

Aproveitava para investir em várias peças da Juliana Bezerra, adoro as mãos carregadas de anéis! E acho que era lindo eu e as minhas três filhas irmos todas com um fio simples igual. Com um coração como o da Omnia em representação do amor. Para os rapazes não ficarem tristes, fazíamos os três uma tatuagem temporária que fosse gira (talvez escrever em cada um de nós um pedaço de uma frase bonita…).

 

Uma coisa é certa, não me imagino nada a casar num ambiente formal, cheio de obrigações de fotos aqui, ali e mais não sei quantas coisas que supostamente fazem parte. Seria sempre uma festa muito descontraída, de partilha do nosso amor, com as pessoas importantes da nossa vida.

 

Adorava que fosse num ambiente mais campestre, numa vinha, com terra nos pés (as senhoras dos saltos altos iam adorar!). Deixava os pormenores a cargo da De Alma e Coração, que têm a capacidade de trazer muita magia para qualquer evento. O bolo podia ser a sobremesa e teria não só de ser delicioso, mas já agora lindo, e aí confio totalmente no maravilhoso trabalho da Migalha Doce.

 

Teria de ser à noite, pois adorava ter luzinhas e velas por todo o lado, por isso, serviríamos um jantar também este divertido e muito descontraído. Talvez uns hambúrgueres gourmet ou uns tacos tailandeses, qualquer coisa deliciosa (o Sebastião teria uma boa ideia com certeza), que se pudesse até comer com as mãos porque, acompanhada de mini garrafas de champanhe, qualquer comida fica bem!

 

Vendo as ideias assim, de forma organizada, dá mesmo vontade! A Clara que se despache a crescer, senão vai chegar atrasada ao casamento…

 

Susana Pinto

Lili + Filipe, uma festa para os convidados

Fechamos esta semana intensíssima, no rescaldo da The Destination: international wedding conference – Lisboa 2016, com uma festa luminosa, o casamento da Lili+ Filipe, que além de lindo e doce, contou com a ajuda preciosa de uma mão cheia de gente talentosa, entre fornecedores recomendados pelo Simplesmente Branco, a Molde Design Weddings, a Jukebox, o Pedro Vilela e a Vestidus, e “amigos” cujo trabalho apreciamos de coração cheio: a Mint Handicrafts e a Feliz é quem diz.

 

Vale a pena desacelerar e gozar os raios de sol!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

No dia 2 de Outubro de 2014, cheguei a casa depois do trabalho, e tinha à minha espera um caminho feito com corações, desde a entrada de casa até ao quarto… no quarto, estavam 21 envelopes em cima da cama (21 foi o dia em que começámos a namorar), cada um numerado e preso a um balão. Em cada envelope, estava uma mensagem super fofinha para mim. Depois de desfrutar das mensagens todas, dirigi-me à sala, cujo acesso estava tapado com um enorme tecido branco, tirei o tecido e… tcharam!! O noivo estava lá dentro (supostamente ele não iria estar em casa àquela hora)! A sala estava decorada com 11 ramos de flores (porque namorávamos há 11 anos) e muitas velas; começou a tocar música romântica e o momento inesperado deu-se: o pedido de casamento! Foi maravilhoso!!

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Ora o pedido foi numa quinta-feira, no fim de semana seguinte começámos logo a procurar e a fazer marcações de visitas a quintas. Não sabíamos qual queríamos, mas sabíamos que queríamos uma quinta onde nos sentíssemos em casa, com ar acolhedor, que tivesse recantos que valorizassem a natureza. Marcámos visitas para 12 quintas mas, quando fomos à Quinta da Bichinha, percebemos logo que era ali o nosso cenário de sonho: era o que procurávamos, a simpatia da Dona Fernanda e do Diogo conquistou-nos de imediato e, nos preços que nos mostraram, já estavam incluídos serviços que, noutros espaços, seriam considerados extras. Antes de fazermos a reserva, fizemos questão de levar os nossos pais também a conhecer a Quinta da Bichinha, era importante para nós termos a aprovação deles, e foi unânime: todos adorámos! Depois dessa decisão tomada ainda em Outubro, escolhemos o fotógrafo: o grande Pedro Vilela; o vídeo: VídeoArt – o Carlos Ferreira é incrível; e o som: Jukebox – onde eles estão a festa é garantida! No nosso caso, o DJ do nosso casamento foi o simpático Miguel Viana. A par destas decisões que implicam reservas com antecedência, até porque percebemos que 2015 ia ser um ano recheado de casamentos, focámo-nos no convite dos padrinhos de casamento: convidámo-los a virem a nossa casa, onde tiveram a surpresa de ter de fazer palavras cruzadas feitas por nós, com a pergunta que os deixou tão felizes; no convite às minhas queridas sete eleitas para me ajudarem na descoberta do meu vestido de noiva (esse convite tinha um origami de um vestido feito por mim, que dei a cada uma quando as convidei para esta procura tão importante); na concretização de sete conjuntos de dez placas de votação, para distribuir às minhas eleitas na descoberta do vestido de noiva, foi muito engraçado haver a votação nas três lojas a que fomos – foi na Vestidus, em Dezembro, com a ajuda da querida Conceição, que o encontrei, foi amor à primeira vista: era lindo, simples, leve, e muito confortável, podia brincar com ele à vontade; e criarmos os convites do nosso casamento, que queríamos distribuir pessoalmente até ao final do ano, aproveitando o Natal.

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Quando casámos, namorávamos há 12 anos, ou seja, sentíamos que casados já estávamos há muito, a decisão de ser para sempre já estava tomada quando começámos a namorar, portanto, sempre vimos o nosso casamento como a oportunidade de juntar os amigos mais próximos e a nossa família, como uma celebração ao nosso amor, só podíamos querer uma grande festa! Assim sendo, queríamos um ambiente simples, bonito, romântico e inspirador, onde o amor e a alegria pairassem no ar. Para nós era fundamental que cada pessoa sentisse que é importante para nós, e que sentisse que não era um simples espectador mas que fazia verdadeiramente parte da nossa festa, por isso criámos muita dinâmica para este dia, em que houve diferentes surpresas a acontecer para cada um dos nossos convidados, literalmente. Procurámos bastantes ideias na internet, sendo de destacar as ideias que fomos vendo no Simplesmente Branco, apesar de não termos copiado literalmente nenhuma, foi, sem dúvida, uma grande fonte de inspiração. Ao decidir o tema do nosso casamento, “Os sonhos”, e as cores (branco e amarelo) permitiu-nos seguir um fio condutor, desde os convites que fizemos, até ao dia do casamento. Tudo isto seguindo sempre o princípio “Less is more”.

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Como educadora de infância que sou, faz parte do meu dia a dia lidar com trabalhos manuais, é algo que adoro fazer, com a consciência de que se é feito por mim, se a ideia sai da minha cabeça, não existe em mais nenhuma parte do mundo igual, portanto tudo ganha um valor inestimável. Quanto ao Filipe, o meu marido, ele é informático e tem imenso jeito para criar a parte de design; além disso, sabe desenhar. Assim sendo, juntando as nossas qualidades, sentimos que tivemos a oportunidade de criar um casamento em que os convidados sentissem que tinha a nossa cara, só podia ser o nosso, de mais ninguém.

 

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Sim, tivemos. Apesar de termos sido nós a criar e a fazer a maior parte das coisas, tivemos várias ajudas. O meu amigo Luís, numa viagem que fez aos EUA, fez-me o enorme favor de lá comprar a prenda de noivado para o Filipe: um relógio da Calvin Klein; a minha amiga Sofia, que na altura morava em Oxford, fez-me o grande favor de receber a encomenda dos ténis All Star personalizados e trazê-la para Portugal; as lembranças para as senhoras foram saquinhos de alfazema em que eu escrevi à mão, individualmente, a mensagem que lá ia, o Filipe desenhou um a um, e a minha mãe teve imenso trabalho a fazer tudo o resto, valeu a pena, ficaram um mimo! O meu pai ajudou a arranjar materiais que iam para o lixo, que nós aproveitámos para a decoração, placas de madeira em que pintei palavras fundamentais na nossa história de amor; portas que utilizámos para a entrada da quinta e paletes. Foram os meus sogros que lixaram e pintaram as portas e as paletes. Além disso, a minha querida sogra também ajudou a fazer os confettis e o photobooth. Foi um privilégio podermos contar com os nossos pais, o trabalho de equipa em família foi um encanto. A minha prima Sofia foi uma ajuda fundamental na escolha e na concretização das roupas dos meninos das alianças. Os padrinhos, madrinhas e Damas de Copas ajudaram-me a concretizar uma surpresa para o noivo, a de criar o cenário vivo do nosso convite no dia do casamento, em que contei também com a participação da minha irmã e da minha amiga Sandra. Além destas ajudas de familiares e amigos, também senti como uma grande ajuda o rodear-me de fornecedores que vieram acrescentar beleza ao nosso dia, nomeadamente, “Mint Handicrafts” – a ternurenta Cristina bordou em lenços as palavras que pedimos, para surpreendermos os nossos Pais; Molde Design Weddings – as simpáticas Joanas fizeram o cabide com a palavra “noiva” e a medalha que eu levava no bouquet com uma mensagem surpresa para o noivo; “Feliz é quem diz” – a incrível Susana fez as placas que os meninos das alianças levaram, com a mensagem escolhida por mim, que também foi uma surpresa para o noivo; “Mimices” – a talentosa Débora fez as almofadas para a surpresa do cenário vivo e o porta-alianças; “Paperlovetoys” – a criativa Inês fez os bonecos do nosso bolo de casamento.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Ter tudo organizado e feito à nossa maneira com antecedência, de forma a, no próprio dia, não estarmos preocupados com nada, em vez disso, conseguirmos aproveitar cada momento ao máximo e estarmos felizes acima de tudo!

 

 

 

 

E secundário?

Não sentimos nada como secundário, foi tudo pensado ao pormenor.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na Quinta.

 

 

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

No que foi feito por nós.

 

O que foi mais fácil?

Dizer o “Sim!” ao pedido de casamento!

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Não estou a ver nada…

 

O que te deu mais prazer criar?

Tudo! Fizemos tudo com tanto carinho que foi realmente um prazer: os convites para o nosso casamento, que deixou logo as expectativas dos convidados muito altas; a mensagem nas portas da entrada; as palavras do “Jardim do Amor”; as bolsinhas dos confettis; os títulos das paletes; os leques; pintar as pedras com os corações amarelos; o mapa das mesas; a tela para as mensagens dos convidados; as fotografias do “A crescermos juntos desde 2003…”; as lembranças; as placas para o photobooth; os votos… Criarmos a coreografia para a nossa primeira dança foi muito divertido! E escrevermos uma mensagem personalizada para cada convidado, que estava à sua espera na mesa das refeições, deu imenso trabalho mas fez toda a diferença. Além disso, em algumas dessas mensagens, também acrescentámos desafios para que a dinâmica do dia fosse garantida, não só por nós mas também pelos convidados.

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

O nosso casamento foi totalmente a nossa cara.

 

Um pormenor especial?

O brilho nos olhos e o sorriso de felicidade, não só do meu marido, mas de todos aqueles que adoramos que nos deram a honra da sua presença no nosso dia é algo indiscritível. É extraordinário ter as pessoas que adoramos connosco, a verdadeira felicidade ganha outra dimensão quando é partilhada!

Eu não consigo escolher só um pormenor especial. Foram tantos os que proporcionaram as emoções que descrevi, nomeadamente, a minha entrada; os votos do Filipe; o discurso do padrinho Gonçalo Pereira; as palavras da minha sogra; a entrada na sala das refeições com a música “Happy” e todos dançarem connosco com a surpresa preparada pelas madrinhas; ter surpreendido toda a gente ao dedicar a canção “Ser poeta” ao meu marido e, no final de cantar, desafiei os convidados a cantarem o refrão: foi arrepiante ouvir todos juntos a cantar, senti-me num concerto! A abertura da pista de dança; a coreografia do Festival Andanças; a homenagem aos meus pais; o lançamento dos balões…

 


 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Nada, foi perfeito!

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Organizem o vosso dia com tempo porque imprevistos acontecem sempre, mas assim há tempo para os resolverem com calma, para aproveitarem o percurso todo, desde o pedido de casamento, até ao grande dia! Afinal, só vivemos esta experiência uma vez na vida!

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites, materiais gráficos e ofertas aos convidados: tudo feito por nós.

local, catering e bolo: Quinta da Bichinha

fato do noivo e acessórios: Fato Sacoor, camisa Hugo Boss, relógio Calvin Klein, sapatos Foreva, atacadores HUP, botões de punho do site botoesdepunho.pt

vestido de noiva e sapatos: vestido, liga e acessório do cabelo Vestidus, sapatos Melissa, brincos Swarovski

maquilhagem: Ana André – Makeup Artist

cabelos: Lilibethy

flores: Bella

lembranças para os convidados: feitas por nós.

fotografia: Pedro Vilela Photography

vídeo: Vídeoart – Wedding Films

luzes, som e Dj: Luzes da Quinta da Bichinha; Jukebox.

 

Susana Pinto

Margarida + António, casa é onde o coração está

Estreamos o ano com as bonitas fotografias da Adriana Morais, do casamento da Margarida+António, na Quinta de Sant’Ana. Perfeito, delicado e muito emocional, foi a cerimónia intimista e perto do coração que tanto queriam.

As escolhas são certeiras e entre elas, está o mais lindo topo de bolo, feito pelas meninas da Senhor de si, de quem somos absolutamente fãs.

 

Comecemos mais um ano de publicações, então, e da melhor forma!

 

 

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Uma surpresa total para mim, há bastante tempo planeada pelo noivo. Com muitas das nossas trapalhadas pelo meio, acabou por ser muito íntimo, cúmplice e discreto em Nova York no dia do meu aniversário. Foi “só” perfeito!

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Um ano antes, começámos por escolher a quinta. No entanto, depois de vermos a Quinta de Sant’Ana todas as opções seguintes foram só para cumprir calendário. Posteriormente, com a ajuda de outras noivas fizemos uma lista de Excel com todas as tarefas e fomos seguindo passo-a-passo.

 

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

A nossa primeira opção foi casar em casa da nossa família mas como não foi possível, escolhemos a Quinta de Sant’Ana, já que foi lá que conseguimos recriar esta sensação. Durante o dia, sentimos que os nossos amigos e família tinham ido visitar-nos a casa, tal como imaginamos.

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Confesso que o DIY que não é a nossa área de especialidade. Fizemos os convites porque queríamos algo muito mais simples do que a oferta “normal”, os leques, os cones para o arroz e pouco mais.

 

 

 

 

 

Tiveste ajuda?

Falar com os casais recém-casados foi uma enorme ajuda. No dia, a Adriana Morais e a Filipa Teixeira (Galeria) apoiaram-nos imenso. Conhecem todos os pormenores do dia e foram dando dicas. Não esquecendo os nossos pais, que em todos os passos foram opinando.

 

O que era o mais importante para ti?

O mais importante era ter os nossos convidados sempre divertidos, o dia fazer jus à beleza de Quinta de Sant’Ana e conseguir dedicar tempo de qualidade a todos os presentes. A última parte, apesar de termos escolhido convidar só as pessoas mais próximas, foi a mais difícil das três.

 

 

 

 

 

 

E secundário?

Os pormenores que correm fora do planeado. Por exemplo, a massa do bolo de noiva partiu-se, a responsável da Quinta veio dar-nos o recado “a medo”. Nós colocámos umas flores a disfarçar e acabou. Não vale a pena deixar estes percalços estragarem o dia.

 

Onde gastaste mais dinheiro?

Na quinta e lua-de-mel, em ambos os casos, todos os cêntimos foram bem investidos.

 

 

 

 

Onde gastaste menos?

Em adereços no dia. A Quinta de Sant’Ana é demasiado bonita para isso.

 

O que foi mais fácil?

Sei que parece estranho dizer isto mas acho que foi tudo fácil, apesar de ser dar imenso trabalho organizar o casamento.

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

Na preparação destacaria o facto de 2 dias antes do casamento ter partido o pé. Mas com motivação e a quantidade certa de medicamentos, tudo se fez! No dia, o momento mais difícil ocorreu durante a missa, na leitura dos nomes das pessoas que já partiram.

 

O que te deu mais prazer criar?

Uns cartões que colocámos nas mesas para que os convidados nos dedicassem algumas palavras (em vez do livro de honra). O momento da leitura foi uma mistura muito sui generis de risos e lágrimas.

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

Foi a nossa cara mas com algumas cedências pelo caminho de ambas as partes (mais do noivo, vá…). Como escolhemos fornecedores com quem nos identificamos imenso nas reuniões prévias, foi tudo a nossa cara.

 

Um pormenor especial?

A música. A irmã do noivo e grande amiga minha cantar a Avé Maria na minha entrada da Igreja, acompanhada pelas minhas amigas da faculdade. No cocktail tivemos um conhecido de longa data (Nery Ribeiro) a tocar. Reforçou o sentimento de estarmos a “casar em nossa casa”

O padre Tiago Neto que celebrou o nosso casamento, envolveu as crianças na cerimónia fazendo-lhes perguntas sobre nós. Foi inesperado, muito pessoal e culminou num momento de rara beleza.

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Casávamos antes das 15h para o dia durar mais…

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Fact check…o dia nunca será exactamente como imaginaram. Se não se prenderem demasiado a este facto, vão conseguir aproveitar todos os minutos de um dia que, no final, é sempre perfeito!

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: GODAL, no Entrocamento

local e catering: Quinta de Sant’Ana

fato do noivo e acessórios: Hugo Boss

vestido de noiva e sapatos: Arte& Chic e Fátima Alves

anel de noivado, alianças e brincos: Ourivesaria Torres, os brincos foram uma das nossas homenagens à mãe do noivo, que já não está entre nós

adereços: preferia destacar os porta alianças e o topo do bolo: Senhor de si, que descobri no Simplesmente Branco

maquilhagem: Andreia Almeida, MUA

flores e bouquet: Martins Alves

lembranças para os convidados: resolvemos doar o valor que pretendíamos usar à operação Nariz Vermelho

fotografia: Adriana Morais

vídeo: Galeria

 

Susana Pinto

Vanessa+David, uma festa feita de luz e elegância

Fechamos o verão de S. Martinho e damos as boas vindas ao inverno que se instala no fim de semana. Para que não haja sequer um relance de desconsolo, trazemos hoje a festa da Vanessa + David, fotografada gloriosamente pela Matilde Alçada.

Foi em Coimbra, no Palácio de São Marcos e estreamos a presença de um novo fornecedor, a talentosa equipa Bouquet de Liz.

Ora venham comnnosco!

 

 

 

 

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Como foi o teu pedido de casamento?

Não houve um pedido oficial de casamento. O David e eu namoramos desde os 18 anos e após algumas conversas onde refletimos sobre a possibilidade de casar, tomámos essa decisão durante uma viagem a Nova Iorque, em Setembro de 2014. O anel de noivado surgiu 2 meses depois.

A decisão de casar foi muito bem recebida por todos.

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Começámos a organizar o casamento com cerca de 10 meses de antecedência.

Tentámos definir primeiro o local e depois daí os restantes fornecedores.

Pensámos no Palácio de São Marcos, que fica a cerca e 20 minutos de Coimbra e marcámos uma visita. Ficou logo decidido nesse dia.

Durante a preparação do casamento fizemos uma webpage de apoio aos convidados e íamos tratando da lua de mel para desanuviar. Frequentámos eventos para casamentos e íamos vendo ideias para o nosso casamento por toda a web. Apenas a decoração e o vídeo ficaram para o último mês. Correram ambas muito bem, mas desaconselhamos totalmente deixar estas questões para tão perto do grande dia, pois a ansiedade tende a aumentar.

 

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Tendo em conta o local e o nosso gosto, quisemos criar um ambiente simples, delicado e com um toque clássico. Para além de termos uma ideia em traços gerais do que queríamos, acima de tudo sabíamos muito bem o que não queríamos. Por exemplo, não quisemos ter um tema específico para o casamento, mas tivemos um monograma desenhado pela Tia Isabel com uma guitarra de fado de Coimbra, que simboliza a serenata que o David me fez quando começámos a namorar, há 10 anos. Este monograma esteve presente em quase todos os detalhes que criámos.

 

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A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Quisemos dar um toque pessoal à nossa festa, e inovar e apresentar surpresas aos nossos convidados ao longo do dia. Por conseguinte, houve muito trabalho manual.

Fizemos muitas compras no eBay e quase tudo foi personalizado por nós. Desde os leques para as senhoras, as bolinhas de sabão à saída da igreja, os cones para as pétalas, os acessórios de photobooth, os chinelos de dança…

Foram muito dias a fazer recortes, lacinhos, carimbos…

Os convites, missais, ementas e cartões de agradecimento foram todos idealizados por nós, com a ajuda da Tia Isabel.

 

Tiveste ajuda?
Muita e foi fundamental. As damas de honor, em especial as minhas primas, as tias e os pais foram incansáveis. Ajudaram não só na tomada de algumas decisões, como a tornar realidade diversos conceitos que idealizámos para o nosso dia.

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Ter as pessoas mais significativas comigo e proporcionar-lhes um dia fantástico.

 

E secundário?

Os presentes para os convidados.

Decidimos ter apenas pequenos pormenores ao longo do dia, como os leques para as senhoras antes de entrarem na igreja, a Polaroid para tirarem fotografias que podiam colocar no nosso álbum e deixar uma mensagem ou levar para casa como recordação. E os chinelos de dança. Eram pequenas coisas, mas não encaradas como uma lembrança no sentido que habitualmente é atribuído.

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No espaço e no catering.

 

Onde gastaste menos?

Na maquilhadora porque é uma grande amiga, além de excelente profissional!

 

 

 

 

 

O que foi mais fácil?

Decidir o local, sem dúvida.

 

O que foi mais difícil?

A decoração. Eram muitas opiniões…

Foi escolhida com menos de um mês e não me arrependo absolutamente nada. Estava tudo perfeito!

 

 

 

 

 

O que te deu mais prazer criar?

Os pequenos pormenores. Deram muito trabalho mas, na minha opinião, marcaram a diferença.

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

O casamento foi a nossa cara. Tivemos o cuidado de estar os dois envolvidos em todas as decisões e a nossa prioridade foi proporcionar uma festa que nos fizesse felizes para recordar este dia para sempre, e ao mesmo tempo agradasse aos nossos convidados. Logicamente, com o apertar do tempo tivemos de fazer cedências. Não só porque inicialmente tínhamos demasiadas ideias para o dia e foi necessário descartar algumas com o tempo, como também tivemos de ceder em algumas questões por influência da família.

 

 

 

 

 

Um pormenor especial?

A dança surpresa com as damas de honor.

Era muito complicado conseguirmo-nos encontrar as 7 ao mesmo tempo, com uma delas a viver em Londres, mas adorei os ensaios e o resultado final!

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Eu queria começar a cerimónia às 15h mas acabou por ser às 16h. Se fosse agora, tendo em conta que foi no final de Setembro, tinha insistido para começar mesmo uma hora mais cedo para termos mais tempo com luz nos fantásticos jardins do Palácio.

 

 

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

São muitas pessoas a quererem dar opinião. Não dá para agradar a todos, por isso não se deixem influenciar. O dia é vosso!

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: feitos por nós, com a ajuda de uma tia

decoração e bouquet: Bouquet de Liz

local: Palácio de São Marcos

catering e bolo dos noivos: Encontrus

fato do noivo e acessórios: Purificacion Garcia

vestido de noiva e acessórios: vestido Pronovias, sapatos Michael Kors

maquilhagem: FaceStudio Coimbra

cabelos: cabeleireira local, a de sempre

fotografia: Matilde Alçada

video: Freemotion

luzes, som e Dj: DJ Chico

 

Susana Pinto

Ana + Paul, do que é feito o amor

Fechamos a semana em modo doce, que é o que apetece com esta chuva cinzenta que começou a cair.

É a festa da Ana + Paul, fotografada de modo delicado pelas irmãs Flávia e Ângela Marques, da My Frame. Tudo bonito, suave, delicado e cheio de certezas, tal como deve ser. Afinal, é disto que é feito o amor.

Leiam e vejam, que são só palavras e imagens bonitas!

 

 

 

 

Como foi o teu pedido de casamento?

Sempre considerámos que o facto de nos termos cruzado em Leiria, tinha sido obra do destino. Desde sempre sentimos que nada tinha sido por acaso… E, após vários anos de namoro, foi também o destino que nos trouxe até à certeza de que já nada nos ia separar. Em 2013, estivemos alguns meses separados por motivos profissionais e sabíamos que tínhamos de passar por mais esse desafio. O Paul foi para Cabo Verde, sem certezas de como a relação iria sobreviver a esta distância… Era a prova! Foi um tempo precioso. Quando regressou, sabíamos que depois disto já nada seria igual e que iríamos ficar sempre ligados para a toda a vida. Não conseguíamos viver separados. A partir daí tudo aconteceu. Durante 2014 fomos conversando sobre o nosso futuro e queríamos o mesmo. Ficar juntos e constituir família. Em Novembro de 2014, quando fazíamos anos de namoro, fomos passar uns dias a Sintra. Mas antes de sairmos de casa, no dia 6 de Novembro.… ele decidiu e não resistiu a mostrar-me o anel dizendo que tinha chegado o momento de fazermos as coisas acontecerem! E assim foi. Fomos comemorar para Sintra. Com os corações cheios de certezas, projetos e muita felicidade!!!

 

 

 

 

Como te organizaste? Por onde começaste, com que antecedência?

Não contámos praticamente a ninguém, logo de início, vivemos esta magia inicial em segredo. Queríamos primeiro alinhavar as coisas entre nós. Sabíamos que tinha chegado o momento e não queríamos perder muito tempo. Queríamos casar o quanto antes!

A primeira prioridade foi saber se havia disponibilidade no local, que já havia sido descoberto há algum tempo, onde eu sempre sonhara fazer a festa. Um espaço mágico com um conceito diferente, tal como nós, mas com a classe e o romantismo que o nosso amor merecia. Depois, foi estabelecer datas e avisar as pessoas realmente importantes para nós. Em finais de Dezembro, inícios de Janeiro começámos a avisar as pessoas. Ficou marcado para o dia 6 de Junho 2015. Em 6 meses tudo aconteceu!

 

 

 

 

Que ambiente quiseste criar? Como o fizeste?

Queríamos que aquele dia fosse “O Nosso Dia”. Nosso, porque queríamos que fosse sobre nós e para todos aqueles que estariam presentes no dia 6 de Junho, celebrando connosco o amor, a união, a família e a amizade. Todos aqueles laços que estabelecemos ao longo da vida e que nem sempre temos oportunidade de celebrar. Este foi o nosso lema!

Nunca quisémos criar uma festa habitual, com os procedimentos habituais. A começar pela hora da cerimónia, que foi ao final da tarde (ficou marcado para as 17h), passando pelo espaço e a forma como queríamos que decorresse o jantar, um jantar informal onde nós estaríamos misturados com todos os convidados e, acabando na forma como iríamos proceder ao corte do bolo. A escolha do local, a Casa de Egipto foi exatamente ao encontro daquilo que sempre idealizámos… um casamento diferente, intimista, num ambiente romântico, com simplicidade e requinte!

 

 

 

 

A opção “feito por ti” surgiu porquê?

Embora tivesse muitas ideias e procurasse pô-las em prática, o facto de estarmos a preparar o casamento todo à distância e termos um espaço de tempo limitado, não nos permitiu grandes aventuras. Além disso, a Casa do Egipto já nos dava margem para nos afastarmos dos ambientes tradicionais, e achámos que essa seria a nossa marca. Deixámos tudo ao encargo dos responsáveis, o Sr. Luís e a D. Sónia. Todas as ideias sugeridas foram ao encontro daquilo que pretendíamos e sempre no sentido de simplificar o dia.

 

Tiveste ajuda?

Sim. Acima de tudo, do noivo. Não me posso queixar!!! Procurou apoiar-me em todas as decisões, dando opiniões e dividindo tarefas. Foi um casamento feito pelos dois e ao gosto de ambos, sem sombra de dúvidas! Mas, claro, tive a ajuda dos meus pais e especialmente do meu irmão, na parte gráfica.

 

 

 

 

 

O que era o mais importante para ti?

Casar. O acto em si era o que mais ansiávamos.

 

E secundário?

O tempo. Não nos preocupámos se iria estar sol ou chuva… Sabíamos que isso não dependeria de nós e não nos tiraria a felicidade. Foi um dos dias mais quentes do mês de Junho!

Nunca tivemos a pretensão de criar um casamento perfeito. Sabíamos que poderiam e iriam surgir algumas falhas, mas o que não podia faltar era a nossa certeza, o nosso amor e a nossa felicidade! E nada disso faltou!

 

 

 

 

Onde gastaste mais dinheiro?

No copo de água.

 

Onde gastaste menos?

Nos convites, missais e na decoração.

 

O que foi mais fácil?

Escolher o local do copo de água.

 

 

 

 

 

O que foi mais difícil?

A igreja e o padre, devido à época de muitas comunhões e de ter sido marcado com pouca antecedência.

 

O que te deu mais prazer criar?

Tudo. Mas a nossa banda sonora deu-nos muito prazer! Todas as músicas foram escolhidas ao pormenor. Desde as músicas da cerimónia religiosa, principalmente a da troca das alianças, às mornas passadas ao longo de todo o jantar, até às músicas da pista de dança.

 

 

 

 

 

O casamento que planeaste, é a vossa cara, ou foste fazendo cedências pelo caminho?

A nossa cara. Sem dúvida! Não fizemos cedências em nada.

 

Um pormenor especial?

Só um?! O carro emblemático que nos transportou, gentilmente oferecido pelo meu tio Miguel e que adorámos!!! Os poemas escolhidos ao pormenor para cada mesa. O coro polifónico da Franqueira, foi fantástico. A presença de um convidado especial no final da noite, Mário Dias. E, não podíamos deixar de mencionar um dos momentos mais emocionantes… a dança dos meus avós, ambos de 90 anos, já no final da noite ao som das mornas.

 

 

 

 

Agora que já aconteceu, mudavas alguma coisa?

Apenas alterávamos a nossa planificação das férias pré-casamento, tendo em conta que estávamos a organizar tudo à distância. Termos mais tempo nos dias que antecederam o casamento, ter-nos-ia facilitado a organização e gestão de alguns pormenores.

 

 

 

 

 

Algumas words of advice para as próximas noivas?

Não se esqueçam do verdadeiro significado do dia, o acto de casar! Acho que o casamento perfeito é aquele em que não há qualquer dúvida e onde o amor está presente entre os dois! Um amor cheio de certezas é o mais importante, tudo o resto é secundário. Além disso, planear o casamento a dois, ter o cuidado de criar uma festa ao gosto de ambos, torna tudo mais mágico. As emoções vividas pelos dois estão em sintonia e no dia tudo flui naturalmente e, isso nota-se. Acreditem!

 

 

Os nossos fornecedores:

 

convites e materiais gráficos: Pedro Gonçalves

local: Cerimónia no Santuário Nossa Senhora da Franqueira e recepção na Casa do Egipto, em Barcelos

catering, bolo e decoração: Casa do Egipto

fato do noivo e acessórios: Derone

vestido de noiva e sapatos: vestido Rosa Clará, sapatos Manuel Alves

maquilhagem e cabelos: Matriz Cabeleireiros, Vila Nova de Famalicão

bouquet: Rapid Flor

ofertas aos convidados: ofertas solidárias da Associação de Tutores e Amigos das Crianças Africanas (A.T.A.C.A.)

fotografia: My Frame

vídeo: Once Upon a Time

luzes, som e Dj: Paulo Pereira (Dj Ariep), com participação de Mário Dias.